25 de Abril de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Contech muda logo com foco na química inteligente para a indústria de C&P

A Contech é uma empresa especializada em produtos químicos para a indústria de papel e celulose, muito conhecida por prestar serviços para grandes players do setor.

Atualmente, a marca detém a patente de um sistema mecânico que aplica os produtos químicos.

Quanto à história, a Contech tem 3 décadas de atuação, sendo que está presente em toda a América Latina, atuando no Brasil e em países como Chile, Uruguai, Peru, Equador, Argentina e Paraguai.

Na Europa, a participação é menor, atendendo apenas às industrias portuguesas e francesas.

Mas, o grande foco da Contech está mesmo no Brasil, sendo que 60% de toda participação é no território nacional.

A patente da Contech

A patente da Contech é para o sistema de limpeza industrial, que desenha o processo contínuo e pontual, permitindo que os feltros sejam limpos e as telas das máquinas de papel também.

Ana Carolina Carvalho é diretora de marketing da Contech e explica esse sistema:

- Ele não necessita que a máquina pare de funciona para que a limpeza aconteça. E os clientes têm todo suporte que precisam.

Para a especialista, o sucesso da Contech também está no fato de que a empresa atende à demanda com qualificação na apresentação e uso dos serviços.

A busca pela inovação

Ana Carolina ainda fala da busca pela inovação dentro da empresa.

- Queremos que o funcionário pense fora da caixa e busque o melhor resultado sempre.

A inovação também é bem vista pelo diretor de operações, Abilio Franco. Ele avalia que a mudança da logo tem a ver com esse tema, que alinha ainda mais a ideia da empresa com a imagem que ela tem.

A mudança da logo da Contech

O foco da Contech é se tornar líder no mercado mundial de soluções para a indústria de C&P.

- Falando um pouco da marca, o conceito é entregar química inteligente na indústria e continuar pensando em soluções customizadas conforme o mercado no futuro.

Abaixo você vê como era e como ficou a nova imagem da empresa:

25 de Abril de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Paciência será recompensada para quem comprar ação da Suzano, diz BTG

A queda de 11% das ações da Suzano em abril abre uma oportunidade de compra para quem estiver focado no longo prazo, diz o BTG Pactual, que prevê que os papéis da fabricante de celulose vão recompensar a paciência do investidor, apesar dos riscos de curto prazo.

Os analistas Leonardo Correa e Caio Greiner reconhecem que os resultados da empresa do primeiro trimestre devem frustrar as projeções, mas julgam que a reação dos investidores foi exagerada e reiteram a recomendação de compra, com preço-alvo de R$58.

Para eles, o problema da empresa a curto prazo é que paralisações em produtoras de papel na China prejudicaram os embarques neste início de ano, o que elevou os estoques da companhia em um momento em que os preços da fibra estão pressionados no mercado. Para a equipe do BTG, isso tende a se normalizar ao longo do ano, com a possibilidade de um rali de 10% a 15% nos preços até dezembro, em antecipação a uma potencial escassez de celulose em 2020.

A recente baixa nos papéis da empresa impressionou os analistas do BTG devido ao caráter defensivo dessas ações em relação ao índice Bovespa, já que costumam acompanhar o movimento do dólar. “Acreditamos que as ações da Suzano estão subavaliadas e que os investidores estão descontando os benefícios do acordo com a Fibria - sinergias, consolidação", dizem Correa e Greiner.

Por volta de 11h15, as ações ON da Suzano subiam 0,30%, cotadas a R$40,79, enquanto o índice Bovespa avançava 1,30% a 95.814 pontos, no mesmo instante.

23 de Abril de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Celulose sustenta exportações de Mato Grosso do Sul

Indústrias da cadeia de celulose e papel de Mato Grosso do Sul foram responsáveis por uma receita de exportações de US$ 561,4 milhões nos primeiros meses deste ano (ou pouco mais de R$ 2,1 bilhões), um aumento de 37%, de acordo com levantamento do Radar Industrial, da Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul (Fiems).

Quase que a totalidade desse montante foi obtido com a venda de celulose (US$ 553,3 milhões), tendo como principais compradores China, com US$ 298,7 milhões, Estados Unidos, com US$ 83,6 milhões, Itália, com US$ 52,4 milhões, Holanda, com US$ 49,4 milhões, e Espanha, com US$ 13 milhões.

“Mato Grosso do Sul fechou o primeiro trimestre de 2019 como o maior exportador brasileiro em volume de celulose de fibra curta. Dados do Ministério da Economia apontam que, nesses três meses, o Estado vendeu para o mercado internacional 1,202 milhão de toneladas do material, obtendo uma receita de US$ 553,336 milhões", analisou o coordenador da Unidade de Economia, Estudos e Pesquisas da Fiems, Ezequiel Resende.

Ao todo, a receita obtida com as exportações de produtos industrializados do Estado entre janeiro e março de 2019 apresenta alta de 9% em relação ao mesmo período de 2018 e já soma US$ 923 milhões, contra US$ 844,5 milhões dos três primeiros meses do ano passado.

Segundo Ezequiel Resende, em março, a receita com a exportação de produtos industriais de MS alcançou US$ 331,1 milhões, aumento de 20% em relação ao mesmo mês de 2018, quando o valor ficou em US$ 276,3 milhões. “Esse foi o melhor resultado para o mês de março da série histórica das exportações de produtos industriais de Mato Grosso do Sul", ressaltou.

Quanto à participação relativa, no mês, a indústria respondeu por 67% de toda a receita de exportação de Mato Grosso do Sul, enquanto no acumulado do ano a participação está em 78%.

Os principais destaques ficaram por conta dos grupos celulose e papel, complexo frigorífico, óleos vegetais, extrativo mineral, couros e peles e siderurgia e metalurgia, que, somados, representaram 98% da receita total das vendas sul-mato-grossenses de produtos industriais ao exterior.

DESTAQUE

De acordo com o analista de comércio exterior Aldo Barrigosse, a celulose de MS é muito bem-aceita no mercado internacional. “Nosso produto é bastante demandado pelo mundo inteiro. Tanto para fabricação de papel como na indústria de fraldas e até de alguns alimentos que utilizam a celulose", destaca o analista.

Assim como ocorre com a soja, o mercado chinês é que dá a grande sustentação de preços. “Temos o preço internacional em alta desde 2018. Isso faz com que projetos que temos em Três Lagoas sigam cada vez mais fortes, até mesmo com possibilidade de ampliar a capacidade produtiva", destacou Barrigosse.

Com o preço da celulose em alta, as empresas vão investir porque tem demanda internacional. Outro ponto enfatizado pelo analista é a competitividade do produto sul-mato-grossense. “Nosso custo de produção é menor, diante de países produtores como a Finlândia. Por isso, somos bem mais competitivos", finalizou.

QUEDA

Por outro lado, o complexo frigorífico contabilizou receita de US$ 230,2 milhões no primeiro trimestre, uma redução de 8% em relação ao mesmo período de 2018, e 41,6% do total alcançado é oriundo das carnes desossadas de bovinos congeladas, que totalizaram US$ 95,8 milhões, tendo como principais compradores Hong Kong, com US$ 40,3 milhões, Chile, com US$ 30,4 milhões, Emirados Árabes Unidos, com US$ 25,9 milhões, China, com US$ 15,3 milhões, e Arábia Saudita, com US$ 14,1 milhões.

“A abertura de mercado dos EUA terá pouco impacto nas exportações de carne brasileiras. Analistas estimam reabertura do mercado norte-americano a partir de agosto, e a missão desembarca no Brasil em junho para auditar o sistema de inspeção de estabelecimentos de carnes bovinas e suínas. No entanto, pelo menos neste ano, o Brasil terá poucas chances de tirar proveito de uma eventual reabertura do mercado norte-americano a partir do segundo semestre do ano", ressaltou o economista.

Para o grupo óleos vegetais, a receita alcançou US$ 46,3 milhões no trimestre, crescimento de 2% na comparação com o mesmo período de 2018, com destaque para farinhas e pellets da extração de óleo de soja, que somaram US$ 43,9 milhões, tendo como principais compradores a Indonésia, com US$ 13,4 milhões, o Reino Unido, com US$ 10,5 milhões, e a Polônia, com US$ 8,26 milhões.

“Neste ano, as exportações brasileiras de derivados de soja devem ter maior concorrência com a Argentina. Nesta safra 2018/19, o país vizinho deve colher 55,5 milhões de toneladas de soja, 46,8% a mais que na temporada passada. Além disso, os Estados Unidos colheram volume recorde do grão", pontuou Barrigosse.

22 de Abril de 2019 (11:14)

Publicação: Maxpress - Releases

Pöyry apresenta estudo e relatório de impacto ambiental para implantação de fábrica de celulose no MT

Projeto da Euca Energy prevê produção de dois milhões de toneladas anuais de celulose branqueada de eucalipto

A Pöyry, multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia, apresentou o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental (RIMA) para instalação de uma fábrica de celulose no município de Alto Araguaia, no Mato Grosso, durante audiência pública, realizada no final de março, e que reuniu cerca de duas mil pessoas. O projeto desenvolvido pela Euca Energy prevê uma planta com capacidade de produzir dois milhões de toneladas de celulose branqueada de fibra curta (BHKP) por ano, sendo um dos maiores empreendimentos privados em curso para licenciamento no Brasil, com investimento estimado de R$ 9,5 bilhões.

Na ocasião, Kleib Fadel, especialista em engenharia ambiental da Pöyry, apresentou os graus de impactos ambientais do projeto para a região, medidas mitigadoras destinadas a diminuir ou prevenir impactos negativos, medidas compensatórias e os programas ambientais previstos, com o objetivo de obter a Licença Prévia a ser emitida pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Mato Grosso.

“O EIA-RIMA conduzido pela Pöyry concluiu pela viabilidade técnica e socioambiental da implantação da fábrica em razão da sustentabilidade do projeto", explica Fadel. Segundo o especialista, serão utilizadas, na nova planta, as mais avançadas tecnologias disponíveis e as melhores práticas de gerenciamento ambiental.

Entre os principais benefícios do empreendimento para a região, estão o aumento na arrecadação de impostos, o crescimento da renda per capita, a melhoria na qualidade de vida da população e as novas oportunidades de emprego - no pico da obra, o projeto deve gerar mais de oito mil postos de trabalho; na fase de operação, o empreendimento contará com aproximadamente 4.400 vagas, sendo 1.200 postos na indústria e 3.200 na área florestal. “O projeto contribuirá para que Alto Araguaia se torne um município exportador, promovendo o desenvolvimento econômico e da infraestrutura da cidade e de seu entorno, bem como do estado e do País", acrescenta.

A Pöyry é líder mundial em engenharia e consultoria para o setor de celulose e papel. Na área de consultoria para obtenção de licenças ambientais, a Pöyry atua na elaboração de estudos preliminares de localização do empreendimento, viabilidade socioambiental e acompanhamento dos processos de licenciamento, o que inclui também a execução de programas ambientais na fase de operação dos empreendimentos. Além disso, atua de forma integrada, unindo os projetos de engenharia conceitual e básica para os licenciamentos ambientais, o que permite a completa caracterização dos empreendimentos.

Sobre a Pöyry A Pöyry é uma empresa internacional de engenharia e consultoria, que oferece soluções inteligentes para clientes das áreas de energia, transmissão e distribuição, indústria florestal, químicos e biorrefinaria, mineração e metalurgia, infraestrutura, água e meio ambiente. Juntos aos clientes, trabalha com as mais recentes inovações digitais.

Com atuação focada em qualidade e integridade, realiza consultoria técnica e estratégica, serviços de engenharia e gerenciamento de obras, sustentados por uma vasta experiência e capacidade de implantação dos mais diversos tipos de projetos.

No Brasil, a Pöyry iniciou atividades em 1974. Atualmente, conta com aproximadamente 400 colaboradores no País.

Globalmente, a empresa possui cerca de 5.500 especialistas, distribuídos em 40 países e 115 escritórios locais. O faturamento do grupo em 2017 foi de 522 milhões de euros, e as ações da empresa estão cotadas na bolsa NASDAQ OMX Helsinki. Siga a Pöyry nas redes sociais: Facebook, Linkedin, Twitter e YouTube.

22 de Abril de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

BB-BI espera números estáveis para setor de papel e celulose no primeiro trimestre

O Banco do Brasil Investimentos (BB-BI) divulgou relatório a clientes com as perspectivas para os balanços do primeiro trimestre de 2019 das empresas do setor de papel e celulose. Na visão dos analistas, o período deve ser impactado por menores volumes vendidos e melhores preços lista devido ao `cabo-de-guerra' entre as papeleiras chinesas e os produtores de celulose.

Dessa forma, a expectativa é por um trimestre estável quando comparado ao 4T18, o qual já havia sido fraco e, provavelmente, um cenário mais conservador que o esperado para o primeiro semestre de 2019, com um crescimento mais forte vindo apenas a partir da segunda metade do ano.

Para a equipe, o segmento de papel deve apresentar um resultado estável com uma demanda ainda não impulsionada pela recuperação do mercado brasileiro. O relatório Focus do Bacen apresentou mais uma revisão para baixo do PIB, o qual está agora em 1,95% (ante 2,01%, previamente).

Dessa forma, a avaliação do banco é que com a economia engatinhando, fica ainda mais difícil destravar os impulsionadores de consumo no mercado doméstico de papel, impactando, assim, volumes e implementação de aumentos de preços.

O relatório avalia ainda que o cenário para os produtores de celulose continua acirrado no curto prazo, com as pressões atuais nos preços danificando margens. Os sinais não são bons, com os estoques em 2019 acima da média histórica e as margens dos produtores de papel comprimidas por preços internacionais mais baixos.

O documento relata que os volumes vendidos do 1T19 devem refletir este cenário desafiador, tendo em vista os embarques do Brasil para a China terem caído 1,1% a/a no período, encerrando a tendência de alta observada no último ano.

Já a redução dos embarques foi uma tentativa dos produtores brasileiros de reduzir a oferta e forçar os preços para baixo no mercado chinês e, assim, trazer os preços a níveis mais elevados. De acordo com a companhias, as condições de mercado devem melhorar a partir de abril, considerando que os estoques na China alcançaram o pico em fevereiro e passariam a reduzir desde então.

O BB-BI explica que as exportações brasileiras de celulose melhoraram em março, chegando a 1.262 kton, voltando aos níveis médios mensais de 2018; um bom sinal, apesar dos níveis de estoques ainda acima da média.

Além disso, no trimestre, as vendas de caixas de papelão retraíram 1,2% comparado ao 1T18 e 5,5% comparado ao trimestre anterior, de acordo com a ABPO (Associação Brasileira de Papelão Ondulado). A associação estima um crescimento de 3% para este ano, o que pode ainda ser revisado para baixo se as expectativas para o crescimento do Brasil continuarem a cair.

Já os preços de kraftliner caíram nos mercados internacionais, após dois anos de crescimento constante, principalmente afetados pelo menor crescimento do mercado norte-americano. Na Europa, o excesso de oferta levou os preços a caírem, especialmente de kraftliner marrom; ainda, o kraftliner White-top também foi afetado com a entrada de produtos importados mais baratos no continente.

Para os analistas, as incertezas relacionadas ao preço de referência na indústria da celulose devem continuar, ao menos no curto-prazo. Não obstante, os rumores de que os estoques dos produtores de celulose estão em seus maiores níveis, ao passo que os de produtores de papel possam ter chegado ao piso levam eles a crer que as condições devem navegar por água mais calmas agora.

No segmento de papel, em face da revisão das projeções do PIB brasileiro, a demanda poderá ficar limitada, especialmente para IE e cartão. Para a equipe do banco, devemos ver implementação de preços apenas na segunda metade do ano, respondendo à demanda sazonal.

22 de Abril de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Klabin vai investir R$ 9,1 bi no projeto Puma II até 2023

A fabricante de papel e celulose Klabin anunciou nesta terça-feira que aprovou a expansão de capacidade no segmento de papéis para embalagem, o projeto Puma II, que vai consumir investimentos de 9,1 bilhões de reais até 2023.

O Projeto Puma II abrange a construção de duas máquinas de papel, com produção de celulose integrada, na unidade da Klabin na cidade paranaense de Ortigueira.

Segundo a companhia, a capacidade total das máquinas será de 920 mil toneladas anuais de papéis Kraftliner. Na Unidade Puma, a Klabin já produz celulose branqueada (fibra curta, fibra longa e fluff), com capacidade anual de 1,6 milhão de toneladas.

O Puma II será dividido em duas etapas. A primeira envolve a construção de uma linha de fibras para produzir celulose não branqueada integrada a uma máquina de papel Kraftliner e Kraftliner Branco, que serão comercializados sob a marca Eukaliner, com capacidade de 450 mil toneladas anuais.

A segunda etapa do projeto contempla a construção de uma linha de fibras complementar integrada a uma máquina de papel Kraftliner com capacidade de 470 mil toneladas anuais e expansão de algumas estruturas de apoio.

O cronograma prevê que as obras de cada etapa durem 24 meses, sendo que o início da construção da segunda etapa será logo após o término da primeira. O início da primeira máquina está programado para o segundo trimestre de 2021, e o da segunda, para o segundo trimestre de 2023.

Cerca de dois terços dos desembolsos ocorrerão entre 2019 e 2021. O projeto será financiado com caixa próprio da companhia, podendo ser complementado com financiamentos.

Segundo a Klabin, Puma II pode criar até 9 mil empregos.

22 de Abril de 2019

Publicação: Logweb - Notícias

Klabin anuncia o maior investimento da sua história

Na semana em que completa 120 anos, a Klabin, maior produtora e exportadora de papéis para embalagens do Brasil, demonstra mais uma vez a sua capacidade de crescimento e transformação ao anunciar o maior investimento de sua história. Com aporte previsto em R$ 9,1 bilhões, o novo ciclo de expansão compreende a construção de duas máquinas de papel para embalagens (kraftliner), com produção de celulose integrada, que serão instaladas na unidade industrial da companhia no município de Ortigueira (PR), no mesmo site onde está localizada a Unidade Puma, fábrica de celulose inaugurada em 2016. A capacidade total das novas máquinas será de 920 mil toneladas anuais de papéis.

O Projeto Puma II, como está sendo chamado, será dividido em duas fases, e as obras têm previsão de duração de 24 meses cada uma. A primeira etapa consiste na construção de uma linha de fibras principal para a produção de celulose não branqueada integrada a uma máquina de papel kraftliner, com capacidade de 450 mil toneladas por ano. A segunda contempla a construção de uma linha de fibras complementar integrada a outra máquina de papel kraftliner, com capacidade de 470 mil toneladas anuais.

Este é o maior investimento da Klabin em seus 120 anos de história e um importante marco que reforça a competitividade e capacidade de transformação da companhia. Nosso foco em eficiência operacional tem sido essencial para alcançar resultados expressivos e manter os consideráveis investimentos feitos pela empresa nos últimos anos. Com este anúncio, aliamos a nossa essência inovadora à trajetória de sucesso e reforçamos a nossa vocação para o futuro biodegradável, alinhado às tendências globais de consumo sustentável, declara Cristiano Teixeira, diretor-geral da Klabin.

Durante o pico de obras do Projeto Puma II, cerca de 9 mil postos de trabalho serão gerados e após o início das operações serão 1,5 mil vagas (diretas e indiretas), que beneficiarão a região dos Campos Gerais do Paraná, onde está localizado o município de Ortigueira. As licenças necessárias para a construção do projeto já foram concedidas pelos órgãos responsáveis e o empreendimento tem potencial de geração de ICMS incremental no Estado do Paraná de até R$ 200 milhões por ano, favorecendo o desenvolvimento das comunidades locais. Além disso, haverá impacto positivo na região em função da geração de impostos e negócios, benfeitorias socioambientais e desenvolvimento de infraestrutura.

Para a construção da Unidade Puma, uma das mais modernas instalações de celulose do mundo, adotamos as melhores práticas globais de sustentabilidade e tecnologia. No Projeto Puma II não será diferente, continuaremos guiados pela inovação e pelos princípios da indústria 4.0, com o objetivo de continuar oferecendo ao mercado soluções em embalagens cada vez mais eficientes, biodegradáveis, recicláveis, provenientes de fontes renováveis, ressalta Francisco Razzolini, diretor de Tecnologia Industrial, Inovação, Sustentabilidade e Negócio Celulose.

A produção anual de 1,6 milhão de toneladas de celulose da Unidade Puma continuará abastecendo os mercados interno e externo. Com a inauguração da fábrica, há três anos, a Klabin dobrou a sua capacidade e ampliou sua representatividade na indústria mundial de papel e celulose, tornando-se a única companhia do País a oferecer ao mercado, a partir de uma operação totalmente projetada para essa finalidade, uma solução em celuloses branqueadas de fibra curta, fibra longa e fluff. A Unidade também possui a capacidade de gerar 250 MW de energia elétrica, o que elevou a Klabin à condição de autossuficiente na produção de energia.

18 de Abril de 2019 (19:11)

Publicação: Agência CMA - Notícias

SUZANO: Acionistas aprovam o pagamento de R$ 3,465 mi em dividendos

São Paulo, 18 de abril de 2019 - Os acionistas da Suzano Papel e Celulose aprovaram em assembleia geral ordinária (AGO) a destinação de R$ 3,465 milhões para o pagamento dividendos mínimos obrigatórios referentes ao lucro do exercício 2018 da companhia. Wilian Miron / Agência CMA

25 de abril de 2019

Publicação: Valor Economico

Para J&F, ação da PE em Cingapura viola estatuto social da Eldorado

Por Stella Fontes | Valor

SÃO PAULO - A ação movida pela CA Investment, veículo constituído pela Paper Excellence (PE) no Brasil para a compra da Eldorado, na Corte de Cingapura contra conselheiros e controladores da produtora de celulose viola o estatuto social da companhia, de acordo com a J&F Investimentos, controladora da empresa brasileira.

Em nota sobre o assunto, a holding da família Batista informou que o estatuto da Eldorado prevê a solução de conflitos entre as sócias na arbitragem. “A ação de Cingapura, datada de fevereiro, viola o estatuto social da empresa, que prevê arbitragem para a solução de conflitos, e as boas práticas do mercado, ao qual o grupo indonésio tem dificuldade de se adequar”, diz a nota.

A J&F afirma ainda que a família Wijaya, “dona da Paper Excellence e da APP, empresa responsável por um calote de US$ 14 bilhões no mercado financeiro internacional, não é muito familiar a governança, transparência e cumprimento de contratos”.

“Prova disso é que, até hoje, não apresentou quem seria o beneficiário final das suas empresas e vem atuando de maneira irracional, contrária aos interesses da Eldorado, companhia da qual ela é sócia minoritária”, acrescenta.

25 de abril de 2019

Publicação: Valor Economico

Sócia da Eldorado notifica Batista sobre ação em Cingapura; J&F reage

Por Stella Fontes | Valor

SÃO PAULO - (Atualizada às 11h08) A CA Investment, veículo constituído pela Paper Excellence (PE) no Brasil para a compra da Eldorado, publicou nesta quinta-feira em jornais de grande circulação uma notificação a conselheiros da produtora de celulose e membros da família Batista, que controla a companhia, de uma ação judicial movida contra eles na Corte de Cingapura.

A ação alega violação de deveres e acusa oito executivos, incluindo conselheiros e membros da família controladora da Eldorado, e os acusa de terem cometido atos dolosos com o objetivo de enganar investidores e causar danos à companhia.

Para a J&F Investimentos, controladora da empresa brasileira, a ação movida pela CA Investment viola o estatuto social da companhia.

O processo está relacionado à planejada emissão de US$ 500 milhões em bônus da produtora de celulose no início de fevereiro. A Eldorado acabou cancelando a operação, que foi barrada pela Justiça brasileira e de Cingapura. A PE pediu a suspensão de todas as atividades relacionadas à oferta sob a alegação de que o prospecto trazia informações imprecisas e falhava em divulgar fatos relevantes da companhia.

São notificados da ação os irmãos Joesley e Wesley Batista, o patriarca José Batista Sobrinho, os conselheiros José Antônio Batista Costa, Sérgio Longo e Francisco de Assis e Silva, Emerson Fernandes Loureiro e o presidente da Eldorado e sobrinho de Joesley e Wesley, Aguinaldo Gomes Ramos Filho.

“Notifique-se que ações judiciais foram movidas pela CA Investment (Brazil) S.A. contra cada uma das pessoas acima mencionadas no Tribunal Superior da República de Cingapura (...) onde a demanda original é uma ação de responsabilidade movida contra cada uma das pessoas mencionadas acima por violação de deveres de diligência, violação de seus estatutários, seus atos dolosos com o objetivo de induzir em erro e enganar investidores e o seu conluio com a intenção ilícita de causar danos à Eldorado Brasil”, diz a publicação.

Os oito citados têm 21 dias a partir da data do anúncio para comparecer ao Cartório de Registro do Tribunal Superior da República de Cingapura. “Uma decisão pode ser proferida contra cada um de vocês no caso de não comparecimento (revelia)”, informa a notificação.

24 de abril de 2019

Publicação: Valor Economico

RGE investirá R$ 7 bi no Brasil para ser líder global em celulose solúvel (Valor Economico)

Por Stella Fontes | De São Paulo

A caminho de se tornar a maior produtora mundial de celulose solúvel, matéria-prima da viscose e usada em uma série de produtos industriais, a Royal Golden Eagle (RGE) investirá até R$ 7 bilhões em uma nova linha de produção desse tipo de fibra no interior de São Paulo. Com sede em Cingapura, a RGE comprou a Lwarcel Celulose no ano passado e já iniciou os trabalhos para expansão da fábrica de Lençóis Paulista. Após o investimento, a unidade fabril terá seis vezes o tamanho atual.

Sob a marca Bracell, o grupo asiático alcançará em 2021 capacidade instalada de 2 milhões de toneladas por ano no Brasil, considerando-se 1,5 milhão de toneladas em São Paulo e as 500 mil toneladas já instaladas na Bahia Specialty Cellulose (BSC), em Camaçari (BA). Uma das grandes produtoras de viscose no mundo, a RGE poderá, no futuro, avaliar a produção local também do tecido, segundo o vice-presidente executivo da Bracell, Per Lindblom. "Faria sentido. Mas nosso foco agora é a celulose", disse, em entrevista ao Valor.

Por longo tempo, toda a produção da celulose solúvel será exportada, sobretudo para a Ásia, mas também para Europa e EUA.

O executivo sueco, que há mais de uma década trabalha em empresas do grupo RGE e hoje está instalado em Lençóis Paulista, contou que o alvo da expansão em curso é o mercado têxtil. Por isso, a nova linha de 1,25 milhão de toneladas por ano será dedicada à celulose solúvel grau viscose. "A viscose é uma fibra natural. Acreditamos que é a fibra do futuro para a indústria têxtil", comentou. Na Bahia, a Bracell pode produzir também a celulose solúvel especial, utilizada nas indústrias farmacêutica e de alimentos, entre outras.

Globalmente, o mercado de celulose solúvel com aplicação têxtil é de 5 milhões a 5,5 milhões de toneladas ao ano, com taxa de crescimento anual de 3% a 4%. Após o investimento em Lençóis Paulista, que inicia operação no segundo semestre de 2021, parte importante desse volume estará em poder da Bracell, que vai superar em capacidade a rival sul-africana Sappi e assumirá a liderança mundial.

A RGE também está investindo para ampliar a produção própria de viscose na Ásia. Até 2025, a meta é atingir capacidade de 3 milhões de toneladas ao ano na Sateri, que hoje faz 550 mil toneladas por ano. O grupo asiático é dono ainda da Asia Pacific Rayon (APR), primeira produtora de viscose integrada naquela região, com capacidade de 240 mil toneladas anuais.

A linha paulista de celulose solúvel será flexível, disse o diretor-geral da Bracell São Paulo, Pedro Wilson Stefanini. Em determinados momentos, como no retorno de paradas para manutenção, poderá fazer também a celulose kraft de eucalipto, usada na fabricação de papéis. As 250 mil toneladas ao ano desse tipo de fibra que já eram produzidas pela antiga Lwarcel serão mantidas sem conversão.

Hoje, a Bracell conta com 60 mil hectares de plantio na região em que está instalada a fábrica paulista e deve chegar a algo entre 90 mil e 100 mil hectares mais adiante. Para suprir a nova fábrica, porém, serão necessários cerca de 120 mil hectares. A diferença virá de terceiros - há oferta de madeira suficiente, garantem os executivos. Uma das vantagens de estar no centro de São Paulo é a alta produtividade do eucalipto, de 54 metros cúbicos por hectare, acima da média brasileira.

Para garantir acesso à agua utilizada no processo produtivo, um emissário de 23 km será conectado ao rio Tietê. Toda água captada será tratada e devolvida ao rio. O projeto prevê ainda a construção da maior caldeira de recuperação em operação no país, com capacidade para 12 mil toneladas por dia. "Teremos o que é a nova geração para fábricas de celulose e estamos avaliando todas as possibilidades de economia circular, afirmou Stefanini, acrescentando que também está nos planos da Bracell a construção de biorrefinaria.

A preocupação com sustentabilidade, explicam os executivos, deve-se também ao tamanho do projeto em relação às comunidades ao redor. O transporte da celulose, hoje feito via rodovia, deve migrar para a ferrovia e há conversas em andamento com Rumo e MRS.

No setor de base florestal, o conglomerado fundado originalmente na Indonésia pelo bilionário Sukanto Tanoto, em 1973, também está presente por meio da April e da Asia Symbol, que produzem celulose e papel na Indonésia e na China. As empresas concorrem diretamente com a Asia Pulp & Paper (APP), de outra família bilionária asiática, os Wijaya - Jackson Wijaya, um dos herdeiros, é dono da Paper Excellence, sócia da Eldorado Brasil.

Outra grande força do grupo é a produção de óleo de palma, tocada pelas empresas Asian Agri e Apical. A RGE tem ainda uma operação de energia, a Pacific Oil & Gas. O único dado financeiro público do grupo diz respeito ao valor de seus ativos: US$ 18 bilhões. Contudo, estima-se que suas receitas anuais já superaram a casa dos US$ 15 bilhões - na revista Forbes, Sukanto aparece entre os 50 mais ricos da Indonésia.

23 de abril de 2019

Publicação: Valor Economico

Chineses avaliam projeto de celulose em MT

Por Stella Fontes | De São Paulo

Um consórcio formado por produtores de celulose e papel da China está avaliando a compra do projeto de celulose de eucalipto de mais de R$ 12 bilhões da Euca Energy, no município de Alto Araguaia (MT), apurou o Valor. Segundo fontes de mercado, além de chineses, um grupo japonês manifestou interesse no ativo, que está em fase de licenciamento prévio.

Procurado pelo Valor, o fundador da Euca Energy, o empresário Gilberto Goellner, confirmou a intenção de vender o projeto, finalidade para a qual foi contratado o Morgan Stanley, mas não entrou em detalhes sobre os interessados ou os valores pretendidos. A expectativa é de que uma transação seja alcançada ainda no primeiro semestre, com início de operação estimado para 2022.

O projeto prevê a construção de uma fábrica de celulose de fibra curta de 2 milhões de toneladas por ano, mediante investimento total de US$ 3,2 bilhões. O plano é entregar aos investidores uma operação já estruturada, desde o fornecimento de madeira à logística para escoamento da fibra, via rodovia ou ferrovia da Rumo. Aos novos sócios caberá financiar o empreendimento.

De acordo com Goellner, dono do grupo Girassol Agrícola, a área total compreende 330 mil hectares, dos quais 182 mil hectares para o plantio de florestas, suficiente para o projeto inicial e futura duplicação. A depender do perfil final dos investidores, até 100% da área plantada poderá ser arrendada - caso haja um sócio brasileiro, o projeto poderia contar com 60% de terras próprias e 40% de arrendamento.

"O custo de produção será extremamente competitivo, entre os quatro menores do mundo", disse. Essa vantagem, conforme o empresário, será conferida, entre outros fatores, pela proximidade das áreas de plantio que abastecerão a fábrica. Inicialmente, o raio médio será de 150 quilômetros, caindo gradualmente a 80 quilômetros.

O projeto foi idealizado para viabilizar a produção de eucalipto na região, em parceria com a entidade CooperFlora Brasil. A ideia era atrair um grande produtor de celulose que firmasse contratos com produtores de eucalipto locais, entre eles a Girassol Reflorestadora, de Goellner. De acordo com o empresário, embora inicialmente o plano seja vender o projeto e firmar um contrato de suprimento de madeira, não está descartada uma potencial sociedade com os novos investidores.

Para estreitar relacionamento com os produtores asiáticos interessados, a Euca Energy pretende que o projeto seja apresentado em encontros bilaterais pela ministra da Agricultura, Teresa Cristina, durante viagem à Ásia. Dois grandes nomes da indústria papeleira asiática já estão presentes no Brasil: a Royal Golden Eagle (RGE), dona da April, e o dono da Paper Excellence, acionista da Eldorado, Jackson Wijaya, cuja família controla a Asia Pulp & Paper (APP).

Com vistas à obtenção da licença prévia da Secretaria de Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso, a Euca Energy contratou a multinacional Pöyry para elaboração do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), apresentados em audiência pública no fim de março. "O EIA-RIMA conduzido pela Pöyry concluiu pela viabilidade técnica e socioambiental da implantação da fábrica em razão da sustentabilidade do projeto", disse em nota Kleib Fadel, especialista em engenharia ambiental da Pöyry.

Na nota, assinada pela multinacional finlandesa de consultoria e serviços de engenharia, são apontados como benefícios do empreendimento o aumento na arrecadação de impostos, crescimento da renda per capita, melhoria na qualidade de vida da população e novas oportunidades de emprego. No pico das obras, o projeto deve gerar mais de 8 mil empregos.

Em operação, a nova fábrica poderá empregar 4,4 mil pessoas, sendo 1,2 mil na atividade fabril e 3,2 mil na área florestal.

Já havia informações na indústria de base florestal sobre os planos do empresário, mas inicialmente a expectativa era a de que o projeto fosse executado em Goiás. A Girassol Agrícola produz e comercializa sementes, soja, milho e algodão, além de atuar com pecuária e no reflorestamento de eucalipto.

21 de abril de 2019

Publicação: Valor Economico

Eldorado notifica PE e conselheiro fiscal por violação à Lei das S.A.

Por Stella Fontes | Valor

SÃO PAULO - A briga entre J&F Investimentos, da família Bastista, e Paper Excellence, do empresário indonésio Jackson Wijaya, ganhou novo capítulo. A Eldorado Brasil, produtora de celulose cujo controle é alvo de litígio judicial entre as sócias, acusou o conselheiro fiscal recém-indicado pela PE de ter violado a Lei das S.A. durante reunião do colegiado na quinta-feira.

A Eldorado enviou, neste domingo, notificações à CA Investment, empresa constituída pela PE no Brasil para comprar a Eldorado, e ao conselheiro Luis Felipe Schiriak, solicitando que a CA não interfira na atuação do conselheiro e que o conselheiro preserve a confidencialidade de documentos da companhia aos quais teve acesso.

A PE garantiu na Justiça, no início do mês, o direito de indicar um membro ao conselho fiscal da Eldorado antes da assembleia geral ordinária convocada para a próxima quinta-feira, que elegerá os novos conselhos da Eldorado. A reunião, a primeira com a participação de Schiriak, foi convocada a seu pedido para esclarecer dúvidas a respeito dos resultados financeiros da Eldorado no ano passado.

Conforme a notificação, o conselheiro manteve contato, durante intervalo da reunião, com advogados da CA, do escritório Mattos Filho, "que processam a Eldorado e seus administradores em diferentes jurisdições, reportando-lhes as discussões e o resultado da reunião".

Além disso, segundo o documento, Schiriak teria admitido que foi instruído a manter uma manifestação por escrito acerca de assuntos tratados na reunião, mesmo que contraditória a opiniões por ele emitidas ao longo das seis horas do encontro. A manifestação, segundo a notificação, teria sido redigida "de antemão" — a Eldorado levanta a suspeita de que advogados da CA ajudaram a escrevê-la.

"Nesse ponto, aceitando tal orientação externa e recuando dos consensos obtidos ao longo do dia, o sr. Luis Felipe Schiriak agiu como procurador da CA Investment no conselho fiscal, quebrando seu dever legal de independência e fidelidade ao interesse da companhia", diz a notificação.

Conforme o documento, o conselheiro indicado pela PE também teria solicitado que os advogados da PE pudessem “revisar” a ata da reunião, antes da sua assinatura. Para a Eldorado, a PE estaria usando o conselho fiscal pra alimentar o litígio entre as sócias.

Procurada, a PE informou que a notificação consiste em "uma abominável medida de pressão visando a constranger o exercício" do conselheiro. "Frustrada em sua manobra para evitar a análise verdadeiramente independente e aprofundada de suas contas, a administração da Eldorado e a J&F uniram-se na reação agressiva e no constrangimento à atuação do sr. Schiriak", diz a nota.

Conforme a PE, o conselheiro por ela indicado "em nenhum momento alterou sua opinião" e expressou a intenção de seguir examinando o assunto em reuniões posteriores. Do encontro, segue a sócia minoritária, participaram também "advogados escolhidos pela J&F".

"O maior absurdo está na finalidade espúria de ameaçar o sr. Schiriak, com a evidente intenção de impedir que ele siga atuando, no futuro, em defesa do interesse social. Nem a CA, cujo investimento na companhia supera em muitos bilhões de reais o da J&F — realizado em grande parte com dinheiro do contribuinte brasileiro — nem o sr. Schiriak cederão à pressão de agentes cuja reputação precede e explica a notificação ameaçadora", segue a nota da PE.

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