02 de Maio de 2019 (10:26)

Publicação: Maxpress - Releases

Celulose Irani realiza ação social em escola de Campina da Alegria

Voluntários da empresa foram selecionados para dar orientação profissional aos alunos em série de encontros que acontecerão ao longo do ano

Cinco já estão agendados deste mês até setembro

A Celulose Irani, uma das principais indústrias brasileiras dos segmentos de papel para embalagens e embalagem de papelão ondulado, selecionou funcionários para realizar cinco encontros até setembro com alunos do Ensino Médio da EEB Galeazzo Paganelli, de Campina da Alegria (SC) para orientar na escolha da graduação. A ação faz parte do projeto social intitulado Aluno Destaque, que acontece desde 2014. Além dos encontros de orientação, o projeto seleciona os cinco melhores alunos da escola, concede orientação pedagógica para as provas do Enem e vestibulares, e dá bolsas de estudo aos jovens.

Os encontros que começam hoje (2.05), terão duração de 1h30 a 2h, e abordarão bate-papos sobre os universos da Administração, Pedagogia, Psicologia, até Engenharia Florestal. Todas essas áreas foram mapeadas pela Irani no mês de abril, de acordo com o interesse dos alunos da escola. A expectativa é que, após os cinco encontros, aconteçam outros com novos voluntários até o final deste ano, já que existe interesse dos alunos também em outras áreas como Nutrição, Veterinária, Engenharia, Educação Física e Medicina.

“Este é um momento decisivo na vida dos jovens. Somos “vizinhos", temos excelentes profissionais que podem compartilhar o que é a realidade da profissão de interesse, como se configura no ambiente de trabalho. Entendemos que é uma forma de contribuir com a escolha profissional dos jovens, além de ser uma oportunidade dos nossos colaboradores desenvolverem competências como liderança, comunicação, planejamento, organização e controle por meio dessa atividade voluntária", conclui Leandro Farina, Gerente de Saúde, Segurança, Qualidade e Sustentabilidade.

A escola participante do projeto em 2019, EEB Galeazzo Paganelli, atende filhos de colaboradores e prestadores de serviços da Irani, além de alunos provenientes de comunidades no entorno, como o Assentamento 9 de novembro, por exemplo.

Sobre a Irani - Fundada em 1941 e controlada desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional Grupo Empresarial da Região Sul do País, a Irani é hoje uma das líderes do setor de Embalagens de Papelão Ondulado no Brasil, além de ser referência no setor de Papel para Embalagens (rígidas e flexíveis).Com produção integrada, florestas próprias, energia autogerada e máquinas e equipamentos constantemente atualizados, a Irani produz papéis para embalagens, chapas e embalagens de papelão ondulado, resinas de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade e competitividade.A Irani possui seis unidades de negócios: Papel para Embalagens - Vargem Bonita (SC) e Santa Luzia (MG), Embalagem PO - Vargem Bonita (SC), Indaiatuba e São Paulo (SP) e Resinas- Balneário Pinhal (RS), além de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, e escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC). Empresas controladas pela Irani: Habitasul Florestal S.A., HGE - Geração de Energia Sustentável S.A. e Irani Geração de Energia Sustentável Ltda (que estão em fase de avaliação de projetos eólicos para implementação) em Porto Alegre (RS) e Iraflor Comércio de Madeiras Ltda em Vargem Bonita (SC).

01 de Maio de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Renovável por Natureza: CMPC lança sua primeira campanha institucional no Brasil

Para marcar o início das comemorações dos 10 anos da empresa no Brasil, a CMPC, fornecedora no mercado global de celulose branqueada de eucalipto e de papel para impressão e escrita, lança sua primeira campanha institucional no País. Com mote em sustentabilidade, as peças vão mostrar que a celulose é feita com recursos 100% renováveis e está presente em centenas de produtos utilizados no dia a dia pelas pessoas, desde papel, fraldas e embalagens a alimentos, passando por medicamentos e pneus de avião.

Desenvolvida pela Conjunto, “Renovável por Natureza" estreia no dia 1º de maio e terá peças para TVs, rádios, jornais, mídias de rua e digitais. “O conceito dessa campanha foi estrategicamente criado a partir do modelo de negócios da CMPC de trabalhar com matéria-prima 100% renovável e oriunda de plantações certificadas, mostrando que a celulose está presente em muitos momentos da rotina dos consumidores", explica Daniel Ramos, diretor de relações institucionais e comunicação da CMPC.

A veiculação acontecerá em mídias de TV, rádio e jornais de Guaíba, onde fica localizada a fábrica da CMPC, Pelotas, Rio Grande, Porto Alegre e dezenas de outros municípios do Rio Grande do Sul onde a empresa está presente. Mídias de rua como outdoors, busdoors e frontlights estão previstos em Guaíba, São Gabriel, Pântano Grande, Pinheiro Machado, Encruzilhada do Sul, Butiá, Barra do Ribeiro, Rio Grande, São Sepé, Arroio dos Ratos e Pelotas. Estão programados, ainda, anúncios em jornais de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, e em mídias digitais.

“Tanto a nova campanha como todas as nossas atividades são desenvolvidas tendo como base os 3 Cs: criar celulose, que serve como base para produtos consumidos por milhões de pessoas, conviver e desenvolver iniciativas educacionais, culturais, esportivas com as comunidades dos nossos entornos, e conservar o meio-ambiente, mantendo a vegetação nativa. Uma prova disso é que praticamente metade da nossa área florestal no Rio Grande do Sul é preservada, e corresponde a 140 mil campos de futebol", explica Mauricio Harger, diretor geral da CMPC.

30 de Abril de 2019 (12:34)

Publicação: Canal Executivo - Notícias

Contech anuncia novo posicionamento da marca

A Contech, empresa química especializada em produtos para a indústria de Papel e Celulose, que detém a patente de um sistema mecânico projetado para a aplicação de produtos químicos, fez a alteração do logo com foco em uma nova estratégia de negócios, e aposta em tecnologia para alavancar o crescimento. A empresa, que completa 30 anos no segmento, se consolidou na América Latina e está presente em países como Chile, Argentina, Colômbia, Uruguai, Peru, Equador e Paraguai, além de manter atividades também na Europa, atendendo Portugal e França. Atualmente, a participação da Contech no mercado nacional é de 60%. Um dos principais diferenciais das soluções oferecidas pela Contech está na implantação de um sistema patenteado de limpeza industrial. Com esse método é possível desenhar um processo contínuo ou pontual que permite a padronização da limpeza de feltros e telas das máquinas de papel e fabricação de celulose. "O sistema que oferecemos aos clientes não necessita que a máquina pare o seu funcionamento para que o procedimento seja feito. Além disso, os clientes têm suporte técnico em tempo real, online ou presencial", explica a diretora de Marketing Corporativo, Ana Carolina Carvalho. Em termos de conceito de negócio, a diretora, explica que a empresa se envolve também na estratégia de como atender a demanda dos clientes para fidelizá-los. "Para isso, temos um staff extremamente qualificado que avalia quais são os produtos que serão implementados no mercado. E todos os nossos produtos e serviços são adaptados à realidade de cada máquina", revela. Ainda, de acordo com Ana Carolina, todo o conceito de desenvolvimento de produto e a maneira como o negócio é orientado, sempre estarão baseados nos pilares: pessoas, sustentabilidade, ética, credibilidade e integridade. Outro diferencial é a busca pela inovação, termo tratado como competência pela empresa. "Queremos que o funcionário pense fora da caixa e que o empreendedorismo que existe em cada um seja visto como a melhoria constante do seu trabalho", comenta Ana Carolina.

30 de Abril de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Construção de fábrica asiática de celulose deve criar mais de 7 mil empregos no interior de SP

Um canteiro de obras montado em uma área de quase 1,2 milhão de metros quadrados, em Lençóis Paulista (SP), está movimentando o mercado de trabalho em cidades do Centro-Oeste Paulista, principalmente nas que são vizinhas do empreendimento.

Apenas os trabalhos de construção de uma fábrica asiática de papel e celulose têm a expectativa de empregar cerca de 7 mil trabalhadores até o fim de 2021, prazo estipulado pela empresa para conclusão da obra. A empresa deve contratar outros 2 mil trabalhadores para atuar na empresa.

A nova planta da fábrica se estende por dois municípios, Lençóis Paulista e Macatuba. No canteiro de obras já trabalham cerca 300 funcionários, atualmente nos serviços de terraplenagem.

Segundo a empresa, o projeto de ampliação prevê empregar até 7,5 mil trabalhadores durante o pico de implantação, com uma média fixa de 3,5 mil postos. Ainda estão previstos mais 2,1 mil empregos diretos quando a empresa começar a produzir.

A demanda fez que com várias prefeituras da região organizassem mutirões de qualificação de mão de obras. Só em Lençóis Paulista, a prefeitura estima que cerca de 1,5 mil pessoas participaram de curso realizado no teatro municipal da cidade.

Em Macatuba, outras 860 pessoas se inscreveram para um curso gratuito oferecido pela prefeitura, o mesmo acontecendo com Pederneiras, onde a administração ofereceu 400 vagas para curso de qualificação destinado apenas a moradores da cidade.

Os cursos ensinaram, basicamente, noções de segurança no trabalho, educação ambiental, higiene, ética e cidadania.

“Aqui na região temos instituições, escolas técnicas e universidades que são um diferencial em relação ao resto do Brasil em termos de formação de gente. E isso é importante porque, tanto na ampliação como na operação, teremos uma grande demanda de mão de obra", explica Pedro Stefanini, diretor de operações da empresa.

A obra da fábrica de celulose já começa a refletir no aquecimento do mercado de trabalho em Lençóis Paulista.

Segundo Caged, índice que mede empregos formais (com carteira assinada), no primeiro trimestre desse ano foram 2.138 contratações contra 1.599 demissões, um saldo positivo de 539 empregos criados.

A empresa diz que o projeto de expansão da fábrica deverá criar oportunidades de emprego não apenas em Lençóis Paulista e Macatuba, mas também para cidades da região, como Agudos, Areiópolis, Borebi, Bauru, Pederneiras, São Manuel, Barra Bonita, Jaú e Igaraçu do Tietê.

26 de Abril de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Celulose sustenta exportações de Mato Grosso do Sul

Indústrias da cadeia de celulose e papel de Mato Grosso do Sul foram responsáveis por uma receita de exportações de US$ 561,4 milhões nos primeiros meses deste ano (ou pouco mais de R$ 2,1 bilhões), um aumento de 37%, de acordo com levantamento do Radar Industrial, da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems). Quase que a totalidade desse montante foi obtido com a venda de celulose (US$ 553,3 milhões), tendo como principais compradores China, com US$ 298,7 milhões, Estados Unidos, com US$ 83,6 milhões, Itália, com US$ 52,4 milhões, Holanda, com US$ 49,4 milhões, e Espanha, com US$ 13 milhões.

“Mato Grosso do Sul fechou o primeiro trimestre de 2019 como o maior exportador brasileiro em volume de celulose de fibra curta. Dados do Ministério da Economia apontam que, nesses três meses, o Estado vendeu para o mercado internacional 1,202 milhão de toneladas do material, obtendo uma receita de US$ 553,336 milhões", analisou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

Ao todo, a receita obtida com as exportações de produtos industrializados do Estado entre janeiro e março de 2019 apresenta alta de 9% em relação ao mesmo período de 2018 e já soma US$ 923 milhões, contra US$ 844,5 milhões dos três primeiros meses do ano passado.

Segundo Ezequiel Resende, em março, a receita com a exportação de produtos industriais de MS alcançou US$ 331,1 milhões, aumento de 20% em relação ao mesmo mês de 2018, quando o valor ficou em US$ 276,3 milhões. “Esse foi o melhor resultado para o mês de março da série histórica das exportações de produtos industriais de Mato Grosso do Sul", ressaltou.

Quanto à participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 67% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul, enquanto no acumulado do ano a participação está em 78%. Os principais destaques ficaram por conta dos grupos celulose e papel, complexo frigorífico, óleos vegetais, extrativo mineral, couros e peles e siderurgia e metalurgia, que, somados, representaram 98% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de produtos industriais ao exterior.

DESTAQUE

De acordo com o analista de comércio exterior Aldo Barrigosse, a celulose de MS é muito bem-aceita no mercado internacional. “Nosso produto é bastante demandado pelo mundo inteiro. Tanto para fabricação de papel como na indústria de fraldas e até de alguns alimentos que utilizam a celulose", destaca o analista.

Assim como ocorre com a soja, o mercado chinês é que dá a grande sustentação de preços. “Temos o preço internacional em alta desde 2018. Isso faz com que projetos que temos em Três Lagoas sigam cada vez mais fortes, até mesmo com possibilidade de ampliar a capacidade produtiva", destacou Barrigosse.

Com o preço da celulose em alta, as empresas vão investir porque tem demanda internacional. Outro ponto enfatizado pelo analista é a competitividade do produto sul-mato-grossense. “Nosso custo de produção é menor, diante de países produtores como a Finlândia. Por isso, somos bem mais competitivos", finalizou.

QUEDA

Por outro lado, o complexo frigorífico contabilizou receita de US$ 230,2 milhões no primeiro trimestre, uma redução de 8% em relação ao mesmo período de 2018, e 41,6% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas de bovinos congeladas, que totalizaram US$ 95,8 milhões, tendo como principais compradores Hong Kong, com US$ 40,3 milhões, Chile, com US$ 30,4 milhões, Emirados Árabes Unidos, com US$ 25,9 milhões, China, com US$ 15,3 milhões, e Arábia Saudita, com US$ 14,1 milhões. “A abertura de mercado dos EUA terá pouco impacto nas exportações de carne brasileiras. Analistas estimam reabertura do mercado norte-americano a partir de agosto, e a missão desembarca no Brasil em junho para auditar o sistema de inspeção de estabelecimentos de carnes bovinas e suínas. No entanto, pelo menos neste ano, o Brasil terá poucas chances de tirar proveito de uma eventual reabertura do mercado norte-americano a partir do segundo semestre do ano", ressaltou o economista.

Para o grupo óleos vegetais, a receita alcançou US$ 46,3 milhões no trimestre, crescimento de 2% na comparação com o mesmo período de 2018, com destaque para farinhas e pellets da extração de óleo de soja, que somaram US$ 43,9 milhões, tendo como principais compradores a Indonésia, com US$ 13,4 milhões, o Reino Unido, com US$ 10,5 milhões, e a Polônia, com US$ 8,26 milhões.

“Neste ano, as exportações brasileiras de derivados de soja devem ter maior concorrência com a Argentina. Nesta safra 2018/19, o país vizinho deve colher 55,5 milhões de toneladas de soja, 46,8% a mais que na temporada passada. Além disso, os Estados Unidos colheram volume recorde do grão", pontuou Barrigosse.

27 de Abril de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

A relevância das embalagens na decisão de compra, segundo esta pesquisa

A embalagem é um fator importante na decisão de compra dos clientes. Uma pesquisa da organização global sem fins lucrativos Two Sides quantificou o que, até então, era apenas percebido no dia a dia do varejista.

O levantamento considerou o volume de resíduos gerado pelas embalagens, a facilidade de reciclar o material e questões práticas, como facilidade de abertura e fechamento do pacote, para mostrar a importância deste item na jornada de compra do consumidor.

Em 99% dos casos, as embalagens influenciam a decisão de compra, aponta a Two Sides, fundada em 2008 por membros das indústrias de celulose, papel e comunicação impressa. Para 41% dos entrevistados, esta influência é frequente. “A relevância das embalagens para a decisão de compra tem direcionado a indústria a aperfeiçoar cada vez mais os materiais e a tecnologia empregados na fabricação desses produtos", avalia Fábio Mortara, presidente da Two Sides Brasil.

Fatores mais relevantes

A característica das embalagens que mais influencia as compras é prática, e não visual. Na opinião de 64% dos entrevistados, o fator mais importante é a capacidade de proteger o produto. Em segundo lugar, aparece as informações que elas trazem, item mencionado por 52% dos entrevistados. Já 47% consideram importante facilidade de abertura ou fechamento. Tamanho da embalagem e matéria-prima também aparecem na lista dos fatores mais citados.

Materiais preferidos

Entre os materiais utilizados na fabricação de embalagens, a pesquisa avaliou quais seriam os preferidos em relação a vários aspectos como a capacidade de proteção dos produtos e aumento de sua durabilidade, capacidade de reciclagem, facilidade de abertura ou fechamento, facilidade de armazenamento, peso, praticidade, aparência, reutilização, segurança no uso e robustez, além do impacto ambiental.

Quatro em cada dez entrevistados preferem o papel por considerarem que é o melhor para o meio ambiente, além de avaliarem que o material pode ser reciclado com facilidade. O peso das embalagens de papel foi uma característica apontada por mais da metade dos entrevistados (52%), bem como sua praticidade, atributo citado por 30% dos pesquisados, além de ser um material de uso seguro - aspecto também indicado no caso do vidro.

Quase a metade dos entrevistados considera que a embalagem de vidro proporciona melhor proteção aos produtos (49%), é mais fácil de armazenar (35%), tem a melhor aparência (43%) e é o material mais reutilizável (47%). O plástico não figurou como material preferido em nenhum dos aspectos questionados e foi apontado como o material menos amigável ao meio ambiente.

Reciclagem

A pesquisa mostra que 83% dos consumidores consideram que a reciclagem destes produtos é difícil, devido a fatores como falta de espaço de armazenamento em suas residências, falta de coleta seletiva e também devido à falta de interesse, de tempo e da dificuldade em separar os materiais.

Os materiais mais reciclados são o vidro (63%) e o papel (58%). O plástico e o metal são reciclados, segundo os consumidores, em 56% dos casos.

O levantamento revela ainda que 32% dos entrevistados apontam o plástico como o material menos amigável ao meio ambiente, seguido pelo vidro (28%) e metal (24%). O papel aparece na última posição, e foi citado por apenas dois em cada dez consumidores (23%).

25 de Abril de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Contech muda logo com foco na química inteligente para a indústria de C&P

A Contech é uma empresa especializada em produtos químicos para a indústria de papel e celulose, muito conhecida por prestar serviços para grandes players do setor.

Atualmente, a marca detém a patente de um sistema mecânico que aplica os produtos químicos.

Quanto à história, a Contech tem 3 décadas de atuação, sendo que está presente em toda a América Latina, atuando no Brasil e em países como Chile, Uruguai, Peru, Equador, Argentina e Paraguai.

Na Europa, a participação é menor, atendendo apenas às industrias portuguesas e francesas.

Mas, o grande foco da Contech está mesmo no Brasil, sendo que 60% de toda participação é no território nacional.

A patente da Contech

A patente da Contech é para o sistema de limpeza industrial, que desenha o processo contínuo e pontual, permitindo que os feltros sejam limpos e as telas das máquinas de papel também.

Ana Carolina Carvalho é diretora de marketing da Contech e explica esse sistema:

- Ele não necessita que a máquina pare de funciona para que a limpeza aconteça. E os clientes têm todo suporte que precisam.

Para a especialista, o sucesso da Contech também está no fato de que a empresa atende à demanda com qualificação na apresentação e uso dos serviços.

A busca pela inovação

Ana Carolina ainda fala da busca pela inovação dentro da empresa.

- Queremos que o funcionário pense fora da caixa e busque o melhor resultado sempre.

A inovação também é bem vista pelo diretor de operações, Abilio Franco. Ele avalia que a mudança da logo tem a ver com esse tema, que alinha ainda mais a ideia da empresa com a imagem que ela tem.

A mudança da logo da Contech

O foco da Contech é se tornar líder no mercado mundial de soluções para a indústria de C&P.

- Falando um pouco da marca, o conceito é entregar química inteligente na indústria e continuar pensando em soluções customizadas conforme o mercado no futuro.

29 de abril de 2019

Publicador:Valor Econômico p. B-4

CCRR vai investir R$ 100 milhões para ampliar fábrica.

A CCRR, fabricante brasileira de etiquetas adesivas e de tecnologias de identificação por radiofrequência, vai investir R$ 100 milhões em expansão e modernização da fábrica de Campo Mourão, no Paraná. Esse é o maior investimento da indústria de autoadesivos no Brasil em muito tempo e, em dois anos, transformará a unidade paranaense numa das mais modernas do Hemisfério Sul.

"Vamos adicionar capacidade para lançar produtos que ainda não existem no Brasil", diz o presidente do grupo CCRR, Ricardo Lobo. A partir do projeto de expansão e modernização, a empresa planeja alcançar receita de R$ 1 bilhão em cinco anos. No ano passado, a receita líquida subiu 32%, para R$ 391 milhões. Para 2019, a meta é alcançar R$ 450 milhões.

A CCRR é controlada por um fundo de private equity do BTG Pactual, captado em 2011, que tem US$ 1,5 bilhão investidos em diferentes ativos, entre os quais o UOL, de mídia e tecnologia, e a rede de academias de ginástica Bodytech. No mesmo ano, a empresa foi formada a partir da união das antigas Colacril e RR Etiquetas.

De acordo com Lobo, o investimento será financiado com caixa e, em maior parte, dívida. Ainda assim, a alavancagem financeira da CCRR deve chegar a apenas 1,6 vez no pico. No fim do ano passado, a dívida líquida da empresa representava 0,9 vez o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) anual.

A maior parte dos recursos, entre R$ 75 milhões e R$ 80 milhões, serão aplicados na fábrica de autoadesivos, hoje o maior negócio da empresa. Com uma nova máquina de laminação, a capacidade será ampliada em 50%. Sete novas cortadeiras serão instaladas na unidade e a área das docas também será ampliada. A CCRR fornece para o setor gráfico mais de 100 tipos de adesivos, usados no varejo e na indústria (com códigos de barras) e em rótulos.

O principal equipamento, explica o executivo, será construído por um fornecedor alemão, com tecnologia que ainda não está disponível no Brasil. "Queremos oferecer no país toda a tecnologia que os clientes têm pedido", afirma. Nesse segmento de autoadesivos, no mercado doméstico, a empresa concorre com multinacionais.

A própria CCRR tem duas gráficas, em São Paulo e Montevidéu. No Brasil, o negócio é voltado a supermercados e, no Uruguai, focado em proteína animal. A empresa está presente também no mercado de papelaria, com uma linha de produtos de escritório sob a marca Colacril.

O mais recente negócio da CCRR é o de tecnologia de conversão e identificação por radiofrequência (RFID, na sigla em inglês), que receberá os demais R$ 15 milhões ou R$ 20 milhões de investimentos. A tecnologia possibilita a coleta de informações em um determinado raio, a partir de etiquetas dotadas de um pequeno chip, sem a necessidade de contato visual com cada produto. Hoje, três das dez maiores redes varejistas no país são clientes da empresa, que combina ao chip, fornecido por terceiros, o adesivo mais adequado. A primeira loja 100% autônoma da América Latina, da Zaitt, também é cliente.

26 de abril de 2019

Publicação: FSP,p. A-22

Paper Excellence aumenta número de representantes no conselho da Eldorado.

A Paper Excellence elevou o número de representantes no conselho de administração da Eldorado de um para três. A medida foi aprovada nesta quinta-feira (25) em assembleia de acionistas.

Foram indicados para o colegiado da fabricante de celulose os executivos Leonardo Pereira, ex-presidente da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), João Olek, ex-diretor de governança da Petrobras, e João Cox, ex-presidente da Claro.

As nomeações prometem esquentar as reuniões do conselho da Eldorado já que os acionistas estão em arbitragem pelo controle da companhia. De um lado, a J&F, holding da família Batista com 51% das ações, e, do outro, a família Widijaja, dona da Paper Excellence, com 49%

Ao conquistar três assentos no conselho, a Paper Excellence terá maior poder de fiscalização da empresa, mas as principais decisões continuarão sendo tomadas pela J&F, que indicou os outros quatro representantes, incluindo seu presidente, o executivo Sérgio Longo.

Os demais conselheiros apontados pela J&F foram Márcio Linares, presidente do conselho do banco Original, Francisco de Assis, diretor jurídico da J&F, e José Antonio Batista Costa, sobrinho de Joesley e Wesley Batista. Os irmãos Batista estão afastados do comando das suas empresas após fecharem acordo de colaboração premiada com a Justiça.

Segundo apurou a reportagem, os representantes da Paper Excellence consideraram o aumento do número de representantes no conselho uma vitória, enquanto pessoas próximas à J&F disseram que a holding não se opôs.

Na visão da J&F, ao solicitar três representantes no conselho, os adversários estaria reconhecendo implicitamente que o acordo em que os Batista se comprometiam a vender o restante da companhia para os Widijaja não está mais válido. Isso porque o documento previa apenas um representante no conselho para a Paper Excellence até a transferência de controle.

Os advogados da Paper Excellence não concordam. A validade ou não do acordo - e consequentemente do venda - estão no centro da discussão da arbitragem.

A assembleia de acionistas da Eldorado foi marcada pelo conflito. A J&F acusou a Paper Excellence de “abuso de minoria”, que é quando um minoritário age contra os interesses da companhia para se beneficiar.

A manifestação se refere a decisão dos Widijaja de processar a diretoria da Eldorado em fóruns em diferentes países, alegando más práticas. Para a J&F, o estatuto social da empresa determina que o conflito deve ser resolvido em arbitragem privada.

A Paper Excellence, por sua vez, votou contra o pagamento de dividendos pela empresa e contra a proposta da Eldorado de uma remuneração global de R$ 34 milhões para sua diretoria em 2019. O principal argumento que é o valor da remuneração não foi validado pelo conselho de administração. Ambos os assuntos acabaram retirados da pauta.

Os advogados dos Widijaja também acusaram a diretoria da Eldorado —que é presidida por Aguinaldo Gomes Ramos Filho, outro sobrinho de Joesley e Wesley Batista— de estabelecer uma remuneração extraordinária, não referendada pelo conselho, no ano passado.

Ao invés dos R$ 14 milhões, que haviam sido determinados pela assembleia de acionistas anterior, a diretoria recebeu R$ 39 milhões, ou seja, R$ 25 milhões a mais.

Segundo os representantes da J&F, a remuneração final está linha com o praticado por outras empresas do setor e o aumento foi uma consequência da a necessidade de reter talentos em um momento de preço de celulose alto e mercado aquecido.

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