05 de abril de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Vendas do Delivery crescem 47% no primeiro trimestre

Volkswagen relançado no fim de 2017 já passou de 15 mil unidades produzidas

REDAÇÃO AB

As vendas do Volkswagen Delivery no primeiro trimestre somaram 2.755 unidades, registrando alta de 47% sobre o mesmo período do ano passado. O modelo fabricado é em Resende em versões de 3,5 até 13 toneladas. O Delivery atual resulta de um novo projeto lançado no fim de 2017 e recentemente superou a marca de 15 mil unidades produzidas.

“Em razão da retomada gradativa de consumo, associada à maior necessidade de distribuição urbana, os grandes e pequenos frotistas identificaram a alta na demanda, recuperaram a confiança e têm ido às compras”, afirma o vice-presidente de vendas, marketing e pós-venda da VW Caminhões e Ônibus, Ricardo Alouche.

Os caminhões Delivery também são exportados. As versões 9.170 e 11.180 lideraram os embarques da Volkswagen para os principais destinos em 2018, com vendas no México, Argentina, Chile, Uruguai e, mais recentemente, Peru, Paraguai e Colômbia.

Essa nova plataforma mundial de caminhões leves Volkswagen contou com investimento de mais de R$ 1 bilhão e foi projetada e desenvolvida na América Latina.

05 de abril de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Scania cria loja no Mercado Livre para venda de peças

Pedidos podem ser entregues no endereço do comprador ou retirados na concessionária

REDAÇÃO AB

A Scania começa a vender peças originais pela internet. A fabricante sueca ingressa neste mercado com uma loja oficial no Mercado Livre. O interessado pode encontrar ofertas pelo portal www.scaniaofertas.com.br ou direto em loja.mercadolivre.com.br/scania. Os pedidos podem ser feitos de qualquer região do Brasil e existe a opção de entrega no endereço do cliente ou retirada na concessionária.

“O comércio eletrônico abre mais um canal de contato com os clientes; traremos nossa rede ainda mais próxima deles. O parcelamento em até 12 vezes é um grande atrativo”, afirma o diretor de serviços da Scania no Brasil, Fábio Souza.

“A rede de concessionárias será fundamental neste processo porque cuidará da operacionalização da venda. Estamos abrindo novas oportunidades com potenciais clientes, especialmente de veículos mais antigos”, estima Souza.

As peças originais disponíveis na loja virtual fazem parte de diversas linhas. “O aumento de opções será ao longo dos próximos meses. Estamos com um planejamento direcionado para as mais requisitadas no dia a dia. Queremos agilizar ao máximo o tempo que o cliente levará para receber a encomenda”, diz o responsável pelo gerenciamento da loja virtual, Lincoln Garcia.

04 de abril de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Argentinos compram menos de 100 mil veículos em três meses

No primeiro trimestre vendas na Argentina caíram 57% sobre o mesmo período de 2018

REDAÇÃO AB

Continuam em queda livre as vendas de veículos no principal país comprador dos produtos brasileiros, para onde seguem 60% das exportações dos fabricantes no Brasil. Os argentinos compraram menos de 100 mil unidades nos primeiros três meses do ano. Foram enviados às concessionárias 94.150 veículos, menos da metade dos 217.747 de um ano atrás, o que resultou em queda de 56,8%. Em março isoladamente as compras no atacado chegaram a 33.708 unidades, o que representou elevação de 10,9% sobre o volume de fevereiro, mas contração expressiva de 57,6% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Mesmo com o mercado brasileiro em alta, para onde segue a maioria das exportações argentinas de carros, a produção foi de apenas 76.692 automóveis e utilitários no primeiro trimestre, em queda de 30,7% sobre igual intervalo de 2018.

A Argentina exportou 47.919 veículos entre janeiro e março, em baixa de 16,4% na comparação com os mesmos três meses do ano passado.

04de abril de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Falta de recursos não afeta vendas de máquinas

Mesmo com Plano Safra, Moderfrota e Pronaf esgotados, entregas crescem 23,5% no trimestre

SUELI REIS, AB

Mesmo com o esgotamento de recursos para o financiamento de máquinas agrícolas, como o Plano Safra, Pronaf e Moderfrota, o mercado segue aquecido. Dados das fabricantes divulgados na quinta-feira, 4, pela Anfavea mostram que as vendas de equipamentos e máquinas cresceram 23,5% no primeiro trimestre contra igual período do ano passado, para 6,7 mil unidades. Os números se referem ao volume de vendas no atacado.

Em março, o volume superou as 3,7 mil unidades, salto de 31,6% contra fevereiro, cujas vendas fecharam em pouco mais de 2,8 mil máquinas e equipamentos. Sobre março de 2018, este total representa aumento de 7%.

O agronegócio continua puxando o setor para cima. Segundo o vice-presidente da Anfavea, Alfredo Miguel Neto, estima-se que o País terá sua segunda melhor safra de grãos da história, além dos preços das commodities, que seguem em alta, ajudando na rentabilidade do produtor. “Toda a soja desse ano, por exemplo, já foi vendida, impulsionada pela China – o que representa alta rentabilidade e acesso do produtor a mais bens de capital”, comenta.

No entanto, o vice-presidente da Anfavea alerta para a preocupação da entidade sobre a falta de recursos para o setor, uma vez que os disponíveis pelo Plano Safra, Moderfrota e Pronaf já estão esgotados.

No entanto, o vice-presidente da Anfavea alerta para a preocupação da entidade sobre a falta de recursos para o setor, uma vez que os disponíveis pelo Plano Safra, Moderfrota e Pronaf já estão esgotados.

“Estamos para realizar no fim deste mês a Agrishow, que é a maior feira de negócios do setor agrícola, e ela está vindo sem recursos disponíveis. É uma preocupação que já levamos ao governo”, revela.

Miguel Neto também cita outro problema a ser resolvido para o setor, que é o alcance da conectividade nos campos. “A Anfavea também vem discutindo com o governo sobre a importância da conectividade rural: sem ela, não há como desenvolver a agricultura de precisão. Se resolver conectividade e custo logístico, não tenho dúvida que o PIB brasileiro vai disparar.”

Embora o mercado interno siga aquecido, a produção de máquinas ainda registra queda no acumulado do primeiro trimestre, de 9,4%, para 10,8 mil unidades. O volume menor do que o registrado em mesmo período do ano passado se deve à menor demanda nas exportações, cujos volumes caíram 8,6% no período, para 2,6 mil máquinas e equipamentos. A Anfavea confirma que tal movimento de queda reflete o efeito da crise na Argentina.

04 de abril de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Caminhões voltam ao nível pré-crise

Com a venda de 21,5 mil unidades, é o melhor primeiro trimestre para o segmento desde 2014

SUELI REIS, AB

O mercado de caminhões volta ao nível pré-crise ao registrar seu melhor primeiro trimestre em volume de vendas desde 2014, segundo com dados divulgados na quinta-feira, 4, pela Anfavea, associação das fabricantes. Com 21,5 mil unidades emplacadas no acumulado de janeiro a março, o volume representou crescimento expressivo de 47,7% sobre iguais meses do ano passado, quando o setor havia licenciado 14,5 mil caminhões.

O presidente da Anfavea, Antonio Megale, lembra que o setor, como um dos principais termômetros da economia, foi o que mais sofreu com a crise conferindo seus piores volumes entre 2014 e 2017.

“O setor de pesados tem trazido números interessantes e agora, com o resultado do trimestre, está voltando a essa base de 2014”, confirma Megale.

Em março, as vendas de caminhões totalizaram 7,6 mil, avanço de 10,5% sobre os 6,8 mil emplacamentos de fevereiro. Também houve alta de 28,1% quando comparado com março de 2018, quando o setor licenciou pouco mais de 5,9 mil unidades. Neste caso, Megale lembra que os números mensais no primeiro trimestre do ano passado foram muito baixos, por isso há um índice de crescimento maior.

“Já no acumulado, o crescimento deverá diminuir, porque a diferença entre os volumes de vendas de um ano para outro será menor, mas ainda assim serão números muito bons”, analisa.

O vice-presidente da entidade, Marco Saltini, reforça que o setor consolida mês a mês um novo patamar de vendas. “A economia ligeiramente começa a melhorar, o que deve sustentar a venda de 7 mil ou 7,5 mil caminhões por mês, talvez 8 mil”, aponta o executivo. “Vamos ver essa redução entre os volumes de um ano para outro, mas com um mercado caminhando para a projeção de crescimento estimada em 15% neste 2019”, frisa.

O mercado de ônibus também segue em alta, com volume quase 70% maior no primeiro trimestre contra igual período do ano passado, para 4,6 mil chassis licenciados. Segundo Saltini, o segmento está sendo influenciado pelo programa Caminho da Escola. “Os transportadores também estão voltando às compras, levando o segmento a um ritmo adequado [de vendas]”, comenta.

Embora o mercado de caminhões esteja aquecido, a produção do setor ficou quase estável no primeiro trimestre, com leve crescimento de 1,3%, para 24,7 mil unidades. Isso se explica a partir de fatores excepcionais ocorridos no período, como a paralisação de 42 dias na fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP) em protesto ao anúncio de fechamento da unidade, além da paralisação de um dia da fábrica de caminhões e ônibus da Mercedes-Benz, também no ABC Paulista, devido à enchente e manifestações que afetaram o funcionamento da planta no fim de março.

Da mesma forma, a produção de ônibus recuou 11,2%, para pouco mais de 6,1 mil unidades, mas não necessariamente influenciada pelas paralisações. Neste caso, as exportações também têm um peso no volume produzido. Segundo a Anfavea, as montadoras exportaram pouco mais de 2 mil ônibus de janeiro a março, 16% a menos do que em iguais meses de 2018. No caso dos caminhões, a queda dos embarques foi ainda maior, de 65,6%, passando de 7,3 mil para 2,5 mil unidades. A Anfavea confirma que as exportações seguem prejudicadas por causa da crise na Argentina, que continua sendo o maior destino de veículos produzidos no Brasil.

05 de Abril de 2019 (12:34)

Publicação: IDGNow! from IDG

Liga Ventures busca startups de mobilidade e logística para novo ciclo de aceleração

Plataforma de inovação aberta Liga AutoTech vai acelerar 6 startups neste novo ciclo. Empresas têm até o dia 12 de maio para se inscreverem

A aceleradora Liga Ventures, especializada em gerar negócios entre startups e grandes corporações, abriu as inscrições para um novo ciclo de aceleração da Liga AutoTech. O programa de inovação aberta irá prospectar, selecionar e acelerar startups em conjunto com grandes empresas dos setores de mobilidade, transporte, logística e da indústria automobilística.

Para essa rodada de aceleração, a iniciativa contará mais uma vez com a parceria da Mercedes-Benz. Há também novos parceiros que entram no novo ciclo, são eles o Grupo Comporte, holding brasileira no ramo de transporte rodoviário de pessoas e cargas, e a fabricante de pneus e peças automotivas alemã Continental.

Após as inscrições, serão selecionadas seis startups em temas como gestão de mobilidade, insurtechs, serviços para frotas, varejo, compra e venda de veículos, logística, big data e analytics, telemetria, combinação e otimização de modais e meios, rastreamento e pagamentos móveis.

O programa

Durante quatro meses, as startups selecionadas passarão por um programa de aceleração, no qual poderão explorar oportunidades de negócios com as grandes empresas participantes, mentorias com executivos do setor e com a rede de mentores da Liga Ventures, além de um amplo networking com potenciais parceiros e investidores. Nenhuma contrapartida em participação societária ou propriedade intelectual é exigida das startups aceleradas.

As startups interessadas podem se inscrever até o dia 12/05 pelo site.

IDG Now! agora é itmidiacom. Para ler mais notícias, acesse.

05 de Abril de 2019 (09:21)

Publicação: Agência O Globo - Notícias em Tempo Real

Justiça japonesa estende prisão de Ghosn até 14 de abril

Empresário voltou a ser detido na quinta-feira, por suspeita de sonegação fiscal Fri Apr 05 2019 09:04:32 GMT-030005/04/201909:21:02

TÓQUIO O ex-presidente da aliança Renault-Nissan Carlos Ghosn permanecerá detido até o próximo dia 14, após sua nova prisão, por suspeita de sonegação fiscal. A Corte Distrital da capital japonesa informou que aceitou o pedido apresentado pela promotoria para estender a detenção do executivo brasileiro, e determinou que o período de privação de liberdade fosse estendido por mais dez dias.

Ghosn voltou a ser detido na quinta-feira por novas suspeitas de sonegação financeira. Ele estava de pijama ao ser preso. A detenção ocorreu apenas um mês depois de o executivo ter sido libertado e um dia depois de ter anunciado no Twitter umacoletiva de imprensa para 11 de abril. O ex-executivo foi preso desta vez devido à existência de um "risco de destruição de provas", declarou o procurador adjunto Shin Kukimoto.

Ghosn havia saído da prisão, sob fiança, em 6 de março, acusado de três crimes por declarações inexatas de rendimentos entre os anos 2010 e 2018 em documentos que a Nissan entregou a autoridades financeiras. Agora, as autoridades japonesas investigam novas suspeitas de que Ghosn transferiu US$ 15 milhões de fundos da Nissan, entre o fim de 2015 e meados de 2018, a um revendedor de veículos da montadora japonesa em Omã. Segundo uma fonte próxima ao caso, parte deste dinheiro aproximadamente US$ 5 milhões teria sido desviado para uso pessoal de Ghosn, incluindo a compra de um iate de luxo e investimentos pessoais. Os investigadores afirmam que Ghosn "traiu" sua responsabilidade de não provocar prejuízos a Nissan "em benefício próprio".

Ghosn nega todas as denúncias. O advogado americano Stephen Givens, um especialista em legislação japonesa, afirmou à AFP que as acusações mais recentes são as mais graves até agora.

Se os fatos são verdadeiros, isto é roubar da empresa. Isto é terrível disse Givens, que não está vinculado ao caso. Se estiver correto, esta é uma acusação muito séria. É diferente das acusações apresentadas contra ele previamente, que eram do tipo administrativo e de caráter técnico acrescentou.

Givens afirmou que a nova acusação contra Ghosn significa que "provocou dano a Nissan e aos acionistas da montadora".

O ministro japonês da Justiça, Takashi Yamashita, comentou nesta sexta-feira as críticas aos longos períodos de detenção previstos na lei para suspeito.

Entendo que tem sido conduzido de forma apropriada e de acordo com o estipulado pelo código de procedimento criminal. As críticas não cabem disse.

A novela envolvendo Ghosn, de 65 anos, começou em 19 de novembro, com a prisão do então poderoso presidente da aliança automobilística Renault-Nissan-Mitsubishi Motors. Em entrevista transmitida na quinta-feira pelas redes de televisão francesas TF1 e LCI, o executivo, que tem cidadania francesa, libanesa e brasileira, pediu ajuda ao governo da França.

Sou inocente. Peço ao governo francês que me defenda e que defenda meus direitos no cidadão disse Ghosn.

Não ficou claro onde foi gravada a entrevista. O ministro de Finanças da França disse que o executivo deveria ter direito à presunção de inocência e revelou que ele está recebendo proteção consular. O principal advogado de Ghosn, Junichiro Hironaka, disse que os promotores queriam silenciá-lo, após o empresário brasileito ter postado no Twitter que iria conceder sua primeira entrevista coletiva no dia 11.

A intenção dos promotores é pressionar Ghosn e evitar que fale livremente disse Hironaka.

A nova acusação contra Ghosn provavelmente irá prolongar o prazo para seu julgamento, que, segundo Hironaka, deverá começar no fim deste ano. O advogado acrescentou que o fato de não poder ter acesso aos documentos relacionados ao julgamento de Ghosn poderia colocar seu cliente numa desvantagem jurídica.

05 de Abril de 2019 (08:32)

Publicação: Zero Hora - Mundo

Comissão Europeia cita cartel entre BMW, Daimler e VW em relatório preliminar

As montadoras alemãs BMW, Daimler e Volkswagen estabeleceram acordos para evitar a concorrência no desenvolvimento de tecnologia para reduzir as emissões de gases poluentes, informou nesta sexta-feira a Comissão Europeia, que citou um relatório "preliminar".

"Tememos que isso tenha acontecido neste caso e que Daimler, VW e BMW tenham violado as normas de concorrência na UE", afirmou em um comunicado a comissária europeia Margrethe Vestager, antes de destacar que as empresas "têm agora a oportunidade de responder" a Bruxelas.

As conclusões iniciais da investigação aberta em setembro de 2018 apontam que as três montadoras participaram em um "sistema de conluio" para "limitar o desenvolvimento e a implantação de tecnologias de redução de emissões para os veículos novos a diesel e gasolina", afirma a Comissão no comunicado.

As práticas, que aconteceram entre 2006 e 2014, foram estabelecidas durante reuniões técnica dos fabricantes denominados "Círculo dos Cinco" e privaram os consumidores de comprar veículos menos poluente, indica o Executivo comunitário.

Os sistemas que teriam sido afetados seriam os de redução catalítica seletiva (SCR) para motores a diesel e os filtros de partículas Otto (OPF) para carros a gasolina, afirma Bruxelas, que fez uma série de inspeções em 2017.

A investigação começou três anos depois das revelações nos Estados Unidos de que a Volkswagen instalara um dispositivo em milhões de veículos a diesel em todo o mundo para burlar os testes de emissões de gases poluentes.

Se a informação sobre o cartel for confirmada, o preço a pagar será alto. Em julho de 2016, o Executivo da UE multou em 2,93 bilhões de euros quatro fabricantes europeias de caminhões, acusadas de acordos sobre os preços de venda por 14 anos.

05 de Abril de 2019

Publicação: Estadão Economia e Negócios

Montadoras cortam mil vagas em um mês

Com vendas em alta, mas exportações em queda e produção estagnada, a indústria automobilística fechou quase mil postos de trabalho em março, mantendo um quadro de 130 mil funcionários, o menor contingente mensal desde janeiro do ano passado.

Os cortes fazem parte de ajustes promovidos pelas empresas, diz a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Ocorreram no mesmo mês em que a Honda inaugurou em Itirapina (SP) uma fábrica que ficou fechada por três anos, em razão da crise, e não gerou vagas. Os 450 trabalhadores iniciais foram transferidos de outra unidade do grupo em São Paulo e o mesmo deve ocorrer com futuros postos.

A produção de veículos caiu 10% em relação a março de 2018, em parte por causa de o mês ter um dia útil a menos, da paralisação de trabalhadores na Ford de São Bernardo do Campo (SP) em protesto contra o anúncio de fechamento da unidade e inundação, pelas chuvas, na fábrica da Mercedes-Benz na mesma cidade, que afetou as atividades por alguns dias.

No trimestre, a produção está 0,6% abaixo do volume de 2018, com 695,7 mil unidades, enquanto as exportações despencaram 42% no período, para 104,5 mil unidades.

"As exportações do primeiro semestre já estão comprometidas em razão da queda do mercado argentino, de onde as notícias não são boas", diz o presidente da Anfavea, Antonio Megale. O mercado do país caiu à metade em razão da crise cambial, e as exportações brasileiras diminuíram de 136,6 mil unidades no primeiro trimestre de 2018 para 61,7 mil neste ano.

Embora mercados como México e Colômbia tenham apresentado crescimento de encomendas, estão longe de suprir a parcela da Argentina. O país vizinho respondia por 75% das exportações de carros no ano passado, porcentual que hoje está em 60%.

Segundo Megale, é possível que a entidade tenha de rever para baixo sua projeção de exportações para este ano, de 590 mil veículos, volume que já é 6% inferior ao do ano passado.

O México, hoje responsável por 13% das exportações brasileiras, começa a sentir dificuldades em atender o novo índice de conteúdo local de peças nos veículos destinados ao Brasil no sistema de livre comércio entre os dois países, em vigor desde o mês passado. O novo regime também alterou a regra de origem dos componentes. Em razão disso, os governos dos dois países vão se reunir em breve para reavaliar a regra e, segundo Megale, "pode ser mantido ou não o livre comércio".

Montadoras dos dois países preferem a manutenção, por algum tempo, da regra de cotas que, no ano passado, não foi atingida por nenhuma das partes, ficando abaixo do limite do comércio bilateral sem imposto de importação.

Vendas em alta

O mercado interno, por outro lado, segue em recuperação e registrou, até março, crescimento de 11,4% em relação aos três meses de 2018, com 607,6 mil unidades, o melhor trimestre desde 2015. "A base de comparação ainda é baixa (em relação ao período antes da crise), mas os consumidores já se sentem mais seguros para voltar a comprar", diz Megale. Também há um aumento de vendas para serviços de transporte por aplicativos e frotistas.

Dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostram que, em março, 48% das vendas de carros e comerciais leves foram diretas, ou seja, das fábricas para pessoas jurídicas ou com necessidades especiais, com altos descontos. No trimestre, a participação está em 43%.

Mesmo com as constantes revisões para baixo do Produto Interno Bruto (PIB) para este ano, a Anfavea mantém a previsão de aumento de 11,4% nas vendas este ano (para 2,86 milhões de unidades) e de 9% na produção (3,1 milhões).

Megale ressalta que o relatório do Banco Central sobre o biênio 2017-2018 mostra que o setor automobilístico representou um terço do crescimento industrial do País e um quarto do crescimento total do PIB.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

05 de Abril de 2019

Publicação: D. Comércio BH - Notícias

Vendas de veículos sobem 35,73% em MG

As vendas de veículos em Minas Gerais acumularam alta de 35,73% no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o mesmo intervalo do exercício passado, de acordo com dados regionalizados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Nos três primeiros meses de 2019, os emplacamentos no Estado atingiram 148.896 unidades, contra 109.703 veículos em igual intervalo de 2018.

Somente no mês passado, as vendas no Estado somaram 59.353 unidades. O volume é 20,96% superior ao verificado no mês anterior, quando totalizou 49.069 veículos. Em relação ao mesmo período de 2018 (44.095 unidades), a alta foi de 34,6%.

Quando considerado somente o segmento de automóveis e comerciais leves, as vendas em Minas aumentaram 42% no acumulado do ano até o mês passado, ante igual intervalo de 2018. Os emplacamentos passaram de 84.024 para 119.317 unidades.

Em março mês deste ano, foram comercializados 49.806 automóveis e comerciais leves no Estado. O número representa elevação de 26,56% na comparação com o mês anterior, quando foram registradas 39.354 unidades. Em relação ao mesmo mês de 2018 (34.859 unidades), houve crescimento de 42,88%, conforme as informações da entidade.

As vendas de caminhões e ônibus também apresentaram incremento. Entre janeiro e março de 2018, foram vendidas 2.044 unidades contra 3.510 unidades nos três primeiros meses deste ano. Isso representa alta de 71,72% entre os períodos.

Em março, as vendas desse segmento somaram 1.138 unidades em Minas. Em relação ao mês imediatamente anterior (1.037 veículos), foram vendidos 101 veículos a mais e, na comparação com o mesmo intervalo de 2018, o aumento foi de 9,74%, uma vez que, no mesmo mês daquele ano, foram vendidas 848 unidades.

Em Belo Horizonte, o número de emplacamentos cresceu 59,08% no primeiro trimestre de 2019 (97.552) frente ao mesmo período do ano passado (61.321). Somente em março, foram 43.053 emplacamentos contra 32.676 em fevereiro e 26.655 no mesmo mês de 2018. Isso significa elevações de 31,76% e 61,52%, respectivamente.

Fiat - As vendas da Fiat Chrysler Automóveis (FCA), com planta em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), aumentaram em março deste ano, sobre o mesmo mês do ano passado, e a montadora manteve a terceira posição no ranking do mercado de automóveis e comerciais leves do País.

Segundo dados da Fenabrave, a companhia emplacou 23.940 veículos no mês passado, contra os 23.320 do terceiro mês do ano anterior, uma alta de 2,65%. Já quando considerado o primeiro trimestre de 2019, a montadora vendeu 78.821 automóveis e comerciais leves contra 64.040 nos primeiros três meses do ano passado.

Com o resultado, a companhia apareceu na terceira posição do ranking, respondendo por 13,79% das vendas no trimestre. O primeiro lugar segue com a General Motors, com 18,35% do mercado nacional de veículos.

Produção no País cai 10% em março

São Paulo - A produção de veículos montados no País foi de 240.546 unidades em março, queda de 10% na comparação com o mesmo mês do ano anterior, conforme divulgado ontem pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em relação a fevereiro, houve redução de 6,4%.

O presidente da Anfavea, Antonio Carlos Botelho Megale, disse que três fatores influenciaram o resultado negativo em produção: a greve dos trabalhadores, a enchente na fábrica da Mercedes-Benz e a redução das exportações. Além disso, março também teve um dia útil a menos devido ao Carnaval.

Megale defendeu a importância da manutenção dos bons índices de produção de veículos, responsável pela geração de emprego e renda.

“Relatório do Banco Central para o biênio de 2017 e 2018 diz que as montadoras são responsáveis por um terço do crescimento industrial do Brasil, um quarto do crescimento total do Produto Interno Bruto (PIB), o que mostra a relevância do setor. Queremos que os investimentos de produção fiquem no Brasil". (ABr)

05 de Abril de 2019

Publicação: DCI - Notícias

Desempenho fraco da economia será obstáculo para produção de veículos

O bom desempenho da indústria automotiva pode ter como obstáculos a instabilidade política e o desemprego ainda alto. Apesar desses fatores, as projeções de crescimento para 2019.

O setor automotivo tem dado sinais positivos no mercado doméstico, porém, sobre uma base fraca. Estamos apenas no início do ano, mas o crescimento do PIB e da indústria já está sendo revisto para baixo, avalia o economista do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), Rafael Cagnin.

Nesta quinta-feira (04), a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou os dados de produção do primeiro trimestre do ano. Foi registrada uma queda de 0,6% na comparação com o mesmo período de 2018.

Durante a coletiva de imprensa, o presidente da entidade, Antonio Megale, ressaltou os impactos negativos pontuais no mês de março, como as chuvas que inundaram a fábrica da Mercedes-Benz em São Bernardo do Campo (SP) e a greve dos metalúrgicos em protesto contra a reforma da Previdência. Esses fatores, em conjunto com a queda das exportações, representaram uma redução de 18 mil unidades.

Apesar desse desempenho, a Anfavea manteve a projeção de crescimento da produção em 9% para 2019. As previsões de crescimento do PIB estão caindo, mas nosso setor anda bem e há uma expectativa com a reforma da Previdência. Não vamos alterar nossas projeções e até achamos que há um viés de alta no mercado interno. O desempenho está positivo até aqui e os melhores meses ainda estão por vir, disse Megale.

Ainda na quarta-feira (05), a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) havia destacado que o desempenho da produção não era tão forte quanto das vendas que, segundo a Anfavea, atingiram 207,4 mil unidades em março, incremento de 0,9% em relação a igual período de 2018.

Para Cagnin, é preciso ter cautela quanto ao crescimento de qualquer setor. O quadro atual é de paralisia geral. Qualquer variação positiva pode ser pontual e não se mostrar sustentável no longo prazo. Não necessariamente essas revisões de PIB são incorporadas de imediato por todos os segmentos da indústria.

O economista entende que, embora seja fundamental, a reforma da Previdência não trará um impacto de curto prazo para a retomada da economia. Existe todo um conjunto de medidas para ampliar a competitividade, que vai além da reforma da Previdência e a melhora da confiança para investir. É um elemento importante para engrenar a recuperação, mas não é o único.

Ele ressalta que uma série de pilares fundamentais para o crescimento não está firme. É preciso ocupar a capacidade instalada, o que não está ocorrendo. Também são necessárias condições mais adequadas de financiamento, quando o que se vê é o encolhimento do BNDES e o mercado de capitais ainda não sendo capaz de fazer frente a demanda de longo prazo, esclarece.

Cagnin aponta outras frentes necessárias para o avanço da produção, como a reforma tributária. Não apenas em razão da carga, mas da complexidade do sistema tributário e da insegurança jurídica que isso causa. A taxa juros de empréstimo precisa cair mais, como ocorreu com a da Selic, dado o enfraquecimento da economia doméstica, e os índices de emprego precisam melhorar. Nenhum desses pontos depende da reforma da Previdência para avançar, complementa o economista.

Exportações

O balanço da Anfavea mostrou que as exportações seguem em queda, de 42% no primeiro trimestre. A Argentina continua com dificuldades e as notícias não são boas. Os embarques do primeiro semestre parecem já estar comprometidos, explicou Megale.

Ele estima que a participação do país vizinho nas exportações do setor caiu de 70% para 60% desde o ano passado. A boa notícia é a Colômbia, que cresceu de 3% para 10% em participação. Ainda assim, o dirigente admitiu a possibilidade da projeção de exportações ser revisada para baixo.

Cagnin acredita que esse cenário é mais um desafio para a produção do setor. Uma das alavancas de crescimento nos últimos anos era justamente as exportações. Esse cenário não é mais possível pela crise na Argentina e pela desaceleração da economia internacional.

05 de Abril de 2019

Publicação: D. Comércio BH - Notícias

Renault Sandero GT Line é esportivo somente na aparência

Ser esportivo, ou mesmo, parecer esportivo, vende. Se tratando de carros, vende mais ainda, pois essa associação remete às competições automotivas em que as estrelas são os modelos mais velozes e admirados. Por esse motivo, as montadoras sempre lançam versões com essa temática, batizando as mesmas com nomes e siglas que permeiam o universo das competições.

Entre tantas, a sigla GT é a mais popular. Inicialmente, ela denominava modelos de alto desempenho que disputavam corridas em estradas e por longos percursos. Vem daí o nome em italiano Gran Turismo.

Em uma tradução livre para o português, “grande viagem". Outras diversas letras foram anexadas à sigla para diferenciar características mecânicas ou de estilo, como GTI (Gran Turismo Iniezione), modelo GT com injeção de combustível, ou GTB (Gran Turismo Berlinetta), modelo GT com estilo coupé, sempre do original em italiano.

Posteriormente, essa sigla passou a denominar categorias de carros esportivos produzidos para circular em vias e preparados para competir em pistas, como o Porsche 911 e inúmeros outros modelos, aumentando ainda mais a aura associada a essas duas letrinhas.

Valendo-se deste poder, quase todas as montadoras já usaram o “GT" em uma versão especial de um modelo, adotando mecânica e visual esportivo ou, na maioria das vezes, apenas a aparência.

Sandero GT Line - Há quatro meses nós avaliamos o Sandero RS 2.0 16V Racing Spirit, série especial da versão realmente esportiva do modelo. Agora, DC Auto recebeu a GT Line 1.0 12V da linha 2020, variante esportiva apenas no visual.

Existente desde a primeira geração do Sandero, a versão era equipada com o motor 1.6 16V, mas, a partir do modelo 2019/2020, ela recebeu este motor de três cilindros que tem como prioridade o baixo consumo de combustível.

No site da montadora seu preço sugerido é R$ 48,85 mil. Estranhamente, a este valor, é necessário acrescentar R$ 700 para a cor branca, que é única sólida disponível, e R$ 1,5 mil para as demais, que são metálicas. Dessa forma, o real preço do Sandero GT Line é R$ 49,55 mil.

Também chama atenção o fato de haver opção por dois modelos de rodas, um de 15 e outro de 16 polegadas, mas ao optar pela roda maior, não se paga nada por isso.

Pode até ser uma compensação pela cobrança por uma cor sólida, mas isso não está explícito no site da Renault.

Equipamentos - Os principais itens de série da versão são: alarme perimétrico, duplo airbag, freios ABS, Isofix, volante com regulagem em altura, travas elétricas, ar-condicionado, direção eletrohidráulica, comando do som satélite atrás do volante, vidros dianteiros com função one touch e sistema antiesmagamento, computador de bordo, farol de neblina, sensor de estacionamento traseiro, retrovisores elétricos com repetidores e capa pintada na cor dark metal, ESM - sistema de regeneração de energia, sistema multimídia, volante e manopla do câmbio revestido em material que imita couro costurado com linha na cor azul.

Seu motor é o mesmo das versões de entrada do modelo, o 1.0 12V, bicombustível, de três cilindros. Ele é aspirado e tem injeção indireta multiponto, duplo comando de válvulas tracionado por corrente com variação de abertura das mesmas, tanto na admissão quanto no escape.

Desenvolve um torque de 10,5/10,2 kgfm às 3.500 rpm e potência de 82/79 cv às 6.300 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente. Sua taxa de compressão é 12:1. O câmbio é manual de cinco marchas com acoplamento por embreagem monodisco.

Visual - Para compor o visual esportivo da versão GT Line, a Renault usou algumas peças externas da versão RS, simplificando os detalhes das mesmas e trocando as cores. No para-choque frontal toda a parte externa é a mesma, mas as molduras que envolvem os faróis de neblina são menores e pintadas na cor dark metal, a mesma aplicada aos retrovisores.

As grades são as das versões de entrada, com filetes horizontais, e não em forma de colmeia. O para-choque traseiro é igual ao da versão RS, mas o extrator também é pintado na cor mencionada anteriormente e o corte inferior é menor, para receber apenas uma saída simples do escapamento, e não dupla, como na RS.

As “saias" laterais também são as mesmas, mas não recebem adesivos alusivos à versão, como o “Renault Sport" afixado na versão esportiva de verdade.

Mesmo sendo moderno, motor deveria ser mais econômico e eficiente

No interior as semelhanças são poucas. O revestimento do teto e colunas em preto e a manopla do câmbio são as mesmas. No mais, a versão GT Line é simples: ar-condicionado convencional e, não, automático digital, volante básico e sem comandos, apenas com a inscrição GT Line na base.

Os bancos têm revestimento diferenciado, mas são os mesmos das versões de entrada e não os esportivos com grandes apoios laterais. Por fim, os aros das saídas de ar em azul combinam coma as costuras dos revestimentos do volante e da manopla do câmbio.

Mecanicamente a versão GT Line é igual às outras com este motor e câmbio. Ela não recebeu as alterações nas suspensões como ocorreu na RS. Contudo, o conforto de marcha é melhor, pois seu conjunto filtra mais as imperfeições do solo e oscila em menor frequência e em maior amplitude que o sistema do esportivo.

Já o câmbio também tem as relações curtas, garantindo muita agilidade no trânsito com arrancadas e retomadas ligeiras. Entretanto, o barulho do motor invade a cabine com frequência. Em quinta marcha, e aos 110 km/h, o motor já está às 3.250 rpm.

Seu ruído atrapalha conversar a bordo, mas não incomoda tanto quanto o dos antigos motores de quatro cilindros, pois estes novos modelos emitem um som mais grave e não estridente.

A direção ainda é pesada, quando comparada aos veículos que contam com sistema totalmente elétrico. Ruim para manobras de estacionamento, mas firme em velocidades maiores.

Consumo - Apesar do moderno motor, o Sandero GT Line ficou com avaliação “B" no Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Em sua etiquetagem, a versão obteve, na cidade, 8,9/12,9 km/l e, na estrada, 9,1/13,1 km/l, com etanol e gasolina respectivamente.

Nossa avaliação foi feita apenas com etanol. Em estradas conseguimos médias um pouco melhores, pois atingimos até 15 km/l, dirigindo de forma econômica e dentro das velocidades máximas das vias. Já circulando em cidade, a diferença foi pequena, pois não passamos de 9 km/l. O tanque comporta 50 litros, o que garante uma boa autonomia.

Espaço interno é um dos grandes trunfos do modelo. Quatro pessoas andam com folga e uma quinta com relativo conforto, pois sua largura é maior que da maioria dos seus concorrentes. Seu porta-malas de 320 litros também é dos mais amplos na categoria, comportando muita bagagem para um hatch.

O encosto do banco traseiro não é bipartido e isto é um problema, pois não permite levar pessoas quando a bagagem exigir bascular o mesmo.

Mercado - Depois do Kwid, o Sandero é o modelo mais vendido da Renault. Pelos dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em 2018 foram emplacadas 67.320 unidades do Kwid contra 52.401 do Sandero, sétima e décima primeira posições entre os comerciais leves.

Nos primeiro trimestre deste ano, o Kwid ocupa a 6ª posição, com 16.662 emplacamentos, e o Sandero está em 14º, com 11.588 unidades vendidas.

O Sandero GT Line 1.0 12V cumpre o papel de esportivo apenas no visual, mas pode agradar em cheio quem quer comprar um carro de entrada e não passar despercebido. Ele tem todos os equipamentos de série que as pessoas mais procuram nesta categoria.

Ele traz, por exemplo, o sistema multimídia que, na unidade avaliada ainda não espelhava smartphones, mas, segundo comunicado feito pela Renault na semana passada, o sistema recebeu atualização e já conta com esse recurso nos carros montados a partir daquela data.

05 de Abril de 2019

Publicação: CanalTech Corporate Noticias

Gigante Baidu é a que mais percorreu milhas com carros autônomos em Pequim

As empresas de tecnologia têm se movido rapidamente para testar carros autônomos em estradas. Em Pequim, por exemplo, oito empresas percorreram um total de 153.600 quilômetros com suas frotas autônomas em 2018 e a Baidu, dona do maior buscador do país, está na liderança.

Sozinha, a empresa registrou quase 140 mil quilômetros percorridos na capital chinesa, representando cerca de 91% do total de distâncias autoguiadas entre as oito empresas de transporte licenciadas na cidade. Os dados foram divulgados pelos órgãos reguladores de transporte de Pequim.

Embora a autoridade não tenha especificado as condições dos testes - digamos, o número de casos em que um motorista humano teve que intervir para evitar um acidente - os dados oferecem ao público um vislumbre antecipado da tecnologia.

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A liderança da Baidu está intimamente ligada à promessa da empresa em investir na tecnologia de inteligência artificial. Quando se trata de aplicativos da IA em mobilidade, a Baidu não é responsável pela criação do hardware, mas utiliza uma plataforma aberta chamada Apollo, que permite que desenvolvedores usem a tecnologia autônoma.

A Baidu também foi a primeira empresa a conseguir licenças para andar com carros autônomos nas ruas em Pequim, a primeira cidade do país a permitir os testes. Ela ainda trabalha em parceria com a cidade de Changsha para criar 100 táxis automatizados até o final deste ano.

A empresa Pony.ai foi a segunda que mais percorreu estradas de Pequim com carros autônomos. A diferença entre as duas primeiras colocadas foi de 10.132,9 quilômetros. Mesmo assim, a Pony.ai atrai grandes somas de dinheiro de investidores. Parte do seu sucesso pode ser atrelada ao co-fundador James Peng, que foi o ex-arquiteto-chefe da unidade de direção autônoma da Baidu. A startup do sul do país conta com a Sequoia Capital China como um de seus principais investidores e quase alcançou US$ 1 bilhão em valorização depois de levantar US$ 102 milhões em financiamento no ano passado.

Outras empresas que realizam testes são a Tencent, Didi Chuxing (que comprou a 99 no Brasil) e as fabricantes de automóveis NIO, AudiAG, Daimler AG e o grupo estatal BAIC de Pequim. A Didi, que voltou seu foco para segurança após dois assassinatos de passageiros no ano passado, teve o menor número de milhas percorridas em Pequim no ano passado.

Ficou de fora da lista divulgada a Huawei, que atua no setor de autônomos há algum tempo. Em 2016, a chinesa esteve entre um grupo de empresas de tecnologia e fabricantes de automóveis para formar a Associação Automotiva Global 5G, voltada para o desenvolvimento de tecnologia de comunicações e soluções comerciais para a condução automatizada. Os membros da aliança incluiam Audi, BMW, Daimler, Ericsson, Intel, Nokia e Qualcomm.

Mais recentemente, uma parceria entre Huawei e Audi foi firmada para o fornecimento de chipsets que alimentarão os sedãs autônomos da montadora.

04 de Abril de 2019 (20:48)

Publicação: Zero Hora - Economia

04 de Abril de 2019 (20:48)

Chuvas e greve na Ford comprometem produção de veículos no país em março

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Carnaval não foi o maior problema do setor automotivo no mês de março. Segundo dados da Anfavea (associação que representa as montadoras), a queda de 6,4% na produção sobre fevereiro se deveu às chuvas que inundaram a fábrica de caminhões da Mercedes, à queda nas exportações e à greve na Ford, em protesto contra o anúncio de fechamento da unidade de São Bernardo do Campo (ABC paulista).

Em relação a março de 2018, a queda foi de 10,1%.

Segundo Antonio Megale, presidente da entidade, esses fatores fizeram com que 18 mil unidades deixassem de ser produzidas no mês passado, que terminou com 257 mil veículos montados.

O cálculo inclui carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões.

No acumulado do ano, a produção registra queda de 0,6% em comparação ao primeiro trimestre de 2018.

Por outro lado, as vendas seguem em crescimento. Os dados de licenciamento no mercado nacional foram divulgados na quarta (3) pela Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores).

Apesar do Carnaval, foram emplacados 207,4 mil veículos em março, número que superou em 0,9% o resultado de março de 2018. O número também inclui carros de passeio, veículos comerciais leves, ônibus e caminhões.

Na comparação com fevereiro, o mês passado teve alta de 5,3% nos licenciamentos.

Ao todo, 209,2 mil veículos foram vendidos em março. No acumulado do ano, que registra alta de 11,4%, a soma chega a 607,6 mil unidades.

A diferença entre emplacamentos e produção se deve aos estoques e à importação de veículos.

As exportações continuam com resultados ruins.

"A Argentina realmente caiu, mas há crescimento nas exportações para o México e para a Colômbia", afirmou Megale.

No acumulado do ano, 104,6 mil unidades foram exportadas, queda de 42%.

04 de Abril de 2019 (15:00)

Publicação: Paraná Noticias

Tecpar sediará fórum sobre veículos elétricos e mobilidade

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) vai sediar o Fórum Internacional de Carros, Veículos Elétricos e Mobilidade Urbana (Fórum CVE), realizado em 24 e 25 de abril, no Câmpus CIC, em Curitiba. O evento, que tem o objetivo de alavancar a cadeia produtiva do setor, acontece após o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciar, no mês passado, a isenção de impostos para veículos elétricos.

Cerca de 200 participantes são esperados no encontro anual que reúne pesquisadores, instituições de ensino, acadêmicos, empresas provedoras de soluções, distribuidoras, fabricantes e profissionais envolvidos na cadeia produtiva de carros/veículos elétricos e mobilidade urbana.

De acordo com o diretor de Indústria e Inovação do Tecpar, Rafael Rodrigues, a promoção da eletromobilidade está prevista no Smart Energy Paraná, programa estadual que busca a adequação da rede de energia elétrica convencional em rede inteligente e a disseminação da geração distribuída por fontes de energias renováveis.

“O conceito do Smart Energy vocaciona a utilização da energia elétrica para outras modalidades. Desse modo não teria como o Tecpar não se envolver com a cadeia da eletromobilidade, que vai desde o eletroposto até a bateria de um veículo elétrico", afirma o diretor.

Rodrigues avalia que devido à isenção de impostos haverá um avanço significativo das vendas de veículos elétricos e o instituto deve estar preparado para esta nova vertente tecnológica.

Atualmente, o Tecpar coordena o Programa Paranaense de Energias Renováveis e é responsável pela secretaria executiva do projeto Smart Energy Paraná, desenvolvendo projetos na área de energias renováveis, em especial a solar e a eólica.

PROGRAMAÇÃO - A programação do evento inclui painéis temáticos e apresentação de cases especiais. O diretor de Indústria e Inovação do Tecpar será um dos participantes na sessão sobre perspectivas para a mobilidade elétrica no Brasil, no primeiro dia do evento. Ele vai falar a respeito da utilização de grafenos em baterias para veículos elétricos (VE's). Outro destaque é a pesquisadora na área de baterias para veículos elétricos, Maria Fátima Roselem, do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD).

As políticas públicas para o setor de carros e veículos elétricos serão abordadas em apresentações do Ministério de Minas e Energia, Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e Companhia Paranaense de Energia (Copel).

Os debates contam ainda com a participação de representantes da Associação de Geração Distribuída (ABGD), Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE) e do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep). O Tecpar será representado pelo pesquisador Bill Jorge Costa, mestre e doutor em Ciência e Engenharia de Materiais, que apresentará o programa Smart Energy Paraná.

No último dia do evento, os debates giram em torno da qualificação e formação de profissionais no setor de VE's, linhas de financiamento e novos modelos de negócios, encerrando com uma reflexão sobre o futuro da mobilidade elétrica no Brasil.

FROTA - Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), com base nos Registros Nacionais de Veículos Automotores, o número de veículos elétricos ou híbridos emplacados no Brasil têm aumentado a cada ano. Em 2018 foram 3.970 emplacamentos, um aumento de 20% na comparação com 2017, quando foram registradas 3.296 unidades.

EVENTO - Organizado anualmente pelo Grupo FRG Mídias & Eventos e promovido pelo Tecpar, o fórum é um espaço para criar oportunidades de negócios, debater sobre barreiras regulatórias e jurídicas, uso de tecnologias inovadoras, possibilidades de financiamento, capacitação e perspectivas de crescimento do setor.

A programação e informações sobre inscrições estão disponíveis no site do evento.

04 de Abril de 2019 (13:45)

Publicação: Agência CMA - Notícias

ANFAVEA: Produção de veículos leves cai 9,5% em março base anual

São Paulo, 4 de abril de 2019 - A produção de automóveis e veículos leves atingiu 230,556 mil unidades no mês de março, apontando uma queda de 9,5% ante março de 2018 e recuo de 5,9% ante o mês de fevereiro, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Nos três primeiros meses do ano, a produção de leves caiu 0,5% na comparação com o primeiro trimestre de 2018, a 664,853 mil unidades. Já a produção total de veículos - que inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus - foi de 240,546 mil unidades no mês passado, quedade 10,1% em base anual e, de 6,4% em base mensal. No acumulado do ano, a produção total caiu 0,6% na comparação com o primeiro trimestre de 2018, a 695,73 mil unidades. Allan Ravagnani / Agência CMA

04 de Abril de 2019 (13:28)

Publicação: Agência CMA - Notícias

ANFAVEA: Receita com exportação de veículos e máquinas cai 43,6% em março

São Paulo, 4 de abril de 2019 - A receita com as exportações totais de veículos automotores e de máquinas agrícolas produzidas no Brasil somou US$ 850,797 milhões em março, queda de 43,6% ante o mesmo mês do ano passado, na comparação com janeiro, a queda foi mais branda, da ordem de 2,9%, segundo a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Do valor total exportado no mês passado, US$ 615,303 milhões foram em veículos automotores, recuo de 49,9% em base anual, e de 3% ante o mês anterior. Já as vendas externas de máquinas agrícolas somaram US$ 235,484 milhões, queda de 15,9% na comparação anual e de 2,8% ante fevereiro. Em relação ao volume exportado, houve elevação de 33,5% entre os veículos leves ante fevereiro, a 1,111 mil unidades. Em base anual a queda foi de 9,5%. Allan Ravagnani / Agência CMA

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