18 de Janeiro de 2019

Publicação: Diario ABC - Economia

Volkswagen pode ser prejudicada com fechamento de autopeça

Além do impacto de 300 trabalhadores que devem ser desligados com o fechamento da Dura Automotive Systems, fabricante de autopeças localizada em Rio Grande da Serra, o setor automotivo também pode ser prejudicado. Isso porque a metalúrgica é uma das principais fornecedoras de componentes para a Volkswagen em São Bernardo.

De acordo com informações do SMABC (Sindicato dos Metalúrgicos do ABC), a Dura é responsável pela fabricação do shifer, ou seja, a caixa mecânica da alavanca de câmbio dos veículos que são fabricados na unidade. Ou seja, tem grande influência no processo final de montagem. A importância da empresa para a montadora, conforme a entidade, pode ser esperança para que o anúncio do encerramento das atividades da unidade do Brasil possa ser revertido.

Ontem, o SMABC realizou reunião com a diretoria da empresa. Vamos marcar mais agendas até o final de semana para continuar conversando. Na segunda-feira de manhã, teremos assembleia com os trabalhadores, que permanecem em greve até lá. Ainda existe espaço para conversa e estamos tentando reverter a situação, afirmou o coordenador da regional de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra da entidade, Marcos Paulo Lourenço, o Marquinhos.

A Dura está na cidade desde a década de 1970 anteriormente sob o nome de Pollone e chegou a manter 1.400 colaboradores em 2008.

O Diário questionou a Volkswagen sobre o impacto do fechamento da empresa, mas até o fechamento desta edição não teve retorno. Representantes da Dura também foram procurados para comentar o assunto, mas a equipe não conseguiu contato via telefone.

17 de Janeiro de 2019

Publicação: Logweb - Notícias

Volkswagen AG e Ford Motor Company iniciam Aliança Global

A Volkswagen AG e a Ford Motor Company anunciaram hoje o primeiro acordo formal de uma ampla aliança que permitirá às empresas aumentar sua competitividade e atender melhor os consumidores em uma era de rápidas mudanças na indústria. O CEO da Volkswagen, Dr. Herbert Diess, e o CEO da Ford, Jim Hackett, confirmaram que as empresas pretendem desenvolver vans comerciais e picapes médias para os mercados globais já a partir de 2022. A aliança vai gerar ganhos significativos de escala e eficiência e permitirá a ambas as empresas compartilhar investimentos em arquiteturas de veículos que abrangem diferentes capacidades e tecnologias.

As empresas estimam que a cooperação em vans comerciais e picapes renderá um melhor resultado operacional anual antes dos impostos a partir de 2023.

Além disso, a Volkswagen e a Ford assinaram um memorando de intenções para estudar a colaboração em veículos autônomos, serviços de mobilidade e veículos elétricos e iniciaram o aproveitamento de oportunidades. Ambas as empresas também afirmaram estar abertas a considerar outros programas conjuntos de veículos no futuro. Os seus times continuarão a trabalhar nos detalhes da parceria nos próximos meses.

Ao longo do tempo, essa aliança vai ajudar ambas as empresas a criar valor e atender as necessidades de nossos clientes e da sociedade, disse Hackett. Ela vai não só trazer eficiências importantes e ajudar ambas as empresas a melhorar seu desempenho, mas também nos dará a oportunidade de ajudar a formar a próxima era da mobilidade.

Diess acrescentou: A Volkswagen e a Ford vão combinar seus recursos, capacidade de inovação e posições de mercado complementares para melhor atender milhões de consumidores ao redor do mundo. Ao mesmo tempo, a aliança servirá como pilar para a nossa meta de aumento da competitividade.

A aliança, que não envolve a troca de ações entre as duas empresas, será dirigida por um comitê conjunto. Esse comitê será liderado por Hackett e Diess e incluirá executivos senior de ambas as empresas. Colaboração em vans comerciais e picapes. Tanto a Ford como a Volkswagen possuem negócios robustos em vans comerciais e picapes ao redor do mundo, com linhas populares como a família Ford Transit e a Ranger, assim como as linhas Transporter, Caddy e Amarok da Volkswagen.

O volume total de veículos comerciais leves das empresas em 2018 somou cerca de 1,2 milhão de unidades globalmente, que poderia representar o maior volume combinado da indústria com o ganho de escala de produção.

A demanda tanto de picapes médias como de vans comerciais tem projeção de crescimento global nos próximos cinco anos. A aliança permitirá às empresas compartilhar custos de desenvolvimento, aproveitar as respectivas capacidades de manufatura, aumentar a capacidade e a competitividade dos seus veículos e ter custos eficientes, mantendo as características distintas de cada marca.

Por meio da aliança, a Ford vai projetar e construir picapes médias para ambas as empresas, que devem chegar ao mercado já em 2022. Para ambas as marcas, a Ford pretende projetar e construir vans comerciais maiores para os consumidores europeus, enquanto a Volkswagen vai desenvolver e construir uma van urbana.

17 de Janeiro de 2019 (13:35)

Publicação: Jornal O Tempo - Mundo

Índia dá 24 horas para Volkswagen pagar multa por 'dieselgate'

Um tribunal indiano ameaçou nesta quinta-feira (17) prender dirigentes da Volkswagen e deu à montadora alemã um dia para pagar uma multa de 1 bilhão de rúpias, cerca de 14 milhões de dólares, por violar as normas de poluição.

O escândalo chamado "dieselgate", no qual a Volkswagen manipulou milhões de veículos para parecerem menos poluente, até agora custou 30 bilhões de dólares em multas e indenizações à empresa em todo o mundo.

O tribunal ambiental da Índia determinou em novembro que a Volkswagen pague uma multa de 1,7 bilhões de rupias (24 milhões de dólares).

Mas, como a empresa não cumpriu, o tribunal decidiu na quinta-feira impor mais uma multa de um bilhão de rúpias, que deve ser paga antes das 17h (9h30 no horário de Brasília) desta sexta-feira, e ameaçou prender diretores da empresa. A Volkswagen Índia anunciou em comunicado que vai pagar a multa.

18 de Janeiro de 2019 (12:49)

Publicação: Abril - Veja.COM

Nissan e Mitsubishi acusam Ghosn de receber US$ 9 milhões indevidamente

Os comandos das empresas Nissan e Mitsubishi Motors estudam processar Carlos Ghosn por receber compensação indevida de uma joint venture fundada pelas duas companhias. O executivo franco-brasileiro-libanês teria recebido 9 milhões de dólares (aproximadamente 33,7 milhões de reais) ilegalmente no negócio.

De acordo com as montadoras, os pagamentos foram feitos por uma assinatura criada para gerar sinergias entre os dois fabricantes de automóveis, mas o contrato que foi utilizado para os pagamentos foi feito por uma pessoa não autorizada pela Mitsubishi.

Ghosn, de 64 anos, chefiou a empresa na Holanda foi membro de seu conselho junto com o presidente da Nissan, Hiroto Saikawa, e o CEO da Mitsubishi Motors, Osamu Masuko.

Saikawa e Masuko disseram que desconheciam a remuneração de Ghosn e que não receberam subsídios da joint venture. A Nissan e a Mitsubishi informam que consideram o pagamento ilegal e que tomarão medidas, incluindo a opção de entrar com uma ação contra Ghosn por danos.

Executivo está preso desde o dia 19 de novembro e, desde então, está detido na Casa de Detenção de Tóquio.

As acusações contra o empresário

No dia 10 de dezembro, o empresário franco-brasileiro-libanês foi acusado de sonegar 5 bilhões de ienes (170 milhões de reais) em imposto de renda entre 2010 e 2015. Ghosn também é suspeito de sonegação de renda entre 2015 e 2018, de abuso de confiança, assim como de desviar dinheiro de uma conta da Nissan para um amigo saudita.

Ghosn presidia a aliança Nissan-Mitsubishi Motors-Renault. Após o escândalo de fraude fiscal, foi destituído da presidência das duas fabricantes japonesas, mas a Renault decidiu mantê-lo em seu cargo, uma situação que provocou uma crise na aliança entre as montadoras.

A promotoria de Tóquio pode decidir na sexta-feira processar o CEO pela segunda vez por quebra de confiança (o motivo de sua atual detenção) e, neste caso, teria início um outro período de prisão preventiva.

A Promotoria também pode processá-lo por ter participado da redução de honorários, de 2015 a 2018. O Ministério Público igualmente pode decidir infligir um quarto motivo para a detenção e devolvê-lo à prisão preventiva por 48 horas, renovável, desta vez, duas vezes por dez dias, mas na condição de que o tribunal aprove. (Com AFP e Agência Brasil)

18 de Janeiro de 2019 (09:33)

Publicação: Zero Hora - Mundo

Tesla anuncia uma redução de 7% de seu pessoal

O fabricante americano de carros elétricos Tesla, do multimilionário Elon Musk, anunciou nesta sexta-feira que reduzirá em 7% sua folha de funcionários.

Musk explicou que a medida é necessária para que a Tesla cumpra o cronograma de produção do veículo Model 3.

Em uma postagem em seu blog, Musk também disse que a companhia está realizando essa rdução enquanto tenta chegar a mais consumidores que possam pagar por este tipo de veículo. Mas não informou quantos trabalhadores serão atingidos.

*AFP

O fabricante americano de carros elétricos Tesla, do multimilionário Elon Musk, anunciou nesta sexta-feira que reduzirá em 7% sua folha de funcionários.

Musk explicou que a medida é necessária para que a Tesla cumpra o cronograma de produção do veículo Model 3.

Em uma postagem em seu blog, Musk também disse que a companhia está realizando essa rdução enquanto tenta chegar a mais consumidores que possam pagar por este tipo de veículo.

17 de janeiros de 19

Publicação: automotivebusiness.com.br

Siemens PLM fornece sistemas à GM para simulação na área de motores no Brasil

Solução agiliza testes e garante 80% de melhora nos processos

A Siemens PLM foi escolhida pela General Motors para o fornecimento de software de simulação nos procedimentos de indução e exaustão de motores no Brasil. A ferramenta Simcenter Start-CCM+ foi selecionada junto a engenheiros brasileiros da GM.

“O uso do CFD [computational fluid dynamics] vai crescer muito no País. Localmente temos o etanol, que exige, por exemplo, para a S10 2.5 flex, a criação de um procedimento para melhorar a partida a frio do motor. Com a tecnologia Simcenter Start-CCM, nossa engenharia criou um experimento virtual que possibilitou a descoberta de um algoritmo para a partida a frio de injeção direta com etanol. Foi uma aplicação da solução Siemens totalmente desenvolvida no Brasil que nos posiciona como referência para países como Alemanha, Coreia e Estados Unidos no entendimento do etanol hidratado”, explica o diretor global de engenharia para transmissões automotivas da GM, Edson Luciano Duque.

A área de simulação da GM começou em 2006 com o objetivo de reduzir a quantidade de interações físicas de peças com trabalhos de motores em transmissões e análises estruturais. Na ocasião, houve a necessidade de desenvolver toda a parte de sistema de indução de ar do motor do Onix a fim de melhorar a performance dos motores. Para isso, foi preciso a simulação numérica por meio da ferramenta Star-CD, versão anterior do Simcenter Star-CCM.

“O software é muito mais rápido do que imaginei. Quando cheguei no grupo de simulação, achei que um projeto novo fosse demorar muito mais tempo para ser colocado em andamento. Não são mais necessários tantos testes e tryouts em veículos, então o Simcenter Start-CCM nos permite chegar em um produto final em menos tempo”, conta a gerente de hardware de transmissões da GM, Suzimara Ducatti.

17 de janeiro de 19

Publicação: automotivebusiness.com.br

Renault estuda sucessão de Carlos Ghosn na presidência global

Governo francês, que é acionista majoritário da empresa, pede convocação do conselho para tratar de substituição

A Renault confirmou na quinta-feira, 17, que está trabalhando ativamente sobre o futuro de sua governança em resposta ao ministro francês de Economia, Bruno Le Maire, que um dia antes pediu que a empresa, da qual a França é o maior acionista com 15% do capital, convoque o conselho para tratar da substituição de Carlos Ghosn, presidente global e do conselho que foi preso sob a acusação de sonegação fiscal entre outras irregularidades na Nissan, com quem a Renault mantém uma aliança global.

O executivo é acusado de fraude fiscal na Nissan. Com sua prisão, a empresa decidiu pela sua saída do cargo de presidente, o que também foi feito pela Mitsubishi. Apesar disso, a Renault manteve Ghosn no cargo de presidente e na ocasião de sua prisão, nomeou um presidente interino, o número dois da montadora francesa, Thierry Bolloré. No entanto, para o governo francês, a prisão deve se prolongar por pelo menos várias semanas, o que impossibilitará o executivo de exercer suas funções.

Em comunicado, a montadora informa que o conselho de administração “tomará as decisões impostas desde que sejam reunidos os elementos necessários e, enquanto isso, a empresa funciona normalmente sob a responsabilidade da direção atual”. O comunicado é assinado pelo administrador responsável, Philippe Lagayette, e o presidente do comitê de nomeações, Patrick Thomas, que estão preparando as mudanças com a intenção de “defender os interesses da empresa e reforçar a aliança Renault-Nissan”.

Filho de libaneses, nascido no Brasil e com cidadania francesa, Carlos Ghosn continua preso em Tóquio desde 19 de novembro. Ele foi indiciado formalmente pela promotoria do Japão no início de dezembro sob alegação de que o executivo deixou de declarar ao fisco japonês metade dos pagamentos recebidos como CEO da Nissan entre 2010 e 2015, algo equivalente a US$ 43 milhões.

O executivo também é acusado de repassar gastos pessoais à Nissan, além de usar bens da empresa em benefício próprio, como na compra e reforma de imóveis de luxo em pelo menos quatro países, entre eles, um apartamento em área nobre do Rio de Janeiro.

Na terça-feira, 15, o Tribunal do Japão negou um pedido de liberdade sob fiança. Pela lei local, com essa decisão, ele permanecerá preso pelo menos até 10 de março

17 de janeiro de 19

Publicação: automotivebusiness.com.br

Honda soma 24 milhões de motos produzidas em Manaus

Fábrica no Amazonas produz há 42 anos e hoje faz 3,7 mil unidades/dia

A Moto Honda da Amazônia atingiu esta semana a marca de 24 milhões de motos produzidas desde o início da operação da fábrica no Polo Industrial de Manaus (AM), em 1976 – apenas cinco anos pós a instalação da empresa japonesa no Brasil. O marco histórico foi atingido com um modelo Pop 110i 2019, que saiu da linha de produção às 12h30.

Usufruindo dos incentivos da Zona Franca de Manaus, a instalação da Honda no Amazonas é a maior e mais verticalizada planta de motocicletas da fabricante no mundo. A planta está entre as maiores do polo industrial e é um dos centros de produção mais representativos das Américas. O primeiro modelo produzido na unidade, há 42 anos, foi uma CG 125. Hoje são produzidas 3,7 mil motocicletas por dia na unidade, de 34 modelos e 77 variações de versões e cores, além de quadriciclos e motores estacionários.

Com sua ampla capacidade de produção, a Honda domina cerca de 80% do mercado de motocicletas no Brasil. Em 2018 a marca apurou crescimento de 11,9% sobre 2017, com emplacamento de 745.024 mil unidades no País. A produção acompanhou a tendência e cresceu 17,6%, com 784.421 mil unidades fabricadas, incluindo quadriciclos, na fábrica de Manaus.

A Honda mantém um complexo processo produtivo no Amazonas. Além de motocicletas, quadriciclos e motores estacionários, produz na unidade os principais componentes, ferramentas e dispositivos para produção. Entre os processos realizados estão fundição de peças de alumínio, sinterização, spin cast, usinagem, montagem do motor, fabricação de tubos, estamparia, solda, pintura, manufatura de chassi, linha de montagem e inspeção final.

17 de janeiro de 19

Publicação: automotivebusiness.com.br

Kroschu entra no Consórcio Modular da VWCO em Resende

Fornecedor substitui Continental, que deixou de fazer a montagem final das cabines dos caminhões

O Consórcio Modular de produção da Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) em Resende (RJ) começou 2019 com um novo parceiro: a Kroschu (Kromberg & Schubert) agora faz a montagem final da cabine dos caminhões, em substituição à Continental que até o fim de 2018 foi responsável pela tarefa. A nova integrante do consórcio se juntou no início de janeiro ao grupo de sete empresas que atuam diretamente na manufatura dos veículos na fábrica.

A saída da Continental foi amigável e negociada com antecedência, após decisão global da empresa em focar seus negócios nas atividades-fim de produzir componentes e sistemas automotivos. A Continental continuará a fornecer painéis de instrumentos e módulos eletrônicos para a VWCO.

Todos os empregados da linha de montagem das cabines foram demitidos pela antiga parceira e contratados em 2 de janeiro pela Kroschu, incluindo o gerente da operação. Em seis meses de transição, a nova integrante do Consórcio tinha iniciado as contratações em 2018, quando já estava negociada a saída da Continental e a fábrica de Resende abriu 350 vagas para instalar mais meio turno de produção. Assim a Kroschu começou o ano com número funcionários até maior do que havia antes no módulo de produção que passou a controlar.

TRANSIÇÃO RÁPIDA

Multinacional de origem alemã, a Kroschu já era fornecedora da VWCO. A empresa produz chicotes elétricos e tem duas fábricas no Brasil, em Itatiba (SP) e Oliveiras (MG). A familiaridade com o cliente facilitou a integração na linha de Resende. Com a reabsorção de todos os funcionários da Continental, não houve necessidade de treinamentos adicionais e a transição foi rápida.

Adilson Dezoto, vice-presidente de produção e logística da VWCO, destaca que a experiência da Kroschu em montar chicotes e sistema elétricos, operação intensiva em mão de obra, ajuda na adaptação à sua nova atividade e abre oportunidade de mais colaboração na fábrica, tendo em vista a previsão de produção do caminhão elétrico e-Delivery já a partir de 2020.

“O modelo do Consórcio modular continua muito bem-sucedido e a Kroschu é uma bela aquisição, principalmente agora que temos o projeto de fazer caminhões elétricos. A nova parceira pode ter papel importante nessa plataforma”, afirma Dezoto.

“Essa oportunidade consolida nosso relacionamento de longa data com a Volkswagen Caminhões e Ônibus. Sabemos que um dos segredos de sucesso do Consórcio Modular é a forte parceria que une as diferentes empresas que o compõem e estamos otimistas quanto às contribuições que poderemos dar e aos resultados que iremos alcançar”, destaca Michael Kerner, diretor administrativo e financeiro da Kroschu no Brasil.

MODELO BEM-SUCEDIDO

Em 22 anos de operação, o Consórcio Modular já produziu 900 mil veículos comerciais pesados. A iniciativa, até então inédita na indústria automotiva, foi lançada com a inauguração da fábrica de Resende, em 1996. Desde então, esta é apenas a segunda alteração no grupo de sete empresas parceiras. Para Dezoto, a estabilidade comprova o sucesso do modelo. “Temos um histórico de valorizar a pareceria com os fornecedores, que nos ajudaram a construir a empresa. O sucesso do consórcio comprova essa relação próxima e produtiva”, diz.

Trabalham atualmente no Consórcio Modular 3,9 mil empregados, distribuídos em módulos de operação controlados por sete empresas: Maxion (chassi), Meritor (eixos e suspensão), Remon (conjunto rodas e pneus), Aethra (armação/solda da cabine), Carese (pintura), Powertrain (motores fornecidos por Cummins e MWM e transmissões) e, agora, a Kroschu (acabamento da cabine). Os parceiros fornecem seus próprios componentes e agregam com os de outros fornecedores da fábrica. “São empresas completas trabalhando em conjunto, com áreas administrativas, de qualidade, segurança do trabalho e engenharia”, lembra Dezoto.

“O Consórcio Modular é um dos principais ativos da Volkswagen Caminhões e Ônibus, responsável em grande parte por nosso sucesso, especialmente pela flexibilidade que proporciona e a proximidade a esses grandes fornecedores do mercado automotivo mundial. Já são 22 anos de resultados diferenciados e estou convicto que a parceria com a Kroschu será bastante frutífera”, afirma Roberto Cortes, presidente e CEO da Volkswagen Caminhões e Ônibus e membro da diretoria do Grupo Traton.

17 de janeiro de 19

Publicação: automotivebusiness.com.br

Volvo CE lançará linha elétrica e abandonará desenvolvimento de novos motores a diesel

Novidade chega em 2020 e será para modelos compactos de carregadeiras de rodas e escavadeiras

A Volvo Construction Equipment - Volvo CE – anunciou que vai lançar uma linha elétrica de equipamentos compactos a partir de 2020, como escavadeiras compactas e carregadeiras de rodas e abandonará o desenvolvimento de novos motores a diesel para estes modelos.

Os primeiros modelos elétricos - escavadeiras EC15 a EC27 – e carregadeiras de rodas compactas L20 a L28 - serão apresentadas pela primeira vez na exposição Bauma, em Munique, na Alemanha, em abril próximo, com introdução em alguns mercados e chegada mais massiva a partir de 2020.

Com isso, a empresa se torna a primeira fabricante do setor a se comprometer com o futuro elétrico de uma linha de máquinas compactas dedicadas ao mercado de construção. Em nota, a Volvo CE informa que este avanço faz parte da estratégia do Grupo Volvo de eletromobilidade em todas as áreas de negócios.

Segundo a empresa, os motores a diesel continuam sendo a fonte de energia mais apropriada para as máquinas maiores, mas a tecnologia de propulsão elétrica e de baterias se mostra particularmente adequada para os equipamentos menores.

“A tecnologia que estamos desenvolvendo agora é suficientemente robusta e isso, juntamente com mudanças no comportamento do cliente e um ambiente regulatório mais rígido, significa que agora é o momento certo para nos comprometermos com a eletromobilidade em nossas linhas de equipamentos compactos no futuro”, comenta o presidente da Volvo CE, Melker Jernberg.

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