Cedoc News Indústria Automotiva | 20 e 21 de dezembro
- Por: Juliane
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21 de Dezembro de 2018 (13:01)
Publicação: Abril - Veja.COM
Ex-presidente da Nissan enfrenta nova denúncia no Japão
A promotoria japonesa apresentou nesta sexta-feira, 21, uma nova denúncia e um novo pedido de prisão contra Carlos Ghosn, ex-presidente da montadora Nissan. Isso ocorreum dia depois de o executivo brasileiro ter conquistado na Justiça o direito de ser libertado sob fiança. Ghosn está preso em Tóquio desde 19 de novembro sob a acusação de ter adulterado informes sobre seus salários com o objetivo de pagar menos impostos. Ele se diz inocente.
A denúncia apresentada nesta sexta diz que Ghosn forçou a Nissan a assumir um prejuízo de 16,6 milhões de dólares, em 2008, que teria sido provocado por uma empresa de propriedade do brasileiro. As perdas teriam ocorrido em outubro de 2008 e estariam relacionadas ao colapso do mercado de derivativos que ocorreu na época. Se confirmada, a operação constitui violação das leis japonesas.
É a terceira denúncia que os promotores apresentam contra Ghosn. Em 10 de dezembro, ele foi indiciado por apresentar relatórios falsos sobre o salário que recebia como principal executivo da Nissan, entre 2010 e 2015. Ao mesmo tempo, os promotores o colocaram sob suspeita de adulteração dos dados de sua remuneração para o período entre 2015 e 2018.
Nesta quinta-feira os promotores sofreram na Justiça uma raríssima derrota, quando um juiz rejeitou o pedido para que Ghosn ficasse preso por mais dez dias. Após a decisão, a defesa do executivo entrou com uma solicitação para que fosse estabelecida fiança para sua libertação. A nova denúncia foi apresentada pouco antes da audiência que seria realizada para estabelecer a fiança.
21 de Dezembro de 2018 (09:43)
Publicação: Maxpress - Releases
Toyota se despede de Luiz Carlos de Andrade Junior
Luiz Carlos Andrade Junior conclui suas atividades como executivo chefe da empresa na América Latina e Caribe
Executivo atuou por 20 anos na empresa e finaliza seu ciclo na Toyota
Após 20 anos como executivo na Toyota, Luiz Carlos Andrade Junior conclui sua bem-sucedida passagem pela empresa como executivo regional da América Latina e Caribe. Com sua saída, assume o posto Viviane Mansi, que se juntou à Toyota em agosto
Com passagens pelo Banco Toyota, Toyota Mercosul e a Toyota Motor Corporation, Andrade contribuiu com excelência para o desenvolvimento e crescimento da empresa e fortalecimento da marca principalmente no Mercosul, além de acumular uma sólida experiência em consultoria corporativa. Antes de assumir o cargo nas empresas do grupo japonês, atuou durante 23 anos na General Motors.
"É com muita honra que encerro meu ciclo como executivo na indústria automotiva. Na Toyota, tive o prazer de integrar e formar equipes que conseguiram enxergar o objetivo maior de consolidar a marca como referência de qualidade e confiabilidade com foco na satisfação de nossos clientes. Meu sentimento é de missão cumprida e sou muito grato por todos os desafios e aprendizados", comenta Andrade.
21 de Dezembro de 2018
Publicação: D. Comércio BH - Notícias
Chevrolet Spin sete lugares é reestilizado
AMINTAS VIDAL *
O monovolume é uma espécie ameaçada de extinção, como ocorreu com as peruas, que praticamente foram dizimadas do nosso mercado. Estes exemplares têm muito em comum. As peruas têm a praticidade de carregar objetos altos, como é possível em um hatch, mas também os compridos, pois oferecem porta-malas grandes como os dos sedans.
Já os monovolumes, são mais evoluídos quando o assunto é aproveitamento de espaço, pois possuem todas as vantagens das peruas e a sua arquitetura permite à cabine avançar sobre o cofre do motor, ampliando ainda mais a área destinada às pessoas e bagagens.
Apesar de tantas qualidades, os monovolumes estão perdendo terreno para os SUVs, os atuais carros da moda. Por serem projetos elaborados, eles também são caros e, preço por preço, o consumidor tem optado pelos utilitários esportivos. Dessa forma, os práticos carros de volume único estão cada vez mais raros nas selvas de pedra do nosso País.
Se a escolha do carro fosse uma decisão racional, os monovolumes estariam entre os modelos mais vendidos, pois são menores por fora e mais espaçosos por dentro, mais econômicos (por serem mais leves e aerodinâmicos), mais estáveis (por serem mais baixos) e muito mais versáteis, por normalmente permitirem configurações mais inteligentes dos bancos, quando comparados aos SUVs.
O Chevrolet Spin é um exemplar sobrevivente da espécie. Reestilizado e lançado como modelo 2019, ele passa a oferecer uma opção com 7 lugares na versão Activ, além da LTZ, que já vinha, exclusivamente, com essa configuração.
Outra alteração, muito bem-vinda nessa variante aventureira, foi a retirada do estepe da tampa traseira, pois o mesmo não combina com esse tipo de carroceria. DC Auto recebeu a novidade para avaliação, um Spin Activ 7 na cor amarela.
Essa estranha cor, também confundida com verde, chamou mais atenção que seu novo design externo que é, na verdade, o ponto mais positivo dessa atualização.
Design - O Spin 2019 mudou muito na frente e na traseira. Novo para-choque, grade, capô e faróis deixaram a dianteira mais baixa, agressiva e com a atual identidade visual da marca. Na parte de trás, as lanternas horizontais fizeram toda a diferença, e a nova tampa traseira e o novo para-choque completaram a harmonia do design.
Nas laterais, apenas o recorte nos para-lamas foi alterado para receber o encaixe das novas lanternas e faróis, no mais, tudo igual. Este trabalho é elogiável, pois o carro ficou muito bonito e ainda se livrou do apelido capivara, tamanha a semelhança da sua antiga dianteira com o simpático roedor.
Interior - Por dentro, as mudanças foram pontuais, mas todo o conjunto ficou com uma aparência mais sofisticada. O painel foi redesenhado em parte e apliques cromados e peças em black piano substituíram os detalhes que imitavam alumínio.
O quadro de instrumentos passou a ter velocímetro analógico. Ele era digital, o que ocorre, ainda, com Onix, Prisma e Cobalt. A central de multimídia MyLink foi atualizada e os botões físicos ampliados e deslocados para a direita, ainda ao alcance do motorista, porém mais fáceis de serem operados pelo passageiro dianteiro.
Todas as peças internas são feitas em plástico duro e apenas uma parte das portas é revestida em tecido acolchoado. Mas a variedade de texturas e cores, a qualidade das mesmas e seus encaixes garantem um bom acabamento ao interior.
Essa versão traz nos bancos um revestimento em cinza, misto de tecido e material que imita couro, tudo costurado com linha amarela do mesmo tom da carroceria, assim como o fio usado nos logotipos “Active" bordados nos encostos dos bancos dianteiros.
Bancos traseiros - A segunda fileira de bancos é bipartida na proporção 2/1 e corre sobre trilhos, possibilitando criar mais espaço para os passageiros da terceira fileira. Solução inteligente pois, normalmente, os motoristas mais baixos posicionam seu banco mais para frente, podendo parte da segunda fileira acompanhá-lo, o que cria mais espaço na terceira.
Já o acesso a essa última fileira é limitado, e mesmo sendo possível bascular toda a parte menor da fileira intermediária, entrar atrás não é fácil. Dificuldade inerente a todos os modelos que oferecem esse espaço extra.
Uma vez alojadas no fundão, somente crianças e pessoas baixas ficam confortáveis, as médias e altas sentirão o aperto. Possibilidades de rebatimentos dos bancos criam diversas configurações para transporte de cargas, virtude dos monovolumes.
Com sete ocupantes, esse espaço é de apenas 162 litros, subindo para 553 sem ninguém na terceira fileira e o banco rebatido. Dependendo da posição dos assentos do meio, a capacidade de carga pode chegar aos 756 litros.
Itens de série - Essa cor metálica, chamada pela montadora de Amarelo Stone, não é cobrada à parte, e a Spin Activ 7 avaliada está com preço sugerido, no site da GM, de R$ 85,79 mil.
A versão, que não tem opcionais, conta com estes principais itens de série: airbag duplo, ABS com sistema de distribuição de frenagem, ar-condicionado, direção elétrica progressiva, alarme antifurto, alerta de pressão dos pneus, regulagem de altura dos faróis, faróis de neblina, sistema de fixação de cadeiras para crianças (Isofix), espelhos retrovisores externos elétricos, rodas em alumínio de 16 polegadas, computador de bordo, controlador de velocidade de cruzeiro, acendimento automático dos faróis, sensor de chuva com ajuste automático de intensidade, câmera de ré, sensor de estacionamento traseiro, vidro elétrico nas portas com acionamento por “um toque", volante com controle das funções do rádio, telefone e piloto automático, multimídia MyLink com tela LCD sensível ao toque de 7 polegadas, rádio, USB e entrada auxiliar, função áudio streaming, conexão bluetooth para celular, aplicativos para smartphone e configurações do veículo, além do sistema via satélite OnStar.
Câmbio e motor - O Spin Activ 7 é ofertado exclusivamente com transmissão automática de 6 velocidades e opção de troca manual de marchas através de botões na alavanca de mudanças (faltam as aletas atrás do volante).
Esse sistema ajuda na condução, principalmente para acionar o freio motor, mas exige que a alavanca seja posicionada na posição manual. O ideal seria se o mesmo permitisse trocar as marchas na posição Drive e que, após um período sem intervenção do condutor, ele retornasse para o automático.
No mais, seu funcionamento é muito suave e “escolhe" as marchas certas para cada situação. O motor 1.8 flex com oito válvulas desenvolve 111/106 cv de potência às 5.200 rpm e tem torque 17,7/ 16,8 kgfm às 2.700 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.
Ele trabalha em harmonia com o câmbio garantindo bom desempenho, de acordo com a proposta familiar do Spin. O motor não é dos mais modernos, mas o carro é leve para seu tamanho, 1.275 kg. Contudo, o consumo foi razoável: médias de 8 km/l na cidade e 13 km/l nas estradas, sempre com gasolina e conduzido de forma econômica. Seu tanque, com capacidade para 53 litros de combustível, garante uma boa autonomia também.
Dirigindo - Apesar da proposta aventureira, o Spin Activ 7 se sai melhor no asfalto. Sua sexta marcha é longa o suficiente para circular com baixas rotações do motor. Em velocidades máximas permitidas, ouve-se mais o vento contra a carroceria e os pneus sobre o asfalto do que o conjunto mecânico, mas são ruídos contidos, garantindo conforto acústico.
As suspensões também são eficientes e entregam equilíbrio entre conforto e estabilidade. Os pneus da versão são de uso misto nas medidas 205/60 R16. Eles só garantem um pouco mais de aderência na terra, mas não transformam o modelo em um fora de estrada.
A direção elétrica é eficiente em todas as situações e o sistema multimídia tem fácil operação, além de oferecer os principais recursos desejados atualmente. O sistema OnStar nos atendeu prontamente e com precisão nas respostas.
Em relação ao Spin anterior, o modelo 2019 ganhou em estética, qualidade dos acabamentos e precisão do câmbio automático, pois ele foi reprogramado. Em segurança, adotou o sistema Isofix e cinto de três pontos e encosto de cabeça para os sete ocupantes. Mas ainda ficou devendo os importantes controles de estabilidade e de tração, equipamentos que estão em praticamente todos os carros nessa faixa de preço. Segundo dados de emplacamentos fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), de janeiro a novembro deste ano a GM vendeu 21.997 unidades do Chevrolet Spin. Este levantamento apresenta o resultado dos 50 modelos mais emplacados. Entre eles só existem mais dois monovolumes: o Honda Fit, com 25.080 unidades, e o Honda WR-V, com 13.595 unidades comercializadas. Na lista, essas são as suas posições: Fit 26ª, Spin 30ª e o WRV 41ª. Esperamos que esses práticos veículos não desapareçam desta apuração e continuem como ótimas opções aos atuais predadores da “cadeia alimentar", os utilitários esportivos (SUV).
*Colaborador
21 de Dezembro de 2018
Publicação: Folha - Economia
Líderes da Nissan e Renault se reúnem em Amsterdã, diz Nissan
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente-executivo da Nissan, Hiroto Saikawa, se reuniu com o chefe interino da sócia francesa Renault, Thierry Bolloré, em Amsterdã nesta semana, que levou a conversas positivas e produtivas, disse a montadora japonesa nesta quinta-feira (20).
As tensões aumentaram entre as montadoras desde a prisão do presidente do conselho, Carlos Ghosn, no Japão, por alegações de que ele não declarou toda sua remuneração na Nissan, de onde foi demitido. Já a Renault manteve a posição do executivo. Ghosn nega as acusações, segundo afirma seu advogado japonês.
Saikawa caracterizou as reuniões com Bolloré como "positivas" e "produtivas", disse a Nissan em comunicado, sem revelar a natureza das conversas.
O escândalo abalou a parceria entre a Nissan, Renault e Mitsubishi, com Saikawa pedindo mudanças para enfraquecer o controle da Renault sobre Nissan.
20 de Dezembro de 2018 (08:57)
Publicação: Fator Brasil - Automotivo
Hyundai inicia exportação para a Col'mbia
País sul-americano é o terceiro a receber veículos produzidos na fábrica da montadora, em Piracicaba (SP), depois de Paraguai e Uruguai. Modelo exportado é o SUV compacto Creta, em versão exclusiva. Primeira exportação por via marítima da Hyundai Motor Brasil, embarque parte neste mês do Porto de Santos, no litoral paulista, contornando a Costa Brasileira.
Em continuidade à estratégia de expansão das exportações para a América do Sul, a Hyundai realiza neste mês seu primeiro embarque de veículos por via marítima. A remessa inicial, de cerca de 100 unidades do SUV compacto Creta, sai da fábrica da montadora, em Piracicaba (SP), em direção ao Porto de Santos, no litoral paulista, de onde seguirá para a Col'mbia.
Desde o início das exportações a partir do Brasil, em 2016, seguimos avaliando vários mercados estratégicos na América do Sul. A Col'mbia despertou interesse especial após a assinatura do acordo automotivo com o Brasil, além de estar em um momento de forte expansão econ'mica, o que garante um negócio vantajoso e competitivo para ambas as partes, afirma Eduardo Jin, presidente da Hyundai Motor Brasil. A expectativa é enviar 1,5 mil unidades do modelo Creta, fabricado em Piracicaba, até o fim do próximo ano, completa.
A versão exclusiva do Hyundai Creta que será exportada para a Col'mbia conta com motor 1.6 de 130 cv e torque de 16,5 kgf.m, e opção de transmissão manual ou automática. O modelo traz central multimídia blueMedia com tela de 7 sensível ao toque e conectividade com Apple CarPlay e Google Android Auto, faróis com projetor e luz diurna DRL de LED, rodas de liga leve de 16 polegadas, controle de estabilidade e tração, entre outros equipamentos.
A importadora local Neocorp, representante da Hyundai na Col'mbia e parceira da marca desde 2016, será a responsável pela comercialização do SUV compacto. Sua rede de concessionárias é formada por 44 lojas distribuídas por todo o país e já preparadas para o atendimento de vendas de veículos, peças e serviços.
Antes, o SUV Creta era importado a partir da fábrica da Hyundai na Índia. Com a logística marítima, o tempo de trânsito desde o Brasil será, em média, de 15 dias, o que significa uma redução bastante considerável, frente aos 30 dias que eram gastos a partir do país asiático.
Pouco a pouco, vamos conquistando mercados em nossa região que eram atendidos por outras fábricas. Isso comprova a excelente qualidade de nossas equipes e processos na unidade de Piracicaba, que acaba também sendo traduzida em maior agilidade para entrega e atendimento dos pedidos dos clientes sul-americanos, finaliza o presidente da Hyundai Motor Brasil.
Eduardo Jin, presidente da Hyundai Motor Brasil
A Col'mbia é o terceiro país da América do Sul a receber veículos da Hyundai produzidos na fábrica da montadora em Piracicaba. O primeiro foi o Paraguai e o segundo, o Uruguai, em março e agosto de 2016, respectivamente. Atualmente, os dois importam tanto os compactos da família HB20 quanto os SUVs da linha Creta.