31 de maio de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Déficit na balança de autopeças recua 40% no quadrimestre

Resultado decorre da forte queda de importações de componentes que seguiam para a Argentina em veículos

MÁRIO CURCIO, AB

A balança comercial de autopeças fechou o primeiro quadrimestre com déficit de US$ 1,3 bilhão, resultado 40% mais baixo que o anotado em iguais meses de 2018. O principal motivo para isso foi a forte queda de 19,5% nas importações, que somaram US$ 3,8 bilhões de janeiro a abril, ante US$ 4,7 bilhões em igual intervalo de 2018. As exportações no quadrimestre somaram US$ 2,5 bilhões, valor 2,5% mais baixo pela comparação interanual. Os números foram divulgados pelo Sindipeças, entidade que reúne os fabricantes do setor de componentes.

Segundo o Sindipeças, boa parte da queda das importações se justifica pela redução do draw back intrabloco (para países do Mercosul), ou seja, compras feitas do exterior isentas de impostos para posterior exportação, neste caso quase sempre para a Argentina.

Com isso, muitas autopeças trazidas para depois seguirem dentro de automóveis para a Argentina deixaram de ser compradas. A volatilidade do câmbio, a ausência de emissão de certificados de origem do México e a nacionalização de componentes também explicam, segundo o Sindipeças, a queda acentuada nas importações. As compras da Alemanha caíram 15,9%, as do Japão, 12,6%, as dos Estados Unidos, 28,9%, e as do México, 31,2%.

EXPORTAÇÕES PARA ARGENTINA CAEM 40%

De janeiro a abril o Brasil exportou para a Argentina US$ 478,7 milhões em autopeças. O valor é 40,2% mais baixo que o anotado em iguais meses de 2018. Este ano o país vizinho perdeu para os Estados Unidos o posto de principal destino das autopeças brasileiras. Os embarques para os EUA somaram US$ 534,3 milhões, valor 14,9% mais alto pela comparação interanual.

Também cresceram de maneira expressiva as exportações para o México (22,1%), Chile (44,5%) e Colômbia (26,3%).

31 de maio de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Na VW, financiamento agora tem reconhecimento facial

Biometria do rosto do cliente reduz em 70% o tempo médio da operação de assinatura do contrato

REDAÇÃO AB

A Volkswagen lança uma novidade que promete reduzir em até 70% o tempo médio da operação de contratação de financiamento por meio de tecnologia de reconhecimento facial, que valida a assinatura do contrato. Segundo a VW, antes era necessário escanear diversos arquivos do cliente, como documento de identificação, comprovante de residência e de renda. Com a biometria facial e o documento de identificação já é possível fechar o contrato, tempo que passou de 16 para 5 minutos.

A tecnologia que é utilizada por meio de tablest está disponível em 25% da rede de de concessionárias VW. A estimativa é de que até o fim do primeiro semestre deste ano todas as lojas da rede contem com a solução digital.

Segundo a VW, para garantir a segurança do processo, são utilizados recursos de geolocalização, além do liveness detection, que reconhece que a imagem apresentada à câmera do tablet é de fato o cliente e não uma foto, por exemplo.

“Com essas tecnologias, queremos agregar modernidade, agilidade e conveniência à experiência do cliente, desde o momento em que ele entra nas nossas lojas até o fechamento do contrato”, diz o superintendente de marketing da Volkswagen Financial Services, Alessandro Lora Ronco.

31 de maio de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Para veículos pesados, diesel é soberano diante do elétrico, gás é viável

Painel no ABX19 discutiu alternativas energéticas que vão mover caminhões, ônibus e máquinas agrícolas

PEDRO KUTNEY, AB

Já existem muitas alternativas para substituir o diesel em veículos pesados, mas ao menos até o fim da próxima década nenhuma delas tem potencial econômico viável para tirar o combustível fóssil da cena, ainda que gás natural (ou biogás) apareça como solução mais palatável na comparação com a eletrificação do powertrain de caminhões, ônibus e máquinas agrícolas. Ainda assim, a escolha de uma ou outra fonte energética será fortemente influenciada pelo tipo de operação e pela legislação de emissões de cada país. Essa foi a conclusão dos debatedores do painel “A Diesel, Etanol ou Elétrico: O Powertrain na Nova Era dos Pesados”, que fechou o dia de palestras e painéis no palco dedicado a veículos pesados e máquinas agrícolas do Automotive Business Experience, ABX19, realizado na segunda-feira, 27, no São Paulo Expo.

O painel foi mediado pela jornalista Andrea Ramos, da Agência Transporta Brasil, e contou com a participação de executivos de fabricantes de powertrain para pesados: Luis Pasquotto, presidente da Cummins Brasil e América Latina; Marcos Janasi, diretor de negócios automotivos da Eaton Brasil; e Marco Rangel, presidente da FPT América Latina.

“A eletrificação veio para ficar e a Cummins também aposta nisso para o futuro, mas há alternativas, que dependem de cada mercado e sua legislação de emissões. Ainda assim, o diesel continua sendo uma fonte de energia imbatível para os veículos pesados e seguirá sendo assim por muitos anos adiante”, avalia Luis Pasquotto.

O presidente da Cummins acrescentou ainda que caminhões e ônibus equipados com os modernos motores diesel nunca foram tão limpos, seguem evoluindo e portanto também são uma alternativa sustentável. “Com o domínio das tecnologias Euro 5 e Euro 6 as emissões de contaminantes são muito baixas e também houve redução de CO2, com motores muito mais econômicos”, destaca o executivo.

Marco Rangel, da FPT, divisão de motores do grupo CNH Industrial, destacou que o custo total de operação de caminhões e ônibus elétricos “ainda é questionável”, quando se olha para fatores como preço de aquisição muito alto, baixa autonomia, demora para recarga e escassez de estações, dúvidas sobre durabilidade e reciclagem de baterias. No caso brasileiro e de muitos outros países, soma-se a todas essas questões a falta de capacidade de geração de energia de fontes sustentáveis para sustentar uma frota grande de veículos elétricos.

ALTERNATIVAS AO DIESEL

Rangel e Pasquotto avaliam que a motorização elétrica para caminhões e ônibus só será possível, por enquanto, para operações urbanas. No caso de transporte rodoviário de longas distâncias, o diesel seguirá imbatível por muitos anos, mas deverá ter a companhia cada vez mais presente e limpa do gás natural veicular (GNV), tanto na forma de metano mineral como biometano extraído de biogás, que pode ser gerado de massas de decomposição orgânica, como esgotos ou lixo de aterros sanitários.

“Já temos mais de mil motores a gás de 100 a 500 cavalos rodando em operações de transporte na Europa, que podem usar GNV, biometano ou GLP (gás liquefeito de petróleo). Eles têm a mesma potência e torque dos equivalentes a diesel e fazem muito mais sentido para rotas de longa distância, podem rodar 1.000 km com um tanque de gás, com custo viável”, aponta Rangel. “Pode ser uma ponte antes da eletrificação”, sugere, apontando para um exemplo de uma parceria entre a FPT e a Foton na China, onde as duas empresas testam um ônibus híbrido elétrico com motor a GNV.

Como representante dos fabricantes de transmissões, Marcos Janasi, da Eaton, sustentou que, seja lá qual for a fonte energética, “ainda há muito espaço para progredir com ganhos de eficiência do powertrain”. Ele citou a ampliação do uso de caixas automatizadas, no Brasil presentes especialmente em caminhões novos pesados. “Grande parte da frota brasileira de caminhões e ônibus ainda não usa transmissões automatizadas, que representam grande economia de custos”, afirma.

“A fonte energética dos veículos pesados depende de custo, disponibilidade e legislação. Vendo dessa forma, o futuro terá todas essas opções que falamos aqui”, sustenta Pasquotto. Ele prevê, no entanto, que o etanol, muito difundido no Brasil para automóveis, deverá ter penetração limitada em veículos pesados. “O etanol puro não é bom porque tem baixo rendimento, muito menor que o diesel, só fará sentido em algumas localidades, como na operação de usinas para colheita de cana e transporte de biocombustível em curtas distâncias”, avalia.

Para Pasquotto, o etanol terá mais futuro com fonte de extração de hidrogênio, para aplicação em células de combustível que geram eletricidade para veículos elétricos – são geradores eletroquímicos, que produzem energia em um catalisador por meio da reação química entre hidrogênio e o oxigênio do ar, com emissão apenas de vapor d’água na atmosfera. A maioria dos fabricantes de veículos e motores testam essa solução para eletrificar a frota, mas ninguém ainda conseguiu baixar os custos extremamente elevados. E assim o diesel vai estendendo sua vida, ainda bem longa para o caso de veículos pesados.

31 de junho de 2019

Publicação:

General Motors começa a vender Chevrolet Montana 2020

Chegada coincide com a comemoração por 750 mil picapes pequenas fabricadas no Brasil

REDAÇÃO AB

A General Motors começa a vender a linha 2020 da Chevrolet Montana. A picape tem preço inicial de R$ 54.290. É equipada com motor 1.4 de 99 cavalos, transmissão manual de cinco marchas, direção hidráulica e tem 756 quilos de carga útil.

A chegada da linha 2020 coincide com a produção pela GM no Brasil de 750 mil picapes pequenas desde que a montadora entrou neste segmento, em 1983. A primeira foi a Chevy 500, derivada do Chevette e produzida até 1995.

Depois dela veio a Corsa Pick-Up (1995 a 2003), seguida da primeira geração da Montana (2003 a 2010). A geração atual da Montana deriva do hatch Agile (que deixou de ser vendido no Brasil em 2014).

“Os maiores clientes da Montana são pequenos comerciantes (45%) e prestadores de serviços (25%) que necessitam transportar cargas leves em perímetro urbano”, diz Marcelo Tezoto, diretor de vendas diretas da GM.

O melhor ano da Montana foi 2012, quanto teve 48,5 mil unidades emplacadas. De 2013 em diante suas vendas caíram ano a ano exceto de 2016 para 2017, quando passaram de 14,8 mil para 14,9 mil unidades. Em 2018 foram apenas 13,1 mil licenciamentos. Suas principais concorrentes são a Fiat Strada e a Volkswagen Saveiro.

03 de Junho de 2019

Publicação: Valor Econômico - Notícias

Nissan vai rever relação com Renault após proposta da Fiat

O diretor-presidente da Nissan, Hiroto Saikawa, disse nesta segunda-feira que a companhia irá rever sua relação com a Renault, depois que a Fiat Chrysler apresentou uma proposta de fusão à montadora francesa, que é parceira da japonesa em uma aliança global.

"Do ponto de vista de proteger os interesses da empresa, a Nissan vai analisar e considerar suas relações contratuais existentes e como nós devemos operar os negócios no futuro", afirmou o executivo, em nota publicada no site da empresa.

Segundo ele, a proposta de fusão, se concretizada, "vai alterar significativamente" a estrutura da Renault, o que exige uma "revisão fundamental" da aliança entre as montadoras.

O executivo-chefe da Nissan afirmou que se a situação fosse a Fiat Chrysler querendo se juntar à aliança entre ela, a Renault e a Mitsubishi, seria um bom negócio, por expandir a colaboração entre as empresas e "criar novas oportunidades para mais sinergias".

O conselho de administração da Renault se reunirá na próxima terça-feira para tratar da proposta de fusão apresentada pela Fiat Chrysler na segunda-feira passada.

01 de Junho de 2019 (14:00)

Publicação: Abril - Revista Exame.COM

Novo programa impulsiona qualidade do atendimento da Citroën

Divulgado desde 2010 pelo Instituto Ibero Brasileiro de Relacionamento com o Cliente (IBRC) em parceria com EXAME, o Ranking EXAME/IBRC de Atendimento ao Cliente é um termômetro da qualidade do atendimento prestado por diversas empresas que atuam no Brasil.

Em 2019, o ranking trouxe uma boa notícia para a Citroën: a marca foi considerada a sexta melhor do país no atendimento ao cliente. O resultado representa um salto de 49 posições em relação à lista de 2018 - a maior diferença entre as dez empresas mais bem colocadas.

“Esse reconhecimento representa a virada da marca aqui no Brasil, acompanhando o posicionamento global da Citroën, o `Inspired by You'", comenta Kelly Gallinari, responsável pela gestão relação cliente Citroën.

Entre as principais mudanças, Kelly cita a introdução do Citroën & Você, programa de compromissos com o consumidor. “O fato de colocarmos o cliente em primeiro lugar promoveu uma mudança estrutural e de comportamento em toda a organização", explica.

“Hoje, por exemplo, o SAC, que é quem entrega o relacionamento com o cliente, tem o suporte de toda a organização para que nosso cliente tenha a melhor experiência", completa a gerente.

Para Dercyde Gomes, diretor de pós-vendas da montadora, o Citroën & Você é um marco do relacionamento da marca com seus clientes. “Reforçamos nosso compromisso de oferecer serviços de alta qualidade e total transparência em toda a nossa rede de concessionários", afirma.

01 de Junho de 2019 (11:00)

Publicação: Abril - Revista Exame.COM

Para além dos carros: Ford cria robô que parece humano para fazer entregas

Criada na década de 1940, a montadora americana Ford é conhecida por ter popularizado os carros na América do Norte e por modelos como o Ford Ka, o Ford Focus e o Ford EcoSport. Mas a empresa, seguindo a linha de que precisa se modernizar para competir no mundo automatizado, anunciou na semana passada que construiu um robô para entregar mercadorias. E mais: a máquina tem pernas e braços e sobe escadas, exatamente como um humano.

O robô foi batizado de Digit e fabricado em parceria com a startup americana de tecnologia e automação Agility Robotics, que fez com que o robô fosse capaz de carregar pacotes de mais de 18 quilos.

Empresas de logística americanas como a UPS e o Fedex, além da varejista Amazon, já vêm testando entregas com pequenos robôs sem motoristas. Mas o robô humanizado da Ford tem a vantagem de conseguir subir escadas e de fato entregar a encomenda na casa das pessoas, o que as máquinas das concorrentes, que não possuem pernas e tem um formato mais quadrado, não conseguem.

Em um vídeo, a Ford mostra como o Digit consegue se dobrar para caber no porta-malas de um veículo e, em seguida, se levantar, sair do carro e andar até a porta do cliente para deixar a entrega. (Nos Estados Unidos, vale lembrar, as encomendas são comumente deixadas nas portas, e não entregues a um porteiro).

Após anunciar o robô de entregas, a Ford negou que pretende começar um serviço de entregas para empresas parceiras e diz que não há prazo para que o robô chegue ao mercado. Veja no vídeo abaixo como o Digit funciona.

Não é a primeira vez que a Ford se aventura no mundo das entregas automatizadas. A montadora testou em 2017, por exemplo, o uso de carros autônomos para a entrega de pizzas da rede Domino's no estado do Michigan, nos Estados Unidos, sede da Ford. Na ocasião, os carros sem motorista paravam em frente à casa dos clientes, que eram os responsáveis por sair e recolher as entregas digitando um código na máquina.

“Estamos ampliando nossa compreensão a respeito da oportunidade comercial de que os veículos autônomos apoiem o deslocamento de pessoas e produtos e estamos contentes com o fato de a Domino's ter se unido a nós", disse na ocasião do experimento com a Domino's Sherif Marakby, vice-presidente de veículos autônomos e elétricos da Ford, que voltou à empresa após trabalhar com pesquisa de veículos autônomos na Uber.

Se decidir entrar no mercado de entregas, a Ford terá a concorrência de empresas de logística e da própria Amazon, que vem aprimorando suas tecnologias de automação para atender ao crescente mercado de e-commerce. Contudo, o mercado é extremamente promissor: nos EUA, o e-commerce responde por 10% das vendas, e, no Brasil, por 4%.

Veja abaixo (em inglês) como funciona o robô de entregas da Ford.

Um passo para o futuro

A Ford, assim como outras montadoras americanas, vêm tentando focar em carros elétricos e veículos autônomos. Montadoras tradicionais, cujo modelo de negócio ainda depende majoritariamente da venda de carros movidos à gasolina, temem perder mercado no futuro para empresas de tecnologia como a Alphabet, companhia-mãe do Google, e a Tesla, ambas pioneiras no desenvolvimento de carros autônomos e elétricos.

Assim, montadoras mundo afora vêm tentando correr atrás do prejuízo. Na Alemanha, as empresas já oferecem mais de 30 modelos de carros elétricos, número que deve aumentar para mais de 100 em 2021. No fim da próxima década, 25% dos carros vendidos no mundo serão elétricos (hoje, a depender do país, os elétricos respondem por menos de 2% do mercado).

Nesse sentido, os testes com entregas podem ajudar a desenvolver a tecnologia da Ford — seja para estabelecer um novo ramo de negócios e competir com empresas de logística, seja para apenas aprimorar a tecnologia que será usada nos carros vendidos aos consumidores.

O anúncio do robô Digit vem dois dias após a Ford anunciar no dia 20 de maio a demissão de 10% de seus funcionários, mais de 7.000 trabalhadores, como parte de um corte de custos de 600.000 dólares por ano. O corte de gastos incluiu o anúncio do fechamento de três fábricas na Rússia, uma na Europa e uma no Brasil, que produzia caminhões e o modelo Ford Fiesta em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.

A Ford não foi a única: a concorrente GM também cortou no ano passado 8.000 empregos, ou 15% de sua mão de obra, além de fechar quatro fábricas na América do Norte.

Não é como se as concorrentes que não são montadoras estejam em uma situação muito confortável, com os carros autônomos ainda não sendo confiáveis após diversos acidentes e a Tesla, por exemplo, não conseguindo entregar as unidades de carros elétricos que já vendeu.

Por hora, o domínio ainda será das montadoras tradicionais. A Ford faturou 160,3 bilhões de dólares em 2018, com lucro de 3,68 bilhões, e está entre as dez maiores montadoras do mundo.

Mas decida ou não ir em frente com as apostas no setor de entregas, a Ford precisará se esforçar nos próximos anos para que os 3.800 quilômetros que separam sua sede em Dearborn, no Michigan, das gigantes de tecnologia de São Francisco, na Califórnia, não separem também a inovação das empresas.

01 de Junho de 2019 (07:48)

Publicação: Fator Brasil - Automotivo

Concessionária Digital da VW chega à Argentina

Conceito desenvolvido no Brasil faz uso de recursos como tela touch screen, tablets e óculos de Realidade Virtual.

Após implementar com pioneirismo o formato de Concessionária Digital (Digital Dealer Experience " DDX) da Volkswagen no Brasil, a Argentina será o segundo mercado no mundo a contar com essa inovação, que tem transformado a experiência de comprar carros. O projeto piloto no país vizinho terá início em oito concessionárias, com o plano de chegar a toda a rede, composta por 65 pontos de vendas, até o final de 2020.

Desenvolvido no Brasil, o conceito de Concessionária Digital já nasceu com a ideia de ser implementado nos demais países da região SAM, composta por 29 mercados da América do Sul, Central e Caribe. Lançado no Brasil no segundo semestre de 2018, inicialmente em dez pontos de venda, faz uso de recursos como tela touch, óculos de realidade virtual e tablet para apresentar os carros da marca. Atualmente, 66 pontos de venda contam com a tecnologia no País.

Estamos diante de um novo perfil de consumidor, que busca tecnologia, sofisticação, design e conectividade. O DDX é um pilar fundamental dentro da Nova Volkswagen, nossa estratégia regional por meio da qual buscamos transformar a experiência de compra para nossos clientes, tornando-a mais ágil, dinâmica e adaptada a seus gostos e necessidades. Até o final do ano, mais de 150 concessionárias estarão equipadas com o DDX na América Latina, sendo mais de 100 no Brasil", disse o presidente e CEO de Volkswagen América Latina, Pablo Di Si.

Como funciona a Concessionária Digital " Por meio de óculos de Realidade Virtual, os clientes podem entrar em todos os veículos do portfólio VW. Em tablets, clientes e vendedores podem pesquisar todos os detalhes e diferenciais dos veículos, condições de compra e financiamento no aplicativo Saiba Mais Volkswagen.

As TVs com tela touch de 55 polegadas contarão com o recurso de Configurator, onde o cliente pode montar o carro dos sonhos, além de responder a um quizz sobre qual é o modelo que melhor se adequa ao seu estilo de vida.

A digitalização também permitirá o nascimento de um novo padrão de concessionárias mais enxutas (a partir de 90 m), com quantidade menor de carros físicos em exposição. Esse novo formato facilitará a presença da Volkswagen nas regiões mais nobres e altamente valorizadas.

Os novos concessionários também poderão escolher se a loja será exclusiva para vendas de veículos, oficina de reparos ou se agregará todos os serviços.

A humanização também estará presente nas concessionárias VW, que terão espaços de convivência com sofás, mesas em estilo bistr' e bancadas onde o cliente poderá conversar, carregar seu celular e usar o notebook (com inspiração no estilo coworking) enquanto aguarda por um serviço. Tudo isso com o melhor atendimento personalizado, para tornar real o sonho de ter um VW na garagem.

31 de Maio de 2019 (15:24)

Publicação: Abril - Revista Exame.COM

Ações de montadoras sofrem forte abalo após ameaça de Trump ao México

As ações de grandes montadoras de veículos recuaram nesta sexta-feira (31), depois que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, surpreendeu o mercado com ameaças de sobretaxar produtos importados do México.

A escala de tensões preocupa vários setores, mas atinge em cheio o automotivo. Empresas do setor temem que as tarifas abalem o modelo de negócios sustentado há anos pelas fabricantes globais de veículos. Montadoras asiáticas fornecem peças e componentes para fábricas no México e mantém unidades no país, assim como as norte-americanas.

As tarifas mais elevadas começarão em 5% no dia 10 de junho e aumentarão mensalmente até atingirem 25% em 1º de outubro, a menos que o México adote ações imediatas para combater a imigração, disse Trump.

Toyota, Nissan e GM em forte baixa

Na Ásia, a montadora japonesa Toyota sentiu o baque e fechou em baixa de 2%, enquanto a Nissan, também do Japão, recuou mais de 5% no pregão desta sexta. A montadora Honda teve desvalorização de mais de 4%, e fabricante Mazda, de Hiroshima, recuou mais de 7%.

Os fabricantes de automóveis norte-americanos também foram atingidos pelo anúncio de Trump, em especial as empresas que mantêm unidades no México, aproveitando a mão-de-obra barata do país, os acordos comerciais e a proximidade com os Estados Unidos.

No mercado futuro da bolsa de Nova York, as ações da General Motors (GM) chegaram a cair 4,7%, enquanto a Ford cedeu 3,6%.

Ameaças pressionam Wall Street

Os mercados acionários dos Estados Unidos caíam nesta sexta, pressionados por temores de que a ameaça de Trump pode ser o gatilho a empurrar a maior economia do mundo à recessão.

Às 11h54 (horário de Brasília), o índice Dow Jones caía 1,03%, a 24.912 pontos, enquanto o S&P 500 perdia 1,033756%, a 2.760 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuava 0,98%, a 7.493 pontos.

Wall Street caminha para uma queda de mais de 6,5% em maio, pior desempenho neste ano e gatilho para a forte entrada de dinheiro no mercado de bônus, o que encorajou expectativas de uma recessão nos EUA.

O setor financeiro —sensível aos movimentos nas taxas de juros— era pressionado, caindo 1,29%, com as ações de bancos perdendo 1,50%.

Escalada da tensão comercial

A bravata de Trump é uma resposta ao contínuo fluxo de imigração na fronteira sul dos Estados Unidos. No Twitter, ele afirmou que a tarifa vai subir, a não ser que o México tome ações concretas para interromper a imigração ilegal.

Trump segue firme na determinação de construir um muro na fronteira com os dois países, plano que esta semana foi criticado até pelo papa Francisco, que disse que gostaria de discutir o assunto pessoalmente com o presidente americano.

O timing das ameaças, de caso pensado por Trump, não poderia ser pior, já que Estados Unidos, México e Canadá estão em meio a negociações para aprovar um novo acordo comercial que substitua o Nafta.

Ontem, Mike Pence, o vice-presidente americano, se encontrou com o presidente canadense, Justin Trudeau. Os dois países são os maiores parceiros comerciais dos Estados Unidos depois da China, alvo de uma crescente onda de tarifas impostas por Trump. Em 2018, o México vendeu 346 bilhões de dólares em produtos aos Estados Unidos.

31 de Maio de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Mercado de veículos avança 20% em maio

São Paulo - O desempenho do mercado brasileiro de automóveis, comerciais leves, caminhões e chassis de ônibus continua contrariando todos os indicadores econômicos. Até a quinta-feira, 30, foram emplacadas, em maio, 224,3 mil unidades, o que já representa um crescimento de 10% sobre maio do ano passado - 201,9 mil licenciamentos. A expectativa dos varejistas é a de que, quando somados os volumes de sexta-feira, 31, o volume alcance até 245 mil veículos, o que representaria crescimento superior a 20% sobre o mesmo mês de 2018.

Ainda que abaixo das estimativas dos varejistas ao fim do primeira quinzena, quando projetavam 255 mil licenciamentos, o ritmo do mercado surpreende. O crescimento do acumulado do ano segue na casa de índice de dois dígitos - 12% se alcançada a projeção dos varejistas para maio, com 1 milhão 85 mil unidades licenciadas -, enquanto os indicadores econômicos e de confiança do consumidor e empresários apontam para baixo.

Na quinta-feira, 30, foi divulgado o PIB do primeiro trimestre: recuo de 0,2% e sinal amarelo ligado. O mercado financeiro reduz, semana a semana, sua estimativa para o crescimento da economia - a última, na segunda-feira, 27, foi de 1,24%. Mas analistas já falam em menos de 1% de avanço: para a Nova Futura Investimentos a estimativa é de 0,7% de crescimento do PIB, com viés de baixa.

Segundo uma fonte ligada ao varejo automotivo as locadoras estão sustentando o crescimento nas vendas: “As montadoras precisam emitir uma nota fiscal para receber o faturamento pelo veículo produzido. Por isso oferecem descontos generosos e condições vantajosas para as locadoras, que estão mantendo o mercado em alta. O varejo, em si, não está na mesma situação".

Ao fim do primeiro quadrimestre, de acordo com os dados da Fenabrave, o varejo apresentou recuo de 1% sobre o mesmo período de 2018 - uma estatística que deve ser analisada com cuidado, uma vez que este volume desconta as vendas a taxistas, pequenos fazendeiros e PcDs, que representam uma parcela considerável das vendas diretas.

É um pensamento mais em linha com a atual realidade econômica do Brasil. Na sexta-feira, 31, o IBGE divulgou a taxa de desemprego no trimestre encerrado em abril: 12,5%, com 13,2 milhões de desempregados. Segundo a Agência Brasil é menos gente do que no mesmo trimestre de 2018, 13,4 milhões de pessoas, mas 552 mil pessoas a mais do que no trimestre imediatamente anterior, encerrado em janeiro.

Outro índice relevante divulgado na sexta-feira, 31, foi o de confiança dos empresários, que recuou 2 pontos de abril para maio, segundo a FGV, Fundação Getulio Vargas. De acordo com Carlos Alberto de Oliveira Andrade, do Grupo Caoa, "nosso apoio e nossa confiança são absolutos, mas enxergamos na questão da reforma previdenciária um ponto crítico que pode destravar investimentos e tornar mais seguro o futuro dos cidadãos brasileiros".

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