13 de dezembro de 2018

Publicação: Automotivebussiness

Audi confirma Bram Schot como presidente do conselho de administração

Executivo dirige a companhia desde junho deste ano como CEO interino

REDAÇÃO AB

O conselho de supervisão da Audi confirmou Bram Schot como presidente do conselho de administração, que assume oficialmente o cargo em 1º de janeiro. O executivo dirige a empresa desde junho deste ano como CEO interino, após a prisão do então CEO Rupert Stadler e de outros membros do board suspeitos de fraude e falsificação de documentos no caso dieselgate, como ficou conhecido o escândalo de manipulação de emissões de poluentes dos motores a diesel que equipam carros de marcas do Grupo Volkswagen, incluindo a Audi.

Schot continuará temporariamente com o seu cargo anterior antes de assumir a empresa interinamente, como membro representante de vendas e marketing no conselho de administração, o qual responde desde setembro de 2017. Sob sua supervisão também estão as marcas Ducati, Lamborghini e Italdesign Giugiaro.

“Com a nomeação de um novo presidente do conselho de administração, lançamos importantes bases para a futura orientação da Audi. Como CEO interino, Bram Schot já fez um trabalho convincente nos últimos meses. Ele está avançando com a mudança cultural em sua equipe e está efetivamente enfrentando os desafios atuais. Com a vantagem de ter um cargo mais alto, ele acelerará ainda mais a transformação da empresa e levará a marca a novos patamares”, comentou o presidente do conselho de supervisão da Audi e CEO do Grupo VW, Herbert Diess.

De origem holandesa, Schot já foi responsável por Vendas e marketing no conselho de administração da Volkswagen Commercial Vehicles, em 2012. No ano anterior, ele deixou o cargo de presidente e CEO da Mercedes-Benz na Itália para ingressar no Grupo Volkswagen, onde começou como responsável por projetos estratégicos na divisão de vendas.

“A Audi quer alguém com condições claras no topo da empresa. É por isso que nós, representantes dos funcionários, estamos comprometidos em fazer o trabalho adequadamente e nomear Bram Schot como presidente do conselho de administração faz parte disso. Durante seu período como interino, ele já mostrou que pode dar um grande impulso ao novo começo que pedimos e iniciamos. Ele deve agora continuar nesse caminho e levar a Audi de volta ao topo. Isso é o que esperamos”, declarou o vice-presidente do conselho de supervisão da Audi e presidente do conselho geral dos trabalhadores, Peter Mosch.

13 de dezembro de 2018

Publicação: Automotivebussiness

Ford projeta mercado 10% a 12% maior em 2019, mas prevê nova queda de exportações

Expansão de 15% em 2018 foi dependente das vendas diretas a frotistas, responsáveis por mais de 40% dos negócios

PEDRO KUTNEY, AB

“Intenso” foi a palavra escolhida para definir 2018 por Rogelio Golfarb, vice-presidente de estratégia, comunicação e relações governamentais da Ford América do Sul. Já o presidente da companhia na região, Lyle Watters, preferiu a definição “transformação”. Na média, ambos têm razão: o País passou por transformações intensas este ano e ainda não se sabe ao certo o que virá delas, mas o setor automotivo, embora menor do que já foi até 2014, aguentou bem a volatilidade. O mercado brasileiro de veículos termina o ano com novo crescimento, em torno de 15% a 16%, perto de 2,6 milhões de unidades vendidas. E a Ford projeta nova expansão de 10% a 12% em 2019, para algo como 2,8 milhões de emplacamentos no Brasil – em linha com o que a Anfavea, associação dos fabricantes, vem apontando até agora.

O que de fato precisa se transformar em 2019 é a qualidade do crescimento do mercado brasileiro, até agora fortemente dependente dos negócios corporativos com frotistas, sempre com descontos que superam os 30% e jogam para baixo a rentabilidade. Este ano locadoras e outros grandes compradores são responsáveis por quase 43% dos emplacamentos, quase o dobro dos 24% registrados em 2012.

Pela projeção da Ford, as vendas diretas devem crescer 24,3% em 2018 na comparação com 2017, para 1,1 milhão de unidades, enquanto as compras originadas no varejo avançaram em ritmo bem menos intenso, 9,7%, para 1,48 milhão de veículos vendidos nas concessionárias. Portanto, 63% do crescimento este ano é devido aos negócios corporativos.

“O que incentiva as vendas diretas é a ainda grande capacidade ociosa, os fabricantes precisam escoar a produção. Além disso, os financiamentos ao consumidor são limitados e as taxas de juros ainda são mais altas, enquanto os frotistas têm mais facilidades”, avalia Rogelio Golfarb.

O executivo destacou que os juros para financiamento de automóveis baixaram 14% desde 2015, para a média de 22,4% ao ano, mas o custo ainda é muito alto em relação aos 6,5% da taxa básica Selic, que caiu 54% no mesmo período. “Financiar um veículo no País ainda é caro e isso impacta nas vendas de varejo”, lembra.

ARGENTINA REDUZ EXPORTAÇÕES

Se a perspectiva do mercado doméstico é de crescimento contínuo, o mesmo não se pode dizer das exportações, que atingiram o recorde histórico de 766 mil unidades em 2017 e não devem passar de 650 mil este ano, em queda de 15%, sob o impacto da frote crise cambial na Argentina, para onde vão 70% dos carros brasileiros vendidos no exterior.

Nas projeções da Ford, tudo indica que a queda das vendas externas será ainda mais forte em 2019, para menos de 600 mil veículos exportados, estimando nova retração de 20% a 25%. Com isso, a participação das exportações na produção no Brasil deve cair abaixo dos 20%, contra 22% este ano.

INDÚSTRIA AUTOMOTIVA PUXA PIB INDUSTRIAL

Apesar de todas as quedas registradas nos últimos anos, Golfarb destacou que o setor automotivo tem sido o grande motor de recuperação do PIB industrial. Baseado em estatísticas do IBGE, ele mostra que o crescimento de 17,7% na produção de veículos foi responsável por 49% da expansão da indústria nacional em 2017, que na média avançou apenas 2,6%. Em 2018, até outubro, as montadoras expandiram o ritmo em 15,8%, ou 70% da modesta alta de 1,8% de toda a indústria.

“Isso mostra a relevância do setor automotivo nacional na indústria e na sua recuperação após a crise”, avalia Golfarb.

13 de dezembro de 2018

Publicação: Automotivebussiness

Roger Alm é o novo presidente global da Volvo Trucks

Executivo que já comandou as operações na América Latina sucederá Claes Nilsson, que se aposentará

REDAÇÃO AB

A Volvo Trucks anuncia a nomeação de Roger Alm como seu novo presidente global a partir de janeiro, quando assume o novo cargo no lugar de Claes Nilsson, que se aposentará no fim deste ano. Com a nova função, Alm será o responsável pelos negócios da marca em mais de 130 países. Ele fará parte da diretoria executiva global do Grupo Volvo e se reportará diretamente ao CEO Martin Lundstedt.

Na Volvo desde 1989, Alm ocupa atualmente a presidência da Volvo Trucks na Europa, onde é responsável pela empresa em 35 países. Ele também é bastante conhecido na América Latina: por aqui, comandou as operações da fabricante de veículos comerciais por cinco anos, entre 2009 e 2014, quando deixou o cargo para assumir a presidência da divisão na Europa.

Na ocasião, ele trocou o posto com o próprio Nilsson, que deixou a região europeia para se dedicar à América Latina.

A Volvo Trucks não divulgou quem sucederá Alm como seu presidente na Europa.

12 de dezembro de 2018

Publicação: Automotivebussiness

Fábrica da Volkswagen em Taubaté comemora produção de 7 milhões de veículos

Unidade paulista atinge o marco aos 40 anos de operação

A fábrica da Volkswagen em Taubaté atingiu o marco de 7 milhões de veículos produzidos desde que começou a operar, há 40 anos. O modelo que completou o volume é um Voyage, com motor total flex 1.6 da família EA211, de até 120 cv e com transmissão automática. O primeiro veículo inteiro produzido pela fábrica foi em 1978 e também foi um sedã: o Passat.

Além do Voyage, a unidade também é a responsável pela fabricação dos modelos Gol, Up! e Cross Up!. “A Volkswagen do Brasil já produziu mais de 23 milhões de veículos em sua história, dos quais 7 milhões em Taubaté. Isso demonstra a extrema importância desta unidade na estratégia da nova VW, que atualmente produz com exclusividade modelos como o Voyage, o Up! e o Gol, o qual é atualmente o quarto modelo mais vendido do mercado nacional”, destacou o presidente e CEO da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si.

Do total de veículos produzidos em Taubaté nos últimos 40 anos, cerca de 5 milhões foram Gol e o segundo modelo mais produzido na unidade foi o Voyage, com mais de 1,5 milhão de unidades. Na sequência estão a Parati, o Up! e a Saveiro.

O Voyage com câmbio automático, assim como o Gol, chegou ao mercado em julho como parte da linha 2019 dos modelos que integram a lista de vinte lançamentos da marca previstos até 2020, como resultado dos investimentos de R$ 7 bilhões no País até lá.

12 de dezembro de 2018

Publicação: Automotivebussiness

Volkswagen anuncia novo presidente e CEO do grupo na Argentina

Thomas Zahn assumirá cargo em janeiro de 2019 no lugar de Hernán Vásquez, transferido para a Europa

REDAÇÃO AB

Com a saída de Hernán Vásquez do cargo de CEO e presidente do Grupo VW na Argentina no início deste mês, a companhia anuncia Thomas Zahn como seu sucessor, que assume a nova função em janeiro próximo.

De origem alemã, o executivo está na VW há 21 anos, período em que ocupou funções centrais na área de vendas da empresa em Wolfsburg, além de ter sido o responsável por vendas na China, tanto na FAW -Volkswagen, em Changchun, como na SAIC, em Xangai.

Nos últimos seis anos ocupou a posição de responsável pelos negócios da marca VW na Alemanha, como chefe de vendas e marketing no país.

“Tenho plena confiança de que Thomas, que tem grande experiência em outros mercados, continuará trabalhando a estratégia do Grupo Volkswagen e fortalecerá a posição da VW no país. Ele também terá uma tarefa desafiadora, assegurando a implementação do plano de investimentos anunciado”, afirmou o presidente e CEO da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si.

12 de dezembro de 2018

Publicação: Automotivebussiness

VWCO terá nova linha de produção de ônibus no México

Unidade instalada no complexo industrial de Querétaro retomará a produção de chassis no país no primeiro semestre de 2019

REDAÇÃO AB

A Volkswagen Caminhões e Ônibus retomará a produção de chassis de ônibus MAN no México a partir da instalação de uma nova fábrica em seu complexo industrial localizado na cidade de Querétaro, na região central do país. A nova linha de montagem será a responsável pela nacionalização dos chassis MAN RR3 e RR5, atualmente importados da fábrica da MAN na Alemanha como kits desmontados.

A nova unidade ocupará uma área de 1,5 mil metros quadrados dentro do mesmo prédio atual da fábrica e contará com cinco postos produtivos. A produção dos chassis utilizará as mesmas áreas de inspeção de qualidade já usada pelos demais modelos montados em Querétaro.

Sua estrutura de montagem será alinhada ao conceito de flexibilidade permitindo que possa se adequar mais rapidamente a quaisquer modelos dependendo da demanda do mercado local. A linha de produção, que terá ao menos quinze novos funcionários, contará também com modernos equipamentos eletrônicos, além do sistema inteligente de rastreabilidade a partir de informações e dados armazenados em tempo real pela rede VWCO.

“Vamos completar 15 anos no México e esses investimentos demonstram a maturidade de nossa operação no país. Duplicamos nosso volume de produção no último ano, com a modernização da linha já existente e a introdução de novos modelos de caminhões e ônibus VW. Agora é a hora de dar o próximo passo”, disse o presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus e membro da diretoria do Grupo Traton, Roberto Cortes.

Como parte do plano de expansão de suas operações no país, a VWCO também concluiu a instalação de seu primeiro centro logístico localizado no mesmo parque industrial da fábrica, a 600 metros de distância em um armazém exclusivo com mais de 4 mil m2. Nele serão abrigados estoque de componentes, que antes eram alocados na área da nova linha.

“Essas iniciativas vão apoiar a posição competitiva das nossas marcas no país e vão respaldar nossos objetivos de crescimento e internacionalização”, avalia o diretor geral da operação mexicana da montadora, Leandro Radomile. O executivo revela que o novo empreendimento é fruto das sinergias promovidas pelo Grupo Traton, do qual faz parte a VWCO assim como a MAN. As duas marcas trabalharam em conjunto para capacitação dos novos empregados contratados e dimensionamento da produção

12 de dezembro de 2018

Publicação: Automotivebussiness

Cyro Gazola é o novo VP para bicicletas na Abraciclo

Executivo passou por importantes multinacionais e é presidente da Caloi há dois anos

REDAÇÃO AB

Cyro Gazola é o novo vice-presidente para o segmento de bicicletas da Abraciclo, entidade que reúne as fabricantes de motos e bikes instaladas em Manaus. O executivo é graduado em Administração de Empresas pela Universidade Católica do Rio de Janeiro, com MBA pela Northern Illinois University, em Chicago, nos Estados Unidos.

Gazola tem experiência de 28 anos na indústria de bens de consumo, acumulada em cargos de liderança de companhias como Procter & Gamble, Royal Dutch Philips, Modelez e Caloi, fabricante de bicicletas da qual ele é presidente há dois anos. Na Abraciclo ele substitui João Ludgero.

Cyro Gazola comemora o bom momento da indústria em Manaus, que produziu de janeiro a novembro deste ano 751,8 mil bicicletas, 16,5% a mais que no mesmo período do ano passado. Para 2019 a Abraciclo projeta alta de 10%, com 857 mil unidades.

“A ampliação da infraestrutura urbana e o apoio do varejo, com crédito mais acessível, contribuem para o crescimento do setor”, afirma Gazola. O aumento da tecnologia dos produtos nacionais e a maior disposição dos consumidores são outros fatores apontados pelo executivo.

14 de dezembro de 2018

Publicação: Valor Economico

Toyota vai montar no Brasil primeiro modelo híbrido com motor flex

Por Marli Olmos | De São Paulo

A Toyota dará o primeiro passo na fabricação de carros eletrificados no Brasil. A montadora japonesa anunciou ontem ao presidente Michel Temer a produção de um veículo híbrido a partir do fim de 2019. Será não apenas o primeiro eletrificado em produção no Brasil como também o primeiro híbrido do mundo que poderá ser abastecido com etanol.

O plano da Toyota para começar a produzir híbridos no país foi antecipada pelo Valor em 14 de setembro. No dia anterior, a montadora formalizou a intenção de fazer um grande investimento no Brasil durante reunião, no Japão, com uma comitiva do governo brasileiro. Dias antes, o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge, e membros de sua equipe haviam comentado, em conversa com o Valor, que o governo esperava "um montante vultuoso" a ser aplicado na fábrica da montadora em Indaiatuba (SP) para "muito provavelmente" produzir modelos híbridos.

No anúncio de ontem, no Palácio do Planalto, a Toyota não informou qual modelo será produzido, nem tampouco o montante a ser investido e nem sequer em qual fábrica.

A decisão foi tomada depois que o governo aliviou a carga tributária em carros híbridos e elétricos

Segundo um porta-voz da companhia, esses detalhes serão definidos nos próximos três meses. É, no entanto, natural que o projeto do híbrido faça parte do programa de investimentos de R$ 1 bilhão na fábrica de Indaiatuba (SP), anunciado pela direção da empresa em 27 de setembro.

Em Indaiatuba é produzido o sedã Corolla. A outra fábrica de carros da Toyota, em Sorocaba, também no interior paulista, já produz dois modelos- o compacto Etios e o recém-lançado Yaris, um hatch médio.

Já faz tempo que a Toyota demonstrava o interesse de produzir veículos híbridos no Brasil. A decisão foi tomada depois que o governo aliviou a carga tributária em carros híbridos e elétricos. Há dois anos, foi retirado o Imposto de Importação e recentemente a alíquota de IPI foi reduzida de 23% para níveis em torno de 7%.

O veículo em desenvolvimento será equipado com um motor elétrico e outro de tecnologia "flex", que pode funcionar com gasolina, etanol ou a mistura de ambos. O projeto foi desenvolvido, segundo a empresa, com a participação de engenheiros da Toyota do Brasil em parceria com a União das Indústrias de Cana-de-Açúcar e integrantes da área acadêmica da Universidade de São Paulo e a Universidade de Brasília.

A Toyota informou que seus estudos apontam que o híbrido flex possui um dos mais altos potenciais de compensação e reabsorção na emissão de CO2 gerado desde o início do ciclo de uso do etanol extraído da cana-de-açúcar, passando pela disponibilidade nas bombas de abastecimento e a queima no processo de combustão do carro. "Quando abastecidos apenas com etanol, os resultados se mostraram ainda mais promissores", destacou a empresa por meio de nota.

Há oito meses, a Toyota tem feito, no Brasil, testes de rodagem com um protótipo híbrido flex construído sobre a plataforma de um modelo Prius, atualmente o único híbrido da marca vendido no país. Importado, o Prius custa R$ 125,4 mil.

Carros híbridos e puramente elétricos ainda são um nicho de mercado no Brasil. Durante o salão do automóvel, em novembro, foram anunciadas as pré-vendas dos modelos Bolt, da General Motors, Leaf, da Nissan e Zoe, da Renault. Os três modelos são 100% elétricos e custam, respectivamente, R$ 175 mil, R$ 178,4 mil e R$ 150 mil.

14 de dezembro de 2018

Publicação: Valor Economico

V60 vem para abalar namoro com SUVs

Por Julio Cabral | Da Autoesporte

Permita-me falar das peruas, tão esquecidas em meio aos SUVs. Se você tem saudade de levar sua família sem perder o prazer de dirigir um derivado de um sedã, o Volvo V60 pode ser a salvação - desde que você esteja disposto a pagar os R$ 199.950 pedidos pela versão Momentum T5, a única disponível.

Mesmo que você tenha fé nas "stations", digo-lhe que será tentado a entrar em uma concessionária da Volvo por dois SUVs, um com preço menor de entrada (XC40) e outro do mesmo porte (XC60).

A própria Volvo espera convencer só alguns homens na faixa de 35 a 45 anos, tanto fãs de sedãs premium como donos do antigo V60, mas não muitos: a ideia é vender de 120 a 150 carros por ano. Ainda assim, estamos falando da metade de um segmento que tem apenas Audi A4 Avant (R$ 198.990) e Mercedes-Benz C300 Estate (R$ 278.900).

No país natal, a situação é diferente. Ao andar pela Suécia, tem-se a impressão de que o povo compra mais peruas do que livros do Stieg Larsson, de "Os Homens que Não Amavam as Mulheres". O mercado prefere as "stations" grandes como a V90, mas a nova V60 tem de tudo para roubar clientes da irmã mais velha. A começar pelo porta-malas, que passou de 430 para 529 litros. A Volvo lembrou que cabem 4 malas médias da Samsonite. O acesso é facilitado pela boca baixa e larga e a tampa é razoavelmente leve, mas não tem acionamento elétrico.

Batizada com a sigla SPA ("Scalable Product Architecture"), a plataforma também aumentou as dimensões. O entre-eixos de 2,87 metros foi ampliado em 9,6 centímetros. Atrás, até um passageiro com a minha altura (1,84 m) fica com um palmo de distância em relação ao teto graças à ausência do rebaixamento exigido por um teto solar. E as pernas ficam longe dos bancos, que têm estruturas finas para abrir vão. Só um quinto adulto vai se sentar um pouco como um cowboy em razão do túnel central elevado e largo.

Além de abrir espaço, a base permitiu redistribuir as massas, equilíbrio que os antigos Volvos deviam. A aplicação maciça de aços de ultra-alta resistência ajudou a obter rigidez torcional elevada e forma uma gaiola de proteção para a cabine.

Tipicamente sueca, a Volvo tem ditado moda com os seus interiores. Não é diferente com o V60. O carro tem várias opções de cores para o interior, com combinação bege e carpete preto (para não sujar), caramelo, marrom e bege clarinho, tal como é no carro testado.

A tocada da perua é outra. Nas curvas, ela inclina pouco e a direção tem sensibilidade, rapidez e peso que faltam nos SUVs. Como as peruas são mais baixas e assentadas no chão, a direção pode ser mais viva sem ter medo de ser brusca, algo que não ocorre quando você está diante de um utilitário alto.

Mesmo sem ter tração integral, o Volvo é equilibrado. A tração dianteira consegue dar conta da força sobre pisos regulares; nos acidentados, será inevitável a entrada do controle de tração e seus soquinhos ao acelerar demais.

As suspensões independentes e os largos pneus Continental Premium Contact 6 na medida 235/45 R18 ajudam a esticar a aderência. Porém, você não pode se esquecer de que a altura de rodagem é menor do que em um SUV.

É preciso autocontrole ao passar por valetas e buracos, nem tanto nas lombadas. A rodagem é macia para rodas e pneus e a tranquilidade é ampliada pelo isolamento acústico.

O 2.0 turbo de 254 cv é o mais potente entre os concorrentes. Na pista, a perua cantou seus pneus dianteiros e fez o zero a 100 km/h em 7 segundos cravados, pouco acima dos 6,7 s oficiais. Mas o carro testado tinha menos de 20 km rodados quando foi entregue. O consumo também pode melhorar com a quilometragem - foram 8,7 km/l na cidade e 14 km/l na estrada.

Suave e ligeiro, o câmbio de oito marchas compreende o mundo a sua volta, sendo capaz de efetuar o freio motor e fazer reduções duplas. Só faltam borboletas. A ampla curva de torque e a rapidez da caixa ajudam a retomar de 60 a 100 km/h em 3,7 s. Se continuar no mesmo ritmo, dá para atingir 230 km/h. Somente no modo ecológico o Volvo hesita antes de reagir: no modo Comfort ou Dynamic, ao pisar forte ele prensa todos nos bancos.

Na hora de dar um tempo nesse entusiasmo, o Volvo freia muito bem. Ao cravar o pé vindo a 80 km/h, a perua parou após percorrer somente 24,4 metros. Perfeita para aquela hora em que um alce de 700 kg aparece à sua frente.

Em segurança, a V60 faz quase de tudo. Há assistentes como o de mitigação de pista oposta, capaz de frear caso detecte tráfego na contramão. Outro age se a perua estiver saindo da estrada.

Nenhuma traquitana é tão exótica quanto o Pilot Assist, que acompanha o tráfego até 130 km/h. É um destaque tecnológico, tal como o quadro digital de 12,3 polegadas e a central multimídia vertical de 9 polegadas, que possibilita visualização prática de funções simultâneas. O pacote inclui ar de duas zonas com filtro de pólen, poeira e partículas, bancos elétricos de couro com memória para o motorista e som de 170 watts com dez alto-falantes.

A Volvo oferece garantia estendida de dois a cinco anos, revisões tabeladas e serviço OnCall de concierge. Na missão de catequizar os fãs de SUVs ou sedãs premium, valem argumentos emocionais e racionais.

14 de dezembro de 2018

Publicação: Valor Economico

Venda da Volkswagen sobe 22% no Brasil e cai 5,4% no mundo em novembro

Por Ivan Ryngelblum | Valor

SÃO PAULO - A Volkswagen informou nesta sexta-feira que as vendas globais de veículos recuaram 5,4% em novembro, na comparação com o mesmo período de 2017, considerando os carros das diversas bandeiras da companhia. O Brasil foi na contramão do resultado agregado, apresentando alta de 22,3%.

As vendas no mundo em novembro totalizaram 941 mil unidades, enquanto em igual período anterior somaram 995 mil. O maior recuo foi visto em automóveis da Audi, cujas vendas caíram 16,7%, 132,7 mil veículos. As vendas da bandeira Volkswagen tiveram queda de 5%, para 564,5 mil carros.

A região que apresentou o maior crescimento de vendas foi a América do Sul, devido ao avanço do Brasil. Em novembro, foram vendidas 50,4 mil unidades, alta de 5,4%, com as entregas no Brasil crescendo 22,3%, para 38,2 mil. O resultado permitiu compensar a queda de 48% na Argentina, prejudicada pela crise econômica.

A Rússia foi o mercado que apresentou o maior avanço nas vendas nos mercados individuais, com alta de 23%, para 23 mil unidades. Na Europa Ocidental, maior mercado da Volkswagen, as vendas caíram 4%, para 283,1 mil unidades. Segundo a companhia, os resultados continuam sendo prejudicados pelo estabelecimento de novos procedimentos para testes de emissão de poluentes.

As vendas na América do Norte caíram 6% em novembro por conta de recuos nos Estados Unidos (8%) e México (5,4%). Na região Ásia-Pacífico, as entregas caíram 7% por conta das disputas tarifárias entre Estados Unidos e China. “A resultante relutância de consumidores chineses em comprar veículos levou a uma queda nas entregas de novembro para 399,5 mil veículos, 7,3% a menos que no mesmo mês do ano anterior”, diz trecho de comunicado da montadora.

No ano, as vendas acumulam alta de 2%, para 10 milhões de unidades, apesar da estagnação no mercado global.

14 de Dezembro de 2018 (09:15)

Publicação: Agência O Globo - Notícias em Tempo Real

China vai cortar imposto sobre veículos dos EUA para aliviar tensões comerciais

Redução do imposto de 25% vai valer por três meses, a partir de 1º de janeiro Fri Dec 14 2018 09:12:42 GMT-030014/12/201809:15:30

PEQUIM O Ministério das Finanças da China informou, nesta sexta-feira, que vai suspender as tarifas adicionais a veículos fabricados e autopeças fabricadas nos Estados Unidos por três meses, a partir de 1º de janeiro de 2019, num esforço para desarmar as tensões comerciais com a maior economia do mundo. O governo vai suspender as tarifas de 25% sobre 144 veículos dos EUA e itens de autopeças e de 5% em 67 itens, entre 1º de janeiro e 31 de março de 2019, informou o ministério em comunicado em seu site. No início desta semana, a Bloomberg News informou que a China estava considerando cortar os impostos sobre as importações dos EUA, um passo já anunciado pelo presidente Donald Trump em um tweet.

O Ministério das Finanças também disse que espera que China e Estados Unidos possam acelerar as negociações para remover todas as tarifas adicionais sobre os bens de cada país.

De acordo com a Bloomberg News, a redução temporária de impostos ocorre no momento em que o país se prepara para seu primeiro declínio anual de vendas de veículos em 28 anos, em meio à guerra comercial e a uma desaceleração econômica que está minando o consumo dos chineses. A tarifa de 25% em todos os veículos fabricados nos EUA foi a espinha dorsal da resposta da China a uma guerra comercial instigada por Trump à medida que ele busca redefinir as relações comerciais e estimular a produção nos EUA.

As vendas de carros na China caíram por seis meses consecutivos após décadas de crescimento quase ininterrupto. Embora houvesse outros fatores, a política de olho por olho entre as maiores economias do mundo tiveram um papel importante. A medida da China reduziria as tarifas dos carros fabricados nos EUA para 15% dos atuais 40%, alinhada com o que outros países pagam.

A decisão da China pode dar uma pausa para as montadoras americanas, como a Tesla. As montadoras alemãs, como a BMW AG e a Daimler AG, também se beneficiariam ao trazer para a China os carros fabricados nos EUA.

A longo prazo, a China tem muito a ganhar com o livre comércio de automóveis, à medida que fabricantes chineses, como a Guangzhou Automobile Group Co. e a Geely Automobile Holdings Ltd., buscam se mudar para o exterior. Os EUA atualmente cobram um imposto de 27,5% sobre carros importados da China depois de adicionar uma tarifa de 25% durante as tentativas de conversações entre os dois países.

As montadoras estrangeiras há muito pediam acesso mais livre ao mercado automobilístico da China, enquanto seus próprios fabricantes estão tentando se expandir para o exterior. Em abril, a China anunciou um cronograma para permitir que empresas estrangeiras detenham mais de 50% dos empreendimentos locais de fabricação de veículos.

14 de Dezembro de 2018 (04:58)

Publicação: Portal Fator Brasil - Artigos

Os veículos híbridos vieram para ficar

O Brasil deu um grande passo nesta semana com a sanção da Lei que institui o Rota 2030 Mobilidade e Logística. Uma estratégia para o desenvolvimento do setor automotivo que, amparando e estimulando a inovação, nos colocará em condições de competir internacionalmente. Esta proposta incorporou uma emenda de minha autoria como deputado federal, que visa fomentar o desenvolvimento tecnológico e posterior produção de carros movidos a combustíveis renováveis como nosso brasileiríssimo etanol. Ela se alinha a importantes iniciativas compromissadas com a sustentabilidade como o Acordo de Paris e o RenovaBio.

A Medida cria um arcabouço legal e favorecimento tributário para que os veículos híbridos equipados com motor que utilizem alternativa ou simultaneamente gasolina e álcool (Flexible fuel engine) tenham vantagem competitiva em relação aos veículos convencionais. Determina uma redução de, no mínimo, três pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os híbridos.

Este passo é necessário porque é possível a ocorrência de situações em que a alíquota do IPI para os veículos híbridos flex será igual ou maior do que a definida para os veículos flex convencionais. Isso incentiva a introdução do veículo híbrido flex no mercado nacional, significa incorporar o conceito de "externalidades positivas".

Propus a emenda, e estabeleceu um diferencial mínimo a ser obedecido pelo Poder Executivo que, de fato, criará condições para que os fabricantes de veículos a introduzir a nova tecnologia no país. Abre-se um novo caminho de inovação tecnológica, com o Brasil oferecendo condições para isso.

Tanto é que o Executivo Federal promoveu evento para comemorar esta aprovação e na ocasião, a Toyota tomou a frente desta onda de novos investimentos e anunciou que usará o Brasil como plataforma mundial de fabricação de carros híbridos etanol/eletricidade. É apenas o começo do que temos certeza será um momento atrativo para novos investimentos, aquecendo nossa ainda frágil economia ao mesmo tempo em que cuida do planeta.

É um passo importante para o Brasil entrar de vez na chamada economia verde, onde os recursos naturais são extremamente importantes. Não se pode mais produzir sem levar em conta o cuidado com a natureza - uma demanda crescente dos próprios consumidores.

E os incentivos para que a produção seja cada vez mais sustentável são dever do Estado. Com uma Medida como esta, o governo federal mostra estar alinhado aos objetivos da COP 15, a Conferência do Clima de Paris. Assinamos um documento nos comprometendo a reduzir as emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE) e precisamos seguir firmes neste compromisso.

Nosso Estado tem tudo para ser protagonista. Produziu na última safra nada menos do que 357.142 mil toneladas de cana-de-açúcar. Número que fica ainda mais importante quando consideramos que cada tonelada de cana gera R$ 10.260 por hectare, ficando à frente da soja (R$ 3.460), do milho (R$ 2.420) e da pecuária (R$ 1.093).

A Rota 2030 se alinha a Paris e encontra em território brasileiro condições para ser executada. Com a sanção do RenovaBio, em março deste ano, o Poder Executivo fomenta a produção de um dos combustíveis mais verdes de todos, o nosso etanol.

Com essa previsão e incentivo legais trazidos pelo RenovaBio, reforçados com a MP agora aprovada, teremos espaço para mostrar ao mundo que é possível produzir, se locomover e comercializar sem agredir nosso planeta.

O mundo já conhece nosso potencial de produção agrícola da cana-de-açúcar, com o Estado de São Paulo como campeão de exportações. Agora além do açúcar é a hora do etanol. É a hora de o mundo todo, começando por nós brasileiros, entrar de vez em um novo ciclo econ'mico: sustentável, produtivo e motivo de orgulho para quem dele participa.

O motor da nossa economia deve a partir de agora funcionar à base de etanol, o mais brasileiro dos combustíveis.

. Por: Arnaldo Jardim, Deputado Federal " PPS/SP ' www.arnaldojardim.com.br' www.facebook.com/deputadoarnaldojardim ' www.instagram.com/arnaldojardimoficial

14 de Dezembro de 2018

Publicação: Estadão Economia e Negócios

Renault diz que conselho ainda não considerou substituição de Carlos Ghosn

A Renault informou hoje que seu conselho de administração ainda não considerou a possibilidade de substituir seu executivo-chefe, o brasileiro Carlos Ghosn, que está preso no Japão desde o mês passado por suposta fraude em declarações de renda.

"O conselho ressaltou claramente em sua comunicação que, com base nos elementos disponíveis, decidiu manter as atuais medidas de governança", disse a montadora francesa, referindo-se a um comunicado publicado na quinta-feira.

Ontem, a Renault revelou que uma investigação interna sobre os ganhos de Ghosn não apontou quaisquer irregularidades até o momento. A investigação da Renault começou em novembro, pouco tempo depois de promotores japoneses prenderem Ghosn por ter supostamente declarando renda menor do que deveria na Nissan, que é parceira da empresa francesa. Após as acusações, Ghosn foi removido da presidência do conselho da Nissan.

Por volta das 11h20 (de Brasília), a ação da Renault caía 2,9% na Bolsa de Paris. Fonte: Dow Jones Newswires

13 de Dezembro de 2018 (09:18)

Publicação: Zero Hora - Mundo

Justiça europeia rejeita novos limites de emissões para carros a diesel

A Justiça europeia deu razão, nesta quinta-feira (13), às cidades de Paris, Madri e Bruxelas, ao considerar "muito elevados" os novos limites de emissões de gases poluentes para os veículos a diesel da Comissão Europeia, a serem aplicados nos testes em condições reais de condução.

Com isso, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) anula parcialmente o regulamento que fixa as novas normas (Euro 6) de emissões de óxido de nitrogênio para os testes de passeio e veículos comerciais leves novos.

Coincidência do calendário, estas novas normas foram votadas poucas semanas depois do escândalo dos motores adulterados da Volkswagen, no final de 2015.

Elas preveem a aplicação de coeficientes de correção às normas já existentes para os testes em laboratório. Para os legisladores, essas margens se justificam, quando se leva em conta os perigos da direção na estrada.

Ou, segundo o Tribunal da UE, "mesmo que possamos admitir que certas limitações técnicas possam justificar uma certa adaptação", a diferença previsto pelo regulamento europeu torna "impossível determinar se a norma Euro 6 é respeitada nesses testes".

O Tribunal considera, então, que o dispositivo que estabelece os limites de emissão de óxido de nitrogênio deve ser anulado e confirma, ao mesmo tempo, o restante do regulamento que trata das condições, nas quais esses testes devem ser realizados.

Para evitar, porém, qualquer incerteza legal à espera de uma nova regulamentação, mantém os efeitos do dispositivo "retroativamente e para um período razoável que permita modificar o regulamento na matéria, período que não poderá exceder 12 meses".

No mesmo processo, o tribunal reconhece como condição prévia a admissibilidade do recurso deposto pelas cidades de Paris, Madri e Bruxelas. As três "já adotaram medidas de restrição da circulação de automóveis a fim de lutar contra a poluição comprovada do ar sobre seu território".

O trio tem razão em contestar os limites definidos, já que os veículos, tendo passado pelos testes, não poderiam ser incluídos no perímetro de uma medida de restrição da circulação baseada nos níveis das emissões poluentes, acrescenta o tribunal.

* AFP

A Justiça europeia deu razão, nesta quinta-feira (13), às cidades de Paris, Madri e Bruxelas, ao considerar "muito elevados" os novos limites de emissões de gases poluentes para os veículos a diesel da Comissão Europeia, a serem aplicados nos testes em condições reais de condução. Com isso, o Tribunal de Justiça da União Europeia (TJUE) anula parcialmente o regulamento que fixa as novas normas (Euro 6) de emissões de óxido de nitrogênio para os testes de passeio e veículos comerciais leves novos. Coincidência do calendário, estas novas normas foram votadas poucas semanas depois do escândalo dos motores adulterados da Volkswagen, no final de 2015. Elas preveem a aplicação de coeficientes de correção às normas já existentes para os testes em laboratório. Para os legisladores, essas margens se justificam, quando se leva em conta os perigos da direção na estrada.

Ou, segundo o Tribunal da UE, "mesmo que possamos admitir que certas limitações técnicas possam justificar uma certa adaptação", a diferença previsto pelo regulamento europeu torna "impossível determinar se a norma Euro 6 é respeitada nesses testes". O Tribunal considera, então, que o dispositivo que estabelece os limites de emissão de óxido de nitrogênio deve ser anulado e confirma, ao mesmo tempo, o restante do regulamento que trata das condições, nas quais esses testes devem ser realizados.P ara evitar, porém, qualquer incerteza legal à espera de uma nova regulamentação, mantém os efeitos do dispositivo "retroativamente e para um período razoável que permita modificar o regulamento na matéria, período que não poderá exceder 12 meses".

No mesmo processo, o tribunal reconhece como condição prévia a admissibilidade do recurso deposto pelas cidades de Paris, Madri e Bruxelas. As três "já adotaram medidas de restrição da circulação de automóveis a fim de lutar contra a poluição comprovada do ar sobre seu território". O trio tem razão em contestar os limites definidos, já que os veículos, tendo passado pelos testes, não poderiam ser incluídos no perímetro de uma medida de restrição da circulação baseada nos níveis das emissões poluentes, acrescenta o tribunal.

* AFP

13 de Dezembro de 2018 (07:49)

Publicação: Fator Brasil Tecnologia

Siemens PLM expande área automotiva para atender crescente demanda do mercado nacional

Criação de novo cargo com foco no setor automotivo e também em bens de consumo e varejo busca canalizar ações e projetos que têm se intensificado no Brasil.

Com a retomada econ'mica e mais indícios de estabilidade na indústria nacional, a Siemens PLM anuncia a criação de uma nova área de negócios em sua operação no Brasil com foco no setor automotivo. Buscando dar mais vazão às iniciativas e aos projetos na área, bem como conduzir e auxiliar a indústria automobilística nacional na jornada da digitalização, indústria 4.0 e Rota 2030, Rogério Albuquerque assume o novo cargo de diretor de vendas para os setores automotivo, bens de consumo e varejo. Há 13 anos na Siemens, Albuquerque tem ajudado líderes de negócios a conduzir com segurança e rapidez a digitalização, que transforma dados em informações de valor para os negócios de seus clientes.

"As soluções da Siemens são usadas por 29 das 30 principais empresas do setor automotivo do mundo. Como diretor de vendas, Rogério Albuquerque terá como principais desafios prover suporte e visão estratégica para que todo o segmento automotivo brasileiro seja mais eficiente e mais digitalizado. Seu novo desafio será focado na indústria automotiva e CPG para garantir o sucesso na jornada da transformação digital no Brasil", pontua Allyson Faria, diretor de marketing para a América Latina da Siemens PLM.

Perspectivas para 2019 " Segundo Faria, em um cenário macro, a Siemens está aguardando a formação do novo governo para ter melhor direcionamento da expectativa geral da economia para aceleração do crescimento, com a geração de empregos e do mercado de consumo em 2019. Entretanto, para o mercado industrial e de infraestrutura, a empresa está bastante otimista. "O empresariado brasileiro já entendeu a necessidade de investimento em soluções de digitalização e da indústria 4.0 e que isso se trata, além de produção local, plataforma de competitividade entre seus pares mundiais. O ciclo de investimento na indústria, sobretudo nas verticais de óleo e gás, deve acelerar ao longo de 2019 devido à maturação dos investimentos nesse setor, à retomada de crescimento do segmento automotivo e à demanda crescente do exterior", acrescenta Faria.

Ainda sobre as previsões de negócios para o próximo ano, em decorrência da aquisição da norte-americana Mentor Graphics pelo valor de US$ 4,5 bilhões em 2017, a Siemens já ampliou a sua capacidade de produção de software e reforçou o compromisso do mercado de IC (circuito integrado) mundialmente. "Hoje no Brasil vemos um potencial para estes tipos de soluções, uma vez que temos cinco grandes polos de manufatura que podem usufruir das soluções Siemens Mentor. Manaus, Sul de Minas, São Paulo, Curitiba e Rio Grande do Sul são alguns deles", diz Faria. "Até agora, a Mentor foi muito bem integrada e as forças de vendas se beneficiam proveitosamente. Para o ano fiscal de 2019, trabalharemos para repetir e repensar naquilo que já conquistamos".

Siemens PLM Software, uma unidade de negócios da Siemens Digital Factory Division, é uma das principais fornecedoras mundiais de soluções de software para impulsionar a transformação digital da indústria, criando novas oportunidades para que os fabricantes percebam a inovação. Com sede em Plano, Texas, e mais de 140.000 clientes em todo o mundo, a Siemens PLM Software trabalha com empresas de todos os tamanhos para transformar a forma como as ideias ganham vida, a forma como os produtos são realizados e a forma como os produtos e os ativos em operação são usados e compreendidos. ' www.siemens.com/plm.

13 de Dezembro de 2018

Publicação: Estadão Economia e Negócios

Ford prevê que venda de veículos novos no Brasil crescerá de 10% a 12% em 2019

A Ford estima que a venda de veículos novos no Brasil deve crescer de 10% a 12% em 2019, desacelerando, portanto, em relação ao ritmo de 2018, que até novembro acumula expansão de 15%. Se a expectativa se confirmar, o ano que vem deve terminar com um mercado de 2,83 milhões a 2,9 milhões de unidades.

Para a Argentina, no entanto, a projeção é de aprofundamento da queda, em razão da crise econômica que vive o país. As vendas para o consumidor argentino, que até novembro de 2018 acumulam recuo de 9%, devem cair de 20% a 25% no ano que vem, estima a montadora. Com isso, o mercado argentino passaria a ter um tamanho de 590 mil a 640 mil unidades.

Segundo o vice-presidente da Ford para a América do Sul, Rogelio Golfarb, o crescimento esperado para o Brasil em 2019 será puxado mais uma vez pelas vendas para clientes corporativos, como locadoras, produtores rurais e frotistas em geral. Para o consumidor comum, a recuperação será mais lenta. "Não estou vendo uma melhora nos juros para pessoa física em um horizonte de 12 meses", justificou o executivo, em evento de fim de ano da montadora.

Golfarb ressaltou que as vendas para clientes corporativos representaram dois terços do crescimento registrado pelo mercado em 2018. Isso ocorreu porque as fábricas ainda estão com alta ociosidade, o que forçou uma redução no preço para estimular a produção e liberar estoque.

Além disso, os clientes corporativos têm mais condições que um consumidor comum de financiar a compra do carro. A redução da Selic, lamentou, não foi acompanhada por uma queda no mesmo ritmo dos juros para o setor automotivo. Enquanto a taxa básica caiu 54% entre 2016 e 2018, os juros para consumidores de veículos recuaram 14%. "A transmissão da queda da Selic foi muito pequena. E não há projeção de queda para a Selic no ano que vem", disse.

Em relação ao governo eleito, o executivo da Ford afirmou que ainda é cedo para fazer uma avaliação detalhada. No entanto, disse que espera maior clareza sobre como vai ser a política de comércio exterior. "A abertura é saudável, mas é preciso saber como será feita. Além disso, com o governo americano mais protecionista e o Brexit, o mundo parece estar em revisão da sua ordem. É preciso saber como o Brasil vai se encaixar nisso", afirmou.

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