06 de Maio de 2019 (11:08)

Publicação: Jornal de Santa Catarina

Venda de veículos novos cai no Vale no primeiro trimestre do ano

06/05/2019 - 11h08 - Atualizada em: 06/05/2019 - 11h08

Segmento de mercado que costuma servir como termômetro do desempenho da economia, a venda de veículos novos no Vale do Itajaí registrou queda de 1,54% no primeiro trimestre do ano. Apenas em março o tombo no volume de emplacamentos na região, quando comparado ao mesmo mês de 2018, foi de 13,9%. Os dados são da Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores em Santa Catarina (Fenabrave-SC).

O resultado só ficou no vermelho porque a venda de automóveis, a principal categoria (56,1% do total), foi fraca, com queda de 8,42% nos três primeiros meses do ano. Todas as demais - comerciais leves ( 9,87%), caminhões ( 42,7%), ônibus ( 62,96%), motos ( 6,86%) e outros ( 1,72%) - acumularam dados positivos, mas representam uma proporção menor no todo, insuficientes para deixar o desempenho positivo.

O Vale do Itajaí não foi uma exceção. Todas as regiões de Santa Catarina computaram queda nas vendas de veículos novos em março - na média estadual, a redução foi de 10,5%. Por outro lado, no acumulado do trimestre, o Vale foi a única com números negativos. Em SC, o incremento nos três primeiros meses de 2019 foi de 2,83%. É um resultado bem abaixo do registrado em todo o país. A alta nacional foi de 13,42% no período.

A queda de 10,5% nas vendas de veículos novos em março em Santa Catarina é mais uma estatística que denuncia letargia da economia catarinense. No mesmo mês, o Estado eliminou 2.976 postos de trabalho com carteira assinada.

06 de Maio de 2019

Publicação: Agência Estado Conjuntura e Finanças

Montadoras pedem apoio para exportação

A redução das exportações para a Argentina, que no mercado total de automóveis caíram 54% em valores no primeiro trimestre, é uma das razões que levará a Volkswagen a suspender toda a produção da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) por três semanas a partir de 24 de junho.

O grupo é o maior exportador de veículos do País e, assim como demais montadoras, tem como principal destino a Argentina, que passa por severa crise desde meados de 2018. Por causa da queda, os automóveis saíram da lista dos dez produtos mais exportados pelo Brasil, agora composta só por commodities e plataforma de petróleo.

"O único produto que furava essa fila eram os automóveis, mas desde o ano passado eles não aparecem mais na lista", diz o presidente da Associação do Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro. Segundo ele, no primeiro trimestre o Brasil exportou US$ 543 milhões em automóveis para a Argentina, ante US$ 1,18 bilhão em igual período de 2018. Em caminhões, caiu de US$ 393 milhões para US$ 77 milhões.

A dependência do país vizinho, que fica com 70% das vendas externas de veículos, leva as empresas a fortalecerem a antiga bandeira de que o governo deveria adotar medidas urgentes para melhorar a competitividade do produto nacional para disputar mercados que vão além da América Latina.

Um dos entraves são os altos tributos. "Hoje exportamos entre US$ 3 mil e US$ 4 mil em impostos em cada carro", afirma o presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si. "Os diferenciais de nossos carros como tecnologia, inovação e design estão disponíveis. Falta agora criar condições em termos de infraestrutura e regime tributário que possam alavancar a competitividade também de nossos custos."

No ano passado, já sob o impacto argentino, as exportações da Volkswagen caíram 33,7% em relação a 2017, para 103,8 mil automóveis e comerciais leves, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Das vendas externas da empresa, 60% seguem para o país vizinho.

A empresa tem diversificado sua clientela e exporta para outros 16 mercados da região como Chile, México e Costa Rica. O recém-lançado T-Cross será vendido na África do Sul e na Ásia. A parada da produção em junho também servirá para ajustar a linha para a produção de outro veículo em desenvolvimento no País e que terá potencial para ser exportado a outros mercados fora da região.

Di Si defende ainda a melhora da infraestrutura como item de competitividade. "Nos portos, nossos carros ficam mais de duas semanas parados para liberação, enquanto no México ficam dois dias", afirma.

Burocracia

É preciso ainda reduzir a burocracia, acrescenta o diretor de assuntos governamentais da Toyota, Ricardo Bastos. Um exemplo, diz ele, é que a montadora precisa importar alguns tipos de airbags não produzidos no Brasil e, como o produto é controlado pelo Exército, a liberação é demorada. "Já tivemos de interromper a produção por falta desse item."

A Toyota é uma das poucas montadoras que aumentou as vendas externas no ano passado, em 14,7%, somando 66,5 mil unidades enviadas a países como Peru, Costa Rica e principalmente Argentina - onde os modelos Etios e Hilux foram líderes de mercado.

O grupo FCA Fiat Chrysler reduziu suas exportações em 30% no ano passado, para 84,5 mil unidades. A empresa defende acordos comerciais de intercâmbio de produtos com outros mercados (além de Mercosul e México), que evoluam gradativamente para o livre comércio, após serem adotadas medidas de competitividade.

O recém-empossado presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, tem como meta de gestão a busca por medidas que gerem maior competitividade ao setor, que hoje opera com 60% de sua capacidade produtiva. Nas exportações, o setor teve sete anos seguidos de déficit, voltou ao superávit em 2016, mas o saldo teve forte queda em 2018 e pode ter nova redução este ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

06 de Maio de 2019

Publicação: Estadão Economia e Negócios

Após investimento, GM defende programa para incentivar exportações

Após recente anúncio de investimento de R$ 10 bilhões até 2024, resultado de negociações para garantir novos projetos no País, a General Motors agora defende um programa urgente para incentivar exportações. Uma das propostas é aumentar a alíquota do Reintegra (programa que devolve impostos pagos na exportação) dos atuais 0,1% para 9%. O presidente da montadora, Carlos Zarlenga, coloca como opção até mesmo o aumento de tributos para carros vendidos no Brasil, como forma de compensar a queda da carga e atrair novos investimentos.

Exportar é o novo foco da GM?

A indústria automotiva tem necessidade de exportar. Sem isso nunca vamos corrigir o problema de exposição cambial e nossa rentabilidade nunca será previsível. Para se ter um nível de mais certeza para investir é preciso exportar mais e não apenas para o Mercosul e outros países da América do Sul.

Por que as montadoras não conseguem exportar mais?

Nossos custos estão bem acima de países como México e Coreia do Sul. É um círculo vicioso. Precisamos exportar para reduzir a exposição cambial, mas não conseguimos porque não somos competitivos. Se não somos competitivos, não recebemos investimentos para exportar. Uma parte enorme da nossa incompetência são os altos impostos. Quando exporto um carro do Brasil, ele carrega 15% de impostos. Quando exporto do México, são 2%. Nos últimos anos, não foi feito nenhum investimento voltado à exportação. Não há programas para aproveitar a grande capacidade do Brasil e fazer um produto só para exportar porque esse tipo de investimento vai para o México, não vem para o Brasil. O governo ficaria surpreso em relação à vontade de investimento que vai ter por parte das empresas se simplificasse o processo e reduzisse os impostos.

Reforma tributária é a saída?

Precisamos de uma reforma que nos permita ser competitivos. Como pode demorar a ser aprovada, é preciso uma medida de curto prazo, como o programa Reintegra, mas com porcentual de devolução de 9% para contemplar todos os tributos. O que já tivemos (Reintegra de 3%, hoje reduzido a 0,1%) nunca compensou os impostos que pagamos. A indústria brasileira deve ser a única que tem capacidade produtiva, escala, parque de fornecedores, mercado doméstico grande, mas não tem custo. Hoje, as exportações fora do Mercosul são minúsculas. Vão para Chile, Colômbia, Equador, Uruguai e Paraguai, mas, se olharmos o porcentual dos carros vendidos nesses países, pouco é do Brasil, que está do lado deles. A maioria vem da China, Coreia e México, que estão muito mais longe. O momento é de fazer mudanças, pois esse problema não está na produtividade das fábricas.

Os R$ 10 bilhões que a GM vai investir têm perfil exportador?

São investimentos, principalmente, destinados para o Mercosul e porcentual menor para o resto da América do Sul, mas o foco não é esse. Se estamos numa visão de abertura como no caso do México, é chave trabalhar isso ou então vai acontecer o contrário: se não somos competitivos aqui, vamos investir lá para exportar para cá.

O sr. acredita que o governo vai aceitar mexer no Reintegra?

Temos problemas de infraestrutura e de carga impositiva. O governo não tem um diagnóstico diferente. O ponto é como criar a condição para exportar. Quando falamos em trazer mais investimento e mais nível de atividade é exatamente o que o governo quer fazer. A discussão não é sobre a carga tributária total, mas sobre onde colocá-la. Seria melhor colocar uma carga um pouco mais alta no mercado doméstico e tirar da exportação. Aí a receita total não seria afetada.

Mas o carro para o mercado doméstico ficaria mais caro.

Se quisermos tirar imposto da exportação sem reduzir a receita do Estado temos de olhar para as alternativas. A carga no mercado doméstico está em cerca de 47%, mas ter exportação com 15% é altíssimo também. Então tem de escolher. Deve ter várias alternativas. O formato de como viabilizar o programa pode ser discutido. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

04 de Maio de 2019 (15:56)

Publicação: Jornal O Tempo - Mundo

França vai proibir patinetes elétricos em calçadas a partir de setembro

O governo da França anunciou que vai impedir circulação de patinetes elétricos nas calçadas do país a partir de setembro. Quem violar a regra estará sujeito a multa de 135 euros, o equivalente a R$ 596.

Em entrevista, a ministra dos Transportes, Elisabeth Borne, defendeu que a evolução da circulação de patinetes elétricos, que invadiram as ruas das grandes cidades francesas nos últimos meses, foi muito rápida e anárquica.

O desenvolvimento "se fez muito rapidamente e um pouco anarquicamente", e "tornou-se a lei da selva", disse.

Regras

Para que "os pedestres não precisem mais raspar os muros", a ministra informou que, a partir de setembro próximo, uma bateria de regras regulará a circulação dos chamados "dispositivos motorizados de movimentação pessoal" (EDPM, sigla em francês), como patinetes e monociclos elétricos, segways ou hoverboards.

Com as novas regras, os utilizadores desses veículos alternativos deverão circular nas cidades nas ciclovias ou nas estradas, enquanto nas calçadas o veículo deve ser levado à mão com o motor desligado.

Fora das cidades, a circulação desse tipo de veículo será proibida na estrada e limitada às vias verdes e ciclovias.

Quanto ao limite de idade, será necessário ter um mínimo de oito anos e o transporte de passageiros será proibido, bem como a utilização de fones de ouvido. Os usuários com menos de 12 anos vão ter de usar capacetes como para andar de bicicleta.

As regras também impõem que esses veículos estejam equipados com luzes dianteiras e traseira, dois freios e uma buzina.

04 de Maio de 2019 (10:00)

Publicação: Abril - Revista Exame.COM

Fiat 500L está longe de ser perfeiro. Na verdade, nem bom ele é

Carros pequenos devem fazer as pessoas sorrirem. Que sociopata não sorri quando vê um Mini Cooper ou um antigo Fusca rolando pela estrada? Quem não aprecia o BMW Z4 ou o Porsche 914 por sua boa aparência e sua natureza divertida? Esses tipos de brinquedos existem para trazer alegria pura e simples.

No entanto, a alegria estava longe da emoção que senti depois de passar uma semana com o Fiat 500L 2019. Foi um choque que a versão ampliada do diminuto modelo 500 da Fiat esteja longe de ser perfeita.

Em vez disso, o 500L fornece a evidência mais tangível de que o que está acontecendo na Fiat Chrysler no momento não é bom.

Eu, por exemplo, estou torcendo pela empresa de 120 anos que faz alguns dos carros mais bonitos do mundo. Eu quero que continue a prosperar e prosperar. Mas isso é difícil quando nos deparamos com um fracasso como o 500L, que deveria ter sido uma resposta viável e satisfatória para uma necessidade cada vez maior de opções de “mobilidade" sensatas, econômicas e fáceis de estacionar.

Vamos começar com a aparência. Quando o 500L fez sua estréia em Genebra em 2012, os designers disseram que eles se inspiraram na Villa Savoye quando a construíram. A Villa Savoye é uma casa modernista em forma de caixa co-projetada por Le Corbusier fora de Paris. Uma casa.

Os veículos mais desejáveis costumam ser fabricados com inspirações em muitas outras coisas como panteras, não casas. E, de fato, o Fiat 500L parece tão desajeitado na estrada quanto uma casa com quatro rodas seria. As rodas de alumínio pintadas de 17 polegadas (em oposição às reais) parecem comicamente minúsculas embaixo de seu corpo inchado e assentos altos.

É difícil imaginar que o carro deriva dos salões sagrados do design e do patrimônio italiano. A Fiat perdeu o rumo quando projetou o 500L. Vamos esperar que seja apenas temporário. Talvez isso seja duro. Se o interior fosse incrível, eu poderia entrar nesse carro e ser relativamente feliz. Infelizmente, o interior não era melhor. Enquanto os cinco assentos são cobertos com um tecido de couro decente, o painel de plástico e as soleiras das portas não fazem nada para aliviar o desconforto geral de se sentar ao volante.

Dirigir o Fiat 500L é como olhar para a frente da borda de um penhasco antes de mergulhar por água abaixo; 20 minutos atrás do volante quase me deram vertigem. E a visibilidade traseira é muito mais obstruída do que você imagina em um veículo do tipo mini-crossover.

Algumas coisas boas a respeito do carro são a facilidade em estacionar e economia de combustível. Além disso, o sistema de entretenimento se conecta facilmente com o Bluetooth.

O preço do Fiat 500L que eu dirigi chega a US$ 27.355. Se custasse metade, poderia valer a pena, mas não. É um carro excessivamente caro com baixo desempenho.

04 de Maio de 2019 (07:50)

Publicação: Fator Brasil - Automotivo

Venda de veículos importados cresce 16,9% em abril

Setor emplacou 2.951 unidades em abril último, com crescimento de 16,9% em relação a março; ante abril de 2018, queda foi de 8,8%. Com isso, o acumulado do primeiro quadrimestre ficou 10,7% abaixo se comparado com igual período do ano passado.

As dezesseis marcas filiadas à Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), com licenciamento de 2.951 unidades, anotaram em abril último alta de 16,9% em relação a março de 2019, quando foram vendidas 2.524 unidades importadas. Mas ante abril de 2018, quando foram comercializadas 3.237 unidades, a queda foi de 8,8%.

A alta de 16,9% no comparativo mensal, porém, não foi suficiente para melhorar o desempenho das associadas à Abeifa no primeiro quadrimestre de 2019. De janeiro a abril, dados do acumulado mostram a comercialização de 10.445 unidades importadas contra 11.697 unidades em igual período de 2018, o que significa queda de 10,7%.

Na avaliação de José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, a instabilidade da moeda norte-americana, há vários meses com tendência de alta e que chegou a R$ 3,99 em abril, e falta de confiança do consumidor na economia brasileira ainda impactaram o setor. De qualquer maneira, o setor de importados alcançou desempenho positivo de 16,9%, enquanto o setor como um todo chegou a 10,9% de crescimento em abril último. Já podemos considerar um grande alento.

As cinco marcas que mais venderam, em abril, foram a Kia Motors (852 unidades / 20%), Volvo (568 / -6,3%), BMW (531 / 62,4%), Jaguar (224 / 68,4%) e Land Rover (207 / 7,3%).

Produção local " Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, CAOA Chery, Land Rover e Suzuki fecharam abril último com 2.547 unidades emplacadas, total que representou alta de 3,6% em relação a março de 2019, quando totalizaram 2.458 unidades e significaram alta de 40,3% ante abril de 2018, quando anotaram 1.816 unidades.

Por marcas, a CAOA Chery, com 1.449 unidades emplacadas, obteve crescimento de 3,4% ante igual período de março de 2019; a BMW, com 583 unidades, queda de 7,0%; a Land Rover, com 335, alta de 20,9% e a Suzuki, com 180 unidades licenciadas, alta de 17,6%.

Somados os emplacamentos de unidades importadas e produzidas localmente, o ranking das cinco marcas, por volumes, indica a CAOA Chery com 1.449 unidades (só produção nacional), a BMW com 1.114 unidades (583 nacionais 531 importadas), a Kia Motors com 852 veículos (só importados), a Volvo com 568 unidades (só importadas) e Land Rover com 542 veículos ( 335 nacionais e 207 importados).

Participações " Em abril último, ao considerar somente os veículos importados por associadas à entidade " total de 2.951 unidades -, o setor significou marketshare de 1,33%. Com 5.498 unidades licenciadas (importados produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 2,48% do mercado total de autos e comerciais leves (221.321 unidades).

04 de Maio de 2019 (05:15)

Publicação: A Notícia - Geral

BMW vai produzir X5 em Araquari

A partir de junho, a fábrica da BMW, em Araquari, vai produzir o X5, um veículo utilitário esportivo SUV, com câmbio automático e oito marchas. O anúncio deverá ser feito nesta segunda-feira, dia 6. A unidade brasileira já produz quatro modelos de carros. A produção total dos variados modelos de automóveis da montadora, produzidos em Santa Catarina, ainda está em um terço da capacidade de manufatura, que é de 30 mil veículos por ano.

Dois terços dos produtos da marca BMW vendidos no Brasil saem da fábrica de Araquari. No primeiro quadrimestre deste ano, 3.500 veículos BMW foram licenciados no país, alta de 13% em relação a janeiro-abril de 2018 - motivo de comemoração num mercado que cresceu 2%.

Desde que foi inaugurada, em 2014, a fábrica já recebeu investimentos que somam R$ 1 bilhão. Em novembro passado foram anunciados investimentos de R$ 125 milhões na fabricação de novas versões do X3 e X4.

Em entrevista ao VALOR, o presidente da BMW Brasil, Aksel Krieger, declarou que com juros mais baixos, o mercado de veículos premium pode ser maior.

Schulz na feira de Canton

A Schulz Compressores fechou novos negócios com clientes de diversos países asiáticos na 125ª feira Spring Canton Fair 2019, em Guangdong entre 15 e 19 de abril. Lá, a empresa joinvilense apresentou novos compressores produzidos na fábrica da Schulz, em Xangai. Na feira também atendeu 40 importadores de 28 diferentes países.

O sucesso já faz a nossa empresa planejar nova participação, em outubro deste ano, para fortalecer a imagem da marca no mercado chinês, diz o presidente Ovandi Rosenstock.

Para cima

O Sindicato da Indústria da Construção Civil de Joinville (Sinduscon) vai reunir, na terça-feira (07), na Acij, incorporadores, construtores, arquitetos, engenheiros, imobiliárias e estudantes. para debater a regulamentação de outorga onerosa e transferência do direito de construir, e seus efeitos para os negócios do setor. A demanda é crescente. Até o momento, empreendedores já sinalizaram que os projetos poderão engordar a arrecadação do município em pelo menos R$ 27 milhões. A cidade vai subir.

03 de maio de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Bosch leva inovações tecnológicas para o campo na Agrishow

Grupo exibiu no estande da Rexroth soluções que melhoram produtividade, segurança e são sustentáveis

PEDRO DAMIAN, PARA AB

A Bosch mostrou na Agrishow, no interior do estande da Rexroth, empresa do grupo, diversas inovações para aumentar a produtividade e segurança no campo, além de proporcionar economia nas operações. Um deles é a recicladora de ar-condicionado ACS 810, que possibilita a retirada do fluido refrigerante para ser armazenado. Com o sistema de ar-condicionado vazio, o mecânico consegue identificar e corrigir o defeito e, após fazer os reparos e verificar que não há mais vazamento, ele recarrega o mesmo fluido. O procedimento torna a manutenção mais rápida, e traz como benefícios maior economia e sustentabilidade, por permitir a reutilização do gás refrigerante. O sistema de refrigeração é constantemente exigido e tem maior necessidade de manutenção. O novo equipamento evita que as máquinas fiquem paradas por muito tempo, causando prejuízo para o produtor.

Eletronificação e software

No estande da empresa Rexroth, do grupo Bosch, foram apresentadas soluções em eletronificação mobil. Um simulador mostrou controles automatizados que proporcionam o aumento de produtividade e suas aplicações para sistemas de levante de tratores, pulverizadores, colhedoras de cana-de-açúcar e demais máquinas que necessitem de monitoramento ou melhora de desempenho. Outro destaque exibido foi o software Choosee 3.0, o mais recente configurador de Compact Hydraulic (CH) - gratuito e disponível no site da Bosch Rexroth. O programa é otimizado para acelerar o processo de criação de blocos manifolds e mini-unidades para fabricante de máquinas e equipamentos. Cada componente pode ser configurado em todos os detalhes disponíveis como: pressão de trabalho, voltagem e conector desejado.

Sem ponto cego

O problema do ponto cego, que muitas vezes é a causa de acidentes no campo, foi levado em consideração pela empresa na criação do Surround View EasyFit. A solução permite equipar qualquer veículo ou máquina com a funcionalidade de visualização em 360º graus (surround) para melhorar a visibilidade e a segurança dos operadores na área de trabalho. O sistema potencializa a visão do motorista, sem pontos cegos, com redução dos riscos de colisões e acidentes.

Foco na plantação

Para as plantações, são duas as principais novidades da Bosch: a Solução de Plantio Inteligente e a Solução de Pulverização. A permite otimizar a distribuição de sementes de acordo com a fertilidade e curvas do solo, além de realizar corte de linhas para evitar a sobreposição e consequente desperdício de sementes, o que proporciona melhor utilização da área plantada e aumenta o potencial de produtividade do agricultor. A inovação utiliza informações de georreferenciamento, mapa de fertilidade do solo e sensoriamento da máquina para otimização do plantio Já a Solução de Pulverização Inteligente Bosch possibilita que o agricultor pulverize herbicida apenas onde realmente é necessário. Para que isso ocorra de forma precisa, câmeras específicas com algoritmos de Inteligência Artificial (AI) detectam linhas de culturas e identificam as ervas daninhas na área de cultivo.

03 de maio de 2019

Publicação: Automotivebusiness

GM só lucra na divisão América do Norte

Balanço do 1º trimestre continua a mostrar resultado financeiro fraco nas operações fora dos EUA

REDAÇÃO AB

A GM divulgou esta semana seu balanço global do primeiro trimestre do ano, que continua a seguir a tendência de 2018, com lucro robusto na América do Norte, notadamente no país-sede, os Estados Unidos, e resultados fracos no resto do mundo. Nos primeiros três meses do ano o faturamento da companhia somou US$ 34,9 bilhões, em leve queda de 3,4% sobre o mesmo período do ano passado, e lucro líquido de US$ 2,1 bilhões, que aumentou 93,2% na mesma base de comparação.

O Ebit (lucro antes de impostos e despesas financeiras) foi de US$ 2,3 bilhões, em baixa de 11,5%, representando margem de 6,6% sobre o faturamento. É aqui que se nota a disparidade dos resultados entre América do Norte e as demais regiões onde a GM atua. Enquanto a divisão norte-americana registrou Ebit de US$ 1,9 bilhão (13% abaixo do primeiro trimestre de 2018), a GM International apurou resultado zero (nem lucro, nem prejuízo), que só não foi pior por causa do lucro de US$ 400 milhões injetado por participações da empresa na China.

Como a GM não contabiliza mais o resultado isolado de suas operações na América do Sul, incluído na GM International, considerando que houve lucro na China, o Ebit zerado da divisão indica que a América do Sul continua a registrar prejuízos para a companhia.

03 de maio de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Scania vai a Doria falar sobre investimento em São Bernardo

Governador informa em redes sociais que irá à fábrica dia 21 anunciar aporte, que poderá receber benefícios do IncentivAuto

REDAÇÃO AB

O governador João Doria divulgou vídeo em suas redes sociais (veja mais abaixo) anunciando que no próximo dia 21, às 10h, irá à fábrica da Scania em São Bernardo do Campo (SP) para o anúncio de novo investimento na unidade, que completa 57 anos de operação. Entre representantes da empresa e do governo presentes na reunião no Palácio dos Bandeirantes na quinta-feira, 2, ao lado de Doria estavam o presidente da Scania América Latina, Christopher Podgorski, o prefeito de São Bernardo, Orlando Morando, e o secretário da Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles.

O valor do investimento não foi divulgado, mas especula-se que poderá ser beneficiado pelo programa IncentivAuto, que prevê abatimentos graduais no ICMS de produtos que sejam originados de investimentos a partir de R$ 1 bilhão e que gerem no mínimo 400 empregos – o incentivo começa em 2,25% e pode chegar ao teto de 25% para projetos acima de R$ 10 bilhões, como o anunciado pela GM em março passado.

Quando foi anunciado o investimento da GM, Doria declarou que, em tese, empresas com programas de investimento ainda em curso poderiam fazer uso dos benefícios do IncentivAuto. É o caso da Scania, que tem em andamento projeto de R$ 2,6 bilhões no período 2016-2020. Até o fim do ano passado, a empresa afirma ter aplicado R$ 1,5 bilhão do programa, em recursos direcionados à modernização de diversas áreas da fábrica de São Bernardo, principalmente para adaptar as linhas de produção que este ano começaram a fabricar a nova geração de caminhões da marca sueca no Brasil.

No mesmo vídeo divulgado em suas redes sociais, Doria liga o investimento da Scania a outro da Sabesp, a ser anunciado na mesma data, para a produção no Estado de biogás (provavelmente originado do tratamento de esgotos). Em uma tímida declaração, no fim da gravação Podgorski agradece pela “reunião para falar sobre a jornada de sustentabilidade da Scania”. Essa menção sugere que o investimento poderá ser em caminhões movidos a biometano, que já estão no leque internacional de produtos da Scania, inclusive como uma das opções na nova geração de veículos produzidos em São Bernardo, como alternativa que reduz significativamente as emissões de poluentes e CO2 na atmosfera.

05 de maio de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Com € 570 milhões, FCA reporta lucro líquido 41% menor no trimestre

Ebit diminui 29%, para € 1,06 bi; América Latina ameniza queda com o melhor desempenho

REDAÇÃO AB

A FCA Fiat Chrysler encerrou o primeiro trimestre com lucro líquido ajustado 41% menor quando comparado com resultado de igual período do ano passado, ao reportar € 570 milhões, segundo relatório financeiro divulgado na sexta-feira, 3. O faturamento global da companhia ítalo-americana caiu em menor proporção, de 5% no período, passando de € 25,7 bi para € 24,5 bilhões, segundo o balanço.

Ainda em termos globais, as vendas da companhia caíram 14%, para pouco mais de 1,03 milhão de veículos.

O Ebit (lucro antes de juros e impostos) ajustado diminuiu 29%, resultando em € 1,06 bilhão, contra € 1,5 bi do primeiro trimestre de 2018. A companhia destacou o desempenho do Ebit na América Latina, que obteve o melhor resultado entre as demais regiões.

Por aqui, a Fiat Chrysler reportou Ebit de € 105 milhões no primeiro trimestre (margem de 5,4%), aumento de 41% sobre os € 74 milhões de um ano antes (margem de 3,9%). Em valor, o resultado é o segundo maior no mudo, abaixo apenas do Ebit de € 1 bi da América do Norte, embora seu resultado tenha declinado em 14% na mesma base de comparação. Já na Europa, Ásia e demais regiões, a FCA observou queda no Ebit. Contudo, a empresa alega que os resultados estão em linha com as expectativas.

O faturamento na América Latina ficou estável em € 1,9 bilhão, apesar das vendas terem caído 9% em volume, para 120 mil veículos. A FCA destaca que apesar disso, houve aumento das vendas no Brasil, compensando a queda dos resultados na Argentina. Em termos de receita, o resultado estável reflete a nova política de preços na região.

Ao comentar o resultado global, o o CEO da FCA, Mike Manley, disse: “O mercado está respondendo entusiasticamente ao lançamento de nossos novos produtos e continuamos a tomar iniciativas que fortaleçam todos os segmentos de nosso negócio. Baseado nesses fatores, nossos resultados do primeiro trimestre estão em linha com as nossas expectativas e estamos confiantes em nossos planos estratégicos para 2019.”.

Ao anunciar o resultado trimestral, a FCA confirmou suas perspectivas para o ano fiscal vigente, de um Ebit ajustado de € 6,7 bilhões com margem superior a 6,1%, ambos representam expansão com relação ao desempenho de 2018.

03 de maio de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Vendas de importadores da Abeifa crescem 16,9% em abril

No acumulado do ano, no entanto, as 10,4 mil unidades resultam em queda de 10,7%

REDAÇÃO AB

A venda de veículos importados dos associados da Abeifa em abril somou 2,9 mil unidades e anotou alta de 16,9% sobre março. O crescimento foi superior ao do mercado total de veículos leves.. No acumulado do ano, no entanto, os 10,4 mil veículos emplacados apontam queda de 10,7% em relação ao primeiro quadrimestre do ano passado. Os números consideram os modelos trazidos do exterior pelas 16 associadas da entidade que reúne importadores e fabricantes.

A retração no quadrimestre decorre da desvalorização do real em relação ao dólar e também da perda de atratividade de parte dos importados ante os nacionais, que se aproximaram em conteúdo tecnológico.

As marcas que mais venderam importados no acumulado do ano foram Kia (3,2 mil unidades, com queda de 23,1% ante iguais meses de 2018), Volvo (2,2 mil carros e alta de 36,7%) e BMW (1,2 mil unidades e acréscimo de 47,3%). Chama a atenção a queda de desempenho da JAC Motors, cujas 602 unidades vendidas no período resultaram em queda de 57,9% ante iguais meses do ano passado.

Entre as associadas à Abeifa que também têm produção nacional, BMW, Caoa Chery, Land Rover e Suzuki fecharam o quadrimestre com 9,3 mil unidades emplacadas e crescimento de 47,4% sobre iguais meses de 2018. A alta foi puxada pela Caoa Chery, que sozinha emplacou 5,2 mil veículos e cresceu 283,1% no período. A análise por marca mostra também que os 1,1 mil licenciamentos da Land Rover de janeiro a abril resultaram em recuo de 40,7% na comparação com o mesmo período de 2018.

A soma de nacionais e importados das associadas no quadrimestre chegou a 19,7 mil veículos, um acréscimo de 9,7% pela comparação interanual. A participação de mercado, no entanto, pouco se alterou. Passou de 2,44% no primeiro quadrimestre de 2018 para 2,46% no de 2019.

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