22 de Fevereiro de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Fabricantes da Europa se manifestam contra possível aumento de taxa dos EUA

Governo de Donald Trump ameaça sobretaxar veículos europeus em 25% caso os países não adotem novo acordo comercial

REDAÇÃO AB

As fabricantes de veículos na Europa manifestaram preocupação sobre a decisão do governo dos Estados Unidos em sobretaxar carros e autopeças importados da Europa para o mercado norte-americano, que estuda uma alíquota de 25% sobre os itens caso Estados Unidos e Europa não cheguem a um novo acordo comercial. Em nota, a Acea, associação das empresas na Europa, reforça que a medida afetaria gravemente a indústria não só da União Europeia, mas também a economia e os consumidores dos EUA, uma vez que aumentaria significativamente os custos de todos os fabricantes.

Para a entidade, esse aumento de custo teria que ser mitigado pela redução de margens, de custos de produção ou ainda transferência de custos adicionais de compra e reparo para os consumidores. Tais medidas tornariam a indústria automobilística americana menos competitiva e atingiria os consumidores americanos em seus bolsos. A entidade aponta que essa imposição de tarifas teria um efeito contraproducente na economia dos EUA.

“As importações de carros e autopeças da UE claramente não representam um risco de segurança nacional para os Estados Unidos”, afirmou em nota o secretário geral da Acea, Erik Jonnaert. “Quaisquer medidas restritivas ao comércio no nosso setor terão um impacto negativo sério, não apenas nos fabricantes da UE, mas também nos fabricantes dos EUA.”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na última quarta-feira, 20, que “se não fizermos um acordo, faremos as taxas. Estamos tentando um acordo. Eles são muito resistentes a fazer um acordo, a União Europeia.”

As primeiras negociações não avançaram e acabaram em uma trégua enquanto começam uma nova rodada de discussões, sem que nenhum dos dois lados coloquem tarifas sobre o outro. Porém, Trump disse que já está analisando possibilidades, entre elas, um imposto de 25% sobre peças e carros importados da Europa. O documento ainda diz que estes produtos seriam designados como “ameaças à segurança nacional”. O presidente já havia mencionado anteriormente que estudava um a taxa do tipo, mesmo com fabricantes e governos na Europa e também da Ásia avisarem que uma medida dessas afetará a economia norte-americana e a indústria automotiva global.

As montadoras europeias produzem cerca de 1 milhão de veículos nos Estados Unidos por ano, dos quais cerca de 60% são exportados. Ao todo, os fabricantes da UE empregam direta e indiretamente mais de 470 mil americanos.

22 de Fevereiro de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Balança de autopeças começa 2019 com déficit de US$ 494,4 milhões

Embarques à Argentina caem 43% e EUA se tornam principal destino dos componentes brasileiros

REDAÇÃO AB

A balança comercial de autopeças começou o ano com déficit de US$ 494,4 milhões. As exportações somaram US$ 511,4 milhões em janeiro e recuaram 16,7% ante o mesmo mês do ano passado. A retração nas vendas para a Argentina (-43%) foi atenuada com o crescimento das exportações para Estados Unidos (8,3%), México (9,2%), Chile (33,4%) e Colômbia (14,5%).

Os Estados Unidos iniciaram o ano como principal destino das autopeças brasileiras, com US$ 126,6 milhões, praticamente um quarto dos embarques neste começo de ano.

As importações superaram US$ 1 bilhão no primeiro mês do ano. O número, contudo, resulta em queda de 16,8% ante janeiro do ano passado, com redução nas compras pela China, Estados Unidos, México, Japão e Coreia do Sul. A retração de 10% na produção brasileira de veículos em janeiro ajuda a explicar a queda nas importações de autopeças.

A China permanece como maior fornecedora de componentes automotivos para o Brasil, com US$ 162,9 milhões negociados e 16,2% de participação. A Alemanha manteve a segunda posição, com US$ 135,6 milhões. Sua fatia é de 13,5%. Em terceiro vem o Japão, que forneceu US$ 97,6 milhões em componentes em janeiro, com 9,7% de participação nas importações brasileiras de autopeças.

22 de Fevereiro de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Mercedes-Benz encerra produção da Vito na Argentina

Van média teve demanda muito abaixo da esperada, menos de mil unidades foram vendidas no Brasil em três anos

REDAÇÃO AB

No início desta semana a imprensa argentina noticiou que a Mercedes-Benz decidiu encerrar no país vizinho a produção da van média Vito, nas configurações de carga e passageiros, que desde o lançamento, no segundo semestre de 2015, nunca atingiu a demanda esperada. No período de pouco mais de três anos, a fábrica Juan Manoel Fangio, na região metropolitana de Buenos Aires, produziu cerca de 6 mil unidades e este ano a programação era fazer apenas 350 unidades, o que não faria sentido comercial e obrigou a empresa a tirar o veículo de linha, segundo noticiou o site Todo Noticias Auto.

A Vito era produzida na mesma fábrica onde há 22 anos a Mercedes monta a Sprinter, van de grande porte para carga ou passageiros (também vendida na configuração de caminhão semileve chassi-cabine) que tem desempenho muito superior, hoje com mais de 10 mil unidades produzidas por ano. Por isso o fim da Vito não resultou em demissões na planta argentina, que vai canalizar esforços para a produção da Sprinter.

A Mercedes anunciou em 2012 investimentos de US$ 170 milhões para ampliar a capacidade da fábrica argentina e começar a produzir a Vito em junho de 2015. As vendas ao mercado brasileiro – onde se esperava a maior demanda – foram iniciadas só no fim daquele ano e nunca decolaram. De 2016 a 2018 foram emplacadas apenas 864 unidades da Vito no Brasil, segundo dados consolidados pela Fenabrave. O melhor ano foi 2017, com 438 vendas, que caíram para apenas 50 em 2018.

Como comparação, o volume de emplacamentos da Vito em três anos equivale a 10% das vendas da Sprinter somente em 2018, quando foram registrados 8.299 licenciamentos do modelo entre vans de passageiros, furgões de carga e chassis-cabines.

Com preços elevados (acima dos R$ 110 mil), nenhuma das configurações da Vito conquistou os clientes brasileiros. Na versão de carga com motor diesel o principal senão era a pesada tampa traseira com abertura para cima, o que dificulta o embarque e desembarque em docas. As versões de passageiros eram ainda mais caras e só estavam disponíveis com motorização flex (gasolina-etanol). As sofridas vendas da Vito no Brasil e Argentina vão continuar nas concessionárias até o fim dos estoques.

22 de Fevereiro de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Grupo Traton vende 233 mil veículos e cresce 14%

Antiga VW Truck & Bus colheu bons resultados em 2018, em especial na Europa e no Brasil

REDAÇÃO AB

O Grupo Traton, nome adotado desde junho de 2018 para a antiga Volkswagen Truck & Bus, vendeu no ano passado um total de 233 mil veículos comerciais das marcas MAN, Scania e VW Caminhões e Ônibus, registrando alta de 14% sobre o ano anterior.

O crescimento foi alavancado pelo bom desempenho na Europa e pelo aumento acentuado das vendas no Brasil. “Alcançamos nossas metas de crescimento”, afirma o CEO da Traton e membro do conselho administrativo da VW, Andreas Renschler.

A venda de caminhões do grupo somou 202,5 mil unidades e resultou em alta de 10% sobre 2017. Os ônibus totalizaram 22,5 mil unidades e acréscimo de 18%. Renschler destaca que o Grupo Traton foi o principal fornecedor de caminhões na região UE28 (União Europeia mais Noruega e Suíça) e também no Brasil.

As três marcas contribuíram o aumento das vendas. Com 102.560 veículos, a MAN registrou o maior volume e cresceu os mesmos 14% do grupo. A Scania obteve a menor alta, 6%, mas vendeu um total de 96,5 mil unidades. A Volkswagen Caminhões e Ônibus vendeu 36,4 mil veículos e avançou cerca de 40%.

OUTROS MERCADOS

As vendas da Tratron para a África ficaram estáveis, com 7,6 mil caminhões. Na Ásia-Pacífico, os 13,6 mil veículos resultaram em queda de 9%. O desempenho no oriente médio também foi pior. Os 6,9 mil caminhões anotaram queda de 27% ante 2017. Já a Rússia obteve crescimento de 15% com a entrega de 12,5 mil caminhões do Grupo Traton.

22 de Fevereiro de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Tupy nomeia vice-presidente de operações

Fábio Pena Rios assume novo cargo criado para reforçar a organização

REDAÇÃO AB

A Tupy, uma das maiores multinacionais brasileiras do setor de metalurgia, nomeou Fábio Pena Rios para assumir o novo cargo de vice-presidente de operações da companhia no Brasil. O então diretor de engenharia passa a ocupar uma nova função criada pela companhia para reforçar sua estrutura organizacional. O executivo se reportará diretamente ao presidente Fernando Cestari de Rizzo.

Na nova função, Rios será o responsável pelas equipes de manufatura e engenharia, com a missão de aumentar as sinergias entre o desenvolvimento tecnológico, operações e relação com os clientes.

Em sua trajetória de ampla experiência no setor, Rios, que é engenheiro metalúrgico, liderou os projetos de desenvolvimento de produtos da Tupy pelos últimos dez anos, além de participar de importantes mudanças e implantações industriais da empresa.

22 de Fevereiro de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Volvo Trucks entrega primeiros caminhões elétricos na Europa

Desenvolvimento foi feito em parceria com os clientes; produção em série começa no segundo semestre

REDAÇÃO AB

A Volvo Trucks realizou a entrega de seus primeiros caminhões elétricos para operações comerciais urbanas na Europa: já estão em operação um caminhão modelo FL Electric para coleta de lixo da empresa Renova e outro pra distribuição de carga vendido para o operador logístico DB Schenker Transportadora TGM.

Os caminhões FL Electric com PBT de 16 toneladas fazem parte de uma pré-série desenvolvida em uma parceria da Volvo com os clientes selecionados. A produção em série começa no segundo semestre deste ano, incluindo o modelo para FE Electric para 27 toneladas, com um número limitado de veículos para os mercados europeus.

“Nossa proximidade e colaboração com motoristas e clientes nos deu condições de desenvolver, em pouco tempo, soluções de transporte eletrificadas que atendem altos requisitos em desempenho, autonomia, manuseio de carga e operação do veículo”, afirma o presidente da Volvo Trucks, Roger Alm.

Segundo o executivo, os motoristas dos novos caminhões elétricos passaram por treinamento e aprovaram o produto. “Eles ficaram especialmente impressionados com a resposta imediata do trem de força, com aceleração rápida e sem pausas, além do baixo nível de ruído”, assegura Alm. “Continuaremos a desenvolver nossa oferta de veículos eletrificados. Ao mesmo tempo, estamos continuamente reduzindo os impactos ambientais de nossos caminhões a diesel e a gás na Europa, por meio de motores a combustão de alta eficiência energética”, finaliza.

25 de Fevereiro de 2019

Publicação: Época Negócios Online

Daimler e BMW investirão 1 bi de euros em joint venture para concorrer com Uber

As montadoras Daimler e BMW anunciaram uma joint venture de transporte compartilhado, estacionamento e carregamento de carros elétricos.

As montadoras de automóveis alemãs Daimler e BMW anunciaram nesta sexta-feira uma joint venture de transporte compartilhado, estacionamento e carregamento de carros elétricos para competir com os serviços de mobilidade oferecidos pela Uber e outras empresas de tecnologia.

As empresas de carros de luxo disseram que investiriam mais de 1 bilhão de euros para expandir a joint venture, mudando a produção e as vendas de automóveis para sistemas de pagamento por minuto ou de pagamento por milha.

A consultoria PwC disse que as montadoras enfrentam a marginalização de empresas de tecnologia com recursos financeiros a menos que desenvolvam serviços baseados no uso de veículos.

Empresas de transporte compartilhado já estabelecidas estão se expandindo. A Didi Chuxing, da China, pretende construir seu negócio na América Latina e a Uber está ganhando espaço no mercado norte-americano.

"A cooperação adicional com outros provedores, incluindo participações em startups e participantes estabelecidos, também é uma opção possível", disse o presidente-executivo da Daimler, Dieter Zetsche.

O empreendimento tem cinco vertentes: REACH NOW, um serviço de gerenciamento e reserva de rotas para smartphones, CHARGE NOW para recarga de carros elétricos, FREE NOW para andar de táxi, PARK NOW para serviços de estacionamento e SHARE NOW para compartilhar carros.

A BMW e a Daimler estão trabalhando para desenvolver carros autônomos, veículos que poderiam capacitá-los a mudar o mercado de serviços de táxi e de caronas.

25 de fevereiro de 2019

Publicação: Valor Econômico, p. B-4

Carro elétrico e fim do diesel dão novos rumos ao setor.

A indústria automotiva vai ter que afivelar bem o cinto de segurança porque o caminho à frente parece ser bem esburacado.

Na semana passada, a Honda anunciou o fechamento de sua fábrica em Swindon, no Reino Unido, e a Nissan voltou atrás na promessa de que iria montar seu mais novo utilitário esportivo no país. A Jaguar Land Rover (JLR) anunciou uma baixa contábil enorme, de 3,1 bilhões de libras esterlinas (US$ 4,04 bilhões), em razão das más perspectivas para suas operações.

No Reino Unido, as pessoas se perguntam se foram as demoradas negociações e as incertezas em torno ao Brexit que levaram a Nissan a mudar de ideia e a decidir pelo Japão como novo local de produção de seu novo X-Trail.

A Honda insiste que sua decisão não teve nada a ver com o Brexit, mas com fatores internacionais, mais notavelmente a ascensão dos veículos elétricos. No caso dos anúncios da Nissan e da JLR, o principal motivo parece ter sido o declínio do uso do diesel.

A linha de veículos da JLR consiste de veículos pesados e grandes, 4x4, que consomem muito combustível e usam em sua maioria motores a diesel, como o Range Rover e o Discovery.

O X-Trail, que poderá vir com cinco ou sete assentos, é o maior modelo da linha da Nissan e será vendido essencialmente com motores a diesel. Além disso, a fábrica da Nissan em Sunderland, que a empresa tinha em mente para o modelo, exportaria mais de 50% de seus carros à Europa.

Uma forte demanda por veículos a diesel no futuro era fundamental para os planos da Nissan e JLR. As atuais evidências indicam o contrário, especialmente na Europa, o maior mercado para carros a diesel.

Números recentes da Associação Europeia de Fabricantes de Automóveis (Acea, na sigla em francês) mostram um mercado assolado pelas consequências do "dieselgate", o escândalo dos carros a diesel da Volkswagen para burlar os testes de emissão de poluentes

"As montadoras foram pegas no contrapé", disse Patrick Hummel, chefe de análises do setor automotivo no banco suíço UBS. "Elas apostaram pesadamente no diesel como sendo a tecnologia que lhes permitiria cumprir as exigências mais rigorosas das autoridades quanto às emissões. Mas a queda na demanda [depois do escândalo da Volkswagen] as pegou de surpresa, ninguém estava prevendo isso", acrescentou.

As vendas de carros a diesel na União Europeia caíram cerca de 20% em 2018, na sequência de um declínio de 8% em 2017. Há apenas dois anos, um de cada dois carros novos vendidos no bloco econômico era movido a diesel. Hoje, a proporção caiu para 35,9%.

Irlanda, Itália e Portugal são os únicos três mercados da UE em que as vendas de carros a diesel ainda superam as das versões a gasolina. Há cinco anos, eram 15 países. No Reino Unido, o cenário é ainda pior. Em 2018, o declínio nas vendas foi de 29,1%.

O caminho à frente não parece ser nada mais suave. Os governos estão comprometidos a tornar suas cidades mais "verdes".

Paris, Madri e Atenas já anunciaram a proibição de veículos a diesel no centro de suas cidades a partir de 2025, enquanto outras cidades, como Londres, ampliaram as restrições a modelos de carros mais antigos e poluidores.

A empresa de dados e análises IHS Markit prevê que as vendas de veículos a diesel na Europa vão cair das 5,1 milhões de unidades previstas para este ano para apenas 4,2 milhões em 2021.

"Não faz sentido investir em diesel, não há motivos comerciais; [o diesel] vai ser só um mercado de nicho e as montadoras não conseguem ganhar dinheiro sem ter escala", disse Hummel.

25 de Fevereiro de 2019

Publicação: DCI - Notícias

Governo espera GM anunciar investimento

O governo do Estado de São Paulo espera a visita da CEO global da GM, Mary Barra, para fazer o anúncio de um investimento bilionário em março, após o carnaval, dois meses depois de a montadora ameaçar deixar de produzir no Brasil caso não voltasse a ter lucro. Procurada, a montadora não quis comentar.

O aporte seria de R$ 10 bilhões. O investimento, no entanto, depende de acordos com os governos dos Estados onde a empresa mantém fábricas (São Paulo e Rio Grande do Sul), fornecedores, concessionárias e trabalhadores. Em São Paulo, a negociação ainda está em andamento, mas o secretário da Fazenda, Henrique Meirelles, está confiante em um acerto. As conversas evoluíram bastante, estamos otimistas, disse, em entrevista a jornalistas. Vamos aguardar a vinda em março da presidente mundial da GM (Mary Barra), que vai anunciar os próximos passos, afirmou. O governador João Doria (PSDB) fala em anúncio após o carnaval.

O atual programa de investimentos da GM no Brasil, de R$ 13 bilhões, começou em 2014 e termina este ano. A empresa, no entanto, alega que teve prejuízo na operação nos últimos três anos. Para seguir no Brasil e anunciar novos aportes, teria de voltar a ter lucro. Para isso, busca reduções de custos com todas as partes envolvidas.

Em janeiro, a empresa divulgou comunicado a funcionários no qual alerta para momento muito crítico que vive a empresa. Diz que o prejuízo não pode se repetir e reproduz trecho de entrevista concedida pela própria Mary Barra no qual ela dá sinais de que a montadora pode sair da América do Sul. Não vamos continuar investindo para perder dinheiro, ela afirma.

Para ter um alívio em seu caixa, a GM pediu ao governo paulista a antecipação de créditos acumulados no ICMS. Meirelles já disse que há pouco a ser feito para 2019, mas trabalha numa solução que teria efeito a partir de 2023 e valeria para todas as montadoras. No Rio Grande do Sul, a empresa pede isenção no ICMS cobrado no frete interestadual e diminuição de custos para exportar a partir do Porto de Rio Grande. Entre os trabalhadores, já há um acordo com os metalúrgicos da fábrica de São José dos Campos (SP), para redução de custos trabalhistas.

25 de Fevereiro de 2019

Publicação: Logweb - Notícias

Scania espera alta de até 20% no mercado de caminhões em 2019

A Scania trabalha com a perspectiva de alta de 10% a 20% na venda de caminhões acima de 16 toneladas em 2019 faixa que abarca as categorias de semipesados e pesados. Caso a estimativa se concretize, os licenciamentos alcançarão volumes entre 58 mil e 63 mil unidades. O anúncio vai na contramão da Ford, que anunciou, nesta semana, que fechará já neste ano sua fábrica de São Bernardo do Campo (SP).

Durante evento com jornalistas na fábrica da montadora, no mesmo município, nessa quarta-feira (20), o vice-presidente de operações comerciais, Roberto Barral, revelou que foi pego de surpresa com a decisão da concorrente, mas que isso não altera em nada os planos da Scania. O momento da Scania no Brasil é excelente. Com a nova geração, temos uma nova fábrica. Temos um plano de investimentos de R$ 2,6 bilhões, iniciado em 2016, e daremos continuidade.

Desde que a Scania começou a aceitar encomendas da nova geração, a partir do lançamento comercial dos veículos, em outubro no ano passado, a empresa já contabiliza 3.000 pedidos, o que equivale a 35% das vendas da fabricante em 2018. Esse volume, segundo Barral, já é suficiente para ocupar as linhas de montagem até abril ou maio.

O vice-presidente de operações comerciais adianta ainda que as expectativas para 2019 é de registrar um desempenho como o do ano passado. Em 2018, a Scania contabilizou 8.643 caminhões vendidos uma de alta de 50% na comparação com 2017. A maior parte, 8.028 unidades, foi de pesados (um crescimento de 64% e participação de 23% na categoria), colocando a montadora como a terceira que mais vendeu no segmento, atrás da Mercedes-Benz e da Volvo.

O diretor comercial, Silvio Munhoz, aposta em um cenário econômico mais favorável e no aumento da confiança do transportador para respaldar a estimativa da fabricante. Aliado a isso, Munhoz destaca a projeção de mais um resultado robusto na safra agrícola brasileira. A renovação e a ampliação de frota estão acontecendo e devem continuar. Já temos observado uma movimentação de compras no varejo e na indústria, diz o diretor, ressalvando que os próximos meses serão decisivos em relação à consolidação das medidas econômicas por parte do novo governo.

A meta da Scania, comenta Munhoz, é de acompanhar a alta do mercado, mas reconhece o desafio de introduzir a nova geração de caminhões de maneira consistente na realidade dos brasileiros. Ele explica que, para a produção, ainda em fase inicial, a unidade de São Bernardo do Campo (SP) foi inteiramente reformulada, e passa agora por um período natural de adaptação para elevar o ritmo de produção. Espelho das instalações na Suécia, a fábrica nasce junto com a nova geração, projeto que levou quatro anos e demandou 75 milhões de euros, especialmente para receber os novos produtos.

Ônibus

A Scania também está confiante de que o desempenho no segmento de ônibus em 2019 será positivo e visa um incremento por volta de 15% nas vendas em comparação a 2018, na faixa acima de 8 toneladas. O gerente de vendas de ônibus, Alan Frizeiro, comenta que os rodoviários, segmento no qual é montadora vice-líder, continuarão aquecidos com previsão de alta de 20% e, nos urbanos, haverá grandes oportunidades.

23 de Fevereiro de 2019

Publicação: Agência Estado Conjuntura e Finanças

JSL ará emissão de até R$ 300 milhões em debêntures

São Paulo, 23/02/2019 - A JSL informa que sua controlada, Vamos Locação de Caminhões, Máquinas e Equipamentos, realizará sua primeira emissão no mercado de capitais, através da emissão de debêntures de até R$ 300 milhões, com fiança da JSL, que lastrearão certificados de recebíveis do agronegócio (CRA), a serem ofertados publicamente. As debêntures terão vencimento de cinco anos e juros equivalentes à Taxa DI, acrescida de sobretaxa de 0,9% ao ano.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa lembra que em setembro de 2015, por meio de uma reestruturação do grupo JSL, a Vamos foi constituída com o objetivo de consolidar todas as atividades de locação de longo prazo de caminhões, máquinas e equipamentos, sem operador, com ou sem manutenção, além da rede de concessionárias de caminhões e ônibus da Volkswagen/MAN, das concessionárias de máquinas e equipamentos agrícolas da marca Valtra e da rede de lojas de seminovos. Atualmente a empresa tem uma frota de mais de 11 mil ativos locados. (Beth Moreira - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

22 de Fevereiro de 2019 (14:23)

Publicação: Portal Nacional Segs - Notícias

Green&Light e BASF desenvolvem assoalho de porta-malas com tecnologia honeycomb e Elastoskin®

Primeiro design do mundo de porta-malas em honeycomb com acabamento em material mais leve e fácil de limpar

Expertise global e diálogo estreito durante todo o processo de desenvolvimento

A Green&Light Automotive Components, empresa inovadora baseada na China, apresentou uma superfície fácil de limpar para assoalhos de porta-malas de automóveis. Usando a tecnologia honeycomb, colmeia à base de papel e poliuretano, a superfície do assoalho do porta-malas é revestida em Elastoskin®, uma película de poliuretano da BASF. Comparado com as superfícies convencionais de TNT (tecido não tecido), este produto recém-desenvolvido é mais fácil de limpar, oferece grande liberdade no processo de design e possui excelentes propriedades, como resistência ao desgaste e redução de emissões.

Espuma de poliuretano permite redução de peso

A estrutura em honeycomb é utilizada em proteção de porta-malas, forros de teto e racks. Uma colmeia de papel envolta por duas esteiras de fibra de vidro é emulsionada e prensada com a espuma semi-rígida de poliuretano Elastoflex® E, levando à redução de 20 a 30% no peso do componente, mantendo a mesma resistência e rigidez.

Em um projeto global com a Green&Light, uma película de Elastoskin® foi aplicada pela primeira vez no lado B do assoalho do porta-malas. A película de poliuretano permite que a sujeira possa ser facilmente removida, mantendo o porta-malas limpo. O TNT precisa ser colado no assoalho do porta-malas em uma etapa de produção adicional, ao passo que o Elastoskin® é aplicado diretamente. Essa tecnologia abre novas possibilidades no design e na concepção do assoalho do porta-malas, mantendo as excelentes propriedades mecânicas e também reduzindo as emissões e odor. O Elastoskin® é agradável ao toque, facilmente liberado do molde, altamente resistente ao desgaste e apresenta contornos reproduzíveis.

Uma história de sucesso global

Por muitos anos, a BASF apoia a tendência de redução de peso na indústria automotiva com sua tecnologia honeycomb. Este processo de desenvolvimento simboliza a abordagem global da BASF, e essa solução inovadora de material resulta em novas possibilidades para os componentes no interior dos automóveis, afirma Andy Postlethwaite, vice-presidente sênior de Materiais de Performance da região Ásia-Pacífico. Nossa parceria com a Green&Light demonstra o quanto apoiamos nossos clientes através do profundo conhecimento de novos desenvolvimentos. Poderemos ter mais inovações com o foco no valor agregado global."

Os testes laboratoriais iniciais foram concluídos no site da BASF em Lemförde, Alemanha. Os componentes de honeycomb com Elastoskin® são produzidos pela Green & Light Automotive Components em sua fábrica situada em Suzhou, China. Os componentes acabados são então enviados para os fabricantes de automóveis e fornecedores em todo o mundo.

Sobre a BASF

Na BASF, criamos química para um futuro sustentável. Combinamos sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social. Os mais de 115.000 colaboradores do Grupo BASF trabalham para contribuir para o sucesso de nossos clientes em quase todos os setores e em quase todos os países do mundo. Nosso portfólio é organizado em seis segmentos: Químicos, Materiais, Soluções para Indústria, Tecnologias de Superfície, Nutrição & Cuidados e Soluções para Agricultura. A BASF gerou vendas de mais de 60 bilhões em 2017. As ações da BASF são negociadas na bolsa de valores de Frankfurt (BAS), Londres (BFA) e Zurique (BAS). Para mais informações, acesse: www.basf.com.br

Sobre a Divisão de Materiais de Performance da BASF

A divisão de Materiais de Performance da BASF engloba sob o mesmo teto todo know-how de materiais da BASF em relação a plásticos inovadores e personalizados. Mundialmente ativa em quatro grandes setores da indústria - transporte, construção, aplicações industriais e bens de consumo - a divisão tem um amplo portfólio de produtos e serviços combinados com um profundo entendimento de soluções de sistema orientadas para a aplicação. A estreita colaboração com os clientes e um grande foco em soluções são os principais fatores de lucratividade e crescimento. A sólida competência em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) fornece a base para o desenvolvimento de produtos inovadores e aplicações. Em 2017, a divisão de Materiais de Performance alcançou vendas globais de 7,7 bilhões. Mais informações online: www.performance-materials.basf.com

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