22 de agosto de 2019

Publicação: Valor Economico

Waymo compartilhará dados sobre carro sem motorista

Por Patrick McGee | Financial Times, de San Francisco

Na tentativa de abreviar o longo processo de ensinar carros a dirigirem a si mesmos, a Waymo anunciou, ontem, que vai tornar disponível à comunidade de pesquisadores "o maior conjunto de dados voltado à autocondução", "na esperança de acelerar o desenvolvimento da percepção de máquina e da tecnologia de direção autônoma".

A Waymo é uma unidade da Alphabet e foi inaugurada dez anos atrás, como o projeto de carro autônomo do Google, que também é controlado pela Alphabet. A Waymo disse esperar que a liberação desses dados estimule as pesquisas sobre tecnologias de autocondução ao reforçar a base de dados disponíveis para consulta.

Coletados por meio do uso de câmeras e sensores nos veículos da Waymo, os dados incluem mil cenas de direção de alta resolução que foram "meticulosamente rotuladas" a fim de indicar a presença de 12 milhões de objetos, como pedestres, ciclistas e sinalização.

Dados rotulados são vitais para desenvolver algoritmos de condução autônoma, que precisam ser "ensinados" a interpretar o mundo que os cerca por meio da introdução de milhões de exemplos.

Como a Waymo é considerada, em muitos círculos, como a empresa mais avançada em tecnologia de autodireção, a iniciativa é vista por muito como reconhecimento de que sua postura independente não está correspondendo às elevadas expectativas que vinham sendo alimentadas.

Bancos como Morgan Stanley e Jefferies avaliaram a divisão em US$ 175 bilhões e em US$ 250 bilhões, respectivamente - valores equivalentes a várias vezes os das maiores montadoras do mundo -, na convicção de que a empresa poderia, em breve, desestabilizar o conceito de propriedade de carros e oferecer um serviço sem motorista semelhante ao do Uber.

Em conversa com jornalistas, na terça-feira, Drago Anguelov, diretor de pesquisa da Waymo, negou que a iniciativa seja um reconhecimento desse tipo. "Não é um reconhecimento, absolutamente, de que temos problemas em resolver essas questões", disse.

O apelo por ajuda acadêmica ocorre num momento em que muitos especialistas em autodireção refreiam as expectativas sobre quando os robotáxis vão se tornar realidade. A Cruise, empresa de direção autônoma controlada pela General Motors, adiou no mês passado o lançamento do serviço de corridas que previa iniciar neste ano, dizendo ser necessários mais testes.

O movimento da Waymo marca um ponto de inflexão para uma empresa que é mais verticalmente integrada que a maioria das que compõem essa área. Todos os concorrentes anunciaram parcerias com montadoras nos últimos anos, o que chama a atenção para as grandes somas de investimentos e as dificuldades técnicas envolvidas. A Aurora, respaldada pela Amazon, trabalha com a Hyundai e a Kia, enquanto a Argo AI se associou à Ford e à Volkswagen. Embora a Waymo encomende veículos da Fiat e da Jaguar Land Rover e tenha anunciado acordos de serviços com a Nissan e a Renault, ela é "a única empresa que desenvolve toda sua pilha de equipamentos e de softwares em casa", disse Anguelov.

22 de agosto de 2019

Publicação: automotivebusiness

Volvo quer fatia maior do segmento de luxo

Preços dos novos S60 coincidem com os do BMW Série 3

REDAÇÃO AB

A linha Volvo S60 começa a chegar ao Brasil. O sedã estará disponível em uma semana nas 36 concessionárias da marca em três versões, T4 Momentum (R$ 195.950), T5 Inscription (R$ 229.950) e T8 R-Design (R$ 269.950). Os preços coincidem com os praticados pelos novos BMW Série 3, mostrando que a montadora sueca quer uma fatia maior do segmento de luxo (atualmente liderado pela BMW).

A Volvo tem uma clientela cativa por seus sedãs em todo o mundo e o novo S60 amplia o espectro da empresa, cujas vendas atuais se concentram em SUVs.

“O S60 trará novos clientes e isso irá aumentar ainda mais nosso crescimento”, afirma o presidente da Volvo Car Brasil e líder para a América Latina, Luis Rezende.

De janeiro a julho a Volvo teve 4,2 mil carros vendidos e registrou alta de 28% sobre o mesmo período de 2018. Os S60 à venda recebem opções a gasolina entre 190 e 254 cavalos. O T8, híbrido, tem potência combinada de 407 cv. A Volvo trará também o T8 Polestar, ainda sem preço definido.

23 de agosto de 2019

Publicação: Automotivebusiness

Governo prepara programas para desenvolver cadeia de autopeças com Rota 2030

Recursos que eram recolhidos como imposto de importação de componentes agora vão financiar projetos

PEDRO KUTNEY, AB

Estão em fase final de gestação no governo seis programas de desenvolvimento da cadeia de autopeças e sistemas com recursos do Rota 2030, que devem ser formalmente anunciados até o fim de setembro próximo, dando início ao trabalho conjunto de empresas e instituições de fomento à pesquisa, que terão cinco anos para desenvolver projetos específicos para o setor automotivo nacional, dentro de cinco linhas programáticas envolvendo ações para promover a nacionalização tecnológica de itens estratégicos, bem como capacitação e aumento de produtividade dos fornecedores do setor automotivo.

Incluído no programa Rota 2030, que entrou em vigor no início deste ano, foi criado o Regime de Autopeças Não Produzidas, que zera o imposto de importação especial de 2% (ex-tarifário, cobrado sobre componentes sem produção nacional) e estipula que esses valores sejam transferidos a PPPs, sigla de Programas e Projetos Prioritários, que serão geridos em conjunto por instituições de fomento e empresas interessadas.

A Secretaria de Desenvolvimento da Indústria, Comércio, Serviços e Inovação (SDIC, o antigo MDIC que desde janeiro foi incorporado ao Ministério da Economia) recebeu de diferentes instituições e empresas, até o fim de abril passado, 34 propostas de programas e já foram selecionados seis pelo Conselho Gestor dos PPPs, formado por integrantes do governo da SDIC e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicação (MCTIC), além de representantes da comunidade científica e das associações do setor, como Anfavea, Sindipeças e AEA (Associação de Engenharia Automotiva), .

TROCA DE IMPOSTO POR INVESTIMENTO EM P&D

Segundo Ricardo Zomer, coordenador de Indústria Automotiva na SDIC, desde março são feitos depósitos por fabricantes de veículos e autopeças que importaram componentes no regime ex-tarifário e que são agora destinados aos PPPs. Esses fundos já somam R$ 80 milhões e estão depositados em contas do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, mas serão distribuídos pelos seis programas de desenvolvimento escolhidos assim que eles forem formalizados, no mês que vem. Depois disso, cada empresa poderá definir para quais projetos de seu interesse prefere direcionar os recursos. O governo calcula que esse mecanismo deverá aportar cerca de R$ 200 milhões por ano aos PPPs, ou R$ 1 bilhão nos cinco anos de vigência dos programas, todos destinados a ampliar a competitividade e produtividade da cadeia nacional de autopeças, com projetos de nacionalização de sistemas automotivos e ações de qualificação e capacitação.

“Consideramos uma vitória esse mecanismo, que substitui o pagamento de impostos por investimentos voltados ao desenvolvimento e capacitação dos fornecedores da indústria automotiva. Isso vai incentivar a cadeia de autopeças, que não foi diretamente contemplada com incentivos no programa anterior, o Inovar-Auto (2013-2017). Hoje este é o elo mais fragilizado do setor, que agora poderá ser fortalecido com acesso a laboratórios para desenvolver tecnologias e programas de aumento de produtividade e qualidade”, disse Ricardo Zomer.

O representante da SDIC participou do painel “O Novo Regime Automotivo Brasileiro: As Soluções da Engenharia Nacional”, realizado na quinta-feira, 22, no Simea (Simpósio de Engenharia Automotiva), organizado anualmente pela AEA. Todos os demais participantes do quadro também destacaram a importância que os PPPs deverão ganhar ao longo dos próximos anos para fomentar o desenvolvimento da cadeia nacional de autopeças. A diretora do Departamento de Apoio à Inovação do MCTIC, Adriana Regina Martin, avalia que o mecanismo deverá ser replicado por outros setores, o que deve elevar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento no País.

“O programa com certeza vai alavancar a pesquisa no País com projetos demandados pelas próprias empresas, que efetivamente vão usar as soluções desenvolvidas”, afirmou Adriana Martin.

INCENTIVOS À BASE DA CADEIA DE FORNECEDORES

Também participante do painel no Simea, José Luis Gordon avalia que os recursos do ex-tarifários de importação “vão voltar para quem mais precisa deles, pequenas e médias empresas da cadeia de autopeças que poderão aumentar sua competitividade”. Gordon é diretor de planejamento e gestão da Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial), que é uma das entidades que apresentaram propostas ao Conselho Gestor dos PPPs dentro da linha programática que contempla o “aumento dos investimentos em PD&I da cadeia de fornecedores do setor automotivo”.

Possivelmente a proposta da Embrapii é uma das seis já escolhidas que serão anunciadas em setembro. Após a formalização disso, a entidade de fomento irá receber parte dos recursos destinados aos PPPs e assim apoiar diversos projetos específicos de desenvolvimento de componentes e soluções para o setor, que poderão ser distribuídos entre as 42 unidades de pesquisa e desenvolvimento espalhadas pelos País, alocadas principalmente dentro de universidades e centros de excelência.

Para os projetos considerados estratégicos, a Embrapii vai aplicar um sistema especial em que poderá financiar a fundo perdido (recursos não reembolsáveis) até 50% do desenvolvimento (em seu modelo tradicional a entidade só financia o máximo de um terço). A outra metade dos custos ficam por conta das unidades Embrapii e empresas envolvidas. Este modelo de financiamento só será aplicável a programas conjuntos entre mais de uma empresa do setor, sendo que uma delas deve necessariamente ser pequena ou startup com receita operacional bruta menor de R$ 90 milhões/ano. Fabricantes de veículos também poderão participar dos projetos financiados pela Embrapii, desde que seja em parceria com fornecedores da cadeia.

Independentemente dos PPPs do Rota 2030, a Embrapii já apoio projetos de pesquisa e inovação da indústria automotiva em diferentes áreas, como biocombustíveis, big data e inteligência artificial, tecnologias avançadas para baterias, ar-condicionado automotivo, veículos autônomos e desenvolvimento de ferramental, entre outros. “Com mais recursos do PPP poderemos aumentar nossa atuação”, destaca Gordon. Entre 2015 e 2019 a Embrapii apoiou 766 projetos de 543 empresas de diversos setores industriais, com desembolso de R$ 1,29 bilhão em programas público-privados de PD&I.

Segundo a representante do MCTIC, é justamente o modelo horizontal de financiamento de projetos que o governo quer incentivar, por isso direciona os recursos dos PPPs a instituições de apoio a pesquisa e desenvolvimento, e não diretamente às empresas. Entre os seis programas provavelmente já escolhidos pelo Comitê Gestor, além da Embrapii também existem propostas bem cotadas da Finep (agência de financiamento de projetos ligada ao MCTIC) e do Senai.

DILUIÇÃO DE CUSTOS E RISCOS

“Inovação deixou de ser um luxo e hoje é essencial para qualquer empresa. Mas mesmo as maiores corporações não dominam todo o conhecimento que precisam, por isso é fundamental buscar parcerias externas em pesquisa e desenvolvimento”, pontua José Luis Gordon, da Embrapii.

Adriano Barros, diretor de relações governamentais da General Motors, afirma que a parceria entre empresas, governo e academia “é fundamental para fazer frente a todos os desafios que a indústria automotiva enfrenta atualmente”, tendo de investir bilhões para desenvolver sofisticados sistemas de veículos cada vez mais conectados, eletrificados e automatizados.

“Hoje a indústria faz parcerias com as universidades, mas não é regra. Os PPPs do Rota 2030 fomentam essa relação e abre tecnologias para que todos possam usá-las. A indústria gasta bilhões em pesquisa e desenvolvimento e é fundamental a diluição desses custos”, defende Adriano Barros, da GM.

Barros deu um exemplo dessa relação em sua apresentação no Simea: o desenvolvimento em parceria entre GM, Senai e Embrapii de um robô batizado “snake”, por sua versatilidade parecida com a de uma cobra, que durante o processo de produção de veículos aplica com seu braço solda e selante em locais de difícil acesso, com capacidade de carregar até 15 kg e substituir até quatro robôs. “É um equipamento muito caro para ser exclusivo. Nesse caso o compartilhamento de ativos pode dar certo”, pontua.

Após ser constituído, em março passado, o Conselho Gestor dos PPPs definiu cinco linhas de programas de desenvolvimento com recursos do ex-tarifário que receberam as 34 propostas: a) incremento da produtividade da cadeia de fornecedores do setor automotivo, incluindo máquinas agrícolas e rodoviárias autopropulsadas; b) automatização de processos, conectividade industrial e manufatura avançada na cadeia de fornecedores do setor automotivo, incluindo máquinas agrícolas e rodoviárias autopropulsadas; c) aumento dos investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação na cadeia de fornecedores do setor automotivo, incluindo máquinas agrícolas e rodoviárias autopropulsadas; d) fortalecimento da cadeia de ferramental e moldes destinados a produtos automotivos; e e) estímulo à produção de novas tecnologias relacionadas a biocombustíveis, segurança veicular e propulsão alternativa à combustão. Em setembro serão conhecidas as seis entidades escolhidas para tocar diversos projetos dentro desses programas.

23 de Agosto de 2019

Publicação: DCI - Notícias

A caminho da mobilidade

O setor automotivo está caminhando para uma tendência onde as montadoras não vendem somente carros, mas, sim, mobilidade. Seja compartilhado, próprio, autônomo ou elétrico, o futuro do carro ainda é promissor. Só é preciso mudar as lentes para acelerar e focar na necessidade do usuário e consumidor.

Nós estamos em um caminho do E e não do OU e quem entender esse novo paradigma, sai muito na frente para compreender o consumidor atual. Não será excluído o carro tradicional pela bicicleta elétrica ou a moto por táxi.

Hoje, o consumidor tem muito mais alternativas na hora de voltar para casa, com modais que se complementam. Quando falamos de mobilidade urbana, vejo um mercado que tem espaço para todos.

E como será essa evolução? Ela é complexa e envolve grande número de segmentos que atuam nessa cadeia: a indústria automotiva e de autopeças, as revendas, as concessionárias e também os órgãos públicos, a legislação do mercado e do trânsito que devem se adaptar às novas tendências e tecnologias.

Neste sentido, carros elétricos e autônomos estão em pauta e ganham ainda mais espaço no contexto das cidades inteligentes e sustentáveis.

No caso dos elétricos, muitos debates mostram que eles podem até mesmo reconquistar as pessoas que deixaram de ter carro. Este argumento, inclusive, é reforçado pelos dados de venda destes veículos pela Webmotors, que mostram crescimento de 191% no primeiro trimestre de 2019 em comparação com o mesmo período do ano passado.

Embora esse número se refira a uma base pequena sobre os veículos que utilizam as fontes tradicionais de combustíveis, trata-se de um salto bastante expressivo e que subsidia os investimentos da indústria automotiva para a fabricação de carros elétricos no País, que deve chegar a 400 mil veículos desse tipo nas estradas até 2026.

Essa evolução dá sinais de um cenário que vai se estruturar em um futuro próximo. Diferente das referências do desenho dos Jetsons, a expectativa é que, em dez anos, segundo a McKinsey, um em cada dez carros serão compartilhados ou elétricos e 15% serão autônomos.

Para a indústria, a projeção é positiva e mostra que os carros terão um grande mercado no futuro, com vendas desses veículos crescendo entre 5% e 8% ao ano.

Se por um lado novas tecnologias têm ganhado mais espaço, por outro, os aplicativos de aluguéis e caronas são tendências para as novas gerações. A entrada de diferentes players neste mercado criou um cenário onde a indústria começa a orientar seus serviços e soluções para o desenvolvimento urbano. Pesquisa recente da Webmotors junto aos seus usuários no Brasil, 33% afirmaram que utilizam aplicativos de transporte e, desses, 53% usam esta alternativa todos os dias ou frequentemente.

Essa realidade de mobilidade também vem ajudando a moldar o novo mercado nacional. E com todas essas transformações no mercado automotivo, o fato é que as inovações têm sido desenvolvidas em linha com as necessidades de mobilidade das pessoas.

Nesse universo, é importante ter em mente que terão espaço os players que se mantiverem atentos ao surgimento de novos modelos criados para atender novas demandas de comportamento e consumo.

22 de Agosto de 2019 (20:11)

Publicação: Agência O Globo - Notícias em Tempo Real

Susep dá sinal verde para uso de peças não originais em conserto de carros. Preços podem cair 10%

Superintendência enviou circular ao mercado informado que uso de itens sem selo das fabricantes não fere a lei Thu Aug 22 2019 20:08:35 GMT-030022/08/201920:11:37

RIO - A Susep enviou, nesta quinta-feira, uma circular para as seguradoras em que garante que o uso de peças não originais, novas ou usadas, importadas ou nacionais, no reparo dos carros não fere o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Trata-se de um parecer da Promotoria Federal que pretende colocar um ponto final na insegurança jurídica e levar ao lançamento de novos produtos com preços até 10% mais baratos do que os contratos tradicionais do mercado, conforme antecipou o colunista Lauro Jardim.

Na regulamentação de seguros não há nada específico sobre peças, mas havia uma insegurança das empresas que uso de peças não originais, sem o selo das fabricantes, pudesse levar a judicialização. O parecer jurídico deixa claro que isso não fere o artigo 21 do Código de Defesa do Consumidor (CDC), desde que as peças sigam as especificações do fabricante e o consumidor seja claramente informado na hora da contratação sobre os itens que serão usados explica Rafael Scherre, diretor da Susep.

Segundo Scherre, a diferença de preços entre peças dos fabricantes e as não originais novas e usadas pode chegar a casa dos 70%. E a possibilidade de uso desses itens no reparo dos veículos pode aumentar a competição no mercado e levar a reduções dos preços até superiores aos 10%.

Maior competição

Tudo isso vai ajudar o setor a enfrentar o seu principal concorrente atualmente: a proteção veicular. Com um preço que chega a um terço do valor do seguro tradional, o produto é vendido por mais de 700 cooperativas no país e já tem quatro milhões de carros protegidos, movimentando anualmente cerca de R$ 9 bilhões. Vendida como se fosse seguro, a proteção veicular não oferece, no entanto, as mesmas garantias do mercado tradicional e enfrenta vários inquéritos policiais Brasil afora.

Segundo fontes do setor, a possibilidade de uso de peças não originais permitiria as seguradoras oferecerem preços mais competitivos para brigar por esse mercado. Atualmente, apenas um terço da frota veicular brasileira tem seguro.

Na avaliação do advogado Igor Britto, do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a grande condição para que essa mudança aconteça é a informação clara ao contratante:

O CDC permite o uso de peças novas ou usadas que não sejam originais do produto em reparo, desde que essas peças atendam as especificações técnicas do fabricante. Isso é uma garantia de bom funcionamento e segurança do produto. De toda forma, o consumidor tem o direito de escolha no momento de contratar o seguro, e mesmo que tenha optado livremente por essa cláusula, tem o direito de ser informado sobre a procedência das peças que serão usadas no momento de cada conserto do veículo. Para o consumidor o que importa é a garantia de segurança ressalta Britto.

Risco de perda de garantia de carros novos

A circular da Susep cita também a possibilidade de usos de peças de carros desmontados, que atendam as exigências ténicas estabelecidas pelo Conatran, regulamentadas desde 2014, pela lei 12.977, conhecida como lei do desmanche.

Apesar de haver essa possibilidade, a lei é bastante restritiva e cria a necessidade de regulamentações estaduais e por isso, nem saiu do papel explica o diretor da Susep.

O advogado chama atenção, no entanto, para o risco de perda da garantia dada pelo fabricante para os carros novos:

E essa é uma questão não regulada pelo CDC e que poderá levar a judicialização. Por isso, é importante que o consumidor esteja atento na hora de fazer essa opção caso tenha um carro em período ainda de garantia.

Em nota sobre a circular da Susep, a Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg) informou que "as iniciativas e normativas inovadoras que contribuem para o aprimoramento dos produtos oferecidos no âmbito do Seguro Auto". A Fenseg disse, no entanto, que fará uma análise mais aprofundada do impacto do parecer divulgado nesta quinta-feira.

Procuradas a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automores (Anfavea) alegou que o assunto ainda não foi discutido internamente. A Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores (Fenbrave) disse não ter porta-voz. A Confederação Nacional de Seguros (CNSeg) preferiu não se manifestar. O Sindipeças, que reúne empresas fabricantes de autopeças, também não se manifestou.

22 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Carência de regulamentação justifica baixa adesão ao Rota 2030

São Paulo - A ainda baixa adesão ao Rota 2030 - são, até a quinta-feira, 22, 43 empresas habilitadas a receber incentivos em pesquisa e desenvolvimento - é justificada pela necessidade de portarias e decretos para sua regulamentação. Uma, em especial, está pronta e nas mãos das áreas jurídicas do ministérios da Economia e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, segundo o coordenador da indústria automotiva da Secretaria da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Ministério da Economia, Ricardo Zomer.

“Esta portaria ainda pendente define o que é elegível a dispêndio em pesquisa e desenvolvimento. O texto está pronto, mas como precisa passar pelas áreas jurídicas de dois ministérios não tem como estipular um prazo para a sua publicação", ele disse na quinta-feira, 22, durante painel do Simea, Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, organizado pela AEA, Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, em São Paulo. “Mas acredito que, se tudo der certo até o fim de setembro será publicado."

Para Zomer a falta dessa regulamentação gera insegurança jurídica nas empresas, o que explica a ausência de importantes montadoras na lista de habilitadas: “Para grandes empresas, especialmente, fica mais complicado aprovar, com as matrizes, a entrada no programa".

22 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Benefícios do Rota 2030 começam a chegar aos fornecedores

São Paulo - Os primeiros resultados práticos do Rota 2030, programa de governo destinado ao setor automotivo criado há pouco mais de um ano, deverão começar a aparecer até o fim deste ano. Um dos pontos da política setorial, o financiamento de projetos - especialmente para a cadeia fornecedora de autopeças -, PPP, Projetos e Programas Prioritários, está totalmente desenhado, aprovado e aguarda apenas o sinal verde da área jurídica do governo para ser anunciado.

O Conselho Gestor, formado por integrantes do governo, indústria e academia, recebeu 34 propostas para PPPs. Destas, seis foram selecionadas e serão geridas, cada uma, por uma instituição. “A priori o anúncio oficial está marcado para 20 de setembro", disse Adriana Regina Martin, diretora do departamento de apoio à inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações durante apresentação no Simea, Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, na quinta-feira, 22. “Uma reunião do Conselho em 11 de setembro baterá o martelo com relação à data, que depende também da área jurídica."

As instituições serão responsáveis pelo recebimento e aprovação das propostas encaminhadas pelas empresas, aliadas a instituições de pesquisa e desenvolvimento. O financiamento desses projetos virá do dinheiro arrecadado com os 2% que eram pagos em forma de imposto de importação sobre as peças importadas no regime ex-tarifário, valor que, com o Rota 2030, passou a ser depositado em uma conta separada. Segundo Ricardo Zomer, coordenador da indústria automotiva da Secretaria da Indústria, Comércio Exterior e Serviços do Ministério da Economia, os depósitos somam cerca de R$ 80 milhões.

“A previsão é a de que somem R$ 200 milhões por ano. Após a aprovação as montadoras e e as empresas sistemistas que importarem as peças depositarão os 2% na conta do projeto que escolherem, respeitando a lógica de mercado."

Dentre os programas aprovados pelo conselho um está na área de incremento da produtividade da cadeia de fornecedores do setor automotivo, um se enquadra no aumento de investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação da cadeia de fornecedores do setor automotivo, um visa ao fortalecimento da cadeia ferramental e moldes destinados a produtos automotivos, um pretende o estímulo à produção de novas tecnologias relacionadas a biocombustíveis, segurança veicular e propulsão alternativa à combustão e há duas propostas transversais, que abrangem mais de uma área. Uma das áreas, automatização de processos, conectividade industrial e manufatura avançada na cadeia de fornecedores do setor automotivo, não teve nenhum programa aprovado pelo conselho nesta fase.

Zomer afirmou que o Conselho Gestor avaliará constantemente o desempenho dos programas e, caso algum receba pouca atenção das fabricantes, poderá ser substituído por outro. Ele destacou também que qualquer empresa poderá apresentar projeto independentemente de possuir CND, Certidão Negativa de Débito: “Sabemos que há diversas empresas na cadeia sem condições de investir e é nelas que os PPPs estão mirando. De certa forma é uma maneira de as montadoras ajudarem este elo mais fraco da cadeia".

Embora o alvo seja a cadeia de fornecedores, projetos de montadoras são bem-vindos também, segundo Zomer. Mas os projetos deverão obedecer a algumas regras, como ter impacto nacional sem privilegiar uma ou outra região ou Estado, e ser horizontal, destinado a todo o setor automotivo: não pode ter como alvo uma só empresa ou montadora.

José Luis Gordon, diretor de planejamento e gestão da Embrapii, Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial, vai além: “O Rota 2030 quebra paradigmas. Pode, e deve, ser usado como referência para programas de outros setores".

A Embrapii foi uma das 34 instituições que enviaram programas ao Comitê Gestor - e muito possivelmente é uma das seis selecionadas. O foco, de acordo com Gordon, é pesquisa, desenvolvimento e inovação da cadeia de fornecedores do setor automotivo, um no fortalecimento da cadeia ferramental e moldes destinados a produtos automotivos:

“Queremos ajudar a cadeia a se capacitar para a nova onda da indústria. Estamos ansiosos pelo dia 20 de setembro, quando saberemos se nosso programa foi aceito".

22 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

VWCO anuncia condições comerciais para linha MAN TGX

São Paulo - A Volkswagen Caminhões e Ônibus oferece condições comerciais para aquisição do modelo extrapesado MAN TGX. Até 31 de agosto serão oferecidos aos interessados na compra das versões 28440 6x2 e 29480 6x4 custo zero de manutenção por três anos e 0% de entrada, com taxas a partir de 0,91% ao mês. A empresa, por meio de comunicado, informou que "oferece supervalorização do caminhão usado na troca", especialmente se o veículo envolvido na negociação também for da linha MAN TGX.

22 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Volvo CE estende garantia até dezembro

São Paulo - A divisão de equipamentos de construção da Volvo informou na quinta-feira, 22, que manterá até o final do ano a campanha de garantia estendida para a maioria dos produtos da sua oferta no País. A campanha comercial abrange as carregadeiras L60F e L70F e as escavadeiras de 14 a 22 toneladas de peso operacional, responsáveis, segundo a fabricante, por mais de 60% das vendas no mercado interno.

22 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Iveco entrega quinze caminhões para Paradiso Giovanella

São Paulo - A Iveco vendeu quinze unidades do caminhão Hi-Way 560 para a Paradiso Giovanella Transportes, com sede em Estrela, RS, que já contava com vinte unidades do Hi-Way em sua frota, na versão 480. Os novos caminhões serão usados no transporte de produtos siderúrgicos, alimentos, papel, celulose e contêineres.

Jeancarlo Giovanella, diretor da transportadora, disse que a decisão de comprar o modelo extrapesado da Iveco foi baseada "no bom relacionamento que a empresa tem com a montadora e pelo suporte oferecido pelo pós-venda da concessionária Mattana, que faz os serviços de manutenção dos caminhões da Paradiso Giovanella Transportes".

22 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

GM América do Sul tem nova vice-presidente

São Paulo - Desde julho a advogada Marina Willisch passa por processo de transição na vice-presidência de relações governamentais e comunicação da General Motors América do Sul, dividindo o cargo com Marcos Munhoz. Há 48 anos na GM, Munhoz se aposentará em 1º de janeiro, quando Willisch assume de vez a posição, em que se reporta diretamente ao presidente Carlos Zarlenga.

Bacharel em direito pela PUC SP a paulistana tem mestrado em direito corporativo e economia pela FGV, Fundação Getúlio Vargas. Casada e mãe de três filhos, Willisch entrou na GM em 2013 como diretora tributária para o Brasil, assumindo em 2015 o mesmo cargo para a América do Sul. Antes trabalhou na Mercedes-Benz e no escritório Baker & Mckenzie.

A nova vice-presidente representou a empresa nas negociações com a Prefeitura de São Bernardo do Campo, SP, para a possível contratação de funcionários da fábrica da Ford do Taboão para a unidade da GM em São Caetano do Sul, SP.

22 de Agosto de 2019

Publicação: Logweb - Notícias

Bridgestone lança novos produtos para ônibus e caminhões

A Bridgestone, maior fabricante de pneus do mundo, acaba de ampliar a sua oferta de produtos para ônibus e caminhões. A companhia apresenta ao mercado o pneu radial M842, para uso em eixos direcionais, livres e de tração moderada de caminhões e ônibus em percurso misto (pavimento e terra), e o pneu radial L325, desenvolvido para uso nos eixos de tração de caminhões, para percursos mistos de curta e média distância.

O modelo M842 oferece performance e segurança para os usuários de pneus radiais mistos. Ele possui um novo composto de rodagem que possibilita até 15% mais quilometragem em relação ao seu antecessor (pneu M840) e excelente tração em qualquer posição, além de contar com lona bipartida que possibilita menor retenção de pedras, maior recapabilidade e resistência a cortes, picotamentos e rachaduras. O lançamento recebeu nota A na medida 275/80R22.5, segundo os critérios estabelecidos pelo Inmetro para o Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE) para pneus, quanto à aderência ao molhado, proporcionando maior segurança aos usuários.

Assim como o M842, o pneu L325 apresenta um novo composto de rodagem que proporciona até 15% mais quilometragem em relação ao seu antecessor (pneu L320) e maior resistência a cortes, picotamentos e rachaduras. Desenvolvido para ter máxima tração em percursos mistos, o pneu L325 possui sucos extralargos, o que possibilita autolimpeza e menor retenção de pedras, além de maior recapabilidade e tração. O produto também conta com lona bipartida na medida 295/80R22.5.

Nossa linha de pneus para ônibus e caminhões conta com tecnologias avançadas que proporcionam qualidade superior, performance e um ótimo custo benefício. Com os novos pneus, reforçamos nossa oferta de soluções completas aos consumidores, explica Marcos Aoki, diretor de Vendas da Bridgestone.

O pneu M842 está disponível nas medidas 275/80R22.5 e 295/80R22.5. O pneu L325 está disponível na medida 295/80R22 e a medida 275/80R22.5 estará disponível a partir de setembro de 2019.

21 de Agosto de 2019 (12:33)

Publicação: It Mídia - IT Forum 365

Transformação digital está distante para o setor automotivo, revela estudo

Dados do ICTd apontam que 65,70% das empresas brasileiras do setor acreditam estar longe ou muito longe de adotar novas estratégias.

Wellington Arruda

Hoje às 9h33 21/08/2019 às 9h33

De acordo com dados do ICTd (Índice CESAR de Transformação Digital), 65,70% das empresas do setor automotivo acreditam que estão longe ou muito longe de adotar novas estratégias de futuro.

O relatório aponta que 37,36% das empresas estão fazendo algo para se adequarem à transformação digital. Na definição de Silvio Meira, fundador do CESAR, o termo significa:

"Transformação Digital é a destruição criativa, em rede, dos modelos de negócios [tradicionais] provocada pela maturidade das plataformas digitais."

O estudo, em parceria com a revista Automotive Business, aconteceu entre os meses de abril e junho de 2019 com 138 empresas do setor automotivo de todo o país.

Ainda sobre os resultados, 45% das companhias não iniciaram suas ações ou estão se preparando para a transformação digital. O relatório cita que "16,82% ainda acreditam que não seja uma prioridade ou que não impactará o seu negócio."

Para Eduardo Peixoto, CDO do CESAR, "estas empresas não mudaram a forma como inovam, como trabalham com seus consumidores, como competem entre si e com outros setores". Ele aponta também que apps de transporte como Uber e 99 são um reflexo da concorrência aberta.

Peixoto acrescenta que, para que haja transformação digital, "é preciso pensar e agir de forma diferente", já que o consumidor espera uma experiência muito mais engajadora.

Sobre o nível de prioridade dada à transformação digital no planejamento, 12,44% afirmaram ser "prioridade máxima"; 24,92% incluem o projeto no planejamento; 45,82% estão se preparando; 13,75% dizem não ser uma prioridade e 3,07% que não serão impactadas.

A pesquisa ainda relata que 37,8% das empresas admitem não ter uma estratégia definida para a transformação digital. Peixoto afirma que "a grande maioria demonstra ter ciência da importância do tema", mas que, na prática, "ou elas estão ainda pouco articuladas com um plano estratégico maior ou eles são inexistentes".

21 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Volkswagen e Toyota preparam investimentos em São Paulo

São Paulo - O governador de São Paulo, João Doria, tem programada para as próximas semanas uma viagem à Alemanha, onde visitará as instalações da Volkswagen e receberá dos executivos da matriz a confirmação de investimentos no Estado.

Alguns meses depois, entre setembro e outubro, será a vez do governador visitar o Japão, quando a Toyota anunciará aporte em uma de suas fábricas paulistas.

A informação das viagens de Doria foi divulgada por sua secretária de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, na abertura do Simea, Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, na quarta-feira, 21, em São Paulo. Ela não citou os nomes das companhias, apenas os destinos do governador, mas confirmou: “São empresas do setor automotivo".

A reportagem confirmou que são Volkswagen e Toyota. Procurada, a VW afirmou que não comentaria o assunto. A Toyota informou que não confirma a informação.

A Volkswagen negocia há tempos com a matriz investimentos para a produção de um modelo de entrada, possivelmente em Taubaté - a única unidade produtora de veículos local que não recebeu, ainda, a plataforma MQB. Há pouco mais de um ano o presidente global, Herbert Diess, esteve no Brasil, conheceu e gostou do projeto, desenvolvido pela engenharia sul-americana.

O anúncio está programado para as próximas semanas. O modelo é adicional ao plano de vinte lançamentos que a Volkswagen tem programado até 2020.

No caso da Toyota, o investimento tem como objetivo o desenvolvimento e produção de um modelo SUV, segmento em franca ascensão no mercado brasileiro, mas que a empresa ainda não oferece produtos para concorrer. O modelo deverá ser produzido na fábrica de Sorocaba, de onde saem atualmente o Etios e o Yaris.

As duas companhias buscam se enquadrar ao IncentivAuto, programa destinado ao setor automotivo criado pelo governo paulista após a ameaça da General Motors de deixar o País. As empresas que investirem mais de R$ 1 bilhão no Estado e contratarem ao menos quatrocentos trabalhadores poderão receber descontos de ICMS na comercialização dos veículos produzidos nas fábricas paulistas.

Ambos os aportes, portanto, deverão ser superiores a R$ 1 bilhão.

Taboão

- A secretária Ellen afirmou que seguem as negociações do Grupo Caoa com a Ford para a aquisição da fábrica de São Bernardo do Campo. Segundo ela o governo estadual cumpriu seu papel e o desfecho, agora, depende das empresas. “Fomos até onde pudemos ir. Mas estamos otimistas, o governador segue otimista. A negociação está em fase final mas não depende mais da gente".

21 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

GM avalia produção de picape na Argentina

São Paulo - O candidato da oposição à presidência da Argentina, Alberto Fernández, anunciou após reunião com diretores da General Motors Argentina que a fábrica de Santa Fe produzirá uma picape Chevrolet a partir de 2021.

Segundo informações do Autoblog, que cita o diário local Rosario 12, o modelo integra o projeto AVA, sigla para Alto Valor Agregado, que consome US$ 500 milhões em investimentos - US$ 300 milhões aplicados pela GM e US$ 200 milhões por fornecedores. Este plano foi anunciado a Mauricio Macri, atual presidente e candidato, em novembro de 2017.

Embora Fernández, que derrotou Macri nas eleições prévias há duas semanas, afirme que o investimento tenha como objetivo a produção de uma picape, fontes do sindicato dos trabalhadores afirmaram ao Rosario 12 que será, na verdade, um SUV, da nova geração da Tracker.

Oficialmente a GM não confirma qual modelo será produzido na fábrica, que atualmente monta o sedã Cruze. De toda forma a companhia estadunidense foi a primeira montadora a se reunir com o candidato vitorioso das prévias argentinas.

21 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Foton e ZF inauguram fábrica na China

São Paulo - Foton e ZF anunciaram na quarta-feira, 21, a inauguração de fábrica em Jianxing, na China. Com o empreendimento, que teve capital das duas empresas, a Foton passa a deter 60% de participação da unidade local de transmissões da ZF LCV Automated Transmissions e 49% na ZF Foton HCV Automated Transmissions.

Na nova unidade será produzida a transmissão automatixada Traxon, desenvolvida pela ZF para o segmento de veículos comerciais leves e pesados. Ambas as empresas mantêm uma joint-venture para produção de caixas de câmbio desde 2017.

21 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Bridgestone expande oferta de pneus

São Paulo - A Bridgestone expandiu a sua oferta de pneus com dois novos modelos, o pneu radial M842, para uso em eixos direcionais, livres e de tração moderada de caminhões e ônibus em percurso misto, e o pneu radial L325, desenvolvido para uso nos eixos de tração de caminhões, para percursos mistos de curta e média distância.

O pneu M842 está disponível nas medidas 275/80R22.5 e 295/80R22.5. O pneu L325 está disponível na medida 295/80R22 e a medida 275/80R22.5 estará disponível a partir de setembro de 2019.

21 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Neobus vende ônibus para a Marinha do Brasil

São Paulo -- A Neobus anunciou na quarta-feira, 21, a venda de quarenta unidades de ônibus para a Marinha do Brasil via pregão eletrônico. Os veículos, construídos em parceria com a unidade de defesa da Iveco, do grupo CNH Industrial, serão aplicados no deslocamento da corporação.

Os modelos envolvidos no negócio foram construídos sob chassi Iveco 170S28. Com relação às dimensões, os ônibus medem 12,5 de comprimento. São equipados com sistema de ar-condicionado e capacidade para transportar 49 passageiros sentados em poltronas urbanas estofadas, com revestimento em couroflex.

As unidades serão distribuídas por todo território nacional. As primeiras foram entregues para Pernambuco e São Paulo, sendo um veículo para a cidade Olinda e dois para a cidade de São Paulo.

21 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

M-B exporta 130 chassis para República Dominicana

São Paulo - A Mercedes-Benz exportou 130 chassis de ônibus para a Santo Domingo, capital da República Dominicana, que foram encarroçados pela Mascarello. A Autozama, concessionária local que representa a companhia na região, foi responsável pela negociação que faz parte de um processo de renovação de frota da capital.

Das 130 unidades, 30 são do superarticulado O 500 MDA, com 23 metros, o maior ônibus que circulará na região com capacidade para transportar 200 passageiros. As outras 100 unidades são do modelo OF 1723.

21 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Ford cria aplicativo para o mercado de reposição

São Paulo -- A Ford anunciou na quarta-feira, 21, o aplicativo Auto Busca, plataforma de comércio eletrônico para venda de peças de reposição, mercado no qual atua com as marcas Motorcraft e Omnicraft.

Por meio de comunicado a empresa informou que a ferramenta digital torna viável a gestão de todo o processo, desde o catálogo de peças, logística e pagamento até a garantia e atendimento ao cliente.

Na primeira fase, iniciada no final de julho, o Auto Busca está sendo lançado como piloto nas cidades de Florianópolis e São José, em Santa Catarina, locais onde há setecentas oficinas independentes.

Depois, será feita a expansão gradativa tanto das regiões de atuação como do portfólio de produtos e funcionalidades. Até o final do ano, ele será estendido para Curitiba, PR, Campinas, SP, e Porto Alegre, RS, devendo ganhar abrangência nacional a partir de 2020.

21 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Cruze recebe nota máxima do Latin NCap

São Paulo - O novo Chevrolet Cruze recebeu cinco estrelas para segurança de adultos nos testes do Latin NCap, a pontuação mais alta da entidade após a simulação de colisões frontais e laterais. Para crianças o Cruze conquistou quatro estrelas, de acordo com as informações divulgadas na quarta-feira, 21.

Outras duas picapes também foram avaliadas em agosto: a Nissan Frontier e a Toyota Hilux. A primeira recebeu quatro estrelas na proteção de adultos e crianças e a segunda conquistou o melhor resultado possível: cinco estrelas para adultos e crianças. O SUV SW4, da Toyota, também foi testado e recebeu a mesma nota da picape, porque compartilha a mesma estrutura.

21 de Agosto de 2019 (10:00)

Publicação: Agência AutoData - Notícias

Audi apresenta novo RS 6 Avant Sport

São Paulo - Em comemoração aos 25 da sua linha esportiva, a RS, a Audi apresentou a quarta geração do RS 6 Avant Sport, equipada com motor V8 4.0 TFSI turbo de 600 cv que tem um sistema híbrido leve, capaz de recuperar a energia usada pelo motor durante uma desaceleração e armazenar em uma bateria separada.

O câmbio do modelo é o Tiptronic automático de oito marchas e a lista de itens de série é composta por faróis full led, painel digital, piloto automático adaptativo, teto-solar e seis modos de condução que vão do mais suave ao mais esportivo. A companhia não informou quando começará a vender o novo RS 6 Avant Sport no Brasil.

21 de Agosto de 2019 (01:01)

Publicação: ABAL - Associação Brasileira da Indústria de Alumínio: Notícias

Saiu no Aluauto: Novelis apresenta nova liga de alta resistência para uso automotivo

A Novelis anunciou a liga 6HS-s650, destinada ao segmento automotivo. Parte da série 6xxx é destinada à produção de chapas automotivas de alumínio de alta performance e, segundo a empresa, supera os atuais padrões das ligas de alta resistência em termos de resistência (15 a 25%), leveza, formabilidade e integridade estrutural, com destaque ainda para o excelente comportamento de colisão e resistência à corrosão.A nova liga 6HS-s650 é destinada à aplicações que exigem alta resistência, como pilares A e B, assoalhos, túneis, balancins, vigas de proteção ou impacto lateral, insertos de trilho de teto e estruturas de chassi, além de componentes de compartimentos de bateria elétrica.“Os fabricantes de automóveis exigem as soluções de maior resistência para a redução substancial e a liga 6HS-s650 atende esse requisito de maneira eficiente. É um produto mais resistente que as ligas de alumínio existentes, sem sacrificar a formabilidade, permitindo assim que os designers e engenheiros automotivos tenham ainda mais flexibilidade ao projetar os carros, caminhões e SUVs do futuro", destaca Pierre Labat, vice-presidente automotivo da NovelisA Novelis ainda ressalta que a nova liga elimina a necessidade de tratamento térmico pós-forma e permite até 45% menos peso que os aços de alta resistência. Dessa forma, a liga 6HS-s650 tem potencial para proporcionar redução dos custos e simplificação de processos em uma grande variedade de aplicações. A liga 6HS-s650 ainda oferece uma maior vida útil e flexibilidade para a cadeia de suprimentos das fabricantes de automóveis.Como outro diferencial, a liga 6HS-s650 pode ser facilmente reciclada em novos produtos de alumínio de alta resistência, tomando parte de um processo de reciclagem em circuito fechado, oferecendo benefícios como a maximização do valor do produto e a redução do impacto ambiental.Fonte: Portal Aluauto

21 de Agosto de 2019

Publicação: InfoMoney - Business

Walmart processa Tesla por incêndio em painéis solares

A empresa de varejo moveu a ação judicial depois que painéis solares da Tesla pegaram fogo em sete lojas diferentes

SÃO PAULO - O Walmart está processando a fabricante de carros elétricos e armazenamento de energia Tesla depois os painéis solares da empresa de Elon Musk em sete lojas da varejista pegaram fogo, segundo o documento do processo judicial.

A ação alega violação de contrato, negligência grave e falha em cumprir os padrões da indústria. O Walmart está pedindo à Tesla que remova painéis solares de mais de 240 lojas do grupo e que pague os danos relacionados a todos os incêndios que supostamente a tecnologia causou.

“Em novembro de 2018, nada menos que sete lojas Walmart sofreram incêndios devido aos sistemas solares da Tesla - incluindo os quatro incêndios descritos acima e três outros que ocorreram anteriormente", relata o processo, arquivado no estado de Nova York

Na quarta-feira (21), um dia após o caso ser divulgado nos noticiários americanos, as ações da Tesla chegaram a cair 2,5%.

"A Tesla repetidamente chama os próprios técnicos para avaliar os painéis solares, e fica claro que os mesmo possuem sérias dificuldades e lacunas de conhecimento sobre o assunto", alega a companhia no texto da ação judicial.

No processo, eles também alegaram que a Tesla não conseguiu aterrar seus sistemas solar e elétrico adequadamente, e que os painéis instalados nas lojas do Walmart continham um grande número de defeitos visíveis a olho nu, e que a Tesla deveria ter encontrado e reparado antes que eles levassem a incêndios.

Procurados pela CNBC para comentar sobre o caso, Walmart e Tesla não responderam a solicitação.

Tentativa de retomada

A Tesla tenta reviver seu negócio de energia renovável ultimamente. No último domingo (18), o CEO Elon Musk anunciou em uma série de tweets que os clientes em alguns estados podem alugar os sistemas de telhado solar residencial da Tesla sem contrato. A oferta está disponível em seis estados e custará aos clientes pelo menos US$ 50 por mês (ou US$ 65 por mês na Califórnia).

Embora Musk tenha anunciado a facilidade de cancelar um telhado alugado a qualquer momento, o site da Tesla menciona uma taxa de US$ 1.500 para retirar os painéis solares e restaurar o teto do cliente.

No segundo trimestre de 2019, a Tesla instalou meros 29 megawatts de energia solar, menor número para a empresa em um trimestre.

Em seu auge, a divisão solar da Tesla - antiga SolarCity - instalou mais de 200 megawatts em um único trimestre. A Tesla adquiriu a SolarCity em 2016 por cerca de US $ 2,6 bilhões.

A SolarCity foi fundada e administrada pelos primos de Musk Peter e Lyndon Rive. Antes da aquisição pela Tesla, Musk possuía cerca de um quinto das ações da SolarCity. Embora a companhia tenha sido um instalador solar bem -sucedido na década anterior, suas ações despencaram e a dívida aumentou US$ 3,4 bilhões antes do fechamento do negócio.

Em uma apresentação para investidores destinada a angariar apoio para a aquisição, Musk mostrou o que pareciam ser telhas solares de vidro elegantes. Em vez de painéis volumosos, pareciam telhas premium. As telhas solares ainda não são amplamente distribuídas ou fabricadas em massa.

21 de Agosto de 2019

Publicação: Logweb - Notícias

Autopeças Randon ganham plataforma conjunta de commerce

Os distribuidores das marcas Fras-le, Master, JOST, Suspensys, e Controil, fabricantes de autopeças das Empresas Randon, já contam com a Solução SAP Hybris Commerce. Por meio desta plataforma, todas as compras de peças de reposição podem ser rastreadas e passam a contar com a agilidade do sistema que oferece comodidade aos clientes com ganhos em autonomia no acesso com simplicidade, facilidade e confiabilidade tanto para os compradores quanto para a equipe de vendas. O sistema reduziu o tempo para efetuar o pedido, que pode ser feito em 4 cliques. Mais de 65% dos clientes na plataforma já estão efetuando suas compras pelo sistema, acessando https://www.randonautopecas.com.br/.

O Portal de Commerce busca trazer soluções para os clientes que, agora, podem fazer os pedidos também através do celular. O Solução SAP Hybris Commerce é uma ferramenta com enorme potencial porque conta com outras funcionalidades a serem exploradas à medida que o sistema se consolidar, observa o diretor Paulo Gomes, lembrando que ela representa um avanço tecnológico e um passo inovador na relação com o mercado. Para se ter uma ideia basta saber que um pedido de compra pelo sistema pode ter uma redução de até 65% no tempo empregado na operação baixa de 6,5 minutos para 2,2 minutos.

Ao investir em novas tecnologias para estreitar o relacionamento com o cliente e facilitar sua jornada de compras, as empresas buscam as soluções digitais não apenas para proporcionar um incremento de vendas em todos os níveis da cadeia, mas para garantir maior visibilidade aos produtos e reconhecimento às marcas.

Principais benefícios:

Rastreamento de entrega dos pedidos

Autoatendimento;

Desburocratização;

Diminuição do tempo total do pedido

Flexibilidade de compra de todas as marcas das Randon Autopeças

Maior segurança das informações.

20 de Agosto de 2019 (22:10)

Publicação: Glasberg - TI Inside News

Setor automotivo ainda está longe da transformação digital, diz estudo do CESAR

Cerca de dois terços das empresas do setor automotivo (65,70%) acreditam que estão longe ou, pior, muito longe da transformação digital segundo dados do ICTd Índice CESAR de transformação digital. No entanto, apenas 37,36% das empresas estão fazendo alguma coisa para lidar com essa situação.

A maioria ou ainda não iniciou ações ou ainda está se preparando; e uma parte das empresas inclusive acredita ou que transformação digital não seja uma prioridade ou que ela não impactará o seu negócio. A pesquisa do CESAR, centro de inovação, educação e empreendedorismo com sede em Recife e regionais em Manaus, Curitiba e Sorocaba, foi realizada em parceria com a Automotive Business entre os meses de abril e junho de 2019 e abrangeu 138 empresas do setor automotivo de todo o país.

Ao se analisar as empresas que de fato já têm alguma estratégia de transformação digital em curso ou planejada, o que a pesquisa apresenta é que ainda existe uma grande expectativa de que o digital traga melhorias mais operacionais e pouco transformacionais.

"Há incorporações tecnológicas importantes no produto, no entanto estas empresas não mudaram a forma como inovam, como trabalham com seus consumidores, como competem entre si e com outros setores. Tanto é que estão sendo atacadas pelo setor de transporte via apps, como Uber e 99.", diz o CDO Chief Design Officer do CESAR, Eduardo Peixoto.

Tal comportamento é reflexo da percepção que já vem há anos atrelando o tema de Transformação Digital exclusivamente à tecnologia e à aquisição de novas ferramentas digitais. No entanto, há um grande potencial transformador para empresas que usam o digital como ferramenta para inovar em novos modelos de negócios, no atendimento e comunicação com o cliente, na oferta de novos produtos e serviços e na relação com a competição e com o ecossistema, por exemplo.

"A empresa pode ter a melhor tecnologia, mas isso só irá gerar otimização. Para fazer a Transformação Digital é preciso pensar e agir de forma diferente. Hoje o mercado exige a entrega de uma experiência para o consumidor muito mais engajadora, com modelos de negócios que anteriormente não eram possíveis", explica.

O ICTd avaliou o nível de maturidade dos respondentes a partir de oito eixos: Cultura & Pessoas, Consumidores, Concorrentes, Inovação, Processos, Modelo de Negócios, Dados & Ambiente Regulatório e Tecnologias Habilitadoras. Destes, o mais maduro no setor automotivo é o eixo de Modelo de Negócios (61,58%), seguido por Consumidores (61,05%). Do lado oposto, estão mais longe da maturidade os eixos de Tecnologia (52,96%) e Inovação (54,37%). "De uma forma geral, quando a gente fala de Transformação Digital, não se pode olhar apenas para um aspecto.", destaca o CDO do CESAR.

Outro ponto que chama a atenção na pesquisa é o fato de 37,8% das empresas admitirem que não têm uma estratégia definida para a Transformação Digital. "A grande maioria das empresas demonstra ter ciência da importância e urgência do tema, mas, quando se avalia a prática, as ações que já estão sendo feitas, ou elas estão ainda pouco articuladas com um plano estratégico maior ou são inexistentes", afirma Peixoto.

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