22 de Março de 2019 (11:53)

Publicação: Zero Hora - Mundo

GM anuncia que investirá US$ 1,8 bi a mais nos EUA após crítica de Trump

A General Motors (GM) anunciou nesta sexta-feira um investimento de 1,8 bilhão de dólares e a criação de 700 novos postos de trabalho nos Estados Unidos, após as críticas que durante vários o presidente Donald Trump fez pelo fechamento de uma fábrica no estado de Ohio.

Uma parte desse montante, US$ 300 milhões, será destinada a uma fábrica em Michigan, onde será produzido um novo Chevrolet elétrico, disse a gigante automotiva de Detroit em um comunicado, e 400 dos 700 novos empregos serão gerados nesse mesmo estado.

21 de Março de 2019 (15:15)

Publicação: Notícias - Gov. SP

Montadoras em SP respondem por mais de 57 mil empregos diretos

Com o objetivo de fortalecer o setor automotivo, por meio da manutenção e ampliação de empregos, o Governo Paulista anunciou, neste mês, o Programa IncentivAuto - Gerando Emprego e Renda, que concederá descontos de ICMS para todas as empresas fabricantes de veículos interessadas em aderir à iniciativa.

A medida pode assegurar o emprego de milhares de trabalhadores, uma vez que serão concedidos descontos de até 25% do ICMS devido nos produtos fabricados a partir da conclusão dos projetos realizados. Para isso, as empresas interessadas deverão apresentar planos de investimento superiores, no mínimo, a R$ 1 bilhão.

Atualmente, o Estado de São Paulo conta com 57.353 trabalhadores em montadoras de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. O número corresponde a 51,4% dos postos gerados pelas empresas do segmento ligadas à Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) em todo o Brasil.

No País, são 111.442 empregados pelas companhias do ramo, de acordo com levantamento da Anfavea. Não estão incluídos, nesse caso, os produtores de máquinas agrícolas e de construção.

Ainda segundo a Anfavea, o território paulista abriga instalações de nove fabricantes de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, além de escritórios e campo de provas, entre outros: Caoa-Chery, Ford, General Motors, Honda, Hyundai, Mercedes-Benz, Scania, Toyota e Volkswagen.

Investimentos

Vale destacar que a montadora que aderir ao Regime Automotivo Para Novos Investimentos do Governo do Estado deverá gerar, no mínimo, 400 postos de trabalho, e todo o investimento deverá ser feito no território paulista. Entre os critérios, poderão ser aceitas propostas de novas fábricas, novas unidades de produção, novos produtos e expansão de plantas industriais.

Inicialmente, as empresas deverão apresentar os projetos junto à Comissão de Avaliação da Política de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, constituída por integrantes da Secretaria da Fazenda e Planejamento e da Secretaria Desenvolvimento Econômico.

Em seguida, após a aprovação, os projetos serão acompanhados pela Investe São Paulo - Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade, por meio de relatório demonstrativo semestral do cumprimento do cronograma de execução do empreendimento.

Instalações de montadoras no Estado

- Caoa-Chery: Jacareí

- Ford: São Bernardo do Campo, Tatuí e Taubaté

- General Motors: São Caetano do Sul e São José dos Campos

- Honda: Sumaré e Itirapina

- Hyundai: Piracicaba

- Mercedes-Benz: São Bernardo do Campo, Campinas e Iracemápolis

- Scania: São Bernardo do Campo

- Toyota: São Bernardo do Campo, Sorocaba, Porto Feliz e Indaiatuba

- Volkswagen: São Bernardo do Campo, Taubaté e São Carlos

21 de Março de 2019 (14:10)

Publicação: Paraná Noticias

Governador anuncia isenção de impostos para carros elétricos

O Paraná será o primeiro estado brasileiro a conceder incentivo fiscal para estimular a produção e o uso de carros elétricos. O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta quinta-feira (21), durante o evento internacional Smart City Expo Curitiba, um projeto de lei propondo zerar a alíquota de IPVA de veículos elétricos, que hoje é de 3,5%. Ele também vai apresentar uma proposta de convênio ao Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) para que o Estado também possa isentar o ICMS para a aquisição desses veículos.

Ratinho Junior afirmou que o Paraná sai na frente no incentivo ao uso de energia limpa para o transporte. “O Paraná será o primeiro estado a isentar o IPVA de carros movidos à energia elétrica, além de buscar com o Confaz, que autoriza as isenções fiscais, a possibilidade de também zerar o ICMS desses carros", disse. “A ideia é diminuir cada vez mais o preço dos veículos elétricos e torná-los mais acessíveis à população", afirmou no evento, que reúne mais de 6 mil pessoas, de 80 cidades brasileiras e de 25 cidades do exterior.

A ideia, ressaltou o governador, é diminuir o uso de automóveis movidos à combustão, que são mais poluentes. “Estamos trabalhando antenados naquilo que o mundo vem fazendo. A busca de soluções sustentáveis é uma realidade com o uso de carros que poluem menos", enfatizou.

ELETROVIA - O Paraná já tem uma eletrovia, que é mantida pela Copel. São oito eletropostos na BR-277, ligando Paranaguá, no Litoral, a Foz do Iguaçu, no Oeste do Estado. “A Copel faz parte desse processo porque acredita que este é o futuro da mobilidade urbana, não só para os carros de passeio, mas também no transporte público", afirmou o presidente da companhia, Daniel Pimentel Slaviero. “Temos um trabalho inovador, de termos implantado a maior eletrovia do país, ligando Paranaguá a Foz do Iguaçu, e hoje a iniciativa do governo é fomentar a produção e a utilização dos veículos elétricos", disse ele.

A rede que garante a recarga gratuita para carros elétricos foi apresentada pela empresa no Smart City Curitiba Expo. Esta é a segunda edição brasileira do maior evento de cidades inteligentes do mundo, que acontece até esta sexta-feira (22).

Além da Copel, a Sanepar e a Celepar também apresentam novidades tecnológicas na exposição, que é chancelada pela FIRA Barcelona, organizadora do evento mundial Smart City Expo World Congress. “O Paraná trabalha para ser o estado mais inovador do Brasil, para aplicar tudo aquilo que existe em termos de inovação na gestão pública", afirmou o vice-governador Darci Piana, que participou da abertura do evento.

SMART CITY - Quatro temáticas principais são discutidas durante o evento: viabilizando tecnologias para cidades inteligentes; governança em cidades digitais; cidades criativas, sustentáveis e humanas; e planejando cidades inovadoras e inclusivas. O evento é organizado pela iCities, empresa curitibana especializada em soluções para smart cities, em parceria com a prefeitura e o Vale do Pinhão.

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, lembrou que a capital sempre foi reconhecida pela inovação, o que levou a cidade a sediar o evento brasileiro. “Queremos evoluir cada vez mais. Ser escolhidos para sediar essa feira nos distingue como cidade que investe na inovação", disse. “Temos parcerias com os governos estadual e federal na área. Mas queremos principalmente que o nosso povo seja inteligente, por isso buscamos novas opções, como o aplicativo Curitiba, que será lançado no aniversário da cidade, na semana que vem", explicou.

A área de exposição conta com 35 empresas dos setores público e privado, exibindo soluções e inovações em áreas como iluminação pública, segurança, educação, saúde, saneamento básico, trânsito e urbanismo, além de mais de 80 especialistas e a participação de startups de Curitiba e região. Representantes das estatais paranaenses também participam de discussões sobre inovação e tecnologia no setor público.

Ricardo Zapatero, CEO da FIRA Barcelona, afirmou que os setores públicos e privados devem trabalhar juntos para construir cidades inteligentes. “O evento traz ao alcance de todos as novidades tecnológicas para o planejamento das cidades, como se pensam cidades inteligentes para melhorar a vida da população", disse. “É muito importante a colaboração entre as administrações públicas e a iniciativa privada para buscar soluções e aportar a tecnologia", afirmou.

PRESENÇAS - Participaram da solenidade o presidente da Frente Nacional de Prefeitos, Jonas Donizette, prefeito de Campinas; o diretor de novos negócios do iCities, Roberto Marcelino; e os deputados estaduais Emerson Bacil e Homero Marchese.

21 de Março de 2019 (13:40)

Publicação: Portal Nacional Segs - Notícias

ZF adquire a fornecedora de mobilidade 2getthere

- Investimento foi em 60% das ações da experiente fornecedora de sistemas elétricos e automatizados de transporte de passageiros

- Aquisição complementa as cooperações e investimentos existentes- A ZF se empenha para definir novos padrões para mobilidade autônoma e soluções de transporte

Friedrichshafen/Utrecht. A ZF Friedrichshafen AG adquiriu uma participação de 60% da 2getthere B.V. A empresa fornece sistemas completos e automatizados de transporte, e está sediada em Utrecht/Holanda, com escritórios em São Francisco, Dubai e Singapura. As aplicações variam desde sistemas elétricos de transporte sem condutor em aeroportos, empresas e parques temáticos até infraestruturas dedicadas de transporte urbano. Com este investimento, a ZF continua a executar sua estratégia de mobilidade para a próxima geração, conhecida como Next Generation Mobility, fortalecendo suas bases nos mercados crescentes de Mobilidade como Serviço e de veículos conduzidos automaticamente, além de complementar suas atividades existentes.

A 2getthere tem mais de três décadas de experiência no mercado de veículos autônomos de transporte de passageiros, assim como competências únicas em engenharia e software. Esta aquisição suporta a estratégia de nos tornarmos um fornecedor líder de sistemas de transporte autônomo no crescente e novo mercado de mobilidade, disse Wolf-Henning Scheider, Chairman do Board of Management da ZF Friedrichshafen AG. Com este investimento estratégico, a ZF está fortalecendo sua posição nos mercados crescentes de soluções em Mobilidade como Serviço, sistemas autônomos de transporte e veículos autônomos compartilhados. As ações maioritárias na 2getthere complementam os investimentos e cooperações existentes da ZF, como o e.GO Moove, uma joint venture com a e.GO Mobile AG, que objetiva a produção do micro-ônibus autônomo e.GO Mover, e também a Transdev, uma operadora e fornecedora mundial de soluções integradas de mobilidade.

A 2getthere foi fundada em 1984. Desde então, acumulou mais de 100 milhões de quilômetros de rodagem autônoma com sistemas de transporte de passageiros e carga sem condutor nas maiores cidades ao redor do mundo, incluindo Rotterdam, Abu Dhabi e Singapura, assim como vários portos e aeroportos. Os sistemas sem condutor da 2getthere, em serviço comercial no parque empresarial Rivium (Capelle aan den IJssel) e Masdar City (Abu Dhabi) transportaram mais de 14 milhões de pessoas, de forma totalmente elétrica e confiável. A confiabilidade dos sistemas instalados pela 2getthere, incluindo controles de veículos e arquitetura de software ultrapassa 99,7%.

O mercado para sistemas elétricos de transporte sem condutor está se desenvolvendo dinamicamente. Queremos continuar liderando o mercado, e o envolvimento da ZF está nos ajudando a realizar nossos planos de crescimento, acelerar nosso mapa de tecnologia e fornecer segurança para clientes novos e existentes, disse Carel C. van Helsdingen, fundador e CEO da 2getthere. A cooperação tecnológica com a ZF apoiará o trabalho da 2getthere pela entrega de um mix de aplicações de trânsito como o Rivium e o Aeroporto de Bruxelas. Olhando somente para os três últimos anos, a receita da empresa cresceu 60%.

No futuro, a ZF e a 2getthere trabalharão em estreita proximidade para desenvolver ainda mais tecnologias para sistemas autônomos de transporte. Nós nos tornamos um fornecedor completo de sistemas para funções automatizadas e, portanto, estamos em uma posição perfeita para apoiar a 2getthere. Podemos entregar driveline de acionamento elétrico, soluções para tecnologias de sensores, computação de alto desempenho e atuadores para todos os níveis de aplicações automatizadas, explicou Scheider. Por outro lado, a ZF também se beneficiará da vasta experiência em campo da empresa holandesa e de sua ampla competência em engenharia e software, considerando a configuração e implementação de sistemas autônomos completos de transporte. Espera-se que as equipes de engenharia e desenvolvimento de softwares da 2getthere em Utrecht, Holanda, cresçam significativamente nos próximos anos, aproximadamente dobrando os atuais 60 funcionários.

As duas empresas concordaram em não divulgar o volume da transação.

ZF Friedrichshafen AG

A ZF é líder mundial em driveline e tecnologia de chassis, além de tecnologia de segurança ativa e passiva. A empresa possui em torno de 146.000 colaboradores ao redor do mundo com aproximadamente 230 plantas em cerca de 40 países. Em 2017, a ZF alcançou vendas de 36,4 bilhões de euros. A companhia é uma das maiores fornecedoras do setor automotivo do mundo.

A ZF possibilita aos veículos ver, pensar e agir. A empresa investe anualmente mais de 6% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento, sobretudo para produzir acionamentos eficientes e elétricos e criar um mundo sem acidentes de trânsito.

Com seu amplo portfólio, a ZF promove mobilidade e serviços aos segmentos de carros de passeio, veículos comerciais e tecnologias industriais.

Maiores informações à imprensa bem como material ilustrativo poderão ser encontrados no site: zf.com

2getthere B.V.

A 2getthere entrega aplicações de trânsito sem condutor, em tráfego misto, em faixas dedicadas ou infraestruturas segregadas. Os sistemas são baseados em mais de 30 anos de experiência com veículos automatizados em diferentes ambientes exigentes.

Nossa visão é continuar a desenvolver o panorama da tecnologia de tráfego automatizado, mantendo nosso espírito empreendedor. A 2getthere está na vanguarda da introdução de novos sistemas de trânsito desde 1984. Continuaremos a impulsionar e inovar, fornecendo sistemas de trânsito eficientes e de alta qualidade para conexões ponto-a-ponto, corredores e redes.

Para maiores informações e fotos de imprensa, visite: www.2getthere.eu.

21 de Março de 2019 (12:34)

Publicação: Canal Executivo - Notícias

Yellow expande área de atuação de ebikes e patinetes elétricos em São Paulo

São Paulo – A Yellow, empresa brasileira de soluções de mobilidade urbana individual, amplia a sua área de atuação para ebikes e patinetes eletricos em São Paulo - primeira cidade a receber o serviço da empresa no Brasil. Com a novidade a Yellow cresce em 7km² a sua área de atuação de elétricos na capital paulista. Agora o total é de 28km² e a expansão deve continuar nas próximas semanas. “Em novembro a área de atuação triplicou, atendendo os bairros Brookiln, Chácara Santo Antônio, Pinheiros, Cidade Monções e Vila Madalena. Agora estamos também em Moema e nas imediações do Parque Ibirapuera”, disse um dos fundadores da Yellow, Ariel Lambrecht. Os patinetes elétricos Yellow estão na cidade desde 6 de agosto de 2018. Para destravá-lo a pessoa paga R$ 3 R$ 0,50 a cada minuto de uso. A operação das bikes elétricas começou em 11 de março de 2019 com o preço de R$5,00 para o desbloqueio mais R$ 0,40 a cada minuto de uso. Patinetes e bicicletas elétricas estão disponíveis todos os dias da semana das 6 às 22 horas em um dos 40 pontos privados parceiros. O usuário pode encerrar a corrida dos patinetes em um desses pontos ou em qualquer local da área de atuação, contanto que tome cuidado para não atrapalhar o fluxo de pedestres. As ebikes podem ser deixadas em um desses pontos ou em qualquer local da área de atendimento onde o estacionamento de bicicletas seja permitido (paraciclos e vagas comum de veículos, perpendicularmente ao sentido da via). No final do dia a Yellow recolhe os equipamentos para recarga, manutenção e limpeza. E, na manhã seguinte, os disponibiliza novamente para uso nos pontos privados. Assim como em todas as cidades onde a Yellow atua, as corridas podem ser pagas com cartão de crédito e dinheiro. Os créditos para uso das bicicletas poderão ser comprados em dinheiro em bancas de jornal e lojas, entre outros estabelecimentos parceiros espalhados pela cidade, como lanchonetes, que vão receber o valor em espécie e transferir, na hora, o montante para o app do usuário, como já acontece com as recargas de celular.

21 de Março de 2019 (11:10)

Publicação: Agência IN - Caderno Setorial

IND AUTOMOTIVA: Daimler avança com a produção do ônibus elétrico

SÃO PAULO, 21 de março de 2019 - Na Daimler Buses, unidade de negócios do Grupo Daimler, a produção do ônibus elétrico eCitaro da Mercedes-Benz está a todo o vapor na fábrica de Mannheim, na Alemanha. Por várias semanas, os primeiros desses veículos elétricos já operam no transporte público de Hamburgo e Heidelberg e mais unidades devem ser entregues, enquanto começam a chegar as primeiras encomendas de países europeus.

Na França, Luxemburgo e Polônia, por exemplo, tão logo cheguem a esses países, os ônibus eCitaro serão integrados às operações de ônibus locais para demonstrar aos gestores do transporte público suas qualidades e adequação para o uso diário. Entre as vantagens dos elétricos destacam-se a redução da emissão de poluentes e o baixo índice de ruídos, proporcionando melhoria na qualidade do ar e no bem-estar a bordo para os usuários.

É importante ressaltar que não há ainda uma grande demanda das empresas de transporte público por ônibus elétricos. Isso ocorre porque a mudança de uma frota de ônibus convencional para uma de acionamento elétrico e a garantia da infraestrutura necessária podem ser mais complexas do que o planejado.

A Daimler Buses oferece consultoria às operadoras de transporte por meio dos serviços eMobility e Omniplus, como por exemplo, orientação individualizada, serviços e treinamento para as empresas que optam pela transição para os ônibus elétricos.

21 de Março de 2019 (10:19)

Publicação: Agência O Globo - Notícias em Tempo Real

Ford vai construir veículos autônomos a partir de 2021

MICHIGAN, EUA A Ford anunciou que vai investir US$ 50 milhões na construção de seus primeiros veículos autônomos em um centro de produção no estado de Michigan, como parte de uma promessa anterior de investir US$ 900 milhões em operações de fabricação no estado. Espera-se que a produção dos carros autônomos comece em 2021, com veículos híbridos sendo enviados para serem equipados com a tecnologia sem motorista, disse a montadora, acrescentando que o trabalho seria feito na área de Detroit. Segundo Kelli Felker, porta-voz da empresa, os híbridos não seriam de um modelo já existente.

Além do centro de produção de veículos autônomos, a Ford disse que planeja expandir sua capacidade de produção em uma fábrica existente em Flat Rock, Michigan. A empresa disse que pretende investir mais de US$ 850 milhões na fábrica de Flat Rock e iniciar a produção de novos modelos de veículos elétricos até 2023. O esforço criará 900 novos empregos nos próximos anos, a maioria deles na fábrica de Flat Rock, informou a companhia.

Os planos da Ford para suas fábricas na área de Detroit oscilaram nos últimos anos. No início de 2017, a empresa disse que estava abandonando os planos para uma usina de US$ 1,6 bilhão no México e, ao invés disso, investiria US$ 700 milhões e criaria 700 empregos na fábrica de Flat Rock para a produção de veículos elétricos e híbridos. Mais tarde naquele mesmo ano, a montadora pareceu recuar, dizendo que aproveitaria os custos de mão-de-obra mais baixos no México e fabricaria um novo SUV movido a bateria em Cuautitlán, em 2020, objetivo que reiterou na quarta-feira. A instalação mexicana é a primeira fábrica de veículos elétricos da Ford. A de Flat Rock será a segunda.

A Ford informou ainda que planeja investir US$ 11,1 bilhões em eletrificação, com a produção de 16 modelos de baterias elétricas até 2022 e 24 opções híbridas até 2022. No início deste ano, a Ford e a Volkswagen estabeleceram um acordo, segundo o qual eles cortariam custos, cooperando no desenvolvimento de carros elétricos e autônomos.

21 de Março de 2019 (10:00)

Publicação: COMPUTERWORLD

Volvo compartilha informações sobre segurança em biblioteca digital

A Volvo Cars está, pela primeira vez, tornando seus conhecimentos de segurança facilmente acessíveis, disponibilizando-os em uma biblioteca digital, incentivando toda a indústria automobilística a usar esses conhecimentos no interesse de tornar as estradas mais seguras para todos.

O anúncio simboliza a filosofia da empresa de aumentar a segurança por meio do compartilhamento de informações que ajudem a salvar vidas, e marca os 60 anos do que pode ter sido a invenção mais importante da história da segurança automotiva, o cinto de segurança de três pontos.

Lançado pela Volvo Cars em 1959, estima-se que o cinto de segurança de três pontos tenha salvo mais de 1 milhão de vidas em todo o mundo, não apenas em carros da marca, mas em vários outros veículos, graças à decisão de compartilhar a invenção com o intuito de melhorar a segurança no trânsito. Desde então, continuou a priorizar o progresso social acima do benefício financeiro.

Para celebrar o marco, a Volvo Cars lança o Projeto E.V.A. (Equal Veihcles for All). O projeto ilustra, com base nos dados de pesquisa da própria Volvo Cars, bem como em vários outros estudos, que as mulheres correm mais risco de sofrerem alguns ferimentos em um acidente de carro. As diferenças, por exemplo, na anatomia e na força do pescoço entre o homem e a mulher, mostram que elas têm maior probabilidade de sofrer lesões por efeito chicote.

Com base nesses estudos e em seus próprios dados de acidentes, a Volvo Cars criou bonecos de teste de colisão virtuais para entender melhor esses incidentes e desenvolver tecnologias de segurança que ajudam a proteger homens e mulheres de maneira igual. A primeira tecnologia resultante foi a proteção contra efeito chicote, o WHIPS, introduzida em 1998, que contribuiu para a aparência única dos assentos e apoios de cabeça da Volvo.

Nos anos 80, a Volvo Cars começou a se concentrar nos impactos laterais, depois que seus dados mostraram que muitas pessoas ficaram feridas em acidentes devido à curta distância entre impacto e ocupante. Isso resultou em diversas inovações a partir da década de 1990, como o sistema de proteção contra impacto lateral (SIPS), airbags laterais e cortinas infláveis. Todas essas inovações, baseadas nos dados de pesquisa da Volvo, os quais agora formam um padrão da indústria.

Carreira

Totvs lança plataforma de serviços para desenvolvedores

Mais recentemente, os dados da Volvo Cars mostraram problemas com lesões na coluna lombar ou na parte inferior das costas em todas as pessoas, independentemente do sexo e tamanho. Análises e estudos posteriores fizeram com que a Volvo se concentrasse nos perigos de lesões causadas por saídas de estrada. A tecnologia resultante, introduzida primeiro no XC90 e agora em todos os carros baseados na plataforma SPA, é um absorvedor de energia nas poltronas que vai muito além do que é um requisito regulatório para os fabricantes de automóveis.

21 de Março de 2019 (07:24)

Publicação: Fator Brasil - Automotivo

Fiat Toro é eleito o veículo mais seguro de sua categoria na Argentina

CESVI Argentina premiou o modelo em sua versão gasolina na categoria Pick-up, que alcançou a melhor relação preço-segurança do segmento

Em uma nova edição de El Auto Más Seguro, o CESVI Argentina outorgou o prêmio Crash Test na categoria Pick-up ao Fiat Toro, reconhecendo a melhor relação preço-segurança entre as pick-ups por oferecer um equipamento inédito no segmento e um destacado comportamento estrutural para proteger todos os ocupantes.

Para o jurado, o Fiat Toro surpreendeu com o nível de segurança ativa e passiva que incorporou de série. A Toro é a única pick-up do mercado que apresenta sete airbags em sua opção inicial: frontais, laterais dianteiros, de cortina para ambos os lados e de joelhos para o motorista.

Antes que os airbags entrem em ação, uma série de assistentes podem atuar para evitar o choque ou capotamento. O Fiat Toro disponível no mercado argentino vem com diversos dispositivos para colaborar com a segurança como Assistente à Frenagem de Emergência, Controle Eletr'nico de Estabilidade (ESC) e de Tração (CT), Distribuição Eletr'nica de Frenagem e Hill Holder (sistema ativo freio com controle eletr'nico que auxilia nas arrancadas do veículo em subida).

Sua capacidade em segurança não se dá somente por seus equipamentos, mas também por sua estrutura que cumpre um papel importante. Nas provas de impacto que o LatinNCAP realiza o Toro obteve 4 estrelas em proteção de adultos (29.40 pontos de 34 possíveis) e em proteção de crianças (36.90 pontos de 49 possíveis). A organização destaca que a estrutura da Toro se mostrou estável nos crash tests de alta velocidade, com uma boa proteção para a cabeça, pescoço e joelhos do motorista e acompanhante.

21 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Metra incorpora 25 ônibus articulados Volvo à frota

Veículos encarroçados pela Caio vão trafegar na região metropolitana de São Paulo

REDAÇÃO AB

A Metra passa a utilizar 25 novos ônibus articulados no corredor Diadema-Brooklin, na região metropolitana de São Paulo. Os veículos foram montados com carroceria Caio Millenium BRT sobre chassis 6x2 fornecidos pela Volvo. De acordo com a Metra, cada veículo transporta 154 passageiros.

Os ônibus são equipados com motor de 340 cavalos. Têm ar-condicionado, recebem entradas USB para recarga de aparelhos eletrônicos e oferecem conexão à internet via Wi-Fi.

Além de modelos a diesel, a frota da Metra é composta por ônibus híbridos de 12 metros, trólebus de 12 metros, trólebus articulados de 18 metros, superarticulados de 23 metros e o Dual Bus, movido a bateria ou pela rede aérea.

22 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Grupo VW e Northvolt criam consórcio para produção de baterias na Europa

Parceria inclui outras empresas para P&D de sete estados da União Europeia

REDAÇÃO AB

O Grupo VW e outros parceiros europeus estão unindo forças para formar a European Battery Union (EBU) com o objetivo de avançar na pesquisa de baterias em toda a Europa. O novo consórcio será liderado pelo Grupo Volkswagen e pela fabricante sueca de baterias Northvolt. Com início das atividades previsto para o começo de 2020, as operações de pesquisa e desenvolvimento se concentrarão em toda a cadeia de valor da bateria, desde as matérias-primas até a reciclagem da bateria. O consórcio prevê outras empresas parceiras para pesquisa e da indústria de sete estados da União Europeia.

Com exceção da Northvolt, a Volkswagen não nomeou suas empresas parceiras. No entanto, informou em nota que “todos os parceiros envolvidos aumentarão os seus investimentos no decurso das atividades adicionais e os conhecimentos adquiridos serão posteriormente trocados entre todos os participantes numa base transnacional”.

A Northvolt e Volkswagen já estão entre os candidatos que apresentaram pedidos ao governo da Alemanha para financiamento da produção de bateria e, portanto, podem ser considerados como um dos consórcios entre as propostas apresentadas.

Em novembro passado, o ministro alemão de assuntos econômicos, Peter Altmaier, estimou que o governo estaria disposto a liberar € 1 bilhão para o financiamento da construção de uma fábrica de bateria. Em fevereiro, o governo abriu inscrições de empresas que gostariam de solicitar o financiamento. Altmaier declarou que quer suprir cerca de 30% da demanda mundial de bateria com a produção alemã e europeia até 2030. Além da Alemanha, a França também se comprometeu a contribuir com € 700 milhões.

Além de Northvolt e da Volkswagen, organizações como a Basf, BMWi e Varta, entre outros, inscreveram para o financiamento alemão. De acordo com o ministério para assuntos econômicos, o número total de empresas interessadas de toda a cadeia é superior a trinta. As inscrições encerraram no dia 8 de março.

Atualmente, o ministério está avaliando todas as propostas e o anúncio dos consórcios vencedores deve acontecer em algumas semanas.

21 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

PSA confia na “Virada Brasil” para voltar ao lucro no País

Para o CEO Carlos Tavares plano estratégico da subsidiária brasileira mostra progressos

PEDRO KUTNEY, AB

Até agora todos os planos de recuperação desenhados pelo CEO Carlos Tavares no comando do Grupo PSA deram resultados melhores e mais rápido do que era esperado. Após assumir a companhia francesa em 2014 com números perigosamente negativos, o executivo trouxe de volta o lucro e ainda fez sobrar dinheiro para comprar da GM a Opel em 2017, que apenas um ano depois também voltou à lucratividade pela primeira vez após 20 anos. As ações culminaram em 2018 no mais lucrativo balanço da PSA, apresentado há menos de um mês. A operação brasileira, contudo, seguiu no vermelho pelo sétimo ano consecutivo, algo que Tavares espera que seja revertido com o plano “Virada Brasil”, lançado discretamente há um ano e não divulgado ao público externo, com o objetivo central de reconquistar rentabilidade e participação de 5% no mercado local com a soma das vendas das marcas Peugeot e Citroën (hoje o índice é de 2%).

O plano prossegue até 2021, mas a “virada” aqui parece ser bem mais demorada do que aconteceu na Europa, de onde o Grupo PSA tira a maior parte de seus bons resultados atualmente. Cerca de um ano atrás, quando esteve no Brasil no início do plano, Tavares avaliava que a situação tinha melhorado e esperava o retorno do País à lucratividade “para breve”, mas estava satisfeito porque a divisão América Latina dava lucro havia três anos (2015, 2016 e 2017), apesar dos seguidos prejuízos em seu maior mercado desde 2011. Em nova visita à subsidiária brasileira esta semana, o CEO repetiu quase o mesmo que disse em 2018: “Ainda perdemos dinheiro aqui, mas está melhor do que antes”, avaliou. Só que desta vez os outros mercados latino-americanos não conseguiram compensar as perdas no Brasil, o balanço da região fechou próximo da estabilidade especialmente por causa do tombo na Argentina.

“Creio que vamos voltar ao lucro no País em 2019. Estamos perto, o plano Virada Brasil está produzindo bons efeitos. Temos de ter da lucratividade em todos os países, mas o que mais importa é o resultado da região toda. Desta vez a situação é crítica na Argentina, portanto o Brasil pode ajudar no resultado”, ponderou Carlos Tavares.

O CEO explica que o “Virada Brasil” segue a mesma “simplicidade” dos demais planos bem-sucedidos que desenhou, com base em corte de custos e aumento de receitas para gerar lucro. “Não se trata de bala de prata, são coisas clássicas que dão bons resultados quando aplicadas por equipes eficientes e alinhadas na mesma direção”, diz. Foi o que aconteceu com o “Back in the Race” para recuperar a PSA quando assumiu em 2014, que deu origem já em 2016 ao sucessor “Push to Pass”, projetado para até 2021 turbinar os resultados da companhia, e do “Pace” feito em 2017 para recolocar a Opel na lucratividade. Todos deram resultados acima do esperado, colocando as margens de ganho da PSA hoje (em torno de 8%) acima até de fabricantes premium como BMW e Mercedes-Benz.

“Tive sorte de ganhar carta branca dos controladores (a família Peugeot) para tomar as ações necessárias e de ter equipes que aceitam ser desafiadas a fazer melhor, não se acomodar diante das conquistas”, avalia Tavares. Exemplo disso, segundo ele, é o que acontece agora na América Latina. “Nos últimos anos ganhamos muito dinheiro na Argentina e avisei que era perigoso concentrar todos os ganhos em um só lugar. A realidade mostra que eu estava certo”, aponta.

RECEITA PARA O BRASIL

No caso brasileiro, Tavares espera que a receita simples que já aplicou na Europa seja replicada com cortes de despesas fixas, redução de custos variáveis (por meio de negociações nas compras de insumos e componentes) e maior eficiência nos gastos de marketing. “Apenas aqui as crises são mais frequentes então os planos também precisam ser mais curtos para aproveitar os bons períodos entre as crises”, ironizou.

Pelo lado dos produtos, segue em curso o programa iniciado em 2015 de 16 lançamentos na América Latina até 2021, à razão de dois por ano (um Peugeot e outro Citroën). No mercado brasileiro o objetivo é reconquistar a participação de 5%, índice que as duas marcas já tiveram há cerca de 10 anos, mas Tavares destaca que desta vez o porcentual crescerá obrigatoriamente atrelado à rentabilidade.

A estratégia inclui uma ofensiva no segmento de mercado que mais cresce, o de SUVs, que começou com o Peugeot 2008 fabricado em Porto Real (RJ), continuou com os importados 3008 e 5008, e prosseguiu com o Citroën C4 Cactus desde o ano também feito na planta brasileira. Este ano o 2008 deve passar por alguma renovação. Também foi iniciada com sucesso a investida no mercado de utilitários com os Citroën Jumpy e Jumper e Peugeot Expert e Boxer.

Dentro do plano, falta apresentar sete novos modelos de 2019 a 2021 e a maioria deles será construída sobre a nova plataforma modular global CMP do grupo, a ser introduzida na planta argentina de El Palomar no fim deste ano. O primeiro produto construído sobre ela chega aos mercados do Mercosul em 2020. No mesmo ano também é esperada a introdução de uma variante da CMP no Brasil, que possivelmente dará origem a outro SUV de maior porte.

A Opel já está no Chile e seus modelos devem também ser lançados no Peru e na Colômbia, mas não está prevista a inclusão da marca alemã no Mercosul, pois o imposto de importação é alto nesses mercados e no momento está fora de questão o investimento na produção local.

Espera-se que o plano seja capaz de reverter anos seguidos de retração, refletida na redução drástica das vendas de Peugeot e Citroën no mercado brasileiro, que no ano passado somaram volume quatro vezes menor do que o registrado em 2011, último ano lucrativo da PSA no País. De 176 mil unidades naquele ano, os emplacamento caíram para 44 mil em 2018, resultado ainda pior (-11%) que o de 2017, na contramão do mercado brasileiro, que cresceu quase 14% no mesmo período. A participação das duas marcas desceu a apenas 1,8%.

Com as vendas aquecidas do C4 Cactus e dos novos utilitários, no primeiro bimestre do ano já houve recuperação com crescimento de 22% nas vendas de Peugeot e Citroën em comparação com o mesmo período de 2018. A projeção para o ano todo é de expansão de 10%. Tavares avalia que o desempenho vai melhorar com a chegada de novos produtos mais competitivos. “Precisamos melhorar os custos das peças, a eficiência da distribuição e tornar as marcas mais conhecidas”, resume.

“Estamos otimistas com o Brasil porque é grande o potencial do mercado e de ir à direção correta do crescimento. A economia e a moeda parecem estáveis, mas o País precisa aumentar a produtividade para se tornar mais competitivo e assim criar riqueza. Uma das medidas para isso acontecer é abrir mais às importações para provocar o aumento da eficiência dos fabricantes locais”, aconselha Tavares.

21 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Volvo vai combater embriaguez com câmeras nos carros

Sistema para detectar motoristas alcoolizados ou drogados entra em cena a partir de 2020

REDAÇÃO AB

A Volvo passará a instalar câmeras no interior de seus carros a partir de 2020 como forma de impedir que motoristas dirijam sobre efeito de álcool e drogas. Os equipamentos serão instalados inicialmente em modelos concebidos sobre a plataforma SPA2 (evolução da SPA, sobre a qual são montados XC90, XC60, S60 e V60). Num segundo momento a montadora vai detalhar quantas câmeras serão utilizadas e onde estarão.

A medida é parte de um novo plano de ação da Volvo, que percebeu que não conseguiria atingir a própria meta de zerar os acidentes com morte envolvendo seus veículos apenas utilizando recursos eletrônicos avançados de assistência ao motorista. Os três inimigos a combater no novo plano são o excesso de velocidade, a direção sob efeito de álcool ou drogas e a distração.

A primeira medida, bastante polêmica mas muito corajosa, foi anunciada no início do mês, quando a empresa decidiu limitar a velocidade máxima de seus carros novos em 180 km/h a partir do ano-modelo 2021.

Agora, a adoção de câmeras para monitorar os motoristas intoxicados se apoia em pesquisas como a do NHTSA (Administração Nacional de Segurança Rodoviária). O órgão americano revela que quase 30% das fatalidades no trânsito em veículos no ano de 2017 envolveram motoristas intoxicados.

A instalação de câmeras e outros sensores vai permitir a intervenção do próprio carro caso o motorista esteja claramente intoxicado, distraído ou não responda a sinais de alerta. Essa intervenção do automóvel poderá envolver a limitação da velocidade, avisos ao serviço Volvo On Call e, como plano de ação final, a redução da velocidade do carro até a parada total com segurança.

Os equipamentos instalados serão capazes de detectar ausência completa de movimentos na direção por período além do razoável, motoristas com os olhos fechados ou voltados a outro ponto que não seja a pista, além de saídas de faixa de rodagem ou tempos de reação muito lentos.

CHAVEIRO LIMITADOR DE VELOCIDADE A PARTIR DE 2021

A montadora também vai adotar um novo recurso relativamente simples em seus carros, o Care Key. Ele será fornecido como item de série a partir de 2021. Permite que o proprietário defina um limite de velocidade para si mesmo, para seus familiares ou amigos.

O equipamento é especialmente útil contra os mais apressadinhos ou menos experientes, como os recém-habilitados. O Care Key faz parte da nova filosofia da Volvo de combater acidentes graves pela redução da velocidade. Além de aumentar a segurança, o Care Key poderá trazer aos clientes um benefício financeiro pela redução do valor do seguro.

21 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Argentina e México renovam acordo automotivo

Sistema de cotas de importação vai até 2022; livre comércio passa a vigorar após este período

REDAÇÃO AB

A Argentina e o México assinaram um novo acordo comercial bilateral (ACE55) que prorroga por mais três anos o sistema de cotas de importação de veículos sem imposto. O acordo anterior foi assinado em março de 2015 expirou no último dia 18. Os governos argentino e mexicano decidiram manter o sistema de cotas com vigência até março de 2022. Os países mantém o sistema de cotas desde 2011.

Em nota, os governos confirmam que após este período, deverá vigorar o livre comércio de veículos entre os dois mercados, assim como foi decidido entre Brasil e México, cujo livre comércio iniciou no último dia 19.

O novo acordo entre Argentina e México estabelece uma cota total e recíproca de US$ 701 milhões em 2019 sob a qual não incidirá o imposto de importação de 35%. Para 2020 o valor é de US$ 737 milhões em importações e em 2021, US$ 774 milhões. Estes valores representam um aumento com relação à cota anterior de 10% no primeiro ano e de 5% adicionais nos dois anos posteriores.

Os detalhes foram firmados ao longo de meses de negociação entre as equipes técnicas dos dois países, que fazem parte do Ministério da Produção e Trabalho, por parte da Argentina, e da Secretaria de Economia pelo lado mexicano.

“Temos que seguir construindo laços comerciais que permitam à nossa indústria alcançar uma diversidade exportadora sustentável para poder contar com previsibilidade e estabilidade na hora de planejar as operações e investimentos na região pelos próximos anos”, disse em nota o presidente da associação das fabricantes de veículos na Argentina (Adefa), Luis Fernando Peláez Gamboa.

21 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Volkswagen lança Constellation 15.190 com tração 4x4

Montadora mira setores de mineração, construção civil e madeireiro, entre outros

REDAÇÃO AB

A Volkswagen passa a vender também no mercado civil o Constellation 15.190 4x4. O caminhão recebe motor MAN D08 4.6 de 186 cavalos que dispensa o uso de Arla 32, simplificando sua utilização em locais com pouca infraestrutura. O modelo surgiu da experiência como fornecedora de caminhões 4x4 ao Exército Brasileiro, com mais de quatro mil unidades entregues.

Agora a Volkswagen Caminhões e Ônibus pretende atender a vários segmentos, entre eles o eletricitário, de mineração, construção civil, agronegócio, madeireiro, sucroalcoleiro e bombeiros, por exemplo. Além da tração integral ele tem caixa de transferência que oferece duas relações de transmissão.

O novo Constellation tem ângulo de entrada de mais de 25°, que facilita a transposição de barreiras em uso fora de estrada. O para-choque curto e metálico foi desenvolvido para aplicações mistas e fora de estrada.

21 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

General Motors vai adotar o nome Onix mundialmente

Nova geração do carro compacto será lançada primeiro na China

REDAÇÃO AB

A direção da General Motors nos Estados Unidos resolveu adotar o nome Onix de maneira global. A decisão decorre do sucesso do hatch da Chevrolet na América do Sul, região onde é o carro mais vendido. A nova geração do Onix é aguardada para o segundo semestre e o lançamento ocorrerá primeiro na China, onde a GM quer expandir sua participação com um modelo de grande volume.

“O nome Onix estará em modelos da nova família de carros globais da Chevrolet, que terão características específicas de acordo com as preferências dos clientes em cada mercado”, afirma o presidente da GM América do Sul, Carlos Zarlenga.

O Onix é o carro compacto de maior projeção comercial da Chevrolet na atualidade. Teve 210,5 mil unidades emplacadas somente em 2018 n o Brasil. Isso o coloca entre os dez mais vendidos no mundo nessa categoria, segundo a montadora.

De acordo com a GM, a nova família mundial de veículos de alto volume dará origem a cinco tipos de carroceria. Esses modelos serão vendidos em 40 países diferentes, entre eles o México, o Brasil, a Argentina. O time da GM na América do Sul teve papel importante na elaboração dessa nova família de automóveis por causa de sua experiência em veículos compactos.

20 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

FAW-Volkswagen cria joint venture para conectividade

Nova empresa terá sede em Chengdu, metrópole chinesa com forte presença de tecnologia da informação

REDAÇÃO AB

A joint venture chinesa FAW-Volkswagen está criando a MOS Intelligent Connectivity Technology, uma segunda joint, mas voltada à área de digitalização e conectividade. A MOS será estabelecida em Chengdu, metrópole chinesa com forte presença de tecnologia da informação (TI).

O investimento total será de 1 bilhão de yuans na nova empresa, que vai desenvolver e oferecer serviços digitais para os próximos veículos da FAW-Volkswagen, incluindo os carros elétricos baseados na nova plataforma MEB.

A Volkswagen trata a nova joint venture como uma forma de estender seu ecossistema automotivo na China. “À medida que conectamos nossos carros surge a oportunidade de ampliar a oferta de serviços digitais”, afirma o CEO da VW na China, Stephan Wöllenstein. Os serviços serão desenvolvidos pela cooperação entre especialistas da Volkswagen na China e na Alemanha.

20 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

GM também terá incentivo de São Caetano

Município cria ProAuto para isentar montadora de IPTU, reduzir ISS a 2% e baixar tarifa de água

PEDRO KUTNEY, AB

No mesmo dia em que a General Motors anunciou investimento de R$ 10 bilhões em suas duas fábricas paulistas após ser receber incentivos fiscais do governo de São Paulo, criados pelo IncentivAuto, a Prefeitura de São Caetano do Sul enviou à Câmara dos Vereadores projeto de lei para lançar o ProAuto, também um programa de estímulos fiscais a fabricantes de veículos instalados ou que venham a se instalar no município. Na prática, a única beneficiada pelo regime é a mesma GM, que mantém na cidade da região metropolitana de São Paulo sua mais antiga fábrica no País, inaugurada em 1930. Desde o início do ano a fabricante vinha negociando reduções de custos com trabalhadores, fornecedores, concessionários e governos para viabilizar novos aportes e reverter a decisão da matriz nos Estados Unidos de fechar suas plantas no Estado.

Conforme havia dito há cerca de 10 dias, depois de negociar com a GM o pacote municipal de bondades, na terça-feira, 19, o prefeito de São Caetano, José Auricchio Jr. (PSDB), enviou para aprovação dos vereadores o projeto do ProAuto, que pelos próximos oito anos, até 2027, concede a montadoras no município isenção total do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e redução de 5% para 2% do Imposto Sobre Serviços (ISS). Um segundo projeto de lei, encaminhado no mesmo dia, também estabelece descontos na conta de água, baseados em um teto de consumo, e abatimento de até 80% na tarifa de esgoto após avaliação técnica, o que deverá gerar economia à GM calculada em R$ 1 milhão por ano.

A prefeitura calcula que as isenções concedidas à GM equivalem à renúncia fiscal de R$ 12,5 milhões por ano (R$ 10 milhões do IPTU e R$ 2,5 milhões do ISS). Nos oito anos do programa, portanto, o município deixará de recolher R$ 100 milhões.

Em carta enviada aos vereadores, o prefeito esclarece que essa renúncia fiscal criará receitas 10 vezes maiores para o município, pois será amplamente compensada por ganhos estimados de R$ 1,1 bilhão nesses oito anos, gerados pelos investimentos da GM. Os recursos viriam da ampliação dos repasses de tributos estaduais (ICMS) destinados a São Caetano pelo Índice de Participação dos Municípios (IPM). A expectativa é que, com o aumento da produção da GM, sejam recolhidos mais impostos que em parte regressam aos cofres municipais.

Durante a vigência do ProAuto, até 2017, foram estabelecidas metas anuais porcentuais de aumento dos repasses do IPM a São Caetano– para 2019 a expectativa é aumentar apenas 5% em relação a 2018, mas em 2020 o índice sobe para 50% sobre o ano anterior, pois é quando entram em linha novos modelos da GM produzidos na unidade, que tendem a aquecer as vendas (o primeiro SUV nacional da fabricante deve começar a ser feito em dezembro). De dois em dois anos será apurado se de fato houve o crescimento projetado de receitas do IPM. Se as metas não forem alcançadas, a empresa beneficiária deverá devolver todos os incentivos recebidos.

“Fizemos um rigoroso estudo para avaliar o impacto dos incentivos diante de todo o benefício que eles trarão para a cidade, como futuros investimentos, retorno do IPM e manutenção de empregos”, declarou o prefeito José Auricchio Jr.

20 de março de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Caoa Chery salta para 13ª posição em fevereiro

No acumulado do bimestre a montadora cresceu 230% e detém 0,7% de participação

REDAÇÃO AB

A Caoa Chery fechou fevereiro na 13ª posição no ranking das montadoras nacionais. A marca nunca havia sido alcançada pela empresa. Foram 1,3 mil unidades vendidas no mês, 31,4% a mais que em fevereiro. No acumulado do bimestre a montadora registrou 2,3 mil carros emplacados, volume 230% mais alto que no mesmo período do ano passado. Nesse intervalo sua participação de mercado saltou de 0,25% para 0,7%.

A associação entre a Caoa e a Chery foi anunciada em novembro de 2017. Desde então a empresa lançou quatro modelos, nesta ordem: Tiggo 2, Arrizo, Tiggo 5X e Tiggo 7. Nesse período sua rede de revendas saltou de 25 para as atuais 65 concessionárias. De acordo com a montadora, até o fim de 2019 haverá mais de 100 lojas.

“Encerramos em fevereiro nosso primeiro grande ciclo de lançamentos. Hoje o consumidor enxerga a Caoa Chery como uma marca com solidez no mercado”, afirma o CEO da Caoa Chery, Márcio Alfonso.

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