20 de fevereiro de 2019

Publicação: Valor Economico

Para Zarlenga, da GM, país perde espaço na região

Por Marli Olmos | De São Caetano do Sul

O Brasil passou os últimos anos enviando para a Argentina a maior parte das exportações de veículos. Ficaram de fora os demais países da América do Sul, que, embora pequenos, somam um mercado significativo - 1,2 milhão de unidades por ano, o equivalente à metade do volume vendido no Brasil. Sorrateiramente, Coreia do Sul, China e México, entre outros, abocanharam esses mercados. Para o presidente da General Motors na América do Sul, Carlos Zarlenga, não faz sentido o Brasil perder essas vendas. A crise na Argentina acendeu um sinal vermelho. Expôs como a desvantagem competitiva leva o Brasil a perder mercados próximos até para concorrentes do outro lado do mundo.

Não se trata de preferência por um produto diferenciado. Zarlenga diz que numa empresa como a GM, os processos de produção garantem padrões iguais de qualidade e de custos em todas as fábricas do mundo. Em termos de manufatura, o Brasil leva até vantagens. A fábrica da GM em Gravataí (RS) é, segundo o executivo, a mais produtiva do mundo na produção de carros compactos.

O problema, diz ele, está na estrutura tributária brasileira, que faz com que os carros exportados carreguem impostos locais mundo afora. Por isso, o navio coreano que atravessa o Pacífico chega ao Chile com produto mais barato que o brasileiro. O mesmo ocorre no caso do México, que envia mais de 80% da produção de veículos ao mercado externo e tem Estados Unidos como principal destino.

Faz alguns meses que Zarlenga e outros executivos do setor reivindicam uma revisão das regras do Reintegra, programa criado para os exportadores recuperarem créditos tributários acumulados no processo de produção. Até junho do ano passado, a alíquota do Reintegra era de 2%. Mas o governo reduziu para o mínimo, 0,1%. Zarlenga diz que estudos comprovam que a alíquota pode subir para 5% sem prejuízo aos cofres públicos. "O aumento da atividade na indústria elevaria a arrecadação", diz.

"O Brasil tem capacidade para produzir 4 milhões de veículos; poderia perfeitamente exportar um milhão", afirma. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) revisou os cálculos de exportação recentemente. A nova projeção, feita antes da última desvalorização cambial na Argentina, indicou o embarque de 450 mil veículos em 2019, uma queda de 28,5% em relação a 2018.

"Foi pensando na exportação que decidimos investir R$ 10 bilhões", afirma Zarlenga em referência ao programa anunciado para desenvolvimento de novos veículos em São Paulo entre 2020 e 2024. Ele prefere excluir a Argentina quando fala em exportações por se tratar "de mercados complementares". Uma exportação mais robusta, para outros mercados sul-americanos, diz, é uma maneira de a indústria compensar a volatilidade do câmbio. Para ele, opções como a revisão do Reintegra podem "fortalecer a economia a curto prazo", já que a reforma tributária demanda mais tempo.

Graduado em Economia, o argentino Zarlenga demonstra preocupação com o agravamento da crise em seu país de origem. Ele prevê encolhimento do mercado em consequência dos últimos reajustes. A GM elevou os preços dos carros na Argentina em 23% na semana passada, após súbita desvalorização do peso. A moeda argentina perdeu força com o resultado das primárias presidenciais, que funcionam como uma consulta prévia aos eleitores que escolherão o próximo presidente em outubro.

Com vantagem de 15 pontos percentuais, o que leva os analistas a crer numa decisão em primeiro turno, Alberto Fernández, candidato da oposição, venceu Mauricio Macri, que tenta a reeleição. Zarlenga também acredita que o resultado das prévias indica quem será o próximo governante da Argentina. "É difícil imaginar um resultado diferente", afirma.

Zarlenga foi o responsável pela área financeira da GM na América do Sul entre 2013 e 2016. No ano seguinte, a operação obteve equilíbrio financeiro. Mas, as desvalorizações cambiais e crises que abalaram Brasil e, em seguida, a Argentina, frustraram a expectativa de recuperar a rentabilidade desde então. Há poucos meses, o executivo conseguiu conter parte das perdas que a companhia diz ter na região. Ele negociou com sindicatos a revisão de acordos trabalhistas, e com fornecedores e revendedores, novas condições de repasse de ajustes de preços e de margens.

Em 2017, Zarlenga assumiu a presidência da GM Mercosul e desde abril deste ano está no comando de toda a operação na América do Sul. Mas hoje suas maiores preocupações se voltam para a Argentina. O executivo tem viajado de São Paulo para Buenos Aires com frequência para entender melhor como a crise e a expectativa do processo eleitoral afetam a economia do país.

Zarlenga tem acompanhado atentamente as declarações do candidato favorito. Três o agradaram mais. O primeira é que Fernández, que tem a ex-presidente Cristina Kirchner como candidata a vice, afastou a intenção de dar um calote no Fundo Monetário Internacional (FMI). Ele disse que se for eleito pretende renegociar a dívida com o fundo. A segunda foi a demonstração do interesse em preservar as instituições do país.

Mas o que mais agradou o presidente da GM foi a vontade que Fernández demonstrou em fortalecer a parceria comercial com o Brasil. "Para a indústria isso é ótimo. Nós estamos nos dois países."

Apesar da perspectiva otimista, os dias que vêm pela frente seguirão em compasso de espera na região. Na Argentina, a eleição de outubro abre um período de volatilidade, diz Zarlenga. "E, depois, com novo governo, virá um período de transição". Enquanto isso, no Brasil, onde a GM é líder de mercado há 48 meses consecutivos, o resultado das vendas está aquém do previsto.

"Esperávamos uma recuperação mais forte, mas o nível de confiança do consumidor na economia ainda está baixo para querer assumir a compra de bens como um carro", diz. Os próximos meses tendem a exigir muita paciência de executivos como Zarlenga.

21 de agosto de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Foton e ZF inauguram fábrica na China

Nova planta em Jiaxing fará transmissões automatizadas para comerciais leves e pesados

REDAÇÃO AB

A Foton inaugurou em conjunto com a ZF uma fábrica em Jiaxing, no sul de Xangai, para a produção de transmissões automatizadas voltadas a veículos comerciais leves e pesados. A planta é resultado de duas joint-ventures firmadas entre as empresas para esses dois segmentos.

Com essa nova operação a Foton passa a ter 60% de participação na ZF LCV Automated Transmissions (Jiaxing) Co. Ltd., voltada à produção de transmissões para veículos comerciais leves, e 49% na ZF Foton HCV Automated Transmissions (Jiaxing) Co. Ltd., destinada aos pesados e responsável pela fabricação, integração e comercialização do sistema Traxon.

Segundo a ZF, a caixa automatizada Traxon reduz em até 5% o consumo de combustível se comparada com opções manuais. Por ser modular, ela permite a customização para diferentes caminhões pesados e extrapesados.

A parceria entre Foton e ZF para o fornecimento de transmissões “inteligentes” se estabeleceu em 2017. A nova fábrica deve produzir 160 mil transmissões para caminhões leves da Foton em 2019 e ampliar esse volume para 320 mil a partir de 2020.

Para os caminhões pesados a expectativa é fabricar 115 mil caixas ainda este ano, além de 20 mil sistemas retarder (freio-motor auxiliar). Até 2022 serão 190 mil transmissões para pesados e 40 mil retarders.

21 de agosto de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Caio fornece 54 novos ônibus à Viação Osasco

Veículos Apache Vip vão rodar em linhas municipais e intermunicipais

REDAÇÃO AB

A fabricante de carrocerias Caio forneceu 54 novos ônibus para a Viação Osasco. Os veículos são do modelo Apache Vip. Desse total, 48 veículos irão operar em linhas intermunicipais. Eles recebem ar-condicionado e itinerários eletrônicos de LED.

Os seis restantes irão atender a demanda de passageiros das cidades de Osasco e Carapicuíba. Segundo a Caio, todos os ônibus contam com monitoramento por câmeras, tomadas USB para recarga de dispositivos móveis, iluminação por LEDs, equipamento de acessibilidade com elevadores semiautomáticos e poltronas para pessoas com mobilidade reduzida e idosos.

De janeiro a julho a venda de ônibus cresceu 54,7% sobre o mesmo período do ano passado. O principal motivo foram as renovações de frota em grandes cidades.

20 de agosto de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Randon Implementos estuda instalar novas fábricas no México e na África do Sul

Projeto estratégico de descentralizar a produção de carretas visa aumentar competitividade da marca em outras regiões

REDAÇÃO AB

Com linhas de montagem na Argentina e no Peru, a Randon Implementos estuda investimentos na produção de carretas no México e na África do Sul . A informação é do gerente de vendas internacionais da empresa com sede em Caxias do Sul (RS), Caio Rebello, que participou na segunda-feira, 19, do Workshop Planejamento Automotivo ABPLAN 2020, realizado por Automotive Business no WTC Events Center, em São Paulo.

Em palestra sobre “O caminho para a Internacionalização de empresas brasileiras”, o executivo fez um relato das ações da Randon nesse sentido e comentou sobre projeto estratégico atual de diversificar a fabricação de semirreboques e expandir operações para fora da América do Sul.

“Ter operações locais é a chave para conquistar negócios novos em outras regiões. Não adianta querer ser competitivo exclusivamente a partir do Brasil”, destacou Caio Rebello.

O México, segundo o gerente de vendas internacionais da Randon, tem hoje um mercado de 20 mil carretas/ano, enquanto os Estados Unidos absorvem 300 mil unidades. “Ainda estamos avaliando onde devemos nos instalar primeiro”, disse.

. No caso da África do Sul, o mercado é de 10 mil unidades/ano e o ideal seria ter uma linha de produção com capacidade de pelo menos 1 mil semirreboques/ano. Rebello deixou claro em sua palestra que internacionalizar não é só exportar, mas estar atento às oportunidades e investir fortemente em serviços, pois o pós-venda é fundamental em qualquer negócio.

A Randon projeta produzir mais de 20 mil carretas este ano e sua meta é ter nas exportações pelo menos 25% da sua receita. “Pode levar uns cinco anos para atingirmos esse índice, mas estamos trabalhando fortemente nesse projeto”.

INTERNACIONALIZAÇÃO DAS AUTOPEÇAS

Flavio Del Soldato, conselheiro do Sindipeças, também falou sobre internacionalização e exportação no Workshop Planejamento Automotivo ABPLAN 2020, com foco nos negócios específicos das autopeças. Ele destacou o projeto desenvolvido pela entidade em parceria com a Apex-Brasil, que visa incrementar os negócios externos principalmente das pequenas e médias empresas. O programa envolve recursos da ordem de R$ 7,4 milhões, 295 empresas e já gerou receita adicional para o setor de US$ 1 bilhão

“A ociosidade da indústria brasileira de autopeças está hoje na faixa de 35% e as exportações respondem por apenas 11% das receitas. Ampliar as vendas externas, portanto, não exige investimento em capacidade e é um excelente caminho para ganharmos volume e competitividade”, avaliou Flavio Del Soldato.

O conselheiro do Sindipeças defendeu os acordos comerciais com outros países, destacando a importância do que está sendo encaminhado com a União Europeia. “Mesmo que seus frutos sejam a médio e longo prazos, já é um avanço.”

. Um exemplo de internacionalização no setor é o da Sabó. Para falar sobre como investir nas exportações de autopeças, a Automotive Business convidou o diretor geral da empresa, Lourenço Agnello Oricchio Jr., que aproveitou o evento para contar como a empresa deu a volta por cima nos anos 90, quando o setor passou por uma reformulação por aqui.

. “Quase fomos vendidos naquela ocasião. Mas optamos em ir para fora e iniciamos então a internacionalização da Sabó. Para ter domínio do cliente tem de estar próximo das matrizes das montadoras, participar dos projetos desde o início”, afirmou Oricchio Jr, destacando que a empresa está por dentro do que acontece nas grandes montadoras, como Volkswagen, GM, BMW, Audi e Ford, seus principais clientes.

20 de agosto de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Relação montadora-cliente terá de acompanhar mudanças na sociedade

Pesquisa encomendada pela FCA confirma consumidores mais dispostos a alugar do que comprar bens

MÁRIO CURCIO, AB

Uma pesquisa encomendada pela FCA Fiat Chrysler revela novos perfis e hábitos do consumidor que tendem a mudar bastante a relação montadora-cliente. O trabalho foi apresentado por Andrea Bisker, diretora da Stylus Advisory, empresa responsável pela execução da pesquisa.

“Os resultados nos permitem observar com antecipação as grandes mudanças que estão para ocorrer”, afirma a executiva. O conteúdo identificou que os consumidores trocam cada vez mais a posse de produtos pelo acesso a eles por meio de locação. Pode ser uma furadeira, um móvel e é o que explica o crescimento da demanda por aplicativos de transporte.

A pesquisa indica também que fatores como renda estagnada e o difícil acesso a um imóvel levam as pessoas a valorizar mais as experiências vividas (numa viagem, por exemplo) do que a posse de um bem. E vale recordar aqui que, depois da casa própria, o automóvel é o segundo bem mais caro para uma família tradicional.

A pesquisa mostra ainda o crescimento da oferta de moradias compartilhadas (como nos escritórios de co-working) e o número de residências que abrigam três gerações de uma mesma família. Isso não é uma sentença de morte para o automóvel, mas fica claro que há menos espaço e dinheiro disponível para ele nessa sociedade mutante.

20 de agosto de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Câmbio automático nacional é realidade ainda distante

Elevada capacidade produtiva mundial e volumes regionais tímidos são empecilhos para fabricar transmissões automáticas no Brasil

REDAÇÃO AB

A produção no Brasil de câmbios automáticos, atualmente presentes em quase metade dos veículos vendidos no mercado interno, ainda é algo distante na opinião de Luiz Santamaria, diretor de compras da FCA Latam, Celso Simomura, vice-presidente de compras da Toyota, e David Padrão, gerente de compras da Volkswagen, que participaram de painel do Workshop Planejamento Automotivo ABPLAN 2020 , realizado por Automotive Busines s na segunda-feira, 19, no WTC Events Center em São Paulo.

Ainda que a participação dessas transmissões tenha triplicado nos carros vendidos no País na última década e a oferta é crescente em todas as marcas e segmentos, os executivos defendem que os volumes atuais ainda não justificaram a nacionalização.

“É um investimento muito alto e que, portanto, exige uma demanda também muito alta. Mas a produção nacional de transmissões automáticas vai acontecer com o decorrer do tempo”, afirma Celso Simomura, da Toyota.

O executivo reforça que as tecnologias adotadas pela Toyota são globais, mas nem sempre elas atendem as necessidades técnicas e de custos de uma região. “Precisamos adequá-las aos mercados e produzi-las de forma competitiva.”

Curiosamente, as três empresas representadas no painel do ABPLAN 2020 compram transmissões automáticas de um mesmo fornecedor, a Aisin, que atualmente importa as caixas do Japão. A empresa é uma subsidiária do Grupo Toyota.

Padrão, da Volkswagen, lembra que todos os câmbios oferecidos na linha brasileira da Volkswagen vêm do Japão e regionalizar a produção é uma premissa sobre a qual a montadora vem trabalhando há muito tempo, sem, entretanto, chegar a um veredito.

Já o diretor de compras da FCA é claramente o menos esperançoso de que poderá encontrar algum fornecedor local, no curto prazo, os câmbios automáticos que equipam os Fiat e Jeep montados em Betim (MG) e Goiana (PE). Há, segundo ele, outros dois empecilhos, além da demanda considerada ainda insuficiente para justificar o investimento em uma linha de produção de transmissões automáticas: um mercado pulverizado e a elevada capacidade produtiva instalada nos principais polos automotivos mundiais, como o Japão.

“Seria interessante se tivéssemos uma maior padronização dos câmbios que as montadoras daqui utilizam. Geraríamos uma escala maior. Mas sou cético que tenhamos câmbios automáticos nacionais no curto prazo, até porque tem muita ociosidade lá fora”, afirma Santamaria.

20 de agosto de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Montadoras compram mais para dar conta de lançamentos e mercado ascendente

Índice de conteúdo local de autopeças deve crescer nos próximos dois anos

REDAÇÃO AB

Três das maiores montadoras instaladas no Brasil fizeram brotar discretos sorrisos nos rostos dos fornecedores da cadeia automotiva que participaram do Workshop Planejamento Automotivo ABPLAN 2020, realizado por Automotive Business na segunda-feira, 19, no WTC Events Center em São Paulo. Representantes dos departamentos de compras das três asseguraram que vão gastar mais em autopeças, partes e serviços em 2019 e pelo menos nos próximos dois anos.

Luis Santamaria, diretor de compras da FCA América Latina, Celso Simomura, vice-presidente de compras da Toyota, e David Padrão, gerente de compras da Volkswagen, justificaram os dispêndios mais generosos: é preciso dar conta dos diversos lançamentos de veículos, do crescimento da produção em 2019 e também de projetado novo avanço dos negócios em 2020.

A FCA, por exemplo, já tem certo que desembolsará cerca de R$ 17 bilhões na América Latina em 2019, perto de 16% a mais do que no ano passado. Santamaria vê oportunidades inclusive de aumentar o índice de conteúdo local, em especial nos veículos que a empresa produz no Polo Automotivo Jeep em Goiana (PE), hoje da ordem de 60%, bem abaixo dos 95% alcançados nos modelos originários da planta Fiat de Betim (MG).

Já Simomura, sem revelar quanto nem qual a variação, afirma que as compras da empresa “crescerão bastante” este ano por conta do início de produção da nova geração do Corolla, que será apresentada no início do mês que vem. O sedã médio mais vendido do mercado brasileiro e o principal produto da fabricante aqui incorporará vários recursos de assistência à condução, teve seus motores nacionalizados e será o primeiro carro híbrido nacional – e o primeiro híbrido flex, bicombustível do mundo. “É um lançamento que deve impactar os valores de compras também em 2020”, admite o executivo.

A Toyota, que na média de seus três modelos fabricados nas fábricas paulistas de Sumaré e Sorocaba contabiliza 70% de conteúdo local, reconhece que terá alguma dificuldade de aumentar o conteúdo local no novo Corolla. O principal entrave, naturalmente, está na parte híbrida elétrica do powertrain. “Precisaremos de muito volume para nacionalizar esses componentes”, diz o vice-presidente de compras.

O cronograma de lançar 20 veículos nacionais e importados entre 2017 e 2020 tem impulsionado as compras na Volkswagen de forma ainda mais evidente. David Padrão calcula que para isso, e também para atender o atual crescimento do mercado interno acima dos 10% no ano, em 2019 a montadora gastará 30% a mais do que em 2018, ou algo entre R$ 16 bilhões e R$ 17 bilhões.

Por conta desse esforço a fabricante estima que o índice médio de conteúdo local já esteja em 76%, mesmo com a chegada, em menos de dois anos, do Polo, Virtus e T-Cross, três modelos construídos sobre a plataforma modular MQB, principal investimento da montadora no País nos últimos anos.

Padrão, contudo, ainda vê margem para avanços de participação das autopeças brasileiras, mesmo no curtíssimo prazo. Ele projeta que o índice de nacionalização deve subir para até 79% ainda este ano com a compra local de, dentre outros componentes, sistemas de infoentretenimento.

21 de Agosto de 2019

Publicação: Logweb - Notícias

Autopeças Randon ganham plataforma conjunta de commerce

Os distribuidores das marcas Fras-le, Master, JOST, Suspensys, e Controil, fabricantes de autopeças das Empresas Randon, já contam com a Solução SAP Hybris Commerce. Por meio desta plataforma, todas as compras de peças de reposição podem ser rastreadas e passam a contar com a agilidade do sistema que oferece comodidade aos clientes com ganhos em autonomia no acesso com simplicidade, facilidade e confiabilidade tanto para os compradores quanto para a equipe de vendas. O sistema reduziu o tempo para efetuar o pedido, que pode ser feito em 4 cliques. Mais de 65% dos clientes na plataforma já estão efetuando suas compras pelo sistema, acessando https://www.randonautopecas.com.br/.

O Portal de Commerce busca trazer soluções para os clientes que, agora, podem fazer os pedidos também através do celular. O Solução SAP Hybris Commerce é uma ferramenta com enorme potencial porque conta com outras funcionalidades a serem exploradas à medida que o sistema se consolidar, observa o diretor Paulo Gomes, lembrando que ela representa um avanço tecnológico e um passo inovador na relação com o mercado. Para se ter uma ideia basta saber que um pedido de compra pelo sistema pode ter uma redução de até 65% no tempo empregado na operação baixa de 6,5 minutos para 2,2 minutos.

Ao investir em novas tecnologias para estreitar o relacionamento com o cliente e facilitar sua jornada de compras, as empresas buscam as soluções digitais não apenas para proporcionar um incremento de vendas em todos os níveis da cadeia, mas para garantir maior visibilidade aos produtos e reconhecimento às marcas.

Principais benefícios:

Rastreamento de entrega dos pedidos

Autoatendimento;

Desburocratização;

Diminuição do tempo total do pedido

Flexibilidade de compra de todas as marcas das Randon

Autopeças Maior segurança das informações.

20 de Agosto de 2019 (22:10)

Publicação: Glasberg - TI Inside News

Setor automotivo ainda está longe da transformação digital, diz estudo do CESAR

Cerca de dois terços das empresas do setor automotivo (65,70%) acreditam que estão longe ou, pior, muito longe da transformação digital segundo dados do ICTd Índice CESAR de transformação digital. No entanto, apenas 37,36% das empresas estão fazendo alguma coisa para lidar com essa situação.

A maioria ou ainda não iniciou ações ou ainda está se preparando; e uma parte das empresas inclusive acredita ou que transformação digital não seja uma prioridade ou que ela não impactará o seu negócio. A pesquisa do CESAR, centro de inovação, educação e empreendedorismo com sede em Recife e regionais em Manaus, Curitiba e Sorocaba, foi realizada em parceria com a Automotive Business entre os meses de abril e junho de 2019 e abrangeu 138 empresas do setor automotivo de todo o país.

Ao se analisar as empresas que de fato já têm alguma estratégia de transformação digital em curso ou planejada, o que a pesquisa apresenta é que ainda existe uma grande expectativa de que o digital traga melhorias mais operacionais e pouco transformacionais.

"Há incorporações tecnológicas importantes no produto, no entanto estas empresas não mudaram a forma como inovam, como trabalham com seus consumidores, como competem entre si e com outros setores. Tanto é que estão sendo atacadas pelo setor de transporte via apps, como Uber e 99.", diz o CDO Chief Design Officer do CESAR, Eduardo Peixoto.

Tal comportamento é reflexo da percepção que já vem há anos atrelando o tema de Transformação Digital exclusivamente à tecnologia e à aquisição de novas ferramentas digitais. No entanto, há um grande potencial transformador para empresas que usam o digital como ferramenta para inovar em novos modelos de negócios, no atendimento e comunicação com o cliente, na oferta de novos produtos e serviços e na relação com a competição e com o ecossistema, por exemplo.

"A empresa pode ter a melhor tecnologia, mas isso só irá gerar otimização. Para fazer a Transformação Digital é preciso pensar e agir de forma diferente. Hoje o mercado exige a entrega de uma experiência para o consumidor muito mais engajadora, com modelos de negócios que anteriormente não eram possíveis", explica.

O ICTd avaliou o nível de maturidade dos respondentes a partir de oito eixos: Cultura & Pessoas, Consumidores, Concorrentes, Inovação, Processos, Modelo de Negócios, Dados & Ambiente Regulatório e Tecnologias Habilitadoras. Destes, o mais maduro no setor automotivo é o eixo de Modelo de Negócios (61,58%), seguido por Consumidores (61,05%). Do lado oposto, estão mais longe da maturidade os eixos de Tecnologia (52,96%) e Inovação (54,37%). "De uma forma geral, quando a gente fala de Transformação Digital, não se pode olhar apenas para um aspecto.", destaca o CDO do CESAR.

Outro ponto que chama a atenção na pesquisa é o fato de 37,8% das empresas admitirem que não têm uma estratégia definida para a Transformação Digital. "A grande maioria das empresas demonstra ter ciência da importância e urgência do tema, mas, quando se avalia a prática, as ações que já estão sendo feitas, ou elas estão ainda pouco articuladas com um plano estratégico maior ou são inexistentes", afirma Peixoto.

20 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

CNH Industrial busca novas tecnologias com startups

Piracicaba, SP - Há dois anos a CNH Industrial fez uma parceria com o Pulse, um hub de inovação mantido pela Raizen que conecta a startups a grandes empresas em Piracicaba, SP. Com 25 empresas - número que está em ampliação - o local é considerado um ambiente criativo e fértil para inovações.

Segundo o diretor de engenharia e produto da CNH Industrial, Sergio Soares a mudança de pensamento e de visão dos funcionários, que passaram a encarar de outra forma o futuro do setor depois de frequentar o espaço e ouvir as opiniões dos integrantes das startups. E frutos já foram colhidos:

“A partir do Pulse conhecemos a Iotag, startup de tecnologia que hoje faz o monitoramento de algumas de nossas máquinas, coleta uma série de informações que selecionamos e transforma em informações que usaremos no futuro para melhorar o desempenho dos equipamentos. Outra novidade é o aplicativo do Banco do grupo que oferece aos clientes todo o processo de financiamento online, por meio de tablets e smartphones: com isso, ele consegue saber qual valor terá disponível para comprar o equipamento e quais as condições de pagamento, taxas e juros".

O avanço na área de inovação e a parceria com as startups também trouxe outros resultados positivos para a companhia, que terminou 2018 como a empresa privada que mais registrou novas patentes, aparecendo em sétimo lugar no ranking geral, atrás apenas de universidades, de acordo com o INPI, Instituto Nacional de Propriedade Industrial.

Gregory Riordan, diretor de tecnologias digitais, disse que o aumento no registro de patentes está ligado diretamente à parceria com o Pulse: o ambiente do hub de inovação propõe isso e sempre tem algo novo sendo discutido ou desenvolvido.

“É isso que nos move: a busca por inovação e por novas soluções que atendam nossos clientes. Vemos essa mesma motivação dentro do Pulse".

20 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Futuro do campo será um enxame de pequenas máquinas autônomas

Piracicaba, SP - Pequenas máquinas, autônomas, operando em conjunto com robôs 24 horas por dia no campo. Essa foi a visão apresentada pela CNH Industrial para o futuro das máquinas agrícolas no CNH Industrial Day, realizado na terça-feira, 20, no Pulse, hub de inovação que reúne startups em Piracicaba, SP.

É uma reversão da tendência dos últimos anos, quando as máquinas cresceram para elevar a produtividade no campo. O motivo, segundo Sergio Soares, diretor de engenharia e desenvolvimento de produtos da CNH Industrial, foi a busca por ganho de eficiência por operador. “Quanto maior for o equipamento, maior será a produtividade. E assim será nos próximos anos. Mas mudará no médio prazo, com a chegada das máquinas autônomas - e, no caso do campo, elas estão mais próximas do que se imagina".

Soares acredita que o futuro das operações será bem diferente do atual: “Vejo um enxame de máquinas pequenas e autônomas, junto com robôs, operando 24 horas por dia, entregando um trabalho cada vez mais preciso e eficiente".

Soares disse que um dos problemas causados pelo uso de máquinas grandes é a compactação do solo, algo que será resolvido com equipamentos menores e autônomos - mesmo que em maior quantidade na comparação com as máquinas atuais, que cobrem área maior. Outra vantagem das máquinas pequenas apontada pelo executivo será a eletrificação, que facilita a mudança no tipo de propulsor usado.

Gregory Riordan, diretor de tecnologias digitais, ressaltou que atualmente a tecnologia embarcada que será usada em tratores autônomos já está bem avançada, mas existem alguns entraves que a indústria precisa encarar e encontrar soluções, como conectividade e infraestrutura. Hoje a cobertura de 4G no campo está em torno de 1% e, no caso do 3G, não passa de 20%.

Outro ponto que o setor precisa evoluir é na geração e no armazenamento de dados, área que de acordo com Riordan é a mais avançada com relação ao futuro do agronegócio, mas que esbarra na análise das informações geradas pelas máquinas: “O grande desafio é avaliar todos os dados das máquinas e transformar tudo isso em informação útil para os agricultores, como uma possível melhora no desempenho de determinado equipamento".

No Brasil e na América do Sul a legislação que regulamenta veículos e máquinas autônomas também precisa avançar para que eles possam operar.

20 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Cobrança automática: mercado a ser explorado.

Barueri e São Paulo - A chegada de novo competidor agitou um segmento que atingiu em torno de 10% do potencial calculado, o de operadoras de pagamentos eletrônicos de pedágio - e que recentemente agregou outros serviços e comodidades. A Veloe, que faz parte da Elopar, holding formada pelo Banco do Brasil e Bradesco, entrou com força na caça por novos clientes há três meses, apesar de estar atuando há cerca de um ano, com foco maior na geração de infraestrutura. Antes, era preciso fechar acordo com as principais rodovias e shoppings centers, segundo Marcelo Costa, executivo responsável pela empresa.

“Nos preocupamos em colocar a plataforma no ar e testar o sistema", ele disse em entrevista na sede da Veloe, em Alphaville, bairro de Barueri, cidade vizinha à Capital, São Paulo. “Agora temos uma cobertura boa, restam algumas poucas estradas, mas fecharemos este ano com 100%. Os principais administradores de shopping centers também aceitam a nossa tag. Chegou a hora de investir na marca e buscar clientes."

A meta é ousada: 1,5 milhão de clientes até o fim de 2020. Costa calcula que o universo de potenciais usuários de tags chega a 60 milhões, que é a frota de veículos com até quinze anos de uso: “Buscamos tanto clientes pessoas físicas como empresas. Temos a nosso favor a carteira de clientes da Elo, do Banco do Brasil e do Bradesco, mas estamos fazendo campanha na televisão, outdoors e investindo muito no marketing digital".

O sistema é o mesmo dos concorrentes: uma tag é colada no para-brisa do veículo e, ao passar por um sensor, o valor do pedágio ou estacionamento é debitado do cartão de crédito do usuário. Há planos pré e pós-pagos e cobrança de mensalidade - mas nesse primeiro momento a Veloe está isentando novos usuários de tarifas mensais.

Ao mesmo tempo em que busca novos clientes a Veloe tenta expandir suas comodidades. Quer estar presente em postos de combustíveis, pequenas garagens e redes de fast food, a exemplo da Sem Parar, dona de 90% do mercado. A outra concorrente é a Conect Car. Todas estão se mexendo.

No caso da Sem Parar 70% do faturamento, hoje, tem origem em negócios ligados ao meio urbano e não ao de pedágios, afirmou o presidente Fernando Yunes. Segundo ele a empresa está mudando sua identidade visual com o objetivo de se aproximar ainda mais de consumidores que frequentam shoppings centers e postos de combustível, serviços que garantem maior rentabilidade.

O mercado de interesse da companhia é observado nos números dos seus pontos credenciados no País: hoje um veículo com um tag Sem Parar instalado pode utilizar o serviço em 1,3 mil estacionamentos, 650 postos de combustível, 300 drive-thrus e, até setembro, em 150 lava-rápidos: “Deixamos há muito tempo de ser uma empresa de pedágio para ser um empresa urbana. A maioria dos pagamentos são registrados em grandes cidades, dentro dos estabelecimentos comerciais".

A empresa afirma ter uma base de clientes composta por 5 milhões de usuários, a maior parte formada por pessoas físicas, disse Yunes: “Por volta de 4 milhões de usuários da nossa base são pessoas físicas, o que mostra o caráter urbano dos nossos serviços".

Uma das ideias da companhia para expandir seus serviços é apostar em parcerias com montadoras. Na terça-feira, 20, a empresa anunciou parceria com a Nissan para que os veículos saiam da fábrica já com uma tag Sem Parar. A iniciativa, segundo Yunes, começará com o modelo elétrico Leaf, depois com a picape Frontier, produzida na Argentina, e com os demais modelos na sequência: “Estamos, no momento, conversando com outras montadoras a respeito de um modelo de negócio semelhante".

O 1 milhão restante da carteira de clientes Sem Parar é formada por pessoas jurídicas, principalmente por empresas que mantêm frotas de veículos. Ainda que o foco da companhia seja o da expansão da sua influência junto aos usuários finais, o cliente empresarial segue no holofote. Tanto que a empresa mantém acordo com a Movida, uma das três grandes que dominam o mercado de venda de veículos seminovos e locação.

A Veloe tem parceria com outra locadora, a Unidas. E, segundo Marcelo Costa, tem grande interesse pelo segmento empresarial: “Procuramos grandes frotistas, participamos de eventos para estarmos próximos dos clientes. Quem faz as contas acaba aderindo ao produto: o ganho em tempo, a facilidade ao passar pelo pedágio e a redução no desgaste de componentes, como freios, justifica o investimento".

20 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Nissan digitaliza manuais do proprietário

São Paulo - Estarão disponíveis, pelo endereço www.nissan.com.br/servicos/manuais, manuais do proprietário de todos os modelos Nissan, incluindo os fora de linha. A partir da linha 2020 o material impresso será entregue em versão reduzida, com 48 páginas, oferecendo apenas informações rápidas e importantes. O manual completo, bem como os livretos de garantia e manutenção, sistema de áudio e manual de segurança de trânsito, passarão a estar disponíveis apenas on line.

20 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Honda planeja fechar concessionárias na Argentina

São Paulo - A Honda planeja fechar nove de suas 27 concessionárias na Argentina após decidir encerrar a produção de automóveis na fábrica de Campana - que se concentrará na fabricação de motocicletas Segundo o jornal Ámbito Financiero a expectativa da companhia é de um recuo de 50% de seus licenciamentos naquele mercado.

20 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Grand Siena 2020 tem mudanças de design e novas cores

São Paulo - As concessionárias Fiat começam a receber a linha 2020 do sedã Grand Siena, que traz pequenas alterações de design - como a logomarca Fiat na tampa traseira, grade modificada e novas molduras do farol de neblina. Lanterna e faróis trazem, também, máscara negra, e as calotas foram renovadas.

São duas as versões: Attractive 1.0, por R$ 50 mil 490, e Attractive 1.4, por R$ 55 mil 590 -- para esta é possível instalar, de fábrica, o kit GNV por R$ 690. Há ainda pacotes de opcionais para ambas as versões. Duas novas cores estão disponíveis para o cliente: vermelho, sólida, e cinza, metálica, que se juntam às preto e branca, sólidas, e prata, metálica.

De janeiro a julho foram licenciados 10,5 mil Grand Siena, de acordo com a Fenabrave.

20 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Testes da Ambev com elétricos VW superam as expectativas

São Paulo - Completou um ano a parceria da Volkswagen Caminhões e Ônibus com a Cervejaria Ambev para testar a viabilidade da aplicação de caminhões elétricos na operação de distribuição de bebidas em grandes centros. Em um ano o caminhão elétrico e-Delivery rodou mais de 15 mil quilômetros em São Paulo, reduzindo a emissão em mais de 11 toneladas de CO2 na atmosfera e o consumo de 3,3 mil litros de diesel, de acordo com as contas das duas empresas.

Segundo comunicado divulgado pela VWCO o caminhão em teste é recarregado com energia elétrica 100% proveniente de fontes limpas, como eólica e solar - e 43% da energia provém do sistema regenerativo de freios do e-Delivery. A Ambev instalou painéis solares em seu Centro de Distribuição na Mooca para gerar a energia necessária para recarregar a bateria do caminhão.

Roberto Cortes, presidente e CEO da VWCO, afirmou em nota que a primeira etapa dos testes superou as expectativas: “[Os testes] provaram que a tecnologia da VW Caminhões e Ônibus está na rota de desenvolvimento mundial e, mais do que isso, em plena viabilidade da aplicação elétrica junto com a Cervejaria Ambev".

A Ambev deseja ter mais de um terço de sua frota, ou 1,6 mil caminhões, na forma de elétricos da Volkswagen até 2023. A companhia anunciou em julho que construirá trinta plantas solares pelo Brasil até março de 2020 para produzir a energia necessária para abastecer os caminhões e os seus 94 centros de distribuição no País.

20 de Agosto de 2019

Publicação: M&M - Meio & Mensagem - On-line

Carros da Nissan sairão da fábrica com Sem Parar

Se clientes optarem por ativar o adesivo do sistema de pagamentos automáticos, terão valores e ofertas especiais

Veículos da Nissan sairão da montadora com o adesivo do Sem Parar (Crédito: divulgação)

Nesta terça-feira, 20, a Nissan e o Sem Parar fecharam acordo inédito para oferecer serviço de mobilidade para os brasileiros. Com a parceria, os veículos da Nissan sairão direto da fábrica com um adesivo do sistema Sem Parar que realiza o pagamento automático em estacionamentos, pedágios, lava-rápidos e drive-thrus.

Os compradores poderão ativar ou não os adesivos dos carros. Se ativarem, terão dois planos com valores diferenciados. O primeiro deles é o plano Cidades, voltado para aquelas pessoas que buscam pagamento automático em estacionamentos, postos de combustíveis, drive-thrus e lava-rápidos. Nesse plano, por meio da parceria, o consumidor recebe isenção de 12 mensalidades.

Já aqueles que pegam estradas e rodovias com frequência, podem optar pelo plano Em Todo Lugar, que contempla pedágios. Caso o consumidor escolha esse plano, recebe isenção de quatro mensalidades. Após o fim desses prazos, o dono do veículo que desejar manter o serviço contará com desconto.

“Com esta nova iniciativa, esperamos agregar mais um benefício aos proprietários dos carros da Nissan, pois queremos para todos um mundo sem filas e paradas, onde as pessoas terão tempo para aproveitar a vida da forma que quiserem", comenta Fernando Yunes, CEO do Sem Parar.

20 de Agosto de 2019

Publicação: Logweb - Notícias

Volkswagen Caminhões e Ônibus apresenta veículos sob medida para o agronegócio

A Volkswagen Caminhões e Ônibus vai estar na 27ª edição da Fenasucro & Agrocana, evento que reúne toda a cadeia de produção do setor de agronegócio em Sertãozinho (SP), entre os dias 20 e 23 de agosto, para apresentar alguns de seus maiores sucessos para a aplicação.

Modelo que chegou no mercado brasileiro este ano, o Constellation 15.190 4×4 é um sucesso. Com força para rodar em qualquer terreno e capacidade de vencer subidas extremas, ultrapassa qualquer barreira no fora de estrada, tem peso bruto total combinado de 27 toneladas e entrega 186 cavalos de potência com motor MAN D08 de quatro cilindros e reduzido peso, ideal para esse tipo de aplicação. Além disso, não requer utilização de Arla 32, o que simplifica sua logística em locais sem infraestrutura de abastecimento e diminui os custos operacionais.

Marcando presença na feira, o Constellation 31.280 6×4 com câmbio automático está nos canaviais Brasil afora. Conta com transmissão Allison, que confere maior disponibilidade e elimina uso da embreagem. Combinada à caixa de direção hidráulica Knorr-Bremse com assistência eletrônica de última geração e sistema de auxílio de partida em rampa, aumenta a segurança na operação. Graças à tração 6×4, o veículo traz alta capacidade de carga e ainda mais estabilidade.

Também da família Constellation, o 32.360 V-Tronic é uma das apostas da VWCO. Equipado com transmissão automatizada e eixo traseiro com redução nos cubos, oferece robustez e produtividade às severas operações deste segmento. Vem ainda com bloqueio longitudinal e transversal para o trânsito em terrenos difíceis além de auxiliar no caso de atolamentos. Este modelo atende às operações mais pesadas do campo: produção, transbordo e apoio.

O extrapesado em destaque é o MAN TGX 29.480 6×4. O motor MAN D26 de seis cilindros e 12,4 litros garante um torque de 2.400 Nm em uma ampla faixa de rotações, o que proporciona maior capacidade de sustentação da velocidade em rampa e menor necessidade de troca de marchas. O caminhão tem ainda uma das maiores capacidades de tração do mercado e está equipado com freios de serviço a tambor nos eixos dianteiros e traseiros, seguindo a preferência do mercado. Por isso, atende todos os segmentos rodoviários de carga que precisam de um veículo traçado.

Temos veículos sob medida para todas as operações do agronegócio. Nosso objetivo é estar sempre junto e apoiando com caminhões e ônibus que conferem alta produtividade e confiabilidade, além de baixo custo operacional e forte atendimento no pós-vendas, afirma Ricardo Yada, supervisor de Marketing do Produto da VWCO.

Para o transporte das equipes envolvidas na operação, a montadora vai levar sua linha Volksbus, representada pelo micro-ônibus 8.160, que reúne características de robustez, durabilidade, segurança e acessibilidade. Com 7,6 metros de comprimento, o modelo tem capacidade para até 25 lugares. É equipado com o motor Cummins ISF de 3,8 litros e 162 cv, com tecnologia Euro 5 e quatro cilindros. Este Volksbus se destaca com um raio de giro menor que 8 metros, o que proporciona ângulos de entrada e saída diferenciados para a operação na região do campo.

Localizada em um dos principais e mais produtivos polos do setor sucroenergético no mundo, a Fenasucro & Agrocana reúne toda a cadeia de produção do setor em um mesmo local, contemplando desde o preparo do solo, plantio, transporte até a industrialização do produto final e sua distribuição.

19 de Agosto de 2019 (12:34)

Publicação: Money Times - Notícias

Amazon quer carros saindo da fábrica com assistente digital

O Echo Auto, mesmo com seus bugs, é o elemento mais visível até agora da ambiciosa estratégia da Amazon para colocar Alexa na estrada (Imagem: Melissa Lyttle/Bloomberg)

O aplicativo Spotify travou e a assistente digital Alexa não conseguiu localizar o restaurante japonês favorito dele. Entre um episódio e outro, o programador de software Rafael Rivera concluiu que estava lidando com um produto inacabado.

19 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Prefeitura levará plano de contratação às montadoras de SBC

São Paulo - O movimento que envolve contratações de ex-funcionários da Ford Taboão pela General Motors de São Caetano do Sul, SP, deverá ser estendido às montadoras instaladas em São Bernardo do Campo, SP, em uma espécie de segundo movimento orquestrado pelo município para realocar os cerca de 1 mil funcionários que ficarão sem emprego depois que a montadora decidiu encerrar as atividades na América do Sul.

Dentre todas as empresas instaladas na região do ABCD Paulista, a General Motors é a que tem planejamento mais maduro com relação às demais em termos de ciclo de investimentos. A unidade de São Caetano do Sul receberá parte dos R$ 10 bilhões programados pela montadora para suas operações paulistas para produzir novos modelos.

A chegada de novos modelos e as obrigações impostas pelos termos do IncentivAuto, a política estadual para o setor automotivo, incidem sobre a montadora como demandas que justificam aumento do quadro de funcionários em breve. Hoje, na unidade, trabalham em dois turnos 8,5 mil trabalhadores na produção do Chevrolet Onix Joy, do sedã Cobalt, da picape Montana e da Spin.

Instalada em São Bernardo do Campo, a Scania é outra montadora que, assim como a GM, também está habilitada ao IncentivAuto e, em tese, tem condições de absorver outra parte dos trabalhadores ex-Ford - afora a produção do hatch Ford New Fiesta, encerrada no mês passado, na fábrica do Taboão também são produzidos veículos comerciais. A Scania anunciou R$ 1,4 bilhão para a unidade de SBC em ciclo que dura até 2024.

Mercedes-Benz, Toyota e Volkswagen são outras montadoras instaladas em São Bernardo do Campo e que automaticamente se credenciam a absorver parte dos trabalhadores da Ford dentro do programa da prefeitura.

19 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

General Motors absorverá parte dos funcionários da Ford Taboão

São Paulo - A General Motors sinalizou disposição em absorver em sua fábrica de São Caetano do Sul, SP, parte do contingente dos metalúrgicos da Ford Taboão, em São Bernardo do Campo, SP, cuja produção, já em fase descendente, se encerrará até novembro. Houve uma primeira conversa sobre o tema na segunda-feira, 19, em reunião realizada na sede da GM, da qual participaram o prefeito de SBC, Orlando Morando Junior e Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul.

A GM achou conveniente proposta de contratação de um quadro que já passou por treinamento em linha de montagem de automóvel, e o cenário é aderente às pretensões futuras - uma vez signatária do IncentivAuto, deverá contratar, no mínimo, quatrocentos funcionários para ter acesso aos incentivos estaduais.

Em março a companhia confirmou investimento de R$ 10 bilhões, até 2024, nas fábricas instaladas em São Paulo, dentre elas a de São Caetano do Sul, que já está testando a linha onde será produzido o novo SUV Chevrolet Tracker.

“É uma excelente ideia. Primeiro porque são profissionais já treinados. Segundo, estamos fazendo um forte investimento e vamos precisar de talentos para operar. É um ganha-ganha tanto para São Bernardo do Campo quanto para a GM", disse Zarlenga por meio de comunicado.

Na primeira semana setembro, de acordo com a fonte, deverá ser assinado documento que estabelece a contratação de funcionários que trabalharam na Ford. Ficará sob responsabilidade da prefeitura o cadastro dos trabalhadores e envio da lista à montadora, que fará a seleção do pessoal. Cerca de 1 mil pessoas foram demitidas da fábrica do Taboão, e a expectativa é a de que a GM dê preferência à contratação de uma parte desse total.

19 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Stara anuncia investimentos de R$ 70 milhões

Caxias do Sul, RS -- A fabricante de máquinas e implementos agrícolas Stara investirá R$ 70 milhões nos próximos dois anos. Do total R$ 35 milhões serão aplicados na construção de nova fábrica em Santa Rosa, RS. A unidade terá linhas de corte, dobra, usinagem, solda e montagem -- ou seja todo o processo de manufatura, contemplando, inclusive, a expedição, gerando o crescimento da linha de produção. A unidade terá área construída de 15 mil m² e gerará mais 150 empregos diretos.

O restante do investimento será destinado à matriz, localizada em Não-Me-Toque, RS, com foco em inovações visando à modernização da linha industrial e ao incremento no volume de produção. De acordo com Gilson Trennepohl, diretor presidente da Stara, que completa seus primeiros 59 anos neste agosto, “estamos investindo porque acreditamos no Brasil".

A Stara emprega em torno de 2,5 mil colaboradores e mantém rede com mais de 120 concessionárias e revendas no Brasil e na América Latina. Seus produtos são exportados para mais de 35 países. No primeiro semestre a empresa obteve lucro líquido de R$ 45,5 milhões, incremento de quase 30% sobre igual período do ano passado.

19 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

VWCO mostra chassi de ônibus de 15 metros

São Paulo - A Volkswagen Caminhões e Ônibus apresentará seu primeiro chassi Volksbus de 15 metros, com capacidade de carga de 22 toneladas graças ao terceiro eixo na parte dianteira. O modelo traz motor MAN D08 e fará sua avant-première no Seminário Nacional NTU em Brasília, DF, em 20 e 21 de agosto.

19 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Rota 2030 tem 43 empresas habilitadas

São Paulo - Com a inscrição das fabricantes de autopeças Jtekt e Litens Automotive chegou a 43 o número de empresas habilitadas ao Rota 2030, a nova política industrial para o setor automotivo que se transformou em lei no fim do ano passado. A habilitação das fornecedoras de componentes foi publicada no Diário Oficial da União da segunda-feira, 19.

No caso da Jtekt, que mantém produção em São José dos Pinhais, PR, o gerente financeiro Ricardo Rodrigues disse que observa oportunidades em possível cenário de nacionalização de componentes nos próximos anos. Segundo ele as montadoras, principal destino da sua produção no Paraná, devem apostar mais no conteúdo nacional, sobretudo naquele com maior índice de inovação:

“Há também interesse nos benefícios fiscais e em como eles podem tornar a indústria mais competitiva. Mas as empresas que atendem às montadoras também precisam acompanhar as tendências, pensar no que elas eventualmente podem passar a produzir no Brasil. Nesse sentido o Rota 2030 é importante para garantir recursos em novos projetos".

A empresa fabrica sistemas de direção em jornada de três turnos, com quadro formado por 530 funcionários. Dentre os seus principais clientes estão Volkswagen - vizinha ao terreno da Jetkt em São José dos Pinhais -, Nissan, General Motors e Toyota. A empresa, fundada em 1921 no Japão, opera no Brasil desde 1998.

A Litens, por sua vez, mantém produção em Atibaia, SP, de tensionadores e sistemas de sincronismo para motores de automóveis com quadro formado por cem funcionários. A companhia integra a cadeia de fornecedores da Honda, de quem recebeu, em maio, prêmio de melhor fornecedor.

O Rota 2030 foi transformado em lei em dezembro, e o ritmo das adesões das empresas ao programa é considerado lento - alguns pontos do texto, sobretudo aqueles referentes às contrapartidas, não estariam claros para as empresas do setor automotivo. De fabricantes de veículos ainda não estão habilitadas Audi, BMW, Caoa, DAF, Ford, Honda, HPE, Hyundai, Jaguar Land Rover, Nissan, Toyota e Volkswagen Caminhões e Ônibus, segundo o Ministério da Economia. Mas todas elas já firmaram registro de compromisso, de acordo com informações disponíveis no portal do ministério.

De todo modo o governo federal segue recebendo pedidos de cadastro de projetos dedicados ao setor. Estes passam pelo crivo de um conselho gestor formado por gente da indústria, do governo e de entidades financeiras. O grupo se reuniu pela primeira vez em março, em Brasília, DF.

19 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Santa Brígida adquire 120 ônibus Volvo

São Paulo - No sábado, 17, começaram a rodar em São Paulo 120 ônibus Volvo Padron B250RLE de 12,6 m, operados pela Santa Brígida em linhas da Região Noroeste. Segundo a montadora as operadoras da Capital paulista adquiriram, no total, 4 mil ônibus de diversas marcas nos últimos dois anos para renovar a frota.

19 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Catedral, de Brasília, adquire 58 ônibus Marcopolo

São Paulo - A Catedral, operadora de transportes de Brasília, DF, adquiriu 58 ônibus Marcopolo. As 36 unidades dos modelos rodoviários Paradiso New G7 1800 DD, as dez do Paradiso New G7 1600 LD, as seis do urbano Torino e as outras seis do micro-ônibus Sênior serão entregues de agosto a dezembro.

19 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Linha 2020 do Compass traz novos preços e itens de série

São Paulo - As 191 concessionárias Jeep espalhadas pelo Brasil começaram a receber a linha 2020 do SUV Compass, seu segundo modelo mais vendido por aqui em 2019 e o SUV mais vendido em 2017 e 2018 - desde o início de sua produção, em outubro de 2016, já foram licenciadas mais de 150 mil unidades.

Todas as versões receberam novos itens de série: a Sport, de entrada, vem dotada de sistema de partida sem chave, acendimento automático dos faróis e sensor de chuva. A Longitude, de maior volume de vendas, tem retrovisor interno eletrocrômico, acendimento automático de faróis e sensor de chuva, e a Limited e a Trailhawk oferecem ajuste elétrico no banco do motorista. Já a topo de gama, Série S, ganhou teto solar como equipamento padrão.

O preço cresceu também em todas as versões, com acréscimos que variam de R$ 3 mil a R$ 8 mil.

19 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

BMW importa versão topo de linha do Z4

São Paulo - A versão topo de linha do BMW Z4, M40i, chegou à rede de concessionárias da marca no País. Importada da Áustria, de onde sai das linhas de Graz, o conversível custa apartir de R$ 384 mil 950.

De acordo com o diretor comercial Roberto Carvalho o lançamento “faz parte da ofensiva de mais de dez novos modelos M para o Brasil nos próximos meses, como forma de consolidar nossa liderança no mercado premium de automóveis do Brasil".

19 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Audi lança versão comemorativa do A3 Sedan

São Paulo - Para celebrar seus 25 anos de operação no Brasil a Audi lançou versão comemorativa do A3 Sedan, seu único modelo nacional, batizada como Prestige Plus 25 Anos. Serão seiscentas unidades, equipadas com motor 1.4 TFSI Flex que alcança até 125 cv.

Tem como base o catálogo Prestige Plus, mas traz como diferencial o design especial dos faróis Full LED com regulagem de facho e setas direcionais dinâmicas, ponteiras cromadas nas saídas do escapamento, pacote interno e externo com pormenores cromados e aço escovado, volante multifuncional com base reta e sistema de abertura de portas sem chaves.

Segundo o presidente e CEO da Audi no Brasil, Johannes Roscheck, a edição especial deverá dobrar a capacidade de produção para o modelo em 2019.

19 de Agosto de 2019

Publicação: Diario ABC - Economia

IHS: mercado de veículos leves deve crescer 5,2% em 2020 no Brasil

O mercado de veículos leves deve crescer 5,2% no Brasil em 2020, estima a consultoria IHS Markit. Para 2019, a projeção é de expansão de 10,2%, para 2,72 milhões de unidades, segundo afirmou nesta segunda-feira Fernando Trujillo, analista da IHS.

Se as projeções da IHS se confirmarem, o mercado passaria por dois anos seguidos de desaceleração, uma vez que, em 2018, o mercado de veículos leves cresceu 13,7%.

Segundo Trujillo, a IHS aguarda os resultados de agosto para possivelmente fazer uma revisão na previsão para 2019. A depender dos números deste mês, a estimativa para o ano todo poderá cair em 10 mil a 20 mil unidades.

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