24 de junho de 2019

Publicação: Valor Econômico

Fusão entre montadoras.

O resultado de duas reuniões no Japão nesta semana ajudará a determinar se a Fiat Chrysler Automobiles e a Renault retomarão seus planos para a fusão de US$ 40 bilhões. A Fiat Chrysler retirou sua oferta para a Renault no início do mês, depois que o governo francês pediu mais tempo para garantir que a parceira de longa data da Renault, a Nissan Motor, aderisse ao acordo. Na reunião anual da Nissan, amanhã, os acionistas votarão um plano para fazer mudanças radicais na diretoria da empresa japonesa, afirmou a Dow Jones.

26 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

KPS assina acordo de venda da Chassis Brakes para a Hitachi

Fabricante de freios automotivos está entre as três maiores do setor, com 5,5 mil funcionários

A KPS Capital Partners assinou um contrato de opção de venda da Chassis Brakes International Group para a Hitachi Automotive Systems. A conclusão do negócio é esperada para este ano e está sujeita às condições costumeiras de mercado.

A Chassis Brakes é uma das três maiores fabricantes de freios automotivos. Com sede em Eindhoven, na Holanda, tem como principais produtos freios a disco, a tambor, pinças e freios de estacionamento.

A empresa também se concentra em desenvolver soluções inteligentes para dar suporte a novas tendências como conectividade, eletrificação e direção autônoma. A Chassis Brakes opera 12 instalações e tem 11 centros de engenharia e escritórios de vendas na Europa, Ásia, Índia, América do Norte e América do Sul. Emprega 5,5 mil funcionários em todo o mundo.

A KPS criou a Chassis Brakes em 2012 para adquirir o negócio de freios da Bosch. Montou uma equipe administrativa internacional, construiu quatro novas instalações de montagem de freios (na Polônia, China, Índia e México) e quatro centros de engenharia e pesquisa e desenvolvimento (na Alemanha, Índia, Holanda e China), expandindo-se para o mercado automotivo norte-americano.

24 de junho de 2019

Publicação: Automotivebusiness

BMW começa a vender no Brasil o novo Z4

Conversível de 258 cv fabricado em Graz, na Áustria, chega por R$ 309.950

A rede BMW começa a vender o novo Z4. O esportivo conversível é fabricado em Graz, na Áustria. Ele chega na versão sDrive30i M Sport, equipada com motor 2.0 turbo a gasolina de 258 cavalos. O preço sugerido é de R$ 309.950.

A transmissão utilizada pela BMW é automática de oito velocidades, com aletas para trocas de marchas atrás do volante. A tração é traseira. Segundo a fabricante, o Z4 acelera de zero a 100 km/h em 5,4 segundos e atinge 250 km/h de velocidade máxima.

O novo Z4 recebe tecnologias como o Intelligent Personal Assistant, que permite ao usuário interagir com o veículo e executar diversos recursos pelo comando de voz “Olá, BMW”, dito em português. O conversível traz ainda um head-up display colorido, que projeta no para-brisa informações importantes como a velocidade do carro a fim de evitar que o motorista desvie os olhos da pista.

Recebe também o Driving Assistant, que avisa o motorista sobre situações de tráfego cruzado, riscos de colisão traseira e mudanças involuntárias de faixa de rolamento, entre outras aplicações. O Z4 recebe é equipado ainda com o assistente de estacionamento, que auxilia o motorista a parar o carro em diferentes vagas.

O teto de lona é acionado eletricamente e pode ser aberto ou fechado em dez segundos, mesmo com o veículo andando a até 50 km/h.

24 de junho de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Lucas firma parceria com CRDI para expandir atuação no Brasil

Acordo prevê distribuição de bicos injetores e outros componentes utilizados em motores a diesel

A Lucas Diesel Systems, fabricante europeia de componentes automotivos, firmou parceria com a Common Rail Diesel Injection (CRDI) para expandir sua atuação no Brasil.

Com isso, a CRDI torna-se agora distribuidora credenciada da Lucas e vai oferecer seus produtos no mercado de reposição. A CDRI conta com centros de distribuição nas cidades de São Paulo (SP) e Curitiba (PR) e atende a demandas de reparadores de todo o Brasil.

Bicos injetores, jogos de reparos, válvulas e outros componentes produzidos pela Lucas serão distribuídos pela CRDI, que trabalha somente com peças de reposição certificadas, capazes de atender às especificações técnicas dos sistemas de injeção de diesel das principais empresas presentes no mercado.

24 de junho de 2019

Publicação: Valor Online

Renault e Nissan fazem acordo sobre assentos em comitês de governança

Renault e Nissan encerraram a disputa pela representação da montadora francesa em novos comitês em seu parceiro japonês, abrindo caminho para reformas após a prisão do ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, em novembro do ano passado, acusado de irregularidades financeiras.

A Nissan disse na quinta-feira (20) que a Renault votará a favor de todas as propostas em sua assembleia geral de acionistas na próxima terça-feira (25), agora que um acordo foi alcançado sobre nomeações de lideranças. A Nissan espera que os acionistas aprovem o estabelecimento de comitês de nomeação, remuneração e auditoria.

Mas a Renault ameaçou se abster de votar, se sua exigência de representação nas comissões não fosse atendida. Como as mudanças nos estatutos da Nissan exigem uma maioria de dois terços para ser aprovada, a proposta do comitê certamente falharia sem a aprovação da Renault, que detém uma participação de 43,4%.

O presidente da Renault, Jean-Dominique Senard, participará do comitê de indicações e o executivo-chefe (CEO), Thierry Bollore, se juntará ao comitê de auditoria. Inicialmente, a Nissan planejava nomear apenas Senard para um assento em comitê. Yasushi Kimura, conselheiro do refinador de petróleo JXTG Holdings, deve servir como presidente do conselho, sob o plano da Nissan. Essas nomeações serão oficialmente decididas pelo conselho após a assembleia de acionistas. “Saudamos a decisão da Nissan de conceder aos representantes da Renault assento nos comitês do conselho da Nissan", disse a montadora francesa em comunicado. "O acordo alcançado sobre a presença da Renault na nova governança da Nissan confirma o espírito de diálogo e respeito mútuo que existe dentro da aliança", acrescentou.

26 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Acionistas da Nissan devem apoiar CEO em meio a desgaste de relação com Renault.

TÓQUIO (Reuters) - Os acionistas da Nissan devem apoiar o presidenteexecutivo da companhia, Hiroto Saikawa, em uma reunião geral anual na terçafeira, ampliando seu tumultuado mandato em uma montadora abalada pelo escândalo e pela perda de confiança da parceira Renault.

A segunda maior montadora do Japão realizará na terça-feira a sua primeira reunião anual de acionistas desde a queda do ex-presidente Carlos Ghosn ano passado, e poucos dias depois de Saikawa resolver uma disputa altamente divulgada com sua maior acionista Renault sobre reformas de governança corporativa da Nissan. Embora essa manobra tenha ajudado a retirar a aliança Nissan-Renault da beira da crise, o ex-braço direito de Ghosn enfrenta agora a pouco invejável tarefa de tentar sustentar uma parceria de duas décadas que muitos no Japão consideram desequilibrada, profundamente desigual e cheia de desconfianças dos dois lados.

A coisa mais importante é a maneira de mitigar os danos... como fortalecer a aliança. Acho que ambas as empresas precisam fazer seus melhores esforços para superar a desconfiança", disse uma pessoa familiarizada com o pensamento da Nissan. A parceria chegou a seu nível mais baixo neste mês, quando a Renault exigiu que seu presidente fosse indicado para o recém-formado comitê de governança da Nissan. Caso contrário, a Renault sinalizou que bloquearia a Nissan de adotar sua nova estrutura de governança - efetivamente arruinando meses de trabalho de um órgão externo. A Renault, de longe a menor das duas, detém 43,4% da Nissan após resgatá-la à beira da falência em 1999. A Nissan detém 15% da empresa francesa, mas sem direito a voto. Essa relação desigual tem sido uma fonte de atrito.

"Quase uma semana foi gasta em negociações (sobre o comitê) e claramente isso prejudicaria a confiança em relação à Renault e provavelmente entre as duas empresas", disse a pessoa familiarizada com o pensamento da Nissan.

20 de junho de 19

Publicação: Isto É Dinheiro

Bancando a boleia

Paccar Financial, braço financeiro da montadora DAF, chega ao País para financiar compra de caminhões

Além de óleo diesel, o crédito é fundamental para manter a frota brasileira de caminhões rodando. Em 2018 foram vendidos 105 mil caminhões novos. E 76% dessas vendas (80 mil veículos) dependeram de algum tipo de financiamento. Os bancos das montadoras foram responsáveis por azeitar 36 mil dessas transações. De olho nesse mercado, o grupo americano Paccar, que controla a montadora holandesa DAF, anunciou na terça-feira 18 o início das atividades de seu braço financeiro no País.

Com US$ 14,4 bilhões em ativos e presença em 25 países, incluindo o Brasil, a Paccar Financial é grande. Sua meta é financiar a venda de 20% dos cinco mil caminhões novos que a montadora pretende vender em 2019, um crescimento de 117% em relação aos 2.300 vendidos no ano passado. Em 2020, o objetivo é aumentar o percentual dos financiamentos para 30% das vendas. “Viemos para ficar, e vamos seguir investindo no País”, diz o mexicano Carlos Ayala, presidente da DAF no Brasil. Para driblar a economia em marcha lenta, a companhia concentra esforços no agronegócio.

A montadora conta também com uma ajudinha da concorrência pois deve ser beneficiada pela decisão da Ford de interromper as atividades da fábrica de caminhões em São Bernardo do Campo. Está nos planos da DAF a incorporação de algumas concessionárias da montadora americana. A marca tem hoje 23 lojas no país e o objetivo é aumentar para 50 nos próximos cinco anos.

INVESTIMENTOS A Paccar Financial investiu R$ 100 milhões para abrir sua unidade brasileira. Desse total, 30% foram destinados a estruturar a operação, com contratação de sistemas e pessoal. Os 70% restantes serão utilizados para os financiamentos. A princípio, a financeira vai se valer de recursos próprios e da matriz para sustentar os financiamentos. A meta é que, até 2023, 30% do funding venha de captações no mercado de capitais. “Temos um rating de crédito A+ pela S&P, o que nos permite acessar o mercado de capitais para captar dinheiro em condições mais atrativas do que nos bancos”, diz João Petry diretor geral da Paccar Financial. A demora para acessar o bolso dos investidores é estratégica. Os executivos querem primeiro tornar a marca mais conhecida localmente para mais à frente facilitar e possivelmente baratear as transações.

A taxa de inadimplência global da Paccar Financial superior aos 30 dias é de 0,5%. No Brasil, o diretor geral prevê uma taxa um pouco maior, oscilando entre 2% e 3%. Com quase 200 mil caminhões produzidos no mundo em 2018, a empresa é a sétima maior fabricante global, com uma receita líquida de US$ 23,5 bilhões no ano passado. Em 2013, o grupo inaugurou uma fábrica em Ponta Grossa, no Paraná.

22 de junho de 19

Publicação: Yahoo.finanças

Daimler fará recall de 60 mil veículos na Alemanha por motores fraudados

A agência alemã do automóvel (KBA) obrigou a Daimler a realizar o recall de 60.000 veículos na Alemanha, suspeitos de terem programas para adulterar as medições de emissões poluente, informou o jornal Bild.

"Uma investigação está em andamento desde abril e confirmamos essa informação", disse à AFP um porta-voz do grupo.

Há vários meses, a fabricante de automóveis é alvo de uma investigação pelas autoridades reguladoras alemãs sobre o modelo Mercedes-Benz GLK 220 CDI, fabricado entre 2012 e 2015.

O programa em questão reduz a medição de emissões de partículas nocivas dos veículos durante o período de testes. Na estrada, no entanto, esses veículos geram emissões prejudiciais acima dos limites regulatórios.

A autoridade alemã já havia ordenado no ano passado a Daimler a fazer o recall de 700.000 veículos em todo o mundo, dos quais 280.000 na Alemanha, devido à instalação de programas ilegais. O construtor interpôs recurso contra essa decisão.

A Daimler também é ameaçada desde fevereiro por sanções financeiras no contexto do escândalo do dieselgate.

As investigações sobre este escândalo começaram na Alemanha em 2015, quando a Volkswagen admitiu que havia fraudado 11 milhões de veículos, dos quais 2,4 milhões vendidos na Alemanha.

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