Cedoc News Industria Automotiva | 18 e 22 de abril
- Por: Juliane
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22 de Abril de 2019 (07:32)
Publicação: Zero Hora - Mundo
Ghosn é alvo de nova denúncia e advogados apresentam pedido de liberdade sob fiança
O executivo brasileiro Carlos Ghosn foi denunciado novamente nesta segunda-feira no Japão por abuso de confiança com agravante, uma acusação relacionada a desvio de fundos da Nissan, e seus advogados apresentaram um pedido de libertação com o pagamento de fiança.
O tribunal de Tóquio confirmou a quarta acusação contra o ex-CEO da aliança Renault-Nissan por abuso de confiança com agravante, o que significa um novo período de prisão preventiva.
Após sua nova detenção em 4 de abril em sua casa em Tóquio, apenas um mês depois deixar a prisão, Ghosn, 65 anos, que tem tripla cidadania francesa, libanesa e brasileira, foi interrogado sobre as transferências de dinheiro entre a Nissan e um distribuidor de veículos da marca em Omã.
De acordo com os promotores, cinco milhões de dólares destes fundos foram usados para o enriquecimento pessoal.
Em um comunicado, a Nissan anunciou que apresentaria uma demanda judicial para "reclamar sanções com uma severidade correspondente a uma falha inaceitável".
De acordo com analistas, este é a acusação mais grave apresentada até agora contra Ghosn, cinco meses após sua primeira detenção, em 19 de novembro de 2018 no aeroporto de Tóquio.
De acordo com fontes próximas ao caso, o dinheiro foi transferido por meio de uma empresa no Líbano para o Shogun Investments LLC, um fundo nos Estados Unidos controlado por Anthony, filho de Ghosn.
Parte do dinheiro também teria sido utilizado na compra do "Schachou" (patrão em japonês), um iate luxuoso avaliado em 12 milhões de euros.
Um comunicado divulgado pelo MP de Tóquio que as transferências "tinham o objetivo de beneficiar a si mesmo com parte do dinheiro".
Shin Kukimoto, funcionário do Ministério Público, afirmou à imprensa que o indiciamento é resultado de "provas suficientes para um veredicto de culpa".
A esposa de Carlos Ghosn foi interrogada pela justiça japonesa na qualidade de executiva da empresa "Beauty Yachts", registrada nas Ilhas Virgens britânicas, que realizou a operação.
Nas últimas semanas, Carole Ghosn deu entrevistas para defender o marido e fez apelos a diversos políticos, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron e o americano Donald Trump.
"Meu marido é inocente de tudo", escreveu Carole Ghosn em um artigo publicado recentemente no Washington Post, no qual expressou preocupação com a saúde do executivo.
Carole afirma que tanto o ministro japonês da Economia e Comércio como os executivos da Nissan eram contrários à fusão entre a montadora japonesa e a Renault, medida que era defendida por Ghosn.
"O que deveria ter sido resolvido no conselho de administração se tornou um caso judicial", escreveu.
A teoria da conspiração é citada desde o início do caso por Ghosn, que denuncia uma "distorção da realidade".
O executivo, que já foi o todo poderoso presidente da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Motors, foi indiciado duas vezes por não declarar todos os rendimentos entre 2010 e 2018 nos documentos que a Nissan entregou às autoridades financeiras japonesas.
Também foi acusado por abuso de confiança, com a denúncia, entre outras coisas, de tentativa de fazer a Nissan compensar as perdas em seus investimentos pessoais durante a crise financeira de 2008.
Em 6 de março, Ghosn foi libertado depois de passar 108 dias em um centro de detenção em Kosuge (norte de Tóquio) depois de pagar fiança de um bilhão de ienes (8 milhões de de euros). No início do mês foi levado para a mesma prisão.
Ele havia sido colocado em prisão domiciliar, porque o tribunal descartou o risco de fuga e de destruição de provas. Uma situação que, segundo os advogados, não mudou e poderia justificar uma nova libertação, à espera do julgamento, dentro de vários meses.
22 de Abril de 2019
Publicação: Logweb - Notícias
Randon firma parceria com Triel-HT, de Erechim, na área de implementos rodoviários
A Randon S.A Implementos e Participações firmou, nesta terça-feira (16/04/2019), contrato para a constituição de uma joint-venture com o Grupo Triel-HT, de Erechim (RS) especificamente na área de implementos rodoviários, um dos segmentos de atividade da Triel-HT, que também atua nos setores de veículos especiais e logística agroindustrial. A Randon Implementos será titular de 51% do capital social da nova empresa a ser criada - a Randon Triel Implementos Rodoviários Ltda. - e participará da gestão e da comercialização, por meio da Rede Randon, dos equipamentos customizados de acordo com a necessidade do cliente, nos mercados interno e externo. A Triel-HT terá 49% do capital e disponibilizará know how em produtos especiais e seu parque fabril, na cidade de Erechim (RS).
Com investimento inicial de R$ 16 milhões, as operações industriais da nova empresa ocuparão uma área total de 20.800 m², sendo 11.800 m² construídos.
Com início da operação previsto para o segundo semestre de 2019, o empreendimento empregará aproximadamente 150 pessoas e uma produção prevista de 800 produtos ao ano na linha pesada e 300 unidades na linha leve, expandindo o portfólio de implementos rodoviários da Randon.
Adicionando mais esta transação, em pouco mais de um ano a Randon Implementos contabiliza o anúncio de quatro novas operações em seu projeto de expansão. Há um ano, a Companhia inaugurou as unidades industriais em Araraquara (SP) e em Lima, no Peru, além de ter anunciado a sua chegada ao Espírito Santo, onde se estabelecerá, a partir do segundo trimestre de 2019, com um centro de distribuição de peças de reposição na cidade capixaba de Linhares.
O objetivo é ampliar, com produtos e serviços, nossa presença nos mercados onde atuamos, com uma cobertura geográfica abrangente, no Brasil e no exterior, de modo a ficarmos mais próximos de nossos clientes na venda e no pós-vendas, diz o COO da Divisão Montadora das Empresas Randon, Alexandre Gazzi. Nossa unidade possibilitará o atendimento de produtos customizados e variações não atendidas no atual portfólio, o que garante melhor disponibilidade aos nossos clientes, diz o Diretor da Triel-HT, Darlan Dalla Roza.
A operação foi aprovada pelo Conselho de Administração da Companhia, e está subordinada ao cumprimento das condições precedentes, dentre elas a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). A nova empresa entrará efetivamente em operação após o cumprimento das referidas condições precedentes.
21 de Abril de 2019
Publicação: Estadão Economia e Negócios
Frota de veículos no país está mais velha
A recuperação do mercado de veículos a partir de 2017, após quatro anos de queda no período da crise, ainda não conseguiu reverter o processo de envelhecimento da frota brasileira. A idade média dos automóveis em circulação no País subiu para 9,7 anos, a maior dos últimos 18 anos. No caso dos caminhões, a média é ainda pior, de 11,4 anos, a mais alta desde 2007.
A tendência de envelhecimento continuará nos próximos dois anos, com a idade média dos automóveis chegando a 10 anos em 2020 e a dos caminhões em 11,11 anos, segundo projeções feitas pelo Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças).
Estudo a ser divulgado pela entidade mostra que 2018 foi o terceiro ano seguido de aumento na idade média da frota brasileira de automóveis, depois de quase uma década de renovação puxada pelo boom de vendas de modelos novos até 2012. Movimento parecido ocorreu com os caminhões, que tradicionalmente têm vida útil mais longa e, por isso, têm idade média maior.
Fabricado há 46 anos, o Mercedes-Benz Mb 2013 foi adquirido há três anos por Lucas Eduardo Mendes, de 22 anos, que deixou a empresa onde trabalhava na área de TI para ser caminhoneiro. Ele deu R$ 10 mil de entrada e os R$ 35 mil restantes paga em prestações mensais de R$ 1 mil. "Faltam nove para quitar", diz ele, enquanto faz reparos no motor do veículo num posto da Rodovia dos Bandeirantes.
Com uma carga de produtos de limpeza carregada em Guarulhos para ser entregue em Ribeirão Preto, Mendes diz que gostaria de trocar o caminhão mas, "com o preço pago hoje pelo frete e os gastos com pedágio e combustível não tem como comprar outro mais novo". Autônomo, ele reclama que as empresas não contratam serviços de veículos com mais de 20 anos, por isso depende da subcontratação de transportadoras que pagam metade do valor que recebem pelo transporte.
Mendes afirma que seria necessária uma linha de crédito mais barata e menos burocrática para conseguir um caminhão mais novo. Ele afirma desconhecer detalhes da proposta feita na semana passada pelo governo Bolsonaro de liberação de créditos para a categoria pelo BNDES, mas acredita que não vai resolver o problema de muitos caminhoneiros como ele.
"Se não houver ajuda para promover a troca dos veículos mais antigos, o problema vai continuar", afirma Elias Mufarej, diretor do Sindipeças. Há anos a entidade defende um programa de renovação da frota, começando com a inspeção veicular para retirar das ruas veículos sem condições de rodagem, principalmente caminhões e ônibus.
Na opinião de Mufarej, "uma frota mais velha traz efeitos danosos em relação à segurança, principalmente nas estradas, e as consequências são graves".
Menos carro novo
Da frota de 1,98 milhão de caminhões em atividade no País, 9% têm até três anos de uso, ante 21,4% em 2014. Já modelos com 11 a 20 anos eram 29,5% da frota e hoje são 36,5%. Aqueles com mais de 20 anos passaram de 9% para 10,3%. Em igual período, a venda de caminhões novos caiu 45%.
No caso do automóveis, dos 37 milhões em circulação, 14,7% têm até 3 anos, participação que era de 25% em 2014. A maior parte (47,3%) tem entre 4 e 10 anos, enquanto 32% têm de 11 a 20 anos e 6% têm mais de 20 anos.
Levando em conta toda a frota circulante, incluindo comerciais leves e ônibus, há 44,8 milhões de veículos nas ruas. A idade média é de 9 anos e 6 meses. Pela projeção, este ano a idade média irá a 9 anos e 8 meses e, em 2020, a 9 anos e 10 meses.
O estudo do Sindipeças considera taxa anual de mortalidade de 1,5%, em razão dos veículos tirados de circulação por perda total em acidentes ou desmanche. Com base nele, as empresas definem a produção de peças para o mercado de reposição.
4,7 habitantes por veículo
Com a redução das vendas de veículos zero-quilômetro de 3,76 milhões de unidades em 2013 para 2,56 milhões no ano passado - 1,17 milhão a menos -, o número de habitantes por veículo no Brasil está estacionado em 4,7 desde 2016. Há dez anos, essa relação era de 6,9 habitantes por veículo.
Levando-se em conta a população economicamente ativa, ou seja, aquela que efetivamente teria condições de adquirir um veículo, o País tem 2,4 habitantes por veículo, relação que vem sendo mantida nos últimos seis anos. Em 2018 havia 3,5 habitantes por veículo nessas condição.
Nos Estados Unidos a relação é de 1,2 habitante por veículo, na Alemanha é de 1,7 e na Argentina é de 3,2 morador por veículo. Na China, maior mercado mundial de automóveis, há cerca de 8 habitantes por carro, enquanto na Índia a relação passa de 40. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
19 de Abril de 2019 (12:34)
Publicação: IDGNow! from IDG
Renault lança em São Paulo app para compartilhamento de veículos elétricos
Inicialmente, serviço ficará disponível apenas para startups residentes do Cubo Itaú, onde montadora também inaugurou laboratório de inovação
Nosso negócio não se resume mais em desenvolver, fabricar e comercializar carros, e sim ser uma referência em soluções de mobilidade sustentável, resumiu Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil em evento de lançamento do Renault Lab nesta quinta-feira (18), em São Paulo.
Em parceria com o Cubo Itaú, hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico, o Renault Lab funcionará como uma unidade de inovação da fabricante de automóveis de mais de 120 anos. Conectada a esse ecossistema de startups, a companhia busca desenvolver novos modelos de negócios e soluções simples para facilitar a mobilidade das pessoas.
Na ocasião, a Renault também apresentou seu novo serviço de carsharing com o carro elétrico Zoe, que será disponibilizado aos mais de mil residentes do Cubo Itaú e aos 300 colaboradores da Renault que trabalham no escritório na capital paulista. O sistema de mobilidade compartilhada e 100% elétrica é acessado por meio da plataforma Joycar, startup baseada no Cubo Itaú, e o carregador utilizado para abastecer o veículo é fornecido no local pela Efacec. O preço especial de lançamento é de R$ 6 por 15 minutos. Com um veículo elétrico à disposição, a expectativa da Renault é ampliar a frota à medida que o serviço seja cada vez mais requisitado.
Por meio da Alliance Ventures, fundo de capital de risco formado destinado a startups e formado em aliança com Nissan e Mitisubishi, a Renault pretende investir em negócios inovadores em estágio mais avançado com base em cinco frentes: carro autônomo, conectividade, energia, enterprise 2.0 e nova mobilidade. De acordo com o vice-presidente da Alliance Ventures, François Dossa, o fundo criado no ano passado já investiu 20 milhões em 11 startups distribuídas por China, França, Israel, Holanda, Estados Unidos e Japão.
Temos um bilhão para investir nessas empresas e queremos trabalhar com startups brasileiras que vão acelerar nosso time to market, trazer conhecimento em novas tecnologia, proporcionar talentos e reduzir custos, completou Dossa.
O Renault Lab passa a fazer parte do ambiente de inovação da marca, que já conta com o Creative Lab, na fábrica em São José dos Pinhais, no Paraná, e com o America Digital Hub, em São Paulo.
Mobilidade e desafios
A Renault possui diversos projetos de mobilidade sustentável ao redor do mundo, como o Marcel, serviço de aluguel de veículo elétrico Zoe com motorista, ofertado em Paris. No Brasil, o serviço de car sharing lançado no Cubo Itaú é uma continuidade da prova de conceito realizada no Complexo Ayrton Senna, em São José dos Pinhais, no Paraná.
Desde março, por meio do app Renault Mobility, colaboradores da fábrica paranaense contam com 10 veículos da frota para uso compartilhado. Além disso, a marca tem outra iniciativa de carsharing em parceria com a MRV e com Itaipu.
Líder na venda de veículos 100% elétricos na Europa, um mercado que avançou 45% no ano passado, a Renault comercializa veículos elétricos para empresas e projetos de mobilidade sustentável com os modelos Zoe, Twizy, Kangoo Z.E. e Fluence Z.E.. No país, a marca abrange 20 clientes e parceiros nesses projetos, como Porto Seguro, Fedex, CPFL e Itaipu. No total, já são mais de 200 veículos elétricos Renault em circulação no país.
Desde novembro, o Zoe passou a ser vendido para consumidores finais e já contabiliza 20 unidades rodando nas cidades brasileiras. Segundo Ricardo Gondo, um novo lote de 40 veículos chegará ao Brasil em breve para ser comercializado com preços a partir de R$149.990. O Zoe possui autonomia para rodar 300 km com uma única carga.
A experiência que vimos na Europa é que as cidades criaram políticas públicas para incentivarem a adoção desses carros, que não são poluentes, mas são mais mais caros, pontuou Gondo. Nesse contexto, o presidente da Renault destacou o programa Rota 2030, que define regras para a fabricação dos automóveis produzidos e comercializados no Brasil nos próximos 15 anos, aprovado no ano passado pelo governo. As novas medidas reduziram o IPI dos veículos elétricos para 8%. O executivo também citou o projeto do Paraná, o primeiro estado do Brasil a estimular a produção desses veículos por meio da isenção da alíquota de IPVA.
Na semana passada, a Renault assinou um contrato com a operadora de infraestruturas e serviços Ferrovial para lançar um serviço de carsharing em Madrid com 300 veículos. A perspectiva é que a oferta seja expandida para mais dez cidades ao redor do mundo. De acordo com François Dossa, Alliance Ventures, a ideia é que São Paula seja incluída dentre as localidades, contudo, a implantação de um projeto de carsharing com grande escala depende de um ecossistema que envolva fabricantes, empresas de infraestrutura e tecnologia e, especialmente, as prefeituras. O avanço desse projeto depende de uma decisão em conjunto entre as diversas partes, afirmou.
Enquanto assistimos regiões mais modernas, como Europa, a saírem na frente, ainda não há certeza de quando o Brasil entrará definitivamente para o mapa da mobilidade sustentável e compartilhada. Mas uma coisa é certa, como vislumbra Dossa: a mobilidade vai aumentar, o formato do veículo vai mudar e a Renault vai se adequar a essa nova demanda. Possuir um carro já não é mais importante para um jovem da nova geração. Será muito mais um serviço que vamos vender do que um produto.
19 de Abril de 2019 (06:25)
Publicação: EFE - International News
Espanhol é escolhido como novo diretor de operações da Hyundai Motor
Seul, 19 abr (EFE).- O fabricante sul-coreano de veículos Hyundai Motor anunciou nesta sexta-feira a nomeação do executivo espanhol José Muñoz como novo diretor de operações, após sua saída da Nissan Motor por causa da investigação aberta contra o ex-presidente da empresa japonesa, Carlos Ghosn.
Muñoz, de 54 anos, começa a trabalhar no maior fabricante da Coreia do Sul a partir do dia 1 de maio com o objetivo de revitalizar as vendas e a rentabilidade em todo o continente americano, segundo indicou Hyundai.
De fato, Muñoz foi nomeado presidente e executivo-chefe da Hyundai Motor América do Norte e Hyundai Motor America.
Nos três últimos anos, a Hyundai sofreu uma grande queda de vendas nos Estados Unidos.
No exercício anterior vendeu 2,5% menos que em 2017 e 13,8% menos que em 2016.
O fabricante destaca em comunicado que sua experiência "de mais de 30 anos no setor" e a "capacidade de liderança", assim como os níveis de faturamento recordes obtidos para a Nissan em EUA, México e China, contribuirão para "melhorar as contas dos resultados da Hyundai Motor".
O diretor espanhol, considerado uma figura de confiança de Carlos Ghosn, ocupava o cargo de diretor-executivo de rendimento na Nissan e desde janeiro de 2015 era responsável por suas operações na China, após encarregar-se dos mercados de América Latina e América do Norte. EFE
19 de Abril de 2019 (03:30)
Publicação: Zero Hora - Economia
Salão chinês exibe carros elétricos que devem chegar ao Brasil | GaúchaZH
Salão chinês exibe carros elétricos que devem chegar ao Brasil
XANGAI, CHINA (FOLHAPRESS) - Aberto ao público nesta quinta (18), o Salão do Automóvel de Xangai mistura marcas famosas com montadoras locais desconhecidas fora da China. Em comum entre essas empresas, há os carros elétricos.
Em quase todo estande o visitante se depara com um veículo plugado na tomada.
No ano passado, o governo chinês removeu os limites de propriedade estrangeira para empresas poderem fabricar veículos totalmente elétricos ou híbridos.
Na prática, a estatal de planejamento optou por acabar com uma restrição criada em 1994. A medida limitava a 50% a participação de companhias de fora em qualquer empreendimento local, forçando uma cooperação entre elas e empresas chinesas.
Essa foi uma das medidas do país para seguir em frente com o projeto de aumentar sua frota de automóveis movidos a eletricidade. Daí não ser nenhuma surpresa a presença de tantos modelos nessa configuração no evento de Xangai.
Dos elétricos apresentados, vale destacar alguns que devem chegar Brasil. O Renault Kwid é um deles. Para entrar no mercado elétrico, o compacto ganhou uma nova versão com algumas alterações visuais e até um nome diferente: Renault K-ZE. A versão conceitual havia sido apresentada no Salão do Automóvel de Paris 2018 por Carlos Ghosn, então presidente da marca francesa.
O Nissan Sentra também pode ser um candidato a entrar nessa lista. Isso porque o novo Sylphy (como é conhecido o Sentra na China) foi outro a aparecer no evento em uma versão elétrica.
Outra marca que se prepara para vender veículos eletrificados no Brasil é a Chery, com uma provável versão híbrida do sedã Arrizo 5.
*O jornalista viajou a convite da Caoa Chery.
19 de Abril de 2019 (01:15)
Publicação: EFE - International News
Toyota e Softbank ampliam investimentos na Uber para criar carros autônomos
Tóquio, 19 abr (EFE).- A montadora japonesa Toyota Motor e o grupo tecnológico Softbank anunciaram nesta sexta-feira um acordo com a plataforma de transporte Uber para investir mais US$ 1 bilhão destinados a desenvolver tecnologias de condução autônoma.
O acordo, do qual também participa a produtora japonesa de peças automotivas Denso, inclui a criação de uma entidade conjunta chamada Advanced Technologies Group (ATG) e quer "acelerar o desenvolvimento e a comercialização de serviços automatizados de transporte compartilhado", informaram as empresas em comunicado conjunto.
Toyota Motor e Denso vão fornecer juntas US$ 667 milhões, enquanto o fundo tecnológico Softbank Vision contribuirá com outros US$ 333 milhões, segundo detalharam as partes.
O investimento da Toyota se soma ao já realizado pela maior fabricante de veículos do Japão na Uber em agosto do ano passado, de US$ 500 milhões, para desenvolver conjuntamente veículos autônomos e oferecer modelos deste tipo para o serviço de transporte nos EUA até 2021.
O grupo Softbank é, por sua vez, o maior acionista da Uber após ampliar para 15% sua participação multimilionária na empresa, com sede em San Francisco (Estados Unidos), através de seu fundo de investimento.
"O novo pacto preparará as empresas e a indústria para a produção em série e a comercialização de veículos automatizados e de serviços de transporte partilhado", segundo o comunicado conjunto.
O principal responsável da Uber, Dara Khosrowshahi, afirmou: "Nosso objetivo é transformar o transporte como o conhecemos e contribuir para melhorar a segurança viária e a habitabilidade das cidades".
O vice-presidente da Toyota, Shigeki Tomoyama, destacou que o pacto permitirá "acelerar a chegada dos carros autônomos através de serviços de transporte compartilhado" e diminuir seu custo para os usuários. EFE
19 de Abril de 2019 (01:01)
Publicação: Super Noticia - Geral
Próxima geração da versão sedã do Onix chega ao mercado neste ano
Aos poucos, a Chevrolet vai revelando um de seus mais significativos lançamentos do ano, que, muito provavelmente, atenderá por Onix sedã, mas, do conhecido irmão com carroceria hatch, herda pouco mais que do que o nome.
A montadora norte-americana reuniu, no último dia 11, um grupo de jornalistas especializados, em seu Campo de Prova da Cruz Alta, o CPCA, em Indaiatuba, no interior de São Paulo, para mostrar, estaticamente, esse novo modelo, que deverá ter vendas iniciadas no Brasil no último trimestre deste ano.
Mistério
Sem revelar mais detalhes quanto ao nome ou posicionamento no line-up da fabricante, nossas fontes presentes no evento revelam se tratar exatamente do mesmo carro apresentado há alguns dias, no Salão de Xangai, na China, e que por lá será batizado como Onix Sedan, e que deve ser global.
Por aqui, as especulações davam conta de que a versão três volumes do hatch líder de vendas no Brasil, o Onix, manteria o mesmo nome hoje utilizado, Prisma.
Inédito
Outra confirmação sobre o modelo é a adoção do novo motor 1.0 turbo, de três cilindros, com 115 cv, inédito na Chevrolet. Uma novidade desvendada é que esse novo modelo não substituirá nenhum outro, ou seja, ele agrega à linha Chevrolet e mantém tanto o atual Prisma quanto o Cobalt no portfólio de modelos da montadora.
Maior e mais encorpado do que o Prisma, o futuro Onix sedã foca diretamente dois outros modelos de marcas rivais, o Virtus, da VW, e o Cronos, da Fiat. O Chevrolet Cobalt, que seria um natural concorrente desses citados modelos, concentrará seus esforços de vendas para os frotistas.
Fique por dentro
Mercado. Pelo segundo ano consecutivo, 2017 e 2018, o Prisma liderou as vendas de sedãs compactos no Brasil. No ano passado, ele ficou bem à frente do segundo colocado, emplacou 71.735 unidades, contra 41.639 unidades do VW Virtus, e 39.027 do Ford Ka sedã, segundo a Fenabrave.
O que esperar. Além do motor 1.0 turbo inédito com câmbio automático de seis marchas, o novo Prisma, ou Onix sedã, como deverá ser chamado, deve ter rodas de liga leve aro 16 pela primeira vez. Haverá versões com controle de estabilidade e tração dotadas com assistente de partida em rampa. O volume do porta-malas deverá ser próximo dos 470 L do sedã apresentado na China.
19 de Abril de 2019
Publicação: D. Comércio BH - Notícias
Fiat Cronos Drive 1.3 GSR entrega conforto por um preço mais em conta
AMINTAS VIDAL*
Dos tipos de câmbios existentes atualmente, o automatizado é o mais recente. Lançado no Brasil em 2007, em um modelo da Fiat, o Stilo, ele já evoluiu bastante, mas não o suficiente para apagar as marcas deixadas pelo grande equívoco cometido em nosso mercado: foi oferecido como se fosse um câmbio automático.
Na verdade, trata-se de um câmbio com embreagem convencional, mas não tem pedal para acioná-la e nem é preciso trocar as marchas. Um conjunto de atuadores aciona a embreagem e troca as marchas, tudo automaticamente.
Desenvolver este sistema só foi possível com o uso da informática para gerenciar todo o processo, algo que explica a pouca idade dos câmbios automatizados e o fato de eles ainda estarem evoluindo.
Apesar de custarem até 50% menos que os câmbios automáticos, e cumprirem a mesma função básica, os automatizados não conquistaram o espaço que mereciam. As próprias montadoras contribuíram negativamente, pois, ao vendê-los como automáticos, criaram uma expectativa no consumidor que não se concretizou nas ruas.
O honesto, com os clientes e com a própria tecnologia, seria vender os câmbios automatizados como uma alternativa ao manual, porém, bem mais confortável do que estes e mais em conta que os automáticos. Talvez, assim, os automatizados seriam mais reconhecidos por sua capacidade do que por suas limitações.
DC Auto recebeu o Fiat Cronos Drive com o câmbio automatizado GSR para avaliação. Além dos dados da versão e as impressões ao dirigir, destacaremos as características desta transmissão. Ela evolui bastante, desde a primeira Dualogic, e, hoje, é uma das melhores com essa tecnologia.
Segundo o site da montadora, o sedan compacto Fiat Cronos Drive 1.3 GSR (2019) tem o preço sugerido em R$ 66,69 mil.
Equipamentos - Seus principais equipamentos de série são: ar-condicionado, central multimídia com tela de 7 polegadas touchscreen e capacidade de conexão com os sistemas Android Auto e Apple Car Play, bluetooth, entrada USB e sistema de reconhecimento de voz, aletas para trocas de marchas atrás do volante e direção elétrica progressiva.
Também estão presentes o controle de estabilidade (ESC), a sinalização de frenagem de emergência (ESS), gancho universal para fixação de cadeira para criança (Isofix), airbag duplo e ABS com EBD, sistema ativo de freio com controle eletrônico que auxilia nas arrancadas do veículo em subidas (Hill Holder), controlador de velocidade (piloto automático), quadro de instrumentos com tela em TFT de 3,5 polegadas multifuncional.
Por fim, retrovisores externos elétricos com função tilt down e setas integradas, sistema Start&Stop (desligamento/acionamento automático do motor), controle de tração, volante com comandos de rádio, telefone e regulagem de altura, entre muitos outros equipamentos.
A unidade avaliada estava equipada com dois opcionais: o kit Stile (faróis de neblina, rodas em liga leve de 15 polegadas e banco traseiro bipartido) e o kit Parking (sensor de estacionamento traseiro com visualizador gráfico e câmera de ré com linhas dinâmicas). Eles são vendidos por R$ 3,18 mil e R$ 1,76 mil, respectivamente.
>Motor e Câmbio - O Cronos Drive é equipado com o motor 1.3, bicombustível, de 4 cilindros em linha. Seu cabeçote tem comando de válvulas simples tracionado por corrente com variação de abertura na admissão e na exaltação.
Com alta taxa de compressão, 13.2/1, seu torque máximo é 14,2/13,7 kgmf às 3.500 rpm e, a potência, atinge 109/101cv às 6.250 rpm, com etanol e gasolina, respectivamente.
O câmbio GSR, como mencionado anteriormente, é automatizado de embreagem simples com cinco marchas comandadas por botões localizados no console central. Oferece programação Sport e seleção entre automático e manual.
Comparado ao Cronos Precision 1.8, automático, o Drive automatizado chega a surpreender. Não tem o mesmo desempenho e conforto, mas o motor 1.3 dá agilidade à versão, e o câmbio responde até mais rápido, tanto ao comando do acelerador, quanto às intervenções pelas aletas.
Automatizado - Isso porque seu acoplamento é por disco de embreagem e, não, por conversor de torque, como nos automáticos convencionais. Esta é uma vantagem do sistema automatizado, deixar o carro mais na mão do condutor.
Nos sistemas mais antigos, as trocas de marchas eram mais lentas e menos suaves. Isso resultava nos “soluços" tão criticados. Nos automatizados atuais, as trocas são mais rápidas e os soluços bem mais raros.
Quando a aceleração é progressiva, as marchas passam quase tão suavemente quanto nos automáticos. Apenas em baixas velocidades, e em acelerações intermitentes, como em manobras de estacionamento, o câmbio costuma ficar indeciso, acoplando e desacoplando a cada leve movimento do acelerador, tornando-se menos confortável que os automáticos.
Em subidas e descidas, ele tende a segurar as marchas por mais tempo que o necessário, elevando a rotação do motor em demasia, e isso incomoda também. Mas, em deslocamentos nas cidades e estradas, este sistema funciona muito bem.
Quando o condutor se adapta ao câmbio automatizado, é possível trocar as marchas apenas acelerando ou desacelerando nos momentos certos, algo que vai se tornando natural, como fazemos ao dirigir modelos manuais, mas com a vantagem de não precisar apertar o pedal da embreagem e nem passar as marchas através da alavanca.
Intervir pelas aletas também é muito útil para usar o freio motor ou reduzir para realizar ultrapassagens.
Duas características de todos os veículos automáticos ou automatizados do Grupo FCA (Fiat Chrysler Automobiles) nos agradam muito. As aletas atrás do volante para as trocas de marchas e a programação das transmissões que permite ao condutor fazer essas trocas sem que haja a necessidade de passar o câmbio para a posição manual.
Neste caso, o próprio sistema retorna ao automático quando o motorista para de intervir por um determinado tempo.
A relação das marchas não é das mais longas. Aos 110 km/h, engrenado na quinta marcha, o motor já está girando às 3.200 rpm. Nessa condição já é possível ouvir o ruído do motor, mas de forma contida, pois o isolamento acústico é bom. Rodando de forma econômica em estradas, usando etanol, atingimos 14 km/l. Na cidade, não passamos dos 8 km/l com o mesmo combustível.
Conforto ao rodar e espaço se destacam no sedan compacto da Fiat
A versão Drive só é oferecida com rodas de 15 polegadas. As suspensões têm um acerto mais voltado para o conforto. Este conjunto entrega estabilidade suficiente para um compacto familiar e garante um ótimo conforto de marcha, pois os pneus com ombros mais altos absorvem melhor as irregularidades do asfalto.
A direção elétrica é muito leve em manobras e firme e direta em velocidade mais alta, o suficiente para ser segura e dar prazer ao dirigir. O sensor de estacionamento traseiro e a câmera de ré são recursos muito bem-vindos ao Cronos, um modelo longo e largo, já que facilitam entrar e sair de vagas apertadas.
A Drive é a versão de entrada do Cronos. Os bancos são revestidos em tecido simples, os painéis feitos em plástico rígido, mas tudo bem encaixado e com variação de texturas que valorizam o visual do conjunto. O design das peças é moderno e, o uso de cores e pequenos detalhes cromados confere alguma sofisticação.
A ergonomia é acertada, com todos os comandos à mão, mas valem duas observações: os pedais estão muito deslocados para a direita, o suficiente para, em algumas ocasiões, o pé direito entrar atrás do console central que não se estende até o final da cabine, algo que pode atrapalhar no comando do acelerador. Já os puxadores das portas dianteiras são muito deslocados para frente, dificultando o fechamento das mesmas.
Passageiros - Como em todos os carros compactos, a largura interna é limitada. Dessa forma, o Cronos acomoda, confortavelmente, apenas dois adultos e uma criança no banco de trás. Já na parte da frente, passageiro e motorista ficam bem acomodados.
A posição ao volante é alta, mesmo com o banco na regulagem mais baixa. O ar-condicionado é eficiente, apesar de ser analógico. O sistema multimídia funcionou muito bem, tanto conectado por bluetooth como à porta USB, quando usamos o Android Auto.
Com este câmbio GSR, comandado por botões, sobra um espaço na base do console central que é perfeito para deixar o celular escondido, mas facilmente alcançável.
O porta-malas comporta bons 525 litros e, o tanque de combustível, 48 litros.
O Cronos Drive GSR é uma ótima opção de sedan compacto, pois entrega o conforto do câmbio automatizado, um desempenho honesto, boa autonomia e muito espaço interno por um preço intermediário entre a versão manual e as automáticas do modelo. (AV)
18 de Abril de 2019 (22:19)
Publicação: Glasberg - TI Inside News
Renault anuncia Lab e serviço de car sharing em parceria com Cubo Itaú
A Renault lança nesta quinta-feira, 18, em São Paulo, o Renault Lab, uma parceria com o Cubo Itaú, com objetivo de conectar em um só lugar empreendedores, grandes empresas, investidores e universidades para inovar, buscar novos modelos de negócio, novas formas de trabalhar e desafiar o status quo, visando um mundo melhor. Além disso, a Renault lança também um carsharing com o 100% elétrico Zoe.
O Renault Lab passa a fazer parte do ambiente de inovação da marca que já conta com o Creative Lab, na fábrica em São José dos Pinhais, no Paraná, e com o America Digital Hub, em São Paulo.
"Uma marca que tem como característica a inovação não pode parar. Com o Renault Lab queremos marcar presença neste ecossistema para oferecer nossas soluções, desenvolver projetos inovadores de mobilidade sustentável e também para a fábrica 4.0", afirma Ricardo Gondo, presidente da Renault do Brasil.
Já a iniciativa de carsharing, solução de mobilidade compartilhada e 100% elétrica, ficará disponível para os mais de mil residentes do Cubo Itaú e para os mais de 300 colaboradores da Renault que ficam no escritório da Vila Olímpia, em São Paulo. O sistema é acessado via plataforma Joycar, startup presente no Cubo Itaú contratada para essa iniciagtiva, e o carregador utilizado para abastecer o veículo é em parceria com a Efacec. O preço de lançamento é de R$ 6 por 15 minutos, e disporá de um motorista para essa etapa inicial.
Mobilidade compartilhada
A Renault lançou também no começo do mês um novo projeto de mobilidade compartilhada para seus colaboradores. Por meio do aplicativo Renault Mobility, desenvolvido pelo grupo da America Digital Hub, foi disponibiliza os veículos de frota para uso compartilhado. Com a novidade, o colaborador pode reservar um dos 10 veículos, 24h por dia em qualquer dia da semana e retirá-lo na própria fábrica da Renault, em São José dos Pinhais.
"Desenvolvemos um squad dedicado, que utilizou a metodologia ágil em todo o processo de desenvolvimento implementação do projeto. Agora nosso colaborador pode usufruir da mobilidade compartilhada em seu dia a dia, seja para os dias de semana ou para os finais de semana", afirma o presidente da Renault do Brasil.
Para verificar a aceitação do projeto e encontrar possíveis melhorias foi realizado um POC, uma prova de conceito, com cinquenta colaboradores. Com o sucesso dos testes, a marca optou por expandir o car sharing para todos os colaboradores. O número de veículos também deverá aumentar em breve.
Para realizar a reserva basta entrar no aplicativo, escolher o veículo desejado, selecionar a data de utilização e confirmar. No primeiro acesso ao aplicativo é necessário realizar um cadastro para confirmar as informações do usuário. A chave fica no interior do veículo e o usuário consegue destravar a porta direto pelo aplicativo.
A iniciativa está alinhada com diversos projetos de mobilidade compartilhada na Europa e no Brasil, desenvolvidas pela empresa. No Brasil, estabeleceu uma parceria com a construtora MRV, que utiliza dois veículos 100% elétricos da Renault para uso compartilhado por moradores de um condomínio de Belo Horizonte. O projeto também utiliza o aplicativo Renault Mobility para gerenciar os empréstimos.
Alliance Venture Group
A Renault faz parte do Alliance Venture, um fundo que reúne também as empresas Nissan e Mitsubishi, com um capital de US$ 1 bilhão. Francois Dossa, presidente do fundo, disse que existe plano de colocar o Brasil no roteiro dos investimentos em starutps.
O fundo opera no Silicon Valley, Amsterdã (sede), Paris, Israel, Shangai e Tóquio. Explicou que os mercados do Silicon Valey e China atraem investimentos de fundos globais da ordem de US$ 50 bilhões cada; Israel, US$ 7 bilhões; França, US$ 2 bilhões; o Brasil apenas US$ 500 milhões. "Estamos trazendo para colocar o Brasil nesse mapa de investimentos do fundo", acrescentou.
Ele listou alguns dos projetos investidos pela Alliance:
Moov'in Paris: serviço de compartilhamento de veículos para reserva imediata. Projeto desenvolvido na França que oferece 100 Zoe e 20 Twizy para uso compartilhado, pelo preço de 0,39 euros por minuto. A reserva é feita por meio de um aplicativo. O serviço está disponível em Paris e em Clichy.
Zity: serviço de compartilhamento de veículos, possui mais de 650 Zoe em Madri, na Espanha.
Smart Island: projeto com parceiros privados e governamentais que reúne conceitos de Smart Grids, veículos conectados, inteligentes, eco-friendly e segunda vida de bateria. Dois exemplos são Porto Santo, com 14 Zoe e 6 Kangoo Z.E., e Belle-Ile-En-Mer, com 18 Zoe e 2 Kangoo Z.E..
Renault Mobility: serviço de compartilhamento de veículos por meio de aplicativo, disponível em Paris, com possibilidade de reservas.
Marcel: serviço de aluguel de veículo elétrico Zoe com motorista disponível 24h todos os dias na semana.
18 de Abril de 2019 (14:53)
Publicação: Baguete Diário - Notícias
BR Startups investe no Carflix
Fábio Pinto, CEO da Carflix. Foto: Divulgação.
A Carflix, plataforma de compra e venda de veículos seminovos, foi selecionada pela gestora MSW Capital para compor o portfólio do Fundo BR Startups, que tem o Banco Votorantim como cotista âncora para startups do setor financeiro e a Microsoft como investidora fundadora.
A Carflix vai receber até R$ 2 milhões para impulsionar o negócio e dar início ao seu plano de expansão para outras regiões do país.
O portal tem um ano de operação na Grande São Paulo. Os fundadores da startup, Fábio Pinto e Alan Ladeia, tem mais de 30 anos somados de experiência no mercado automotivo. Ambos atuaram no Grupo SHC, responsável pela importação e pela representação da JAC Motors e revendedor de seis marcas (Volkswagen, Land Rover, Jaguar e JAC Motors).
“Com a tecnologia e o novo modelo de negócios que criamos, conseguimos oferecer mais segurança, conveniência e custos menores para quem quer vender ou comprar um veículo seminovo", afirma Pinto.
Além do montante financeiro, a Carflix contará com orientações estratégicas e, principalmente, o conhecimento de mercado e acesso a rede dos investidores da BR Startups.
Hoje, a BV, marca de Varejo do Banco Votorantim, é líder do mercado de financiamento de veículos leves usados, agregando grande potencial de sinergia entre a corporação e a startup.
“A parceria com a Carflix está alinhada com o nosso propósito em oferecer experiências inovadoras aos clientes, dentro do nosso processo de transformação digital. Conhecemos muito bem o mercado de veículos usados, onde a BV já tem mais de 20 anos de tradição e é líder em financiamento, gerando uma sinergia muito grande com a Carflix", explica Gabriel Ferreira, diretor executivo de varejo, marketing, digital e estratégia corporativa do Banco Votorantim.
A Carflix começou a operar em março de 2018, com um modelo baseado em um shopping virtual de seminovos. A plataforma viabiliza a intermediação entre vendedores e compradores particulares, oferecendo possibilidade de financiamento com bancos parceiros e um ano de garantia ao comprador.
O sistema cobra comissão de 5,9% sobre o valor da transação.
20 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Renault lança sistema de compartilhamento para o elétrico Zoe
Serviço começa em São Paulo com preço de R$ 6 para cada 15 minutos a bordo do carro
GIOVANNA RIATO, AB
Quem não tem R$ 149.990 para investir na compra de um Renault Zoe agora pode experimentar o carro elétrico como serviço no sistema de compartilhamento que a montadora passou a oferecer em São Paulo, na Vila Olímpia. Quer dizer, para isso antes é preciso ser um dos 300 funcionários da companhia na cidade ou de uma das startups residentes do Cubo, ecossistema de inovação do Itaú, onde a montadora instalou um espaço próprio para interagir com a comunidade empreendedora, o Renault Lab.
Por enquanto a novidade roda em beta, com apenas um automóvel disponível, mas Ricardo Gondo, presidente da Renault no Brasil, diz que a companhia está pronta para acompanhar a evolução da demanda e, se for o caso, aumentar rapidamente a escala do serviço.
O preço de lançamento da novidade é de R$ 6 a cada quinze minutos de uso – bastante competitivo se comparado ao de empresas que oferecem serviços semelhantes na cidade, como a Zazcar e a Urbano, e interessante até em relação ao valor cobrado para rodar com os cada vez mais populares patinetes da Yellow e da Grin.
EXPANSÃO DO COMPARTILHAMENTO DE CARROS
Gondo conta que o projeto em São Paulo é a ampliação do esforço da companhia para oferecer carros compartilhados no Brasil. Segundo ele, a empresa já conta com o Renault Mobility, um sistema de uso dos carros da frota disponível para os funcionários da companhia em São José dos Pinhais (PR). Há ainda parceria da montadora com a MRV. As empresas oferecem o serviço de compartilhamento do Zoe em um condomínio em Belo Horizonte (MG).
“Entendemos que o nosso negócio não é mais só vender carros. Precisamos entregar solução de mobilidade”, diz Gondo. O serviço que estreia em São Paulo é oferecido em parceria com a Joycar, startup residente do Cubo especializada na construção de plataformas de compartilhamento de veículos.
AUMENTO DAS VENDAS DO ZOE
Em paralelo com a perspectiva de ampliar o uso do Zoe com o novo serviço, a Renault se prepara também para um aumento das vendas do carro para o consumidor final. Desde o fim de 2018, quando a companhia passou a oferecer o veículo para este público, já foram emplacadas 20 unidades. “Já encomendamos outros 40 carros para o mercado brasileiro”, conta Gondo, apontando que o pedido se baseou no interesse do mercado detectado pela rede de concessionários.
Ao todo a fabricante já negociou 200 unidades do modelo no mercado local desde 2013, quando o carro elétrico começou a ser oferecido no Brasil apenas a outras empresas. Desde então companhias como Fedex e Porto Seguro incorporaram unidades do automóvel em suas frotas corporativas.
20 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Renault intensifica parceria com Cubo para se aproximar de startups
Companhia inaugura espaço de inovação no centro de empreendedorismo do Itaú
GIOVANNA RIATO, AB
Para gerar inovação, a Renault se aproxima do ecossistema empreendedor do Brasil. A companhia vai passar a contar com um espaço próprio dentro do Cubo, centro do Itaú e da Redpoint Ventures que abriga 40 startups na Vila Olímpia, em São Paulo, e tem como uma de suas principais competências justamente o fomento de negócios entre grandes corporações e jovens empreendimentos.
“Nosso grande objetivo é gerar conexão. Atualmente a empresa de sucesso não é aquela que desenvolve tudo em casa, mas a que melhor sabe orquestrar diferentes parcerias para inovar”, diz Renata Zanetto, head de ecossistema do Cubo. Segundo ela, o “namoro” entre a iniciativa do Itaú e a Renault é longo. A fabricante de carros já desenvolvia alguns projetos ali, mas só agora vai criar seu espaço físico, o Renault Lab, e se firmar como uma das organizações mantenedoras do hub de inovação.
PARCERIA ENTRE RENAULT DO BRASIL E ALLIANCE VENTURES
A decisão de fincar raízes no Cubo foi tomada em conjunto pela Renault do Brasil com a Alliance Ventures, fundo de capital de risco da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. “Foi um co-investimento”, conta François Dossa, presidente da divisão de venture capital da companhia, que veio ao Brasil para o lançamento do novo projeto. Lançado em março de 2018, o fundo é o mais generoso da indústria automotiva, com US$ 1 bilhão destinado ao investimento em startups com soluções promissoras para a companhia.
“Em um ano já compramos participação em 11 empresas”, conta. A prioridade, segundo o executivo, é encontrar empresas que tenham tecnologias relevantes para a nova mobilidade, como soluções para carros autônomos, elétricos, plataformas de serviços de mobilidade e, ainda, sistemas para digitalizar a própria organização internamente, levando agilidade e reduzindo custos.
“Em um futuro próximo ninguém vai comprar carro. Por isso estamos trabalhando para transformar o nosso negócio, para encontrar novas soluções”, diz Dossa.
Segundo o executivo, a interação com as startups é algo bastante novo e desafiador para uma corporação com a história e as dimensões da Aliança, que tem 475 mil funcionários no mundo. Ainda assim, ele garante que nesse pouco tempo de aproximação deste ecossistema, já é possível perceber uma série de benefícios potenciais. “O trabalho com startups nos permite reduzir custos, diminuir gap tecnológico, acelerar o tempo de lançamento de novas soluções, encontrar e atrair talentos, além de gerar novos modelos de negócio.
O QUE AS STARTUPS BRASILEIRAS TÊM A OFERECER AO SETOR AUTOMOTIVO?
Desde a criação da Alliance Ventures, a estratégia é garantir que o fundo tenha presença global. A divisão possui seis filiais, incluindo presença nos maiores polos de inovação do mundo, como Vale do Silício, nos Estados Unidos, Pequim, na China, e Tel Aviv, em Israel. Agora, com a presença no Cubo, Dossa espera encontrar soluções relevantes das startups brasileiras. “A nossa abordagem de inovação precisa ser global – aproveitando as tendências globais, mas trabalhando localmente para que elas funcionem aqui”, diz. E prossegue:
“No Brasil não esperamos encontrar as maiores startups de deep tech, mas devemos achar aqui boas soluções de software e de negócios, que é o que o País faz bem.”
Segundo ele, ainda que a maior parte dos saltos tecnológicos e científicos necessários para criar a nova mobilidade venham de fora, há espaço amplo para pavimentar a evolução destas soluções no Brasil. “Já trabalhamos com 10 startups localmente”, diz, citando como exemplo empresas de serviços para ganhar agilidade na área jurídica e de recursos humanos. “Há espaço para aumentar muito esta colaboração a partir da nossa presença no Cubo”, conclui.
18 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Freudenberg soma R$ 1 bilhão em vendas na América do Sul
Faturamento no Brasil cresceu 9,9% em reais, alcançando R$ 874 milhões
REDAÇÃO AB
Ao apresentar seus resultados globais em 2018, o Grupo Freudenberg revelou que suas vendas na América do Sul permaneceram estáveis em reais em torno de R$ 1 bilhão (aproximadamente € 239 milhões). A comparação com o ano anterior mostra que o faturamento no Brasil cresceu 9,9% na moeda local, alcançando R$ 874 milhões, mas foi impactado pela variação do euro no período, em torno de 18%.
“O ano de 2018 foi cheio de instabilidade econômica, mas com nossa diversificação de negócios conseguimos manter o nível de rentabilidade do ano anterior”, afirma o representante regional da Freudenberg para a América do Sul, Alexandre Bicalho.
As vendas globais da companhia somaram € 9,4 bilhões, registrando crescimento de 1,2% sobre 2017. O lucro operacional de 2018 alcançou € 910,3 milhões, 0,6% a mais que no ano anterior. A empresa ressalta que terço de suas entregas foi gerado por produtos lançados há menos de quatro anos, o que reforça sua capacidade inovadora.
PERSPECTIVAS PARA 2019
A Freudenberg prevê um ambiente macroeconômico difícil para este ano, já que o tem aumentado o risco de declínio no crescimento global. Suas vendas mundiais devem crescer de 1% a 2% e o lucro nas operações será semelhante ao anotado em 2018.
Em linha com as perspectivas do grupo, a Freudenberg também imagina um ano desafiador na América do Sul. “Trabalhamos com uma expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto brasileiro em torno de 2%, com uma inflação anual de 3,6% e uma taxa básica de juros estável em 6,5% ao ano”, conclui Bicalho.
18 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
ElringKlinger expande produção de peças plásticas com nova fábrica no Brasil
Unidade no complexo industrial de Piracicaba (SP) recebeu investimento de R$ 25 milhões
REDAÇÃO AB
A ElringKlinger abrirá na próxima semana, dia 23, as portas de uma nova fábrica em seu complexo industrial de Piracicaba, no interior paulista, sede da empresa na América do Sul. Com um investimento total de R$ 25 milhões, a unidade é dedicada à produção de peças plásticas para a indústria automotiva.
Com uma área total de 34 mil metros quadrados, a unidade ocupa 6,2 mil m² de área construída, sendo 4,5 mil m² unicamente para a área de produção. A empresa informa que a nova unidade vai demandar até 40 novos postos de trabalho.
Atuando no Brasil desde 1997, a ElringKlinger, de origem alemã, desenvolve e produz peças para o setor automotivo e industrial, com a produção de juntas de cabeçote e especiais, módulos plásticos para tampas de cabeçote e cárter, componentes plásticos de baixo peso, sistema de proteção termo acústicos, módulos de baterias e células de combustível para veículos híbridos e elétricos, além de oferecer serviços de testes para motores, tecnologia de ferramentas, atuando também no mercado de reposição.
18 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Venda de pneus cai 2% no primeiro trimestre
Mercado de reposição para automóveis puxa para baixo os resultados do setor
REDAÇÃO AB
A venda de pneus no País somou 14,6 milhões de unidades no primeiro trimestre, registrando queda de 2% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do bimestre a retração era menor, apenas 0,4% pela comparação interanual. Os números foram divulgados pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).
Assim como já ocorria no acumulado até fevereiro, a queda no trimestre foi puxada pela venda de pneus de automóveis, que recuou 6,5% no período, com 7,9 milhões de unidades. Embora tenha aumentado o fornecimento às montadoras, o comportamento negativo do mercado de reposição teve influência negativa nas vendas totais.
O setor de caminhões e ônibus teve pequena queda de 0,7% no segmento de reposição, mas a forte alta nas entregas às montadoras resultou em um crescimento de 5,7% nas vendas totais de pneus de carga, que totalizaram 1,87 milhão de unidades.
O segmento de comerciais leves apresentou discreta alta de 0,6% no trimestre. A queda de 7,5% no fornecimento às montadoras foi compensada neste caso pelo mercado de reposição, que cresceu 6,9%. O setor movimentou 1,84 milhão de unidades.
No segmento de motos houve alta de 6,1%, com a venda de 2,46 milhões de pneus, mas vale dizer que para este segmento a Anip não divulga a venda às montadoras. Seria interessante que a associação revisse essa postura, até porque as fábricas de motos revisaram para cima suas projeções em virtude do aumento de 6,6% da produção no trimestre.
MERCADO EXTERNO AINDA SUPERAVITÁRIO
De janeiro a março o Brasil exportou US$ 269,8 milhões em pneus, ante US$ 219,4 milhões, resultando em superávit de US$ 50,4 milhões. Isso ocorreu pelo maior valor agregado dos pneus enviados ao exterior, já que em unidades o País comprou 1,75 milhão de itens a mais do que vendeu.
18 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Erodes Berbetz assume o cargo e se reportará a Thiago Struminski, VP de finanças e administração
REDAÇÃO AB
A Tupy comunica a chegada de Erodes Berbetz para ocupar o cargo de diretor de compras, área na qual possui mais de 20 anos de experiência. O executivo se reportará ao vice-presidente de finanças e administração da companhia, Thiago Struminski.
Berbetz desenvolveu sua carreira na área e compras, atuando no Brasil e em outros países em empresas de peso, como Volvo e mais recentemente da Mercedes-Benz do Brasil, onde ocupou a função de diretor da área por cinco anos.
Graduado em Engenharia Industrial Elétrica e Eletrônica pelo Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná, o executivo tem pós-graduação em Administração Industrial pela Universidade do Paraná.
18 de abril de 2019
Publicação: Automotivebusiness
Mercedes-Benz exporta 22 caminhões Atego ao Peru
Veículos 6x4 serão utilizados no transporte de resíduos e serviços ambientais
REDAÇÃO AB
A Mercedes-Benz do Brasil negociou a exportação de 22 caminhões Atego 2730 6x4 para a empresa Disal Peru. A venda foi conduzida pela Daimler Latina em parceria com a Divemotor, representante peruana da Mercedes-Benz. A negociação total foi de 31 unidades. Envolveu outros nove caminhões Freightliner, produzidos no México. O Peru é o terceiro maior mercado de exportação da Mercedes do Brasil, atrás de Argentina e Chile.
Os caminhões Atego fabricados em São Bernardo do Campo (SP) serão utilizados em diversas aplicações, recebendo implementos para compactação e transporte de lixo, além de furgão de carga, tanque de líquidos e transporte de resíduos sólidos, entre outros.
Além da gestão de resíduos, a Disal também atua com tratamento de água. Os caminhões Atego 2730 6x4 se destacam pelo trem de força 100% Mercedes-Benz. As unidades entregues ao Peru são ideais para até 19 toneladas de carga útil. O motor produz 286 cavalos. Em 2018 a empresa enviou 659 unidades ao país, 38% a mais que em 2017.
19 de abril de 2019
Publicação: Valor Economico
Nissan reduzirá produção global em 15%, para o menor nível em 9 anos
Por Nikkei Asian Review
TÓQUIO - A Nissan vai reduzir a produção global em cerca de 15% no ano fiscal que termina em março de 2020, apurou a "Nikkei", uma vez que a montadora japonesa se distancia da agressiva campanha de expansão promovida pelo ex-presidente Carlos Ghosn.
A empresa pretende produzir cerca de 4,6 milhões de unidades no ano fiscal de 2019 – a mais baixa em nove anos –, de acordo com os planos que estão sendo comunicados aos seus fornecedores. Espera-se que o movimento afete os ganhos, e poderia lançar uma nuvem sobre sua aliança com a montadora francesa Renault.
Sob Ghosn, a Nissan se esforçou para atingir metas de vendas agressivas. Agora está buscando um caminho diferente, com o presidente e CEO Hiroto Saikawa anunciando em fevereiro uma nova estratégia focada em rentabilidade sobre o volume de vendas. Ele prometeu rever as estruturas de produção e vendas da empresa.
A Nissan parece ter sustentado quedas de vendas e produção no ano fiscal de 2018 após quase uma década de crescimento, devido a um desempenho lento nos Estados Unidos. Os números deverão cair ainda mais neste ano fiscal, mesmo que muitos dos rivais da Nissan antecipem crescimento ou pelo menos em linha com 2018, fazendo sobressair a queda da Nissan.
O planejado corte de produção seria o mais acentuado desde o ano fiscal de 2008, quando a produção caiu 16% em resposta à crise financeira global. Por região, a montadora planeja manter a produção no Japão praticamente estável em mais de 900 mil unidades, enquanto a reduz em 20%, para cerca de 3,7 milhões de veículos, no exterior.
Um impacto significativo nos lucros poderia complicar a iniciativa da Nissan de reestruturar sua aliança com a Renault. Atualmente, a montadora francesa possui 43% da Nissan, enquanto a Nissan tem uma participação de 15% sem direito a voto na Renault, apesar de representar quase metade do lucro líquido do grupo de seu parceiro.
Na América do Norte, a Nissan reduzirá as operações de vendas corporativas que impulsionam as vendas unitárias, mas são menos lucrativas. Também reduzirá seus fundos de incentivo de vendas distribuídos a revendas de varejo para financiar descontos.
Ainda assim, "não fomos capazes de alavancar totalmente o poder da marca pura para capturar clientes de varejo", disse Saikawa. O volume de vendas provavelmente sofrerá por algum tempo.
Enquanto isso, uma desaceleração econômica prejudicou as vendas de carros novos na China, onde a montadora gera cerca de 20% das vendas globais. A Nissan mudará seu foco do mercado de massa de sedãs para veículos elétricos e outros produtos de alto valor, o que provavelmente impactará ainda mais as vendas da unidade.
A Nissan rebaixou sua previsão de lucro para o ano fiscal de 2018 em fevereiro. Agora, o grupo projeta um lucro operacional total de 450 bilhões de ienes (US$ 4,02 bilhões) – 22% a menos do que no ano anterior e mais de 40% abaixo da de três anos antes.
19 de abril de 2019
Publicação: Valor Economico
Tesla enxuga conselho e quatro dos onze diretores deixarão a companhia
Por Dow Jones Newswires
SÃO PAULO - A Tesla disse nesta sexta-feira que quatro diretores deixarão seus cargos ao final de seus mandatos. O conselho tem atualmente 11 diretores.
Os diretores da Tesla Brad Buss, Antonio Gracias, Stephen Jurvetson e Linda Johnson Rice "combinaram coletivamente com a diretoria e seu Comitê de Nomeação e Governança Corporativa que cada um deles não concorrerá à reeleição para a diretoria ao término de seus respectivos mandatos". A divulgação foi feita em um comunicado regulamentar da empresa de carros elétricos protocolado na Comissãod e Valores Mobiliários dos EUA (SEC). "Tais acordos não resultaram de qualquer desavença entre a Tesla e qualquer um desses diretores", observou a empresa.
O comunicado indica que a diminuição do conselho "permitirá que ele funcione de maneira mais ágil e eficiente" e que "o Conselho e o Comitê de Nomeação e Governança Corporativa continuarão a avaliar com frequência o tamanho ideal do Conselho e a experiência e expertise coletiva de seus membros".
A Tesla se recusou a comentar além do que consta no comunicado à SEC.
Buss, diretor da Tesla desde novembro de 2009 e ex-diretor financeiro da Cypress Semiconductor, e Rice, diretor da Tesla desde julho de 2017 e presidente e diretor executivo da Johnson Publishing Company, sairão após a reunião anual de 2019 em junho.
Jurvetson é diretor da Tesla desde junho de 2009 e um dos primeiros investidores nas duas empresas fundadas por Elon Musk, a Tesla e a Space Exploration Technologies, também conhecida como SpaceX. Jurvetson estava de licença do conselho de Tesla, mas continua sendo um diretor ativo da SpaceX. Ele deixará o conselho de Tesla ao final de seu mandato em 2020.
Gracias, diretor da Tesla desde maio de 2007 e CEO da empresa de private equity Valor Management Corp, também sairá em 2020, se os acionistas da Tesla aprovarem uma redução em seu mandato. Se não, ele vai sair em 2021. Gracias também é diretor da SpaceX.