Conjuntura do Agronegócio

1. Mourão se encontra com empresários em jantar na casa de Paulo Skaf

A lista de presentes no jantar que o presidente da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, oferecerá na noite desta terça-feira (26) ao vice-presidente Hamilton Mourão inclui também o presidente do conselho de administração do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, o presidente-executivo da Suzano Holding, David Feffer, e Paulo Cesar de Souza e Silva, atual presidente da Embraer que será substituído por John Slattery em abril.

Também participarão do jantar o diretor-presidente do Grupo Edson Queiroz, Abelardo Gadelha Rocha Neto, o presidente do conselho de administração da Cosan, Rubens Ometto, o presidente da São Martinho, João Guilherme Ometto, além do presidente da Nestlé no Brasil, Marcelo Melchior, do presidente do Google no Brasil, Fábio Coelho, do dono da Riachuelo, Flávio Rocha, e de Pedro Parente, presidente da BRF.

O jantar reunirá presidentes ou sócios dos 30 maiores grupos empresariais do país na casa de Skaf, em São Paulo. Juntos, os grupos somam patrimônio acima de R$ 1 trilhão e são responsáveis por 2,5 milhões de empregos diretos e indiretos, segundo levantamento da Fiesp.

Mais cedo, às 19h30, na sede da Fiesp, Mourão participará de reunião com cerca de 700 integrantes da entidade e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), além de diretores de associações como a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).

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Fonte: Valor Econômico

2. Mercado não quer mais declarações sobre fim da guerra comercial

A guerra comercial entre Estados Unidos se arrasta há meses, com ameaças de novas tributações, acordos momentâneos de cessar-fogo e visitas diplomáticas. Mas, até o momento, o mercado foi guiado basicamente por informações sobre o andamento das negociações. De acordo com o analista da Terra Agronegócio Ênio Fernandes, investidores se cansaram disso. “O mercado quer ver compras realizadas frequentemente”, afirma.

O representante comercial dos Estados Unidos e o secretário do Tesouro norte-americano vão iniciar na quinta-feira, dia 28, uma nova rodada de discussões em Pequim, com o objetivo de buscar acordo entre as duas potências. Já em 3 de abril, o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, vai ser recebido em Washington.

As negociações tendem a afetar especialmente a soja, commodity mais negociada entre os dois países antes do conflito.

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Fonte: Canal Rural

3. Programa estimula a liderança feminina no agronegócio

Teve início neste mês o programa educacional Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio. Idealizado pela Corteva Agriscience em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC) e a Associação Brasileira do Agronegócio (ABAG), o curso visa estimular o protagonismo feminino no campo.

A iniciativa responde à demanda identificada em recente pesquisa realizada pela Corteva Agriscience com quatro mil produtoras rurais em todo mundo, inclusive no Brasil. Para elas, ter acesso à educação (por meio de cursos de formação ou de atualização) é um dos fatores-chave para que as mulheres conquistem posições de destaque no setor.

A primeira turma do programa, em caráter piloto, é formada por vinte profissionais representantes de diversos estados brasileiros. “Essa classe é muito importante porque nos ajudará a aperfeiçoar o modelo para 2020, quando teremos 300 alunas matriculadas”, diz Rosemeire Cristina dos Santos, Relações Institucionais da Corteva Agriscience. “O agronegócio brasileiro é um dos mais competitivos do mundo e milhares de mulheres já trabalham em nossos campos, seja na produção, na administração ou na pesquisa científica. Contudo, elas ainda não recebem o reconhecimento adequado. Precisamos mudar essa realidade e fazer com o que os seus nomes sejam reconhecidos e referenciados pela sociedade”, alerta.

Os idealizadores da Academia apostaram em conteúdos altamente desafiadores, com aulas e atividades que ampliam a visão macroeconômica, estimulam o desenvolvimento de novas competências e promovem o networking. “Vamos atuar fortemente em questões estratégicas, articulações com as esferas públicas e discutir o posicionamento da mulher à frente do negócio”, explica a professora Maria Elisa Brandão Bernardes, que na FDC atua na área de Estratégia, Organização e Modelos de Gestão. “Sou feminista e crítica do cenário atual, então é um grande prazer participar desse projeto”.

Para Luiz Cornacchioni, diretor executivo da ABAG, a iniciativa privada, os governos e as entidades de classe devem se esforçar em busca de mais representatividade feminina no agronegócio. Viviane Barreto, diretora de mercado da FDC, concorda. Ela afirma ainda que a equidade de gênero reflete benefícios para os negócios. “O equilíbrio entre homens e mulheres na tomada de decisão gera reflexões mais ricas e isso impacta diretamente nos resultados”, analisa.

Multiplataforma, a Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio é formada por três módulos compostos por aulas online e encontros presenciais – em Brasília (DF), as alunas discutirão a participação da mulher na política e as perspectivas para o Brasil, já em Nova Lima (MG) será a vez de abordar questões de sustentabilidade e governança. “Também teremos um workshop no Instituto Inhotim”, conta Viviane.

O agro está no sangue

Além do amor pelo campo e da busca por mais conhecimento, as primeiras alunas da Academia de Liderança das Mulheres do Agronegócio têm em comum familiares atuantes no setor. Cresceram vendo seus pais, suas mães e seus avós lidando com a terra e com o gado. “Meu pai é a minha grande inspiração. Ele adorava a parte comercial. Além disso, sempre coloquei a mão na terra quando visitava meus avós no sítio. Não tem jeito, o agro está no sangue”, conta a engenheira agronômica Silvana Marson, que hoje emprega onze colaboradores na distribuidora Agrícola São João. Ela enxerga no programa uma enorme oportunidade para trocar experiências com professores e empreendedoras de todo o Brasil.

Formada em fisioterapia, Elaine Guimaraes largou a clínica para se dedicar ao negócio da família, a Fazenda Santa Helena, localizada Uberlândia (MG). No começo, o jeito foi aprender na prática. “Meu pai me colocou para cuidar da produção de leite, então eu digo que os funcionários foram os meus primeiros professores”, conta. Depois vieram duas pós-graduações – em Gestão de Pessoas e Produção de Gado de Corte. “Mas ainda sinto falta de algo que complemente o meu conhecimento, por isso acredito que essa oportunidade será muito importante. Estou especialmente feliz em poder conviver com tantas mulheres que atuam na mesma área que eu, um setor extremamente masculino”, declara.

Gestora da Fazenda Cerrato, em Barreiras (BA), e coordenadora do evento Bahia Farm Show, Rosi Cerrato acredita que a educação é o melhor caminho para a conquista da liderança. “No começo eu percebia alguns olhares diferentes, mas quando falo com propriedade e conhecimento de causa, as pessoas param para escutar e respeitam”, afirma. A executiva aguarda com especial ansiedade o encontro que acontecerá em Brasília. “A inserção política da mulher que atua no agronegócio é um tema que me interessa muito”.

Silvana, Elaine e Rosi serão diplomadas em outubro, em São Paulo, durante o Congresso Nacional das Mulheres do Agronegócio (em 2018, o evento bateu recorde de público com 1.600 participantes). As autoras dos cinco melhores projetos de conclusão de curso terão a oportunidade de ir aos Estados Unidos, onde conhecerão a sede da Corteva Agriscience e fazendas-modelo.

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Fonte: Revista Globo Rural

Insumos

4. Solinftec conquista prêmio internacional de startups

A Solinftec, empresa da área de agricultura digital com sede em Araçatuba (SP), informou que foi escolhida a startup internacional mais inovadora na categoria Farm Tech no prêmio AgFunder Innovation Awards, em São Francisco (EUA). Foi a terceira edição do prêmio, que foi entregue no dia 20 de março durante o World Agri-Tech Innovation Summit.

As tecnologias desenvolvidas pela companhia são usadas em equipamentos destinados a clientes dos segmentos sucroalcooleiro, citrícola e de grãos. Combinam IOT (Internet das Coisas), telecomunicações (satélite, celular, mesh ou rede própria de baixa frequência), processamento de dados (nuvem) e dados (algorítimos lineares e inteligência artificial).

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Fonte: Valor Econômico

5. Embrapa busca recursos para tentar retomar investimentos

Encarada como positiva para o país pelo governo Bolsonaro, a possível entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) - fortalecida agora com o apoio dos EUA -, poderá dificultar a estratégia da nova gestão da Embrapa de ampliar a captação de recursos externos junto a organismos ou instituições internacionais como a FAO e o Banco Mundial para financiar suas pesquisas.

"Se o Brasil entrar na OCDE, teremos muito menos chance de conseguir esse tipo de recurso. Estaremos entre os países ricos e, a partir daí, os países doadores, que têm cada dia menos recursos, vão se concentrar nos países mais carentes", afirmou Sebastião Barbosa, presidente da Embrapa, em entrevista ao Valor.

No cargo há cinco meses, Barbosa, pesquisador aposentado da estatal, tem larga experiência internacional. Foi consultor da FAO por 17 anos em escritórios da agência da ONU para agricultura e alimentação em Roma, na Itália, e em Santiago, no Chile, e assumiu com a expectativa de aproveitar essa experiência para otimizar parcerias para complementar as escassas fontes de recursos disponíveis. Pesquisadores da Embrapa já chegaram a desenvolver projetos de pesquisas bancados por editais de entidades internacionais, mas a ideia inicial de Barbosa era expandir esse foco.

Célio Porto, ex-secretário de Relações Internacionais do Ministério Agricultura e consultor do instituto Pensar Agro, diz que, normalmente esses organismos internacionais têm como critério investir em países pobres, como os da África, ou em desenvolvimento, como Índia e China, grupo do qual o Brasil avalia se retirar sob a gestão Bolsonaro. A linha de atuação desses organismos, observa Porto, de fato é financiar projetos de países que "mais precisam".

Enquanto o futuro no campo internacional não se define, a Embrapa, que não será privatizada pelo menos por ora, segue com seu plano de reestruturação administrativa e em busca de outras alternativas para se financiar, no momento sobretudo por meio de fundos -- privados, como os de private equity, ou estaduais, como os da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). "Temos que nos acostumar com esses fundos", disse Barbosa.

O fato é que a Embrapa continua às voltas com um orçamento praticamente estagnado - são R$ 3,6 bilhões previstos para 2019 - e engessado com gastos com pessoal. Sebastião Barbosa entende que é preciso gastar de forma mais racional essas verbas orçamentárias da empresa pública e reconhece, não sem pesar, que um aumento de orçamento não está "no nosso horizonte imediato".

"Agora precisamos esperar que o Brasil cresça. Também vamos precisar investir no treinamento das pessoas novas que vão chegar à Embrapa e renovar nosso parque de máquinas. Para isso, vamos precisar de investimentos, o que não temos tido nos últimos cinco anos", revela o presidente da empresa, que no passado foi fundamental para a o desenvolvimento da agricultura no Cerrado, entre outros feitos.

Nesse contexto, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, vem articulando a contratação da consultoria Falconi, especializada em gestão, para avaliar o modelo jurídico da Embrapa, que cria amarras para o recebimento de royalties, por exemplo. A contratação está em estudo.

Nesse contexto, talvez a estatal brasileira também desista de outra antiga aposta: avançar com a criação da Embrapatech, subsidiária proposta em projeto de lei que ainda tramita no Congresso e alçada como prioridade na gestão do presidente anterior, Maurício Lopes. A assessoria jurídica da empresa vem reavaliando o tema a partir de uma nova leitura de que a legislação atual sobre inovação científica já permite parcerias de negócios com o setor privado.

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Fonte: Valor Econômico

6. Mudança no preço do diesel não resolve, diz líder dos caminhoneiros

Uma das lideranças dos transportadores autônomos, o caminhoneiro Wallace Costa da Silva, conhecido como Chorão, disse nesta terça-feira (26) que a mudança na política de preços do diesel é um sinal de que o governo está se mobilizando, mas não resolve todos os problemas da categoria.

Segundo ele, a criação de um mecanismo para segurar a alta do diesel é apenas uma das reivindicações dos caminhoneiros, que estiveram na semana passada com o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. A principal preocupação, diz, é com o descumprimento da tabela de fretes implantada em 2018.

"Queremos uma medida rápida para aumentar a fiscalização", diz ele. "Com relação ao diesel, que está subindo como subia antes [da greve], tem que arrumar um mecanismo para segurar os aumentos", completou. Chorão reconhece que a categoria está insatisfeita, mas diz ser contra paralisação neste momento.

Nos últimos dias, começaram a surgir rumores sobre a realização de uma greve como a de 2018, que parou o país por duas semanas. Há uma semana, o presidente Jair Bolsonaro foi às redes sociais anunciar a cobrança por medidas para segurar a alta dos combustíveis.

Alta de 18,5%

Em 2019, o preço do diesel vendido pela Petrobras já acumula alta de 18,5%, acompanhando a escalada das cotações internacionais do petróleo. Segundo especialistas, a estatal poderia ter feito aumentos maiores, mas optou por operar com defasagem em relação ao mercado internacional.

Nesta terça, a empresa anunciou que os reajustes no preço do diesel terão um prazo mínimo de 15 dias, alterando política de preços implementada em julho de 2017, que autorizava a área comercial da companhia a praticar reajustes diários.

A Petrobras argumenta que a nova política aumenta a previsibilidade para o consumidor e não traz prejuízos, ao prever o uso de mecanismos financeiros de proteção, conhecidos como hedge. A estatal anunciou ainda estudos para o lançamento de cartão que permitirá a compra de diesel a preço fixo em postos da BR."

A medida é legal, mas não resolve 100%, disse Chorão. Na reunião com Lorenzoni, ele diz ter ouvido do governo que medidas serão tomadas para atender os pleitos. Sua posição contra a greve tem lhe rendido críticas em redes sociais.

Os caminhoneiros autônomos propõem a criação de uma cooperativa para conectá-los diretamente às empresas que contratam os transportes, eliminando a necessidade de intermediários no processo. Segundo Chorão, a ideia está sendo discutida também com o Ministério da Agricultura.

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Fonte: Valor Econômico

Proteína Animal

7. Bolsonaro destaca vinda de técnicos dos EUA para avaliar frigoríficos

O presidente Jair Bolsonaro destacou hoje em sua conta no Twitter a vinda de uma missão americana inspecionar frigoríficos brasileiros de carne bovina em junho.

Ontem, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, foi informada pelo governo americano de que técnicos dos EUA estarão no Brasil entre 10 e 28 de junho auditando abatedouros para avaliar a possível reabertura do mercado americano para as exportações brasileiras de carne bovina in natura, suspensas há quase dois anos.

"Missão americana para inspeção de carnes virá ao Brasil em junho objetivando ampliação deste comércio. Os EUA são um dos maiores consumidores do mundo", afirmou Bolsonaro.

No Twitter, o presidente elogiou a atuação da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que, segundo ele, “está sendo fundamental para o que pode ser um grande passo para nosso país".

Notícia na ítnegra

Fonte: Valor Econômico

8. Venda de sêmen Angus cresce 28% no Brasil

As experiências com o cruzamento industrial têm elevado substancialmente as vendas de sêmen do gado angus no Brasil.

Em 2018, as vendas fecharam com um total de 4,945 milhões de doses, alta de 28,3% em relação ao comercializado em 2017, quando a raça respondeu por 3,854 milhões de doses. Os dados foram apurados pela Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) e divulgados nesta terça-feira (26/3) pelo gerente de fomento da Associação Brasileira de Angus, Mateus Pivato, durante apresentação sobre a pecuária brasileira no Secretariado Mundial de Angus, evento realizado em Punta del Este, Uruguai, com a participação de 25 países.

A expansão registrada na Angus supera o desempenho do mercado nacional de sêmen para pecuária de corte, que registrou crescimento de 19,2% e atingiu a marca de 9,62 milhões de doses comercializadas entre todas as raças.

Sozinha, a Angus responde por 51% de todo esse volume, diz Pivato. “Os números confirmam que a Angus vem puxando a expansão do uso de sêmen de alta qualidade nos rebanhos brasileiros. E, mais que isso, vem agregando qualidade ao gado e à carne que produzimos”, ressaltou.

Em sua explanação, realizada durante o fórum internacional, Pivato ainda apresentou o novo projeto de genômica que será implementado no Brasil em 2019. “Nossa ideia é ter 2 mil animais genotipados este ano para começar a utilização da genômica no Brasil e, com isso, aproveitar de forma mais eficiente todo o potencial de nossos reprodutores”.

No médio prazo, acrescentou ele, a genômica será utilizada para a seleção de características de difícil mensuração, como a resistência ao carrapato e a eficiência alimentar.

A comitiva da Associação Brasileira de Angus está no Uruguai para participar de encontro do Secretariado Mundial da raça. É formada por mais de 30 pessoas.

Elas visitaram fazendas uruguaias, frigorífico e participam dos painéis e debates.

A apresentação de um gado comercial de alto desempenho com características de potencial produtor de carne e plenamente adaptado aos padrões do mercado mundial do produto premium surpreendeu positivamente os participantes mundiais.

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Fonte: Revista Globo Rural

9. Aumento dos embarques brasileiros de carne suína

O mercado de suínos apresentou valorização nos últimos sete dias. Nas granjas paulistas, o animal terminado passou de R$80,00 para os atuais R$82,00 por arroba, alta de 2,5%.

No atacado, os preços caíram 0,8% neste mesmo período, com a carcaça negociada atualmente, em média, em R$6,45 por quilo.

Apesar das vendas terem esfriado nesta terceira semana do mês, os compradores estão trabalhando com estoques enxutos, o que ajuda a manter o mercado firme.

No mercado externo, a exportação de carne in natura segue em bom ritmo. Até a terceira semana de março, o volume diário embarcado pelo Brasil foi 19,8% maior que em igual período do ano passado.

Para os próximos dias, as vendas no mercado interno devem perder ritmo, o que pode abrir espaço para acomodações das cotações.

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Fonte: Scot Consultoria/Agrolink

Agroenergia

10. Produção de etanol de milho bateu recorde na 1ª quinzena de março

A produção de etanol a partir do processamento de milho (quimicamente igual ao de cana) bateu recorde na primeira quinzena de março no Centro-Sul do Brasil. Segundo a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), somou 52,76 milhões de litros.

De acordo com a entidade, seis usinas produziram o biocombustível a partir do cereal no período. A maior parte das usinas do país que usam milho para fabricar etanol têm capacidade para operar tanto com o grão quanto com cana.

Desde o início da safra sucroalcooleira 2018/19, em abril do ano passado, até a primeira quinzena de março, a produção de etanol de milho alcançou 745,05 milhões de litros, um crescimento de 52% ante o produzido no ciclo passado.

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Fonte: Valor Econômico

11. Chuvas atrasam retomada de moagem de cana no Centro-Sul

A moagem de cana está sendo retomada no Centro-Sul, mas com atraso em relação ao ritmo da safra passada por causa das chuvas. Na primeira quinzena de março, foram processadas 1,591 milhão de toneladas de cana por 27 unidades, de acordo com a União das Indústrias de Cana-de- Açúcar (Unica).

Na quinzena anterior, oito usinas estavam em atividade. Porém, na primeira quinzena de março do ano passado, 50 unidades já estavam operando. Com isso, o volume de cana moído na quinzena passada foi 53,5% menor do que um ano antes.

Em nota, o diretor técnico da Unica, Antonio de Padua Rodrigues, disse que “a menor moagem se deve ao menor número de unidades em operação neste ano e ao clima mais chuvoso no início de março, o que dificultou a operacionalização da colheita”.

Como o calendário da safra 2018/19 ainda não terminou "oficialmente", o que acontecerá em 31 de março, o volume de cana processado na última quinzena continua sendo contabilizado na temporada atual. Dessa forma, o volume de cana processado em 2018/19 chega a 566,046 milhões de toneladas, uma redução de 3,8% em relação ao mesmo período do ciclo 2017/18.

O teor de concentração de sacarose na cana, por sua vez, alcança, no acumulado da safra, 138,36 quilos por tonelada moída, uma ligeira alta de 1,01% na comparação anual.

Como o mix médio da safra foi muito mais alcooleiro do que na temporada anterior (64,65% do caldo de cana desta temporada foi usado para produzir o biocombustível, ante 53,27% um ano antes), a produção de etanol apresenta forte aumento. Já foram produzidos 21,466 bilhões de litros de etanol hidratado, alta de 41%. O volume de etanol anidro caiu 12,8%, para 9,1 bilhões de litros.

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Fonte: Valor Econômico

12. Venda de etanol hidratado subiu 23,5% na 1ª quinzena de março no país

As usinas do Centro-Sul entregaram às distribuidoras de combustíveis 824,12 milhões de litros de etanol hidratado para venda no mercado interno na primeira quinzena de março, um crescimento de 23,5% na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica).

Desde o início da safra 2018/19, o volume de hidratado vendido no país já cresceu 35,6%, para 20,048 bilhões de litros.“O preço do etanol hidratado continua atrativo e os consumidores estão optando pelo seu uso”, ressaltou Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da Unica, em nota.

De acordo com os últimos levantamentos da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o etanol hidratado está mais competitivo do que a gasolina nos principais centros consumidores, como São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás. No Paraná, o produto perdeu competitividade para o combustível fóssil na segunda metade de fevereiro.

De etanol anidro, misturado à gasolina, foram vendidas, desde o início da safra até a segunda metade de março, 8,091 bilhões de litros, queda de 10,4%.

Para o mercado externo, as usinas da região venderam, no acumulado da safra, 1,518 bilhão de litros de etanol (anidro e hidratado), aumento de 4,3%.

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Fonte: Valor Econômico

Grãos e Grandes Culturas

13. Grupo Itaquerê, de MT, pede recuperação judicial

O Grupo Itaquerê, que atua nas áreas de grãos, pecuária e infraestrutura no Estado de Mato Grosso, pediu recuperação judicial na semana passada.

Com sede em Primavera do Leste (MT), o grupo tem uma dívida de quase R$ 500 milhões e semeou mais de 30 mil hectares de soja na safra passada, de acordo com comunicado divulgado pela companhia.

O plano de recuperação judicial da companhia, que ainda não foi deferido, será elaborado pela Devant Capital e pela MLuz Consultoria.

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Fonte: Valor Econômico

14. Importação chinesa de soja em queda

As importações de soja da China continuaram em queda em fevereiro, em boa medida em virtude das disputas comerciais entre o país e os Estados Unidos. Conforme o serviço aduaneiro chinês informou ontem, as compras alcançaram 4,5 milhões de toneladas, 17,9% a menos que no mesmo mês do ano passado.

De acordo com dados compilados pela agência Reuters, do total registrado 907,8 mil toneladas foram importadas dos EUA.

É mais do que nos meses anteriores, uma vez que houve sinais de avanço nas tratativas entre Washington e Pequim, mas volume ainda aquém do patamar normal - o Brasil segue como a principal origem. Brasil e EUA lideram as exportações mundiais de soja, e a China é o principal país importador da commodity.

No primeiro bimestre, os chineses importaram 11,8 milhões de toneladas da oleaginosa, uma queda de 14,9% na comparação com o mesmo período de 2018. Analistas ressalvam, porém, que a tendência também é influenciada pelo menor crescimento da economia chinesa e pelos problemas do país com o surto de peste suína africana, que estimulam o aumento das importações da carne e reduzem a necessidade de soja para ração.

No caso do óleo de soja, as importações chinesas cresceram 986% em fevereiro ante o mesmo mês de 2018, para 62,9 mil toneladas, com destaque para a retomada das compras de produto da Argentina, que no ano passado enfrentou quebra de safra. No bimestre, o avanço foi de 410,9%, para 128,5 mil toneladas, um volume considerado modesto.

Já as importações de milho do país asiático atingiram 164,8 mil toneladas no mês passado, 60,8% mais que em fevereiro de 2018, de acordo com o serviço aduaneiro do país. No primeiro bimestre houve incremento de 14,4%, para 565,85 mil toneladas. E as importações chinesas de trigo, finalmente, ficaram relativamente estáveis em fevereiro (116,1 mil toneladas), mas aumentaram 153,6% no bimestre, para 694,2 mil toneladas.

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Fonte: Valor Econômico

15. Governo da Colômbia anuncia US$ 19,4 milhões a produtores de café

O governo da Colômbia anunciou na semana passada que vai liberar mais US$ 19,4 milhões a produtores de café do país como forma de amenizar a crise gerada pela queda das cotações internacionais da commodity. O valor se soma aos US$ 30,7 milhões já anunciados com o mesmo objetivo. A complementação de recursos foi confirmada pelo presidente do país, Iván Duque, ao gerente da Federação Nacional de Cafeicultores (FNC), Roberto Vallejo, na quarta-feira passada.

A federação informou, em nota, que ainda definirá como os recursos serão repassados aos produtores, e pelo menos parte deles deverá ser utilizada na renovação de cafezais.

No mês passado, a FNC passou a considerar a possibilidade de desvincular os preços dos cafés suaves lavados (contrato “C”) colombianos das cotações praticadas na bolsa de Nova York. O assunto ainda será levado para debate nos principais eventos do segmentos nos próximos meses para que mais países produtores, inclusive o Brasil, avaliem a possibilidade de fortalecer os esforços colombianos para tentar elevar as cotações internacionais.

Em nota, a federação destacou que as cotações dos cafés suaves estão há 27 meses caindo sistematicamente na bolsa de Nova York. Na Colômbia, o preço interno (formado pela cotação em Nova York, por um diferencial por qualidade e pela taxa de câmbio) recuou 16% no primeiro trimestre ante ao mesmo período do ano anterior.

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Fonte: Valor Econômico

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