Cedoc News Indústria Automotiva | 25 e 26 de abril
- Por: Juliane
- Acessos: 7501
25 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Randon espera manter crescimento de dois dígitos para autopeças
Divisão que agora conta com 10 marcas amplia portfólio e participação no Brasil e no exterior
SUELI REIS, AB
“Estamos vivendo nas autopeças Randon a maior expansão de nossa história recente, crescendo a taxas elevadas.” É com essa constatação que o COO da divisão de autopeças do grupo, Sergio Carvalho, comemora os resultados que as fabricantes de autopeças do grupo estão colhendo com sua estratégia focada em três pilares: aumento do portfólio, internacionalização e investimentos em inovação e tecnologia.
Em 2018, a divisão faturou R$ 2,6 bilhões, uma alta de 45% com relação ao resultado do ano anterior. Deste total, 50% são provenientes das vendas de autopeças para o mercado original (OEM), enquanto a reposição responde por 25%. Os 25% restantes são receitas das operações no exterior e exportações a partir do Brasil.
Para Carvalho, a expectativa é de manter ou mesmo superar esse patamar. “A previsão para 2019 é de continuidade no crescimento ainda na casa dos dois dígitos”, aponta.
Atualmente, são dez marcas consolidadas sob o guarda-chuva de cinco empresas mãe: Fras-le, Suspensys, Jost, Master e Castertech. Além dos lançamentos que cada marca está apresentando na Automec, a divisão de autopeças da Randon também considera as aquisições de outras empresas como parte do planejamento para ampliar portfólio, caso da Fremax adquirida pela Fras-le em 2018, e que expande a participação da empresa no mercado de disco tambor e cubos de roda para a linha leve.
No exterior, a divisão também aumentou sua atuação com a compra de empresas na Argentina e Uruguai, além de estrear em 2018 na Índia. Nos Estados Unidos, onde a empresa atua com a Fras-le, acaba de assinar um novo acordo de mais 10 anos com a Meritor, fabricante de freios e com quem já mantinha parceria “Também o processo de internacionalização vai continuar: ainda não posso dizer muito sobre isso, mas mais uma de nossas empresas será integrada em um mercado exterior”, diz Carvalho.
O executivo lembra ainda que parte do crescimento obtido e também do que é estimado pela companhia provém do investimento em inovação em produtos. “Também para nós há uma tendência de desenvolvimento na linha de tecnologias disruptivas, mas ainda não podemos detalhar abertamente”, menciona.
25 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Peças Alliance terão canal próprio na internet
Objetivo da divisão multimarcas da Mercedes é atender caminhoneiros e também frotistas
REDAÇÃO AB
A divisão de peças multimarcas Alliance, da Mercedes-Benz, entrará no comércio eletrônico na transição do primeiro para o segundo semestre. Será um canal próprio e não hospedado dentro de outros sites de compras já existentes.
“A intenção é atender especialmente o caminhoneiro, mas também os grandes frotistas, neste caso com a possibilidade de preços diferenciados”, afirmou o analista de marketing Marcelo Fatia durante a Automec, evento da indústria de autopeças que ocorre até sábado, 27, no São Paulo Expo. Atualmente, a linha Alliance é encontrada apenas na rede autorizada Mercedes-Benz.
“Até o fim do semestre a internet deverá responder por cerca de 5% das vendas da Alliance”, diz Fatia. De acordo com o analista de marketing, a intenção é oferecer todas as peças, mas num primeiro momento serão vendidos apenas itens com até dez quilos.
A Alliance tem hoje 430 itens no portfólio, que deve ser expandido em 30% a 40% este ano. No primeiro trimestre, a divisão multimarcas vendeu 30 mil peças, 25% a mais na comparação com o mesmo período do ano passado.
Parte da expansão de oferta ocorre já na Automec, onde a Alliance inicia a venda de lâmpadas. “São 30 modelos diferentes, que cobrem a linha de comerciais leves e pesados. E em maio ou junho passaremos a vender baterias. Serão nove modelos, também para comerciais leves e pesados”, afirma o gerente da Alliance, Thiago Nicolini.
Exceto pelas lâmpadas, que vêm da Coreia do Sul, os produtos vendidos com a marca Alliance são fabricados por fornecedores instalados no Brasil. “O maior volume atual é de lonas e pastilhas de freio, mas expandimos a linha de acordo com as demandas daqueles concessionários que compram mais”, diz o gerente. Também faz parte da estratégia da Alliance ter lojas próprias, o que deve ocorrer a partir de 2021.
Quase toda a rede de concessionárias de veículos comerciais Mercedes oferece essa linha de peças. São cerca de 50 mil clientes. Destes, 40% já compraram os produtos por mais de uma vez. Na linha de peças de manutenção se destacam, além de itens para freio, filtros de ar e combustível, bombas d’água e turbinas. Outro destaque da Alliance é a oferta de acessórios Mercedes-Benz como defletores de ar, rodas de alumínio, TVs e geladeiras.
25 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Meritor cria demanda no aftermarket e acelera crescimento
Entregas de eixos às fabricantes de caminhões avançam acima de 60%, negócios no mercado de reposição têm alta de 47% no primeiro trimestre
PEDRO KUTNEY, AB
Com a estratégia de “criar demandas” junto a 60 distribuidores que negociam seus componentes na reposição, em cerca de 330 pontos, a Meritor conseguiu acelerar o crescimento na área de aftermarket. Em 2018 a empresa aumentou em 23% as vendas de peças para reparação na comparação com 2017. Este ano, no primeiro trimestre a alta é de 45% sobre igual período do ano passado, bastante acima dos 10% a 12% da média do mercado – acompanhando assim o bom desempenho do negócio principal da Meritor, a produção e o fornecimento direto de eixos trativos às fabricantes de veículos comerciais, que em 2019 avança em ritmo acima dos 60%.
A principal fonte de crescimento da Meritor este ano está na ascensão das vendas de caminhões pesados, de quase 70% no primeiro trimestre do ano, bastante acima da expansão média de 48% registrada em todos os segmentos. A empresa detém cerca de metade do fornecimento de eixos trativos para esses veículos no País.
“Vendemos tudo que estamos produzindo, mas estamos sem problemas de entrega”, destaca Cleber Assanti, diretor de vendas e marketing da Meritor. “Vemos que o crescimento no segmento de caminhões pesados deve se manter pelo resto deste ano, mas o ritmo é bem menor para os leves e médios”, avalia.
O fator que puxa o desempenho para baixo são as exportações para a Argentina. O mercado vizinho entrou em profunda recessão e a esperança é que o cenário comece a melhorar só no segundo semestre. Com alta no mercado interno e baixa no externo, a Meritor calcula que o crescimento de seus negócios este ano deve girar de 10% a 15%.
Assanti avalia que a saída da Ford do mercado de caminhões, com o fechamento da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) até o fim deste ano, pouco afeta os negócios da Meritor. “É um cliente que já mostrava queda nos pedidos. Em tempos normais chegou a representar perto de 15% das nossas vendas, mas já no ano passado caiu para 8% e agora esse porcentual é residual, menos de 3%. Fornecemos 300 eixos e encomendaram mais 500 para encerrar a operação”, conta.
DEMANDA ASCENDENTE NO AFTERMARKET
Segundo Luis Marques, gerente de marketing e aftermarket da Meritor América do Sul, a estratégia de fortalecer a área de aftermarket foi iniciada com a profunda queda do mercado brasileiro de caminhões, por três anos seguidos desde 2014, que reduziu em mais de dois terços o fornecimento direto às montadoras. Com isso, foi adotada a estratégia de expansão e diversificação para a reposição, que em 2018 representou 12% do faturamento e deverá chegar a 18% nos próximos dois anos.
“Essa indústria é muito focada em mandar as peças para o distribuidor e pressionar com metas. Nós fazemos diferente, primeiro entendemos o que o cliente precisa, criamos programas para estreitar o relacionamento, aumentamos a oferta de componentes e assim geramos demanda ”, explica Luis Marques.
Além de fornecer engrenagens para kits de reparação de eixos diferenciais, ao longo dos dois últimos anos a Meritor agregou diversos outros itens ao seu portfólio de reposição, como rolamentos, amortecedores e até óleo lubrificante. Ao mesmo tempo, foram criados programas e ações para agregar valor aos componentes fornecidos e “ensinar” os distribuidores a vender mais, por meio de consultorias.
Exemplo disso é a Calculadora Meritor, que mostra ao cliente o custo total de propriedade do eixo com peças originais ao longo de sua vida útil, para justificar o preço de aquisição. Para estreitar a relação com frotistas, há cinco anos foi lançado o programa de treinamento Frota Parceira, uma oficina itinerante montada em uma van para treinar mecânicos, que já percorreu 150 mil quilômetros pelo País. Na mesma linha de aproximação, em dois anos a plataforma de ensino à distância Universidade Meritor formou mais de mil alunos, entre vendedores e consumidores.
Em seu estande de 150 m2 na Automec 2019 (23 a 27 de abril no São Paulo Expo), a empresa lançou mais uma de suas iniciativas para encurtar a comunicação com o cliente final: por meio do display Meritor Conceito, mostra como um eixo é produzido e como ele funciona. “É mais uma forma de criar interesse ao mostrar às pessoas como fazemos um produto complexo, assim transmitimos nossa experiência de fornecedor original e agregamos valor à nossa imagem”, diz Marques. “A intenção é tornar o distribuidor uma extensão da fábrica”, resume.
25 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Dayco crescerá 20% em reposição na América do Sul
Empresa deve faturar perto de US$ 84 milhões no aftermarket em 2019, somente na região
MÁRIO CURCIO, AB
A fabricante de correias e tensores Dayco deve ampliar em 20% seu faturamento na América do Sul com itens de reposição, o que daria algo como US$ 84 milhões. “Em 2018 a empresa também cresceu cerca de 20% sobre 2017 no pós-venda. Faturou US$ 70 milhões com aftermarket na região, o equivalente a 14% de todo o faturamento mundial da companhia com o segmento de reposição, que foi de US$ 500 milhões”, afirma o diretor de aftermarket para a América do Sul, Marcelo Sanches.
Em complemento ao seu portfólio atual a empresa terá 150 novos itens. Entre eles estão correias de transmissão para o mercado de reposição de scooters, veículos de duas rodas que sistemas CVT.
VENDA A MONTADORAS: 30% DO FATURAMENTO NA REGIÃO
Também na América do Sul a Dayco faturou US$ 30 milhões com o fornecimento às montadoras. Para a linha de veículos leves a empresa entrega correias e tensionadores para Citroën, Fiat, Ford, General Motors, Peugeot, Renault e Volkswagen.
Entre os clientes na linha de veículos pesados estão DAF, Iveco, Mercedes-Benz, Scania e Volkswagen Caminhões e Ônibus. As correias fornecidas na região são produzidas em Córdoba, na Argentina. As polias e tensionadores são fabricados no Brasil, em Itapira (SP) e Contagem (MG).
25 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Motorservice Brazil projeta crescimento de 5% em 2019
Divisão de aftermakert do grupo Rheinmetall responde por 20% do faturamento da empresa no país
PEDRO DAMIAN, PARA AB
Motorservice Brazil anunciou na Automec 2019 que espera um aumento de 5% no faturamento da empresa no país neste ano. Segundo seu presidente Claus Von Heydebreck, o número representa um leve crescimento em relação a 2018, e deve acontecer apenas por conta da força do aftermarket.
“O mercado brasileiro está ainda se recuperando da crise, então o crescimento do equipamento original deve se manter estável neste ano”, afirma o executivo.
Divisão da Rheinmetall para o aftermakert, que comercializa as marcas KS Kolbenschmidt, Pierburg e BF (fornecedoras mundiais de componentes para motor e itens mecatrônicos), a Motorservice Brazil responde por 20% do faturamento total do grupo no país. Apesar da projeção modesta, o executivo afirma que o objetivo a médio prazo é que o faturamento cresça dois dígitos ano a ano.
Na Automec 2019, a Motorservice apresentou itens do portfólio atual e também novas linhas de produtos, especialmente pistões para veículos pesados. Outro destaque no evento foi um aplicativo que descreve detalhadamente os sistemas integrados do motor, onde pode-se visualizar cada função.
26 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Renault faz recall de Duster e Oroch por possível falha no freio
Convocação envolve quase 12 mil carros montados entre agosto de 2017 e março de 2018
REDAÇÃO AB
A possibilidade de endurecimento pedal de freio levou a Renault a fazer um recall de seu SUV Duster e da picape Duster Oroch. A campanha envolve 11.667 veículos ao todo. Eles foram fabricados entre 23 de agosto de 2017 e 8 de março de 2018.
A montadora descobriu que pode ocorrer uma falha de vedação no servofreio desses veículos. O componente ajuda a reduzir o esforço do motorista sobre o pedal no momento da frenagem.
O problema identificado pela Renault pode levar em casos extremos à impossibilidade de frenagem, com risco de acidente. O reparo é gratuito e o tempo para verificação e/ou substituição é de duas horas e meia.
O serviço deve ser agendado em uma concessionária Renault. Mais informações podem ser obtidas pelo Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), no telefone 0800 055 5615, ou pelo site www.renault.com.br.
Veja abaixo a numeração de chassi dos carros envolvidos:
Duster: de JJ010976 a JJ997934, de JM417734 a JM422460 e de KJ223976 a KJ307279;
Duster Oroch: de JJ000117 a JJ999496 e de KJ209921 a KJ311299.
26 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Schaeffler investe em novo portal para seguir crescendo
Grupo detentor das marcas LuK, INA e FAG lança canal on-line destinado a mecânicos e distribuidores durante a Automec
WILSON TOUME, PARA AB
O Grupo Schaeffler possui um ousado plano de ampliar o seu faturamento em 6% (média) ao ano, ate 2023 na América do Sul. Nos últimos dois anos, essa meta foi superada, uma vez que o grupo registrou crescimento de 10% tanto em 2017, quanto em 2018. Para seguir com essa evolução, o desempenho da empresa no Brasil é fundamental, principalmente no mercado de reposição, já que essa divisão responde por 70% do faturamento da Schaeffler no aftermarket em todo o continente. Em termos globais, a empresa registrou faturamento de 14,2 bilhões de euros em 2018, e a divisão de aftermarket automotivo é responsável por 15% desse valor, de acordo com Rubens Campos, vice-presidente sênior da Schaeffler para a América do Sul.
Uma das estratégias do grupo – que detém as marcas LuK, INA e FAG – é investir no atendimento e no treinamento de oficinas e distribuidores. Assim, a empresa está lançando o portal REPXPERT, por meio do qual os profissionais do setor e estudantes têm acesso a atualizações de produtos e instruções de instalação, além do portfólio completo dos produtos das marcas que fazem parte do grupo.
“A tecnologia e todas as opções disponíveis no REPXPERT são ferramentas primordiais para fortalecer o contato com nossos clientes”, afirmou Rubens Campos, vice-presidente sênior da Schaeffler para a América do Sul.
De acordo com a empresa, o REPXPERT é funcional e muito simples de navegar, com mecanismo de busca inteligente, que conduz os usuários às informações desejadas de forma rápida e descomplicada. “Temos o compromisso de fortalecer cada vez mais o contato com nossos clientes. Reunindo todos os serviços e informações de nossos produtos no novo portal, poderemos entender cada vez mais as suas necessidades e anseios”, declarou Rubens Campos.
26 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Segmento de filtros automotivos mostra sua força na Automec
Novos e tradicionais players apresentaram lançamentos em um mercado cada vez mais competitivo
PEDRO DAMIAN, PARA AB
O mercado de reposição tem garantido às fabricantes de filtros automotivos um impulso em suas vendas. Empresas do setor que atuam em outros segmentos passaram a incorporar estas peças em seu portfólio. “Novos fabricantes desembarcaram no mercado brasileiro, outras empresas ampliaram plantas e também ocorreram aquisições no mercado”, comenta João Moura, presidente da Abrafiltros (Associação Brasileira das Empresas de Filtros e seus Sistemas Automotivos e Industriais). A combinação desses fatores resultou em um mercado borbulhante, que utilizou a Automec 2019 (23 a 27 de abril no São Paulo Expo) para exibir essa realidade.
TECFIL
Líder do mercado de filtros automotivos no Brasil, com 30% de market share, a Tecfil utilizou a Automec 2019 como laboratório para seu kit de manutenção, que consta de um pacote com quatro filtros (ar, combustível, cabine e óleo). A ideia é conhecer a aceitação das oficinas à venda combinada das peças.
A Tecfil hoje é propriedade de um grupo de investimento norte-americano, em uma negociação concluída em outubro de 2018. Ainda não houve mudanças significativas no negócio. A empresa continua a fabricar em suas duas unidades em Guarulhos. Cerca de 80% da produção vai para o mercado nacional e 20% para exportação.
“En torno de 65% de nosso faturamento vêm do aftermarket e 35% do equipamento original. Fabricamos 8 milhões de filtros por mês operando em dois turnos. Estamos próximos de atingir nossa capacidade máxima nas fábricas”, afirma Simone Minhoto Queiroz, supervisora de marketing da Tecfil.
DELPHI TECHNOLOGIES
A tradicional empresa de sistemas automotivos entrou há um ano no segmento de filtros automotivos e hoje tem market share entre 5% e 6%. Algo como 60% de sua produção vai para o mercado nacional, o restante para exportação. Seu portfólio no setor atualmente é composto por 320 itens, que deve ser aumentado para 420 até o fim de 2019. Na Automec 2019 os principais lançamentos foram filtros de cabine e ar-condicionado.
“O segmento de filtros automotivos é muito grande pelo alto consumo das peças. A Delphi vai explorar o poder da marca, muito conhecida em outros setores, para conquistar mais clientes”, diz Robson Geraldo Quito, gestor de vendas da empresa.
Há 65 anos no País, a Mann+Hummel lidera o segmento da reposição na linha pesada e está entre os três primeiros da linha leve, de acordo com Fábio Moura, diretor de aftermarket da empresa. Em torno de 85% de seu portfólio é de fabricação nacional e 15% é importado. Está presente em todas as montadoras e em todos os segmentos. No faturamento, o executivo afirma que metade é aftermarket e outra metade equipamento original.
“Temos um plano agressivo de crescimento a médio e longo prazos, puxado por lançamentos constantes, como ocorreu na Automec, quando apresentamos novidades como o filtro de cabine Precious Plus”, afirma Fábio.
26 de Abril de 2019 (12:34)
Publicação: IDGNow! from IDG
Empresa brasileira criou algoritmo para dar descontos na compra de bikes elétricas
Iniciativa da E-Moving beneficiará, sobretudo, ciclistas que têm muitas subidas no trajeto diário. Descontos podem ultrapassar R$ 1 mil
São Paulo tem um dos tráfegos mais intensos e caóticos do mundo. São 8,6 milhões de veículos nas ruas e uma população que supera 12 milhões de pessoas. Segundo dados do IBGE, os paulistas perdem, em média, duas horas por dia só para ir e voltar do trabalho. A poluição produzida por tamanha quantidade de carros e ônibus é outro agravante para a qualidade de vida nas cidades.
Nos últimos anos, a bicicleta tem se mostrado um importante elemento para resolver essa questão, especialmente com a popularização das ciclovias e conscientização da população. Mas a questão geográfica é um fator que dificulta a vida dos potenciais ciclistas, uma vez que ao menos 30% das ruas da cidade apresentam subidas e descidas, algumas delas chegando a incríveis 45 graus de inclinação.
Pensando em resolver o problema, a E-Moving, empresa brasileira focada na mobilidade urbana por meio de bikes elétricas, lançou projeto Desconto na Subida. Utilizando informações de topografia presentes no trajeto comum de seus consumidores, a empresa oferecerá descontos para a aquisição de bicicletas que utilizam energia para facilitar a missão de enfrentar as mais íngremes subidas da cidade. A ideia, a estratégia e a execução são da agência Tribal São Paulo. A iniciativa busca encorajar as pessoas a usar mais a bicicleta como opção de deslocamento.
Entendemos que temos um papel importante para resolver questões de mobilidade em uma grande cidade como São Paulo, que precisa de mais bicicletas nas ruas. Também sabemos que esse discurso, muitas vezes, não considera as dificuldades de deslocamento com grandes variações de altitude, afirma Gabriel Arcon, CEO da E-Moving. "Essa solução representa um benefício não apenas para nosso negócio, mas para a população da cidade. Deseja fomentar ainda mais o uso das bikes elétricas em São Paulo, não apenas como um modal alternativo, mas também como uma solução que ajuda o meio ambiente e a qualidade de vida de todos", complementa.
Como funciona
Para participar, interessados devem acessar o site Descontonasubida.com.br e informar o CEP de sua residência e de seu local de trabalho. Cruzando os dados topográficos e elevações no trajeto, por meio da ferramenta de altimetria do Google Maps, o sistema oferece cupons que podem superar os R$ 1 mil reais em descontos, dependendo das diferenças e variações de altitudes no caminho.
Usamos a criatividade e a tecnologia para uma nova lógica na distribuição de descontos. As subidas, que são uma grande dificuldade para quem escolhe pela bicicleta para se deslocar na cidade, se mostraram um parâmetro mais justo para oferecermos preços especiais. Ganha mais quem mais precisa, porque encontra mais elevações no seu trajeto. É uma solução de negócio com impacto positivo na vida das pessoas, funcionando como um grande estímulo a quem pensa em trocar o carro por uma bike elétrica, afirma Carlos Fonseca, copresidente da Tribal São Paulo.
26 de Abril de 2019 (10:08)
Publicação: Abril - Revista Exame.COM
Renault tenta levar adiante o plano de Ghosn, uma fusão com a Nissan
Esta sexta-feira era para ser um dia marcante para a montadora francesa Renault pela divulgação de sua primeira leva de resultados com possível influência da prisão de seu ex-presidente, o executivo nascido no Brasil Carlos Ghosn. Mas o dia ganhou ainda mais relevância com a revelação, pelo jornal americano Wall Street Journal, que a Renault pretende propôr uma fusão com sua parceira japonesa, a Nissan, criando uma nova holding dividida igualmente entre as duas empresas.
Segundo pessoas próximas à Renault, a proposta ainda não começou a ser negociada, e a montadora francesa não pretende levar adiante uma oferta hostil por sua sócia japonesa. A Nissan é dona de 15% da Renault, enquanto a Renault tem 43% da Nissan. As duas empresas eram comandadas por Ghosn até o fim do ano passado.
O executivo deixou a prisão hoje após pagar fiança de 4,4 milhões de dólares. É a segunda vez que Ghosn deixou a cadeia no Japão, após ser preso em novembro do ano passado, acusado de desviar dinheiro das montadoras. Sua defesa alega que a prisão é motivada por vingança de executivos da Nissan. Entre os motivos que teriam levado à insatisfação japonesa estaria um plano de Ghosn de unir formalmente as daus empresas, tirando poder da Nissan no novo acordo.
Era um projeto para o futuro, mas, segundo o Wall Street Journal, os franceses decidiram acelerar o passo em virtude de resultados ruins divulgados recentemente pela Nissan. Mais cedo nesta semana a montadora japonesa divulgou reduziu as projeções de resultados operacionais no ano em 30%. A Renault também não vive um grande momento. A montadora divulgou nesta sexta-feira vendas de 12,5 bilhões de euros no primeiro trimestre de 2019, uma queda de 5,6% em relação a 2018.
Segundo o jornal, o plano da Renault é deixar as desavenças para trás, e focar na recuperação da Nissan. Se o plano for realmente adiante, a nova montadora não terá em seu comando a pessoa mais indicada para conduzi-la. Ghosn seguirá tentando se livrar de uma provável condenação pelos rigorosos tribunais japoneses.
26 de Abril de 2019 (07:05)
Publicação: Fator Brasil - Logística
Um dos maiores grupos atacadistas do Brasil adquire 75 caminhões Volkswagen
As empresas Real Distribuidora e JC Distribuidora, que pertencem a um dos maiores grupos atacadistas do Brasil, localizado em Goiânia (GO), acaba de adquirir 75 caminhões VW para compor sua frota. Os clientes são parceiros da marca há mais de 20 anos e possui mais de 70% de sua frota de veículos VWCO. Fazem parte do grupo as empresas: JC Distribuidora, Real Distribuidora, Multicanal Distribuidora, Norte Sul Real Distribuidora e Destaque do Norte.
José Carlos Vieira Silva é sócio proprietário do grupo e há mais de duas décadas confia suas operações à marca Volkswagen Caminhões e "nibus: "Além do bom relacionamento que temos com o concessionário e a marca, os caminhões VW nos oferecem baixo custo de manutenção e maior valor de revenda", comenta o sócio proprietário.
Entre os modelos adquiridos estão o Constellation 19.360, Constellation 24.280, Constellation 13.190 e o Delivery 9.170, todos para o segmento de distribuição. Os veículos foram entregues pelo concessionário Belcar Caminhões (GO).
"Além do bom relacionamento comercial com o Grupo JC, existe uma relação de confiança entre nós e o cliente. O Grupo JC confia nos produtos VWCO e no nosso atendimento de pós-vendas. Com essa parceria, o cliente renova constantemente sua frota, contando ainda, com um ótimo valor de revenda dos veículos VWCO", explica Franco Gedda, diretor Comercial da Belcar Caminhões.
Os veículos circularão em média 1 milhão e 860 mil km/mês para a distribuição atacadista entre os estados de Goiás, Distrito Federal, Tocantins, Mina Gerais e Sul do Pará.
"É uma honra para a Volkswagen Caminhões e "nibus manter um parceria de longa data como essa. Estamos sempre trabalhando para melhorar nossos produtos e serviços e essa é prova que estamos conseguindo alcançar as necessidades dos nossos clientes ao longo dos anos", comenta Ricardo Alouche, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós-Vendas da Volkswagen Caminhões e "nibus.
Liderança dos leves aos semipesados " A preferência pelos caminhões médios da VW no mercado brasileiro reflete-se no ranking de vendas totais de 2018: com 60% dos emplacamentos, a empresa é líder na fatia de 10 a 15 toneladas, com 4.678 modelos vendidos de acordo com números da Anfavea, associação que representa as empresas da indústria automotiva brasileira. Enquanto as vendas totais cresceram 72,7%, os caminhões VW tiveram alta de mais de 140% no segmento.
Também nas fatias de leves e semipesados os caminhões VW estiveram no topo de vendas no ano passado, com respectivamente 36% e 38% do mercado de acordo com o levantamento da Anfavea. Dentre os principais responsáveis por esse sucesso somam-se o novo Delivery 9.170 e o Constellation 24.280, modelo tradicionalmente de maior volume, graças à sua flexibilidade de uso, capacidade de carga, robustez e durabilidade. ' PR Newswire.
26 de Abril de 2019 (07:05)
Publicação: Fator Brasil - Logística
Confenar amplia parcerias e promove novas oportunidades para a Rede de Revendas
Confederação reforça núcleo de parcerias, com novos serviços às empresas e profissionais da Rede.
A Confenar, Confederação Nacional das Revendas Ambev e das Empresas de Logística da Distribuição, anuncia o fortalecimento de sua base de parceiros, com a promoção de novos benefícios e oportunidades para a Rede de Revendas associada. Os revendedores terão acesso em diversos segmentos nas áreas de educação, produtos e serviço.
Um dos pilares de nossa Confederação é propiciar às revendas associadas acesso a novas tecnologias, insumos, produtos, serviços e soluções, afirma Pedro Luiz Ciccotti, diretor da área de negócios da Confenar. Por meio do relacionamento com fornecedores renomados do setor logístico, a Confederação estabelece parcerias que proporcionam recursos e vantagens às empresas e colaboradores da Rede de Revendas, sempre com o melhor custo possível. Para fazer a gestão das atuais parcerias e identificação de novos fornecedores parceiros, desde 2017, a Confederação conta com a Integramax Brasil.
Entre as novidades na área de educação, numa iniciativa da Diretoria de Gente e Capacitação a Rede de Revendas ter a oportunidade de expandir seus conhecimentos com os cursos da Universidade Estácio de Sá. A parceria oferece aos interessados descontos que variam de 30% a 40% para cursos de graduação e pós-graduação. Colaboradores das distribuidoras e seus dependentes diretos terão acesso à instituição, em todo território nacional, com descontos especiais para Graduação e Pós-Graduação lato e stricto sensu, no modo Presencial, Ensino a Distância (EaD) e Flex.
Outra novidade é a criação de novas condições para a aquisição de motos Honda. Parceira da Confenar há mais de 15 anos, a Honda se orgulha por oferecer modelos de motocicletas que fazem a diferença na Rede de Revendas. A fabricante conta com modelos homologados pela Ambev, para as atividades das revendas associadas à Confenar. Agora, os profissionais credenciados poderão ter acesso a modelos exclusivos, e que auxiliam em seu dia a dia, com mais facilidade e rapidez.
Neste cenário, destaque para a linha CG, a mais vendida do País, que recentemente recebeu algumas novidades, como a adição de rodas de liga leve. Outra recordista de vendas no País é a moto NXR160 Bros ESDD, versão 2019, equipada com partida elétrica, freios a disco nas duas rodas e sistemas de frenagem CBS. O chassi do tipo semiduplo de tubos de aço é reconhecido pela resistência, permitindo melhor dirigibilidade. Seu uso é indicado principalmente para a área Comercial das distribuidoras e fiscalização de rotas.
Os novos benefícios incluem, ainda, a disponibilidade de novas soluções de segurança. Com serviços e produtos para a proteção de motoristas e veículos da rede, a Veltec disponibiliza o Vsafe, primeiro sistema brasileiro totalmente integrado com telemetria e gestão on-line. O programa realiza o processamento de vídeos em tempo real, emitindo alertas ao condutor e ao gestor da frota sobre possíveis situações que colocam o colaborador em perigo. A telemetria é uma tecnologia que permite monitorar as possíveis perdas na operação com um controle sobre as condições nas quais o veículo é operado. Parceira da Confenar desde 2013, a empresa trabalha para manter a sintonia entre as demandas das revendas associadas e as soluções oferecidas.
"Para nós, as parcerias representam o fortalecimento da Rede com produtos e serviços de alta qualidade e segurança. Nosso objetivo é ampliar, cada vez mais, a rede de parcerias, agregando conhecimentos técnicos e práticos. A proposta é capacitar os profissionais que atuam no setor logístico e auxiliá-los em seu dia a dia de trabalho", afirma Ciccotti, lembrando que durante todo o ano, os participantes recebem informações sobre novas parcerias e novidades de produtos e serviços, com condições especiais articuladas com os parceiros da Rede.
Os interessados em saber mais sobre as parcerias e seus benefícios, poderão entrar em contato pelo telefone e pelo o site da Confenar. ' www.cofenar.com.br
26 de Abril de 2019 (01:01)
Publicação: Super Noticia - Geral
Com desempenho de Golf GTI, Ford Edge ST estreia no Brasil por R$ 299 mil
O Edge, maior utilitário-esportivo que a Ford comercializa no Brasil, chega importado do Canadá desde 2006. Pelo seu tamanho e preço o grandalhão é um produto de nicho e por isso mesmo com baixos volumes de vendas.
De uns tempo pra cá aumentou a concorrência nesse segmento e para manter o Edge como uma opção atrativa, a montadora do oval azul está introduzindo no mercado a versão ST, por R$ 299 mil, com acabamento diferenciado e motor ainda mais potente comparado ao modelo convencional.
Salão do Automóvel
Um produto de grife, que tem na alta performance de seu desempenho o diferencial, assim a Ford classifica o Edge ST, que teve seu pré lançamento no Salão do Automóvel, em novembro do ano passado.
A proposta é diferenciada dentro do segmento e reúne o melhor de dois mundos: a potência e tecnologia de um autêntico esportivo com o conforto, espaço e segurança de um SUV.
A primeira vista o ronco do motor já impressiona, ele é o primeiro utilitário-esportivo desenvolvido pela Ford Performance divisão de carros de alto desempenho da marca , é equipado com o motor V6 mais potente da categoria, o 2.7 EcoBoost com duplo turbo, especialmente calibrado para gerar 335 cv de potência e até 53,4 kgfm de torque.
O SUV vem equipado com câmbio automático de oito marchas com trocas rápidas e comandos no volante, modo de condução Sport, tração inteligente nas quatro rodas AWD, freios de alta capacidade e direção e suspensão com ajuste ST, usando tecnologias desenvolvidas nas pistas.
Mordomias a bordo
Na cabine, conta com bancos esportivos elétricos revestidos em couro e camurça com refrigeração e aquecimento, volante e soleiras personalizadas, teto solar panorâmico, som premium com 12 alto-falantes, carregador sem fio para celular, central multimídia Sync 3 e DVD com duas telas de 8 polegadas para os passageiros traseiros.
Na parte de segurança, o Edge ST traz oito airbags, câmera dianteira de 180 graus, controle eletrônico de estabilidade e tração, anticapotamento e controle de torque em curvas.
O Ford Edge ST 2019 é oferecido em catálogo único e mesmo de grande porte é um SUV veloz e leva, apenas, 6,2 segundos para sair da imobilidade e chegar aos 100 km/h.
26 de Abril de 2019 (01:01)
Publicação: Super Noticia - Geral
Argo Trekking estreia com preço mais em conta entre os hatches aventureiros
O hatch compacto Fiat Argo figurou no ranking dos dez carros mais vendidos no Brasil no ano passado e começou 2019 registrando crescimento de 22% em participação de mercado em relação a 2018.
O modelo com várias versões e duas motorizações agora incrementa o portfólio com o lançamento de uma variante com viés aventureiro, denominada de Trekking.
A nova opção do Argo tem preço a partir de R$ 58.990 e compete no mercado com o Chevrolet Onix Active (R$ 62.290), Hyundai HB20X (R$ 63.990), Renault Sandero Stepway (R$ 60.790) e Ford Ka Freestyle (R$ 64.090).
Derivado da versão Drive, que conta com motor Firefly 1.3 com 109 cv de potência e 14,2 kgfm de torque, o novo fora de estrada light é equipado com câmbio manual de cinco marchas.
Mais alto e robusto
Mais alto em relação à versão que lhe deu origem, o Argo Trekking recebeu muitas alterações no visual, que o caracteriza como uma opção a um consumidor jovem ligado a uma vida mais esportiva e nem sempre rodando no asfalto, mas foi além e ganhou modificações na suspensão.
Ela é 4 cm mais elevada se comparada com ao Argo Drive 1.3 convencional. O vão livre do solo também é maior, de 21 cm. Os pneus 205/60R15 são de uso misto e montados unicamente para a versão Trekking. Segundo a Fiat, na versão foram recalibradas a rigidez torcional do chassi, molas, amortecedores e a direção elétrica do Argo.
Teto bicolor
A versão Trekking traz também algo que é tendência no mercado, o teto bicolor. Retrovisores e aerofólio acompanham a cor do conjunto.
Adesivo preto no capô, faróis com design em LED, molduras nas caixas de roda e do para-choque traseiro, logomarca da Fiat com acabamento em cromo escurecido na traseira.
A ponteira de escapamento trapezoidal e as rodas com aro 15 e calotas escurecidas, também contribuem para deixar a versão adequada à sua proposta.
Interior escurecido completa o estilo
Por dentro, o tecido dos bancos do Argo Trekking é escuro e com o contraste da costura laranja, área central com textura quadriculada e o logotipo Trekking bordado.
Na versão aventureira, o logotipo Fiat do volante segue no mesmo tom, escurecido, assim como a peça central do painel e a moldura do console central. Completando o visual interno, as saídas de ar são cromadas.
O Argo Trekking conta com sistema multimídia com tela de sete polegadas, touch screen, com Apple CarPlay e Android Auto, vidro dianteiros e traseiros elétricos, retrovisores elétricos e faróis de neblina.
Como opcionais, rodas de liga leve de aro 15 com cor exclusiva e câmera de ré. O novo aventureiro da Fiat será oferecido nas cores Branco Banchisa, Branco Alaska, Vermelho Montecarlo e Cinza Silverstone.
Acessórios Mopar
O Argo Trekking pode ser equipado com dois acessórios exclusivos da Mopar: as barras transversais de teto e o suporte para bicicleta.
Este é apoiado naquelas, que, por sua vez, precisam das barras longitudinais item de série específico da configuração aventureira do hatch.
A Mopar também está aproveitando o lançamento do Argo Trekking para colocar outra novidade no mercado: a rede vertical de carga.
E cadê a tal versão automática?
Apesar da expectativa, ainda não foi desta vez que a Fiat adotou uma caixa automática de marcha para sua opção de motor 1.3 Firefly. O Argo aventureiro chegou equipado apenas com câmbio manual.
A aposentadoria da transmissão automatizada GSR, uma evolução da caixa Dualogic, ainda não tem data certa para acontecer, garantem os executivos da marca italiana.
Contudo, como a maioria das marcas rivais já conta com a opção de caixa de marchas automática, a Fiat não deverá retardar o lançamento dessa opção. A imprensa chegou a especular que seria um câmbio automático do tipo CVT, o que a Fiat não confirma até então.
26 de Abril de 2019
Publicação: D. Comércio BH - Notícias
Fiat Argo passa a contar com a versão aventureira Trekking
JOSÉ OSWALDO COSTA,
de Mogi das Cruzes (SP) *
O Fiat Argo, em 2019, ocupa a 7ª colocação entre os veículos mais emplacados no Brasil. Até a última quarta-feira, o modelo contava com 19.906 unidades vendidas. No ano passado, o modelo ficou entre os 10 mais vendidos do Brasil, em 8º lugar.
Agora, a montadora italiana apresenta ao mercado nacional a chamada versão “aventureira light" do Argo, a Trekking. Com ela, a Fiat espera que o Argo figure, até o fim do ano, entre os cinco carros mais vendidos do País. Para se tornar uma versão “aventureira", alguns requisitos são exigidos, e o Argo Trekking apresenta todos ele. Para superar buracos, lombadas, pisos deteriorados e enfrentar uma (leve) estrada de terra, é necessário elevar a suspensão e o Argo Trekking apresenta uma altura de 210 mm em relação ao solo. Ele é 40 mm mais alto do que a versão Drive 1.3.
Dentre os concorrentes citados pelos executivos da montadora na apresentação à imprensa especializada, o Hyundai HB20X oferece 197 mm, o Renault Sandero StepWay tem 160,4 mm e o Ford Ka FreeStyle conta com 160 mm. Nesse quesito, o Chevrolet Onix Active não foi citado, mas sua altura livre do solo é de 150 mm.
Dos tais “requisitos exigidos para um aventureiro", também estão presentes as molduras de plástico preto nas caixas das rodas e em toda a parte baixa das laterais, portas e para-choque traseiro.
Estilo - Para diferenciá-lo das outras versões do hatch, o Argo Trekking conta, ainda, com: teto, barras longitudinais do teto, aerofólio e retrovisores na cor preta; adesivo preto no centro do capô; adesivos alusivos à versão nas laterais e tampa do porta-malas; logo da Fiat na grade dianteira na cor preta; rodas em liga leve de 15 polegadas na cor cinza; pneus de uso misto e ponteira de escape com desenho esportivo.
Importante destacar que, ao lado da câmera de ré, as rodas em liga leve são os únicos opcionais para a versão.
Créditos: Fiat Chrysler Automóveis (FCA)/Divulgação
No interior, o tecido escurecido dos bancos contrasta com as costuras deles, na cor laranja e o logo da versão Trekking bordado. O símbolo da Fiat no volante também é preto, em substituição ao tradicional vermelho. As saídas do sistema de ventilação são cromadas.
De série o modelo também conta com sistema multimídia com tela sensível ao toque de 7 polegadas (com Apple CarPlay e Android Auto), vidros dianteiros e traseiros elétricos, retrovisores elétricos e faróis de neblina. Infelizmente, o modelo não conta com os controles de estabilidade e tração.
Motor e Câmbio - O Fiat Argo Trekking é equipado com o motor 1.3 Firefly. Ele apresenta 101/109 cv de potência e 13,7/14,2 kgfm de torque com gasolina e etanol, respectivamente.
De acordo com a montadora, com gasolina, ele apresenta um consumo de 12,1 km/l na cidade e 13,5 km/l na estrada. O único câmbio oferecido para a versão é o manual de 5 marchas.
O modelo chega às concessionárias da marca no fim desse mês com o preço sugerido de R$ 58,99 mil. A versão estará disponível nas cores branco Banchisa, branco Alaska, vermelho Montecarlo e cinza Silverstone.
Para fins de comparação, os preços dos seus concorrentes, na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), são os seguintes: Ford Ka FreeStyle - R$ 65,90 mil (automático) e R$ 62,24 mil (manual); Hyundai HB20X Style - R$ 66,00 mil (automático) e R$ 60,15 mil (manual); Chevrolet Onix Active - R$ 64,95 mil (automático) e R$ 59,12 mil (manual) e Renault Sandero StepWay (manual) - R$ 60,57 mil.
*o jornalista viajou a convite da FCA (Fiat Chrysler Automóveis)
26 de Abril de 2019
Publicação: D. Comércio BH - Notícias
Ford Edge ST é um veículo utilitário esportivo, de verdade
AMINTAS VIDAL,
de Tatuí (SP)*
Primeiro SUV da marca a receber a grife esportiva ST (Sport Technologies), desenvolvida pela divisão de carros de alto desempenho, a Ford Performance, o Edge ST inaugura essa sigla no Brasil e passa ser a única versão oferecida em nosso mercado. Ele chega com o preço de lançamento sugerido de R$ 299 mil.
Reestilizado na linha 2019, o Edge ganhou novos para-choques, faróis, lanternas, capô e tampa do porta-malas. Nas laterais, novos vincos e desenho das saias. Essa versão ST ainda se diferencia por ter as telas das grades em forma de colmeia e acabamento em preto brilhante, bases dos para-choques com desenho mais esportivo e as saídas dos escapamentos retangulares e maiores que das outras versões do modelo.
Internamente, os bancos esportivos revestidos em camurça e material que imita couro, assim como o volante, apresentam costura com linha na cor prata que diferencia a versão. A sigla ST marca presença na grade frontal, tampa do porta-malas, bancos e volante e, juntamente com a assinatura Ford Performance, aplicada sobre as soleiras das portas, finalizam as alterações desta versão esportiva.
Desempenho - Beleza à parte, o foco do Edge ST é o desempenho. Seu motor é o famoso V6 2.7 biturbo EcoBoost. Alimentado apenas por gasolina, ele desenvolve 335 cv as 5.000 rpm e tem torque de 534 Nm as 3.000 rpm.
Apesar de pesado (2.116 kg), o SUV acelera de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos e atinge a velocidade máxima, eletronicamente limitada, de 209 km/h ou 130 milhas/h, padrão usado no Canadá, país de origem do modelo, e nos EUA, seu principal mercado.
A nova transmissão automática de 8 velocidades tem sistema adaptativo e realiza trocas em menos de meio segundo. Seu comando é por botão giratório localizado no console central e dispõe de aletas atrás do volante para trocas manuais.
A tração inteligente AWD é acionada quando necessário e, no restante do tempo, permanece desativada para reduzir o consumo de combustível.
Equipamentos - O Ford Edge ST vem equipado com rodas em liga leve de 21 polegadas e pneus 265/40, teto solar panorâmico, antena tipo “Shark", engate para reboque e abertura e fechamento automático da tampa do porta-malas sem o uso das mãos.
Os bancos do motorista e do passageiro são refrigerados e aquecidos e contam com ajuste elétrico em 10 direções e memória, assim como também são elétricos os ajustes do volante e dos retrovisores externos.
O banco traseiro é bipartido, reclinável e também é aquecido. Os vidros do para-brisa e janelas dianteiras têm isolamento acústico e o modelo conta com um sistema eletrônico ativo de cancelamento de ruído que torna o interior mais silencioso.
O ar-condicionado é automático digital de duas zonas. O sistema de som é da marca holandesa Bang & Olufsen, composto por amplificador externo de 1.000 W e 12 alto-falantes de alta definição, incluindo subwoofer.
O modelo é equipado com a central multimídia SYNC 3, com tela capacitiva de 8 polegadas e comandos de voz para áudio, telefone, ar-condicionado e navegador com mapas do Brasil. É compatível com Apple CarPlay & Android Auto, incluindo espelhamento do Waze.
Seus equipamentos de segurança começam com 8 airbags (dianteiros, laterais, de cortina e joelhos), controles de tração e estabilidade e se estendem a um completo pacote de assistentes à condução.
*o colaborador viajou a convite da Ford
26 de Abril de 2019
Publicação: M&M - Meio & Mensagem - On-line
Cabify e Movo investem em patinetes elétricos
Empresas preveem serviço no Brasil no segundo semestre, com frota estimada em mais de cinco mil
Em parceria com a startup de compartilhamento de motos Movo, a Cabify vai oferecer o serviço de aluguel de patinetes elétricos em cidades da América Latina e Espanha. Nos próximos meses, serão implantados cerca de 20 mil veículos com autonomia de 35 quilômetros no México, Colômbia, Peru, Chile e Espanha. No Brasil, o lançamento é previsto para o segundo semestre deste ano.
A ferramenta vai funcionar por meio do aplicativo da Movo. Com ele, os usuários poderão localizar em tempo real e desbloquear os patinetes a partir de um QR Code contido no guidão. A inscrição no serviço será gratuita e os preços de aluguel podem variar de acordo com as características do país.
relacionado
Cabify e Easy unificam gestão
No Brasil, o plano da marca é atender cerca de cinco cidades com uma frota estimada entre cinco e dez mil patinetes. Para as empresas, as soluções de micromobilidade se adaptam ao mercado da América Latina que sofre com congestionamento e longos períodos de deslocamento.
A Cabify é uma das principais acionistas da startup de moto-sharing, que recebeu aporte de US$ 22,5 milhões após a entrada da companhia de seguros Mutua Madrileña e do fundo de venture capital Seaya Ventures no seu grupo de investidores, no começo deste ano. Segundo a Movo, o capital será investido da consolidação dos negócios, expansão para outros países e aumento da frota de mobilidade compartilhada.
26 de Abril de 2019
Publicação: DCI - Notícias
Indústria do aço reduz estimativas e produção deve crescer apenas 2,2%
A indústria do aço, importante termômetro de investimentos da economia, reduziu suas projeções de crescimento para 2019. A estimativa de avanço da produção passou de 2,7% para apenas 2,2%.
Os novos números levam em conta o efeito do primeiro trimestre, que não veio como esperado. Os resultados não foram positivos, declarou o presidente executivo do Instituto Aço Brasil (IABr), Marco Polo de Mello Lopes, em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (25).
A entidade também reduziu as estimativas de crescimento das vendas internas, de 5,8% para 4,1%; de consumo aparente, de 6,2% para 4,6%; e reverteu o avanço de 0,3% nos volumes de exportações a uma queda de 6,1%.
Nos primeiros três meses do ano, a produção de aço bruto caiu 2,8% e, as vendas internas, 0,1%. O consumo aparente caiu 1,4% e as exportações tiveram crescimento de 3,2% em volumes.
Na terça-feira (24), o presidente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro, estimou ao DCI que o consumo aparente de aço no Brasil giraria em torno de 6% a 7% em 2019, e que esse avanço viria do crescimento gradual de setores como automotivo e bens de capital, principalmente máquinas agrícolas.
Hoje, as siderúrgicas instaladas no País empregam aproximadamente 103 mil pessoas. O IABr estima que, caso a indústria brasileira operasse com 85% de sua capacidade instalada, o número de trabalhadores poderia saltar para cerca de 195 mil.
Reformas
Para o dirigente, o desempenho fraco no início do ano decorre em função da dificuldade do governo Jair Bolsonaro encaminhar a reforma da Previdência. Era uma medida considerada vital e que não andou na velocidade esperada. Entendemos que ela deveria ser aprovada de maneira robusta, disse Lopes.
Apesar deste cenário, ele afirma que o setor não está pessimista. Estão previstos US$ 9 bilhões em investimentos na siderurgia nos próximos cinco anos. Ninguém iria realizar um aporte desse se não acreditasse no País. Lopes avalia que, caso a reforma da Previdência seja aprovada sem desidratações, o setor poderá revisar as projeções para cima.
Entres os principais pontos defendidos pela coalizão da indústria estão o ajuste fiscal, por meio das reformas da Previdência e Tributária, e a retomada do crescimento, puxada pela construção civil, infraestrutura e exportações. Há muitas obras paradas e diversos investimentos à espera de uma sinalização de que o Brasil é um país sério, que honra sua contas, afirmou Lopes.
O dirigente também manifestou preocupação com uma maior abertura comercial antes que se resolvam gargalos de competitividade. Acreditamos que pode haver uma abertura até maior, mas nos preocupamos que isso seja feito sem corrigir o custo Brasil.
Fornecimento
Lopes destacou que foi necessário um malabarismo logístico para garantir o fornecimento de pelotas para as usinas siderúrgicas atendidas pelas operações da Vale interrompidas após o rompimento da barragem de Brumadinho (MG). A Usiminas passou a receber minério de Corumbá (MS), enquanto Ternium recebeu minério do Maranhão, que chegou por cabotagem.
Ele destacou que, por coincidência, duas usinas (Gerdau e CSN) já estavam operando em ritmo mais lento, em preparação para desligar os fornos para manutenção em junho. Se estas usinas estivessem operando full, poderia haver uma crise no abastecimento da cadeia.
O dirigente ressaltou que essa logística tem encarecido a produção em mais US$ 20 por tonelada. Ele acredita que deve haver avanços na questão nos próximos 20 dias.
Para o presidente executivo do IABr, o impacto emocional da tragédia, que causou a morte de mais de 200 pessoas, pode impedir a certificação da volta das operações de barragens. Hoje, no País, ninguém assina uma liberação dessas. Na última semana, a mina de Brucutu (MG), da Vale, recebeu autorização judicial para retomar suas operações.
25 de Abril de 2019 (17:18)
Publicação: Baguete Diário - Notícias
Ford tem acordo com AWS para plataforma de nuvem
A Ford e a Autonomic assinaram um contrato global com a AWS. Foto: Divulgação.
Uma proposta apoiada pela Ford Motor Company para criar uma plataforma de nuvem aberta voltada para o desenvolvimento futuro de carros conectados agora terá suporte da Amazon Web Services (AWS).
A Ford e a Autonomic, criadora da Nuvem de Mobilidade para Transportes (TMC), assinaram um contrato global de vários anos com a AWS para expandir a disponibilidade de serviços de conectividade em nuvem e serviços de desenvolvimento de aplicativos de carros conectados para a indústria de transportes.
Com essa colaboração, a TMC será impulsionada pela AWS com o objetivo de se tornar a solução padrão de carros conectados nos veículos da Ford.
A Ford Mobility e a Autonomic escolheram a AWS por sua disponibilidade global e pelo portfólio de serviços da AWS, incluindo ofertas de Indústria das Coisas (IoT), aprendizado de máquina, análise e serviços de computação.
O acordo com a AWS permite parcerias adicionais e oportunidades de negócios para montadoras, operadores de transporte público, operadores de frotas de larga escala e desenvolvedores de software.
Como Technology Partner da Rede Global de Parceiros (APN) da AWS, a Autonomic também trabalhará com ISVs (Vendedores Independentes de Softwares) e Integradores de Sistemas para oferecer conectividade e recursos para o desenvolvimento de serviços de nuvem para veículos conectados e aplicativos móveis para fabricantes de automóveis e desenvolvedores de aplicativos de mobilidade.
Fabricantes de automóveis e desenvolvedores podem aproveitar a TMC ao invés de construir sua própria camada de conectividade.
A TMC, já conectada a milhões de veículos, fornece conectividade para a nuvem a partir de automóveis. Ela processa e enriquece os dados dos veículos em tempo real e fornece aos desenvolvedores de software acesso fácil aos dados para criar aplicativos para motoristas, proprietários de frotas e fabricantes de veículos.
“Esta colaboração irá expandir significativamente a nossa oportunidade de fornecer as melhores experiências para os clientes de veículos e mobilidade da Ford. Estou entusiasmada pelo fato de nosso futuro padrão de nuvem para solução de veículos conectados ser impulsionado pela AWS, além da Nuvem de Mobilidade de Transportes da Autonomic", diz Marcy Klevorn, presidente da Ford Mobility.
Recentemente, a Volkswagen fechou um mega contrato com a AWS, por meio do qual dados de 122 fábricas da montadora alemã serão processados na nuvem da companhia americana.
O contrato é para a construção do chamado Volkswagen Industrial Cloud (VIC), uma “plataforma de produção digital aberta", por meio da qual a montadora quer melhorar processos de manufatura e logística, ao mesmo tempo em que melhora a qualidade do produto final.
25 de Abril de 2019 (17:04)
Publicação: Agência IN - Tempo Real
MONTADORAS: Toyota registra alta de 1,3% nas vendas globais em 2018
SAO PAULO, 25 de abril de 2019 - A Toyota anunciou seus resultados de vendas, produção e exportação em nível global, incluindo suas subsidiárias Daihatsu Motor Co., Ltd. e Hino Motors, Ltd. do ano fiscal 2018/2019, que compreende o período de 1º de abril de 2018 a 31 de março de 2019.
As vendas globais da Toyota somaram 9.547.350 ( 1,3%), da Daihatsu 852.055 ( 2,2%) e da Hino 203.154 ( 8,7%), totalizando 10.602.559 ( 1,5%).
As vendas mundiais: sétimo ano consecutivo de aumento; As vendas dentro do Japão (incluindo mini veículos): segundo ano consecutivo de aumento; As vendas fora do Japão: segundo ano consecutivo de aumento.
A produção da Toyota somou 8.937.188 ( 0,2%), a da Daihatsu 1.477.584 ( 14,2%) e da Hino 220.133 ( 9,5%), totalizando 10.634.905 ( 2,1%).
Já as exportações da Toyota registraram 1.947.895 ( 3,5%), enquanto as da Daihatsu ficou em 1 (0%) e da Hino 88.656 ( 10,2%), totalizando 2.036.552 ( 3,8%).
25 de Abril de 2019 (14:00)
Publicação: Zero Hora - Mundo
Indústria automotiva argentina sofre com desaceleração
Vender um automóvel na Argentina é mais difícil que fabricá-lo. Os vendedores de uma concessionária em Buenos Aires matam o tempo no celular ou tomando café até a chegada de algum cliente - que será recebido com toda pompa possível.
A última estatística da câmara de concessionárias revela que as vendas acumularam queda de 54,5% em 12 meses em março. No primeiro trimestre, a redução foi de 49,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
"Cada um de nós vendia entre 25 e 30 veículos por mês, em média. Agora, se chegamos a 10 é uma festa. Eu vendi seis e faltam dois para eu cumprir o mínimo que exigem", comenta à AFP Matías Conde, dentro do negócio de uma marca francesa.
A crise se reflete na produção. A indústria automotiva argentina é a mais castigada pela recessão há um ano. Só são usados 15,7% da capacidade instalada, o menor nível desde 2003, segundo o instituto oficial de estatísticas Indec.
"A ausência de financiamento razoável e os tributos completam um panorama alarmante", declara Dante Álvarez, presidente da câmara de concessionárias.
O poder aquisitivo dos salários virou pó com uma inflação acumulada de 54,7%, segundo o Indec. Com foco na compra de alimentos e medicamentos, a população deixa os bens duráveis para tempos melhores.
"Cerca de 7.000 dos quase 25.000 operários da indústria estão suspensos", revela à AFP um delegado do Sindicato de Mecânicos. Os suspensos recebem 70% do salário.
- Classe média apertada -
A classe média está apertando os cintos diante da recessão.
"Diariamente, 25 pequenas e médias empresas fecham", informa à AFP o dirigente empresarial do setor Pyme Eduardo Fernández. Além de profissionais desempregados, esses dois setores são historicamente clientes de veículos.
O que aconteceria em uma hipotética reativação? "A produção local se retrai e opta-se pela importação", afirma Hernán Letcher, do Centro de Economia Política.
O peso dos importados é de fato grande na Argentina, pois representa 69% dos veículos emplacados, segundo a câmara, porque o mercado está articulado em escala com o Brasil no Mercosul.
"Um exemplo paradigmático é a fábrica de motos Corven (de Rosário, no norte), que, diante da paralisação de vendas, demitiu funcionários e agora importa da China", cita Letcher.
Ex-diretor-executiva da aliança Sevel (Peugeot-Fiat), dissolvida em 1996, o presidente Mauricio Macri lançou em 2017 um ambicioso plano para chegar a "1 milhão de veículos". Mas, com a recessão, esse sonho não passa de uma utopia.
- Sem consolo -
Não há consolo sequer com as exportações - cujo principal destino é o Brasil, com 65%. No primeiro trimestre, foram exportados ao todo 47.919 veículos, com uma queda de 16,4% em relação ao mesmo período do ano anterior, segundo a câmara.
"As altas taxas de juros deixam as empresas no limite. A Metalpar, líder em carrocerias de ônibus, mandou 600 trabalhadores para a rua", ilustra Letcher.
O carro médio mais barato na Argentina custa o equivalente a cerca de 15.000 dólares. O salário médio, segundo o Indec, é de em torno de 465 dólares. A taxa básica de juros é de 67%, a mais alta do mundo.
E os funcionários continuam apenas tomando café.
25 de Abril de 2019 (11:17)
Publicação: Money Times - Notícias
Receitas do Grupo PSA caem 1,1% no 1º trimestre
O Grupo PSA, dono das montadoras francesas Peugeot e Citroen, informou nesta quinta-feira (25) uma queda de 1,1% nas receitas do primeiro trimestre de 2019, totalizando 17,98 bilhões de euros (US $ 20,05 bilhões), contra 18,2 bilhões de euros alcançados um ano antes.
Em comunicado, a empresa automobilística revelou que o resultado foi impactado negativamente pela continua queda das vendas na China - maior mercado de veículos do mundo -, além da saída da fabricante Peugeot do Irã.
25 de Abril de 2019 (07:53)
Publicação: Fator Brasil - Automotivo
Rheinmetall Automotive apresenta veículo de mobilidade elétrica
Para demonstrar as novas tecnologias.
A Rheinmetall Automotive desenvolveu um veículo de exposição com componentes para linhas de transmissão alternativas. Baseado em um Fiat 500, o veículo é denominado EMove (Veículo de Mobilidade Elétrica) e representa um marco em linhas de transmissão alternativas para a companhia. No coração do veículo está uma bateria própria e um motor de tração de alto desempenho. Quando estes são ligados em uma nova linha de transmissão elétrica, o veículo atinge até 135 km/h com autonomia de cerca de 250 quil'metros. Estes parâmetros são alcançados sem invadir espaço de bagagem ou do passageiro.
No desenvolvimento do motor de tração e do conjunto de baterias, o fabricante optou quase que intencionalmente pelas áreas de armazenamento de energia e sistemas de acionamento elétrico, além de seus periféricos. No caso das baterias, busca uma estratégia que permita a integração e o condicionamento térmico de uma variedade de tipos de células de bateria, possivelmente atraindo muitos dos OEMs.
Tanto o motor quanto a bateria foram exibidos pela primeira vez na IAA 2017 em Frankfurt. Enquanto isso, o veículo foi montado e passou com sucesso nos primeiros testes drives. A Rheinmetall Automotive vê essa configuração adaptada aos futuros veículos elétricos como um possível projeto de produção em série, permitindo, é claro, outros arranjos para atender aos desejos do cliente.
Poderoso motor de tração " O ponto central do trabalho de desenvolvimento é um poderoso motor elétrico de imãs permanentes de 90 kW, refrigerado a líquido, com torque de até 230 Nm para uma velocidade máxima de 135 km / h. No veículo de exposição da Rheinmetall, o motor é acoplado a um redutor de entrada de vários estágios.
A saída da transmissão e as características de torque podem ser adaptadas para a respectiva aplicação. O design atual é adaptado para veículos de menor porte; no entanto, a escalabilidade do sistema permite seu uso em veículos maiores também.
Módulos integrados de baterias " O segundo foco de desenvolvimento foi uma bateria de íons de lítio de 29 kWh projetada para modularidade em veículos elétricos. A estrutura de base de alumínio otimizada apresenta passagens de refrigeração integradas no lado inferior para permitir o condicionamento térmico da bateria durante o carregamento e a descarga. Uma vantagem deste design é o maior fator de segurança, já que nenhum líquido flui dentro da bateria. A bateria é composta por oito módulos idênticos e pesa 180 kg. O arranjo é notável por sua alta densidade de energia em relação ao seu peso e, graças à sua dinâmica compacta, permite um uso muito flexível e amplo em veículos elétricos.
No projeto da bateria, a Rheinmetall Automotive partiu da premissa de que os futuros veículos elétricos e híbridos usarão em grande parte baterias que não diminuam a capacidade de carga do veículo, mantendo o centro de gravidade do veículo próximo ao solo e permitindo integração na estrutura. Os módulos de bateria podem ser montados de acordo com as especificações do cliente e, por exemplo, adaptados a vários tipos de células. Os módulos são protegidos por uma estrutura de fibra desenvolvida por uma afiliada do grupo Rheinmetall.
Bancada de testes própria para bateria " Para a bateria, a Rheinmetall Automotive encomendou sua primeira bancada de testes própria que ficará em Neckarsulm para permitir que as especificações de uma ampla gama de células de bateria sejam medidas e testadas.
A Motorservice " O Grupo Motorservice é a organização de vendas das atividades globais de pós-vendas da Rheinmetall Automotive. É um fornecedor líder de componentes de motores para o mercado de peças de reposição, englobando as marcas KS Kolbenschmidt, Pierburg e BF. Uma extensa disponibilidade de produtos permite que os clientes adquiram todas as suas peças de reposição de uma única fonte. Além disso, oferecemos soluções é o lema da divisão que atua como solucionadora de problemas para distribuidores, atacadistas, varejistas e oficinas mecânicas. A Motorservice oferece um nível de conhecimento técnico de destaque, somente disponível por ser uma empresa de alta tecnologia.
No Mundo " Com 80 unidades de produção em todos os continentes e mais de 20 mil colaboradores, o Grupo Rheinmetall possui duas áreas de atuação: a Rheinmetall Automotive e a Rheinmetall Defence.
O negócio automotivo conta com três divisões Hardparts, Mechatronics, e Aftermarket, representadas pelas marcas KS Kolbenschmidt, Pierburg e Motorservice. Entre os grandes fornecedores automotivos mundiais, desenvolve soluções voltadas à redução de consumo de combustível e emissões e também à mobilidade, como novas tecnologias para atender os veículos elétricos.
A planta produtiva e operação comercial no Brasil está localizada em Nova Odessa (SP).