06 de Novembro de 2018

Publicação: Valor Econômico

Ford vê perspectiva otimista sobre ambiente de negócios

Por Marli Olmos | Valor

SÃO PAULO - O vice-presidente da Ford, Rogelio Golfarb, disse há pouco que o país apresenta hoje “uma expectativa otimista em relação ao ambiente de negócios”. Segundo ele, a Ford projeta crescimento de 10% a 12% no mercado geral de veículos em 2019.

O executivo espera, agora, de que a votação do novo programa automotivo, o Rota 2030, ocorra ainda hoje na Câmara.

Segundo ele, mais do que os incentivos fiscais, a importância do Rota é representar “um marco regulatório de emissões, segurança e eficiência energética para os futuros lançamentos de veículos, o que definirá os próximos investimentos da indústria automobilística”.

Golfarb participa da apresentação do salão do automóvel à imprensa. A Ford mostra em seu estande o modelo Fusion híbrido “plug-in”, que permite o uso do veículo na versão híbrida ou apenas elétrica. O novo carro ainda não tem data de lançamento e nem preço.

Golfarb participa da apresentação do salão do automóvel à imprensa. A Ford mostra em seu estande o modelo Fusion híbrido “plug-in”, que permite o uso do veículo na versão híbrida ou apenas elétrica. O novo carro ainda não tem data de lançamento e nem preço.

06 de Novembro de 2018

Publicação: CanalTech Corporate Noticias

GM oferece US$ 10 mil para quem batizar sua nova bike elétrica

Todo mundo conhece a General Motors (GM) pela sua grandiosa atuação no mercado mundial de veículos automotores. Recentemente, a montadora mostrou que tem sede de ir além e divulgou que está investindo em um novo ramo — o de bicicletas elétricas. A empresa já chegou chutando a porta e, sem muitas informações, afirmou estar trazendo dois modelos, sendo um deles dobrável.

Com foco na praticidade da mobilidade urbana, a companhia investiu bastante tempo, dinheiro e pesquisa para chegar nas bikes elétricas, que contam com motor de acionamento intermediário, cuja bateria vem acoplada logo acima. Tudo isso a fim de manter um centro de gravidade baixo para garantir maior estabilidade ao biker.

"Como viajante urbana e ciclista ávida, eu sei o quanto seria incrível chegar onde quero ir facilmente, sem suar", conta Hannah Parish, diretora da General Motors Urban Mobility Solutions. "A gente mesclou engenharia elétrica, design e testes de nível automotivo com grandes cabeças da indústria de bicicletas para criar nossas próprias eBikes", completa. Ela também explica que a companhia está convencida de que expandir os horizontes é um grande negócio e por isso aposta no setor.Assista Agora: Saiba quais são os 5 maiores problemas das empresas brasileiras e comece 2019 em uma realidade completamente diferente.

Concurso para o melhor nome

Acontece que as bicicletas da GM estão em fase de produção e, apesar de toda a engenharia e pesquisa envolvida no processo, ainda falta um dos principais pontos para que as duas cheguem às lojas: o nome. Com uma estratégia inteligente de divulgar o produto e atrair a atenção do mercado ao mesmo tempo, a montadora abriu um concurso até dia 26 de novembro para que o público envie sugestões para batizar sua nova linha. Quem ganhar vai receber um honroso prêmio no valor de US$ 10 mil. Além do vencedor, os outros 9 primeiros colocados também serão contemplados com um prêmio de US$ 1 mil cada.

A GM dá um norte para os criativos: o nome tem que ter personalidade para dar vida à nova missão da empresa, inspirando pessoas a escolher e comprar o produto. Deve também haver um tom de provocação e ser inteligente, além de ser compreendido em vários idiomas. Vale lembrar ainda que o nome não pode estar registrado, obviamente.

E aí, ficou interessado e quer botar sua criatividade em jogo? É só acessar o site oficial da batalha e sugerir o nome para as bikes! O resultado sai no início de 2019.

Fonte: GM

07 de Novembro de 2018

Publicação: Estadão Economia e Negócios

Venda de veículos cresce 19,4% em outubro ante setembro, diz Anfavea

O total de vendas de veículos automotores, segundo o número de emplacamentos, avançou 19,4% em outubro em relação a setembro, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), entidade que congrega as montadoras no País.

No comparação com o mesmo mês do ano passado, em outubro as vendas totais de veículos cresceram 25,6%.

Ainda de acordo com a Anfavea, os emplacamentos acumularam alta de 15,3% de janeiro a outubro em relação ao mesmo período do ano passado.

31 de Outubro de 2018

Publicação: Valor Econômico - Notícias

Hyundai e Kia vão instalar painéis de energia solar em veículos

A montadora sul-coreana Hyundai anunciou nesta quarta-feira que introduzirá, em parceria com a montadora afiliada sul- coreana Kia, painéis de geração de energia solar nos veículos produzidos pelas duas empresas.

Segundo o comunicado, os painéis geradores de eletricidade serão instalados no teto ou no capô de carros movidos a gasolina, híbridos ou exclusivamente a eletricidade. Eles vão fornecer eletricidade complementar para os carros, de modo a aumentar a eficiência do consumo de combustível.

A Hyundai planeja incluir as primeiras versões dos painéis solares a partir de 2019.

"No futuro, diversos tipo de tecnologias que geram eletricidade, incluindo o sistema de carregamento via energia solar, estarão conectados a veículos. Isso permitirá transformá-los de aparelhos passivos que consomem energia para soluções que geram energia ativamente", afirmou, em nota, o vice-presidente-executivo de engenharia da Hyundai, Jeong-Gil Park.

07 de Novembro de 2018

Publicação: Agência Estado Conjuntura e Finanças

Anfavea/Megale: estamos otimistas quanto à aprovação da MP do Rota 2030 na Câmara

São Paulo, 07/11/2018 - O presidente da Anfavea, entidade que congrega as montadoras de veículos automotores no Brasil, Antônio Megale, disse há pouco estar bastante otimista quanto à aprovação da Medida Provisória (MP) que oficializa o Programa Rota 2030 e que está programada para ser votada ainda hoje na Câmara Federal dos Deputados. O Rota estava na pauta de votação da Câmara ontem, mas por falta de quórum foi transferida para hoje.

Uma das bandeiras levantadas pelo ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcos Pereira, o Rota 2030 - um programa de incentivo à indústria automotiva que substitui o Inovar Auto, que sofreu várias condenações na Organização Mundial de Comércio (OMC) - passou a ter a sua aprovação colocada em dúvida já que o futuro ministro da Fazenda do governo eleito, Paulo Guedes, tem se mostrado contrário às políticas de incentivos, especialmente à indústria.

A MP que regulamenta o programa tem de ser transformada em lei até o dia 14. "Há consenso de que o Rota [2030] é bom para todos. Teve alguns contratempos que demandam discussões no Congresso. Mas nossa expectativa é de que até amanhã, na hora da abertura oficial do Salão do Automóvel, o Rota 2030 esteja aprovado", disse Megale.

A avaliação do presidente da Anfavea é a de que quem critica o Rota 2030 o faz por desconhecer o conteúdo do programa. "Não se trata de um programa que só incentiva a produção e as vendas. É um programa que organiza o setor e trará segurança aos veículos. Quem está falando mal do Rota 2030 precisa entender melhor o Programa", disse Megale durante coletiva de imprensa em que a Anfavea divulgou, nesta quarta-feira, 7, os resultados do setor em outubro.

O Rota 2030, enfatizou Megale, oferece 12% de incentivos às empresas que investirem em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D). "A indústria automotiva brasileira já tem uma planta de Pesquisa & Desenvolvimento e queremos que isso continue. Todas as economias desenvolvidas do mundo dão incentivos para empresas que investem em Pesquisa e Desenvolvimento", disse Megale. (Francisco Carlos de Assis - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.)

07 de Novembro de 2018

Publicação: Jornal Correio Braziliense

Montadoras otimistas com a recuperação da economia

Jaqueline Mendes

São Paulo - O italiano Antonio Filosa, presidente do grupo FCA para Brasil e América do Sul, não tem escondido sua empolgação com as perspectivas positivas para a economia brasileira e para o setor automobilístico nos próximos anos. Com a confiança característica de um bom napolitano, ele afirma que as marcas sob seu comando, que incluem Fiat, Jeep e Chrysler, terão os melhores desempenhos do setor e serão os destaques do mercado nos próximos meses.

“Vamos fazer da marca Fiat a montadora mais ousada do Brasil e da América Latina", afirmou Filosa, no primeiro dia de apresentação à imprensa do Salão do Automóvel de São Paulo, ontem, ainda fechada ao público. “A Fiat voltará à liderança do mercado brasileiro. Pode apostar."

No primeiro dia de coletivas do Salão, 15 fabricantes apresentaram suas novidades. E todas exibiram algo em comum: o otimismo com o futuro da economia brasileira.

A confiança do executivo da FCA é sustentada por um robusto plano de investimentos. Filosa reafirmou que, até 2023, a montadora vai investir R$ 8 bilhões no Brasil, com lançamento de 15 novidades, entre novos modelos, motorizações e soluções de conectividade.

A fábrica mineira de Betim deverá receber a maior fatia dos recursos, mas a planta da Jeep, na cidade pernambucana de Goiana, também será contemplada. “Quando há um ambiente de maior estabilidade e confiança, nosso setor e toda a economia voltam a crescer", disse Filosa. “Por isso, não tenho dúvidas de que a fase mais difícil para o setor ficou para trás."

Junto com os investimentos, a FCA pretende lançar versões esportivas baseadas nos compactos Argo e Cronos, além de um SUV compacto. A empresa não revela os detalhes de sua estratégia, mas crescem as apostas de que as marcas Alfa Romeu e RAM, famosa por suas picapes encorpadas, serão trazidas ao mercado brasileiro.

A confiança de Filosa não é exceção no setor automotivo — é quase uma regra. Os executivos da montadora alemã Audi também acreditam que o mercado vai recuperar o vigor do período pré-crise. Tanto é que a marca vai aproveitar o clima do Salão para lançar uma de suas mais ousadas estratégias comerciais da história.

Uma das iniciativas é um bônus de R$ 25 mil para que os clientes que já têm um modelo Audi troquem por alguma das quatro novidades em exposição no Salão. Não há limite de clientes para esta supervalorização. Outra ofensiva é a oferta de um empréstimo em comodato dos modelos atuais do A6 e A7 para os primeiros 20 compradores. Após o fechamento do negócio, esses 20 clientes poderão ficar com um dos dois veículos emprestados até a entrega do novo modelo adquirido durante a exposição.

Além disso, a Audi vai lançar os modelos Q8, A6, A7 e A8 em 2019. “Um evento como o Salão do Automóvel serve como vitrine para as nossas estratégias e, da parte do cliente, ajuda a motivá-lo na compra de um novo veículo", disse José Sétimo Spini, diretor da Audi do Brasil. “Além de expor os lançamentos, com o que há de mais moderno e tecnológico, estamos expondo nossa confiança e nossas condições especiais."

Parte do otimismo se explica pela tão aguardada aprovação do programa Rota 2030, colocado na pauta da Câmara dos Deputados na noite de ontem. Até o fechamento desta edição, o programa ainda não havia sido aprovado. A medida provisória, criada em julho em substituição ao Inovar-Auto, perde a validade na próxima semana, mas sua aprovação é dada como certa pelos executivos das montadoras.

“Não há razões para os parlamentares não aprovarem. A lentidão em definir o programa e de aprovar no Congresso fez com que o Brasil perdesse para outros países projetos e investimentos das matrizes" afirmou o presidente da BMW no Brasil, Helder Boavida. “Com a aprovação do programa, o setor terá mais previsibilidade e poderá desengavetar seus investimentos."

Incentivo

Para relembrar, o Rota 2030 prevê que as montadoras possam abater entre 10% e 15% de seu imposto de renda do volume de investimentos realizados em pesquisa e desenvolvimento no Brasil. O incentivo tributário será concedido de acordo com a redução da emissão de poluentes e aumento da eficiência energética dos veículos.

“A estrutura de custos do Brasil hoje tira a competitividade do país em relação a outras regiões do mundo. E em um mundo cada vez mais competitivo, isso é um problema que precisa ser combatido", disse Carlos Zarlenga, presidente da General Motors (GM) no Brasil. “O texto original do Rota 2030 que trata disso, como carga tributária e custos de logística."

Essa avaliação é compartilhada pelo executivo Antonio Megale, presidente da associação das montadoras a Anfavea. Segundo ele, muitos projetos não saíram do papel pela falta de previsibilidade. “Quanto mais cedo aprovado for o projeto, mais as empresas poderão tomar decisões de investimento", afirmou.

Pelas projeções da Receita Federal, o Rota 2030 resultará em uma renúncia fiscal de mais de R$ 2,1 bilhões no ano que vem, e mais R$ 1,6 bilhão em 2020. Por outro lado, as montadoras calculam que os incentivos deveriam gerar uma desoneração de, no mínimo, R$ 5 bilhões.

“Quando há um ambiente de maior estabilidade e confiança, nosso setor e toda a economia voltam a crescer. Por isso, não tenho dúvidas de que a fase mais difícil para o setor ficou para trás" Antonio Filosa, presidente do grupo FCA para Brasil e América do Sul

06 de Novembro de 2018

Publicação: Valor Econômico - Notícias

Primeiro carro elétrico da GM no Brasil começará a ser vendido em 2019

A General Motors mostrou nesta terça-feira, na apresentação do salão do automóvel à imprensa o Chevrolet Bolt, carro elétrico que a montadora começará a vender no Brasil em 2019. O veículo vai custar em torno de R$ 175 mil.

Um dos maiores apelos do Bolt, já vendido nos Estados Unidos há mais de um ano, é a sua autonomia. O veículo pode percorrer 383 quilômetros com uma carga de bateria, segundo a GM. Com carga rápida, de 30 minutos, é possível chegar a uma distância de 145 quilômetros.

Instalado no Expo São Paulo, na rodovia dos Imigrantes, o salão do automóvel será aberto ao público entre 8 e 18 de novembro.

No primeiro dia de apresentação das novidades à imprensa, hoje, a atenção dos executivos do setor está, no entanto, voltada para Brasília, onde esperam que seja votado na Câmara o Rota 2030, o novo programa automotivo. A regulamentação tributária de veículos elétricos no Brasil faz parte do novo programa. Mas em razão dos preços, esse será, por enquanto, um mercado de nicho.

06 de Novembro de 2018 (07:46)

Publicação: Agência IN - Caderno Setorial

Volvo e Baidu se unem para fabricar carros elétricos

SÃO PAULO, 6 de novembro de 2018 - A Volvo Cars firmou um acordo com a Baidu, principal fornecedor chinês de buscas na Internet, para desenvolver conjuntamente carros elétricos e totalmente autônomos com o objetivo de produzi-los em massa na China, o maior mercado automotivo do mundo.

A Volvo é a primeira montadora estrangeira a colaborar com a Baidu para evoluir em conjunto carros de direção autônoma personalizada. A parceria permitirá que ambas as empresas desenvolvam e vendam esses veículos para potenciais clientes chineses, destacando as aspirações da fabricante sueca de ser a fornecedora preferencial para empresas de mobilidade em todo o mundo.

A Volvo Cars e a Baidu reunirão recursos para dar o próximo passo e se preparar para a fabricação em grande escala de carros totalmente elétricos e autônomos. A colaboração entre as empresas é a primeira desse tipo na China. A marca sueca foi escolhida como parceira pela Baidu por suas credenciais de segurança de longa data.

Com base no acordo de colaboração, a Baidu contribuirá com sua plataforma de direção autônoma da Apollo. A Volvo fornecerá acesso aos seus conhecimentos e tecnologias avançadas da indústria automobilística.

As previsões da indústria mostram que a China deve se tornar o maior mercado para carros autônomos no mundo nas próximas décadas. A empresa de pesquisa de mercado IHS Markit afirmou no início deste ano que cerca de 14,5 milhões de carros autônomos serão vendidos na China até 2040, num volume global total de cerca de 33 milhões.

"Com a Baidu, daremos um grande passo à frente na comercialização de nossos carros autônomos, construídos com base na tecnologia de segurança líder da indústria", disse Håkan Samuelsson, presidente e CEO da Volvo Cars. "Há um forte desenvolvimento no impulso autônomo na China, no qual o Baidu é líder, e o mercado oferece enormes oportunidades para nós como o fornecedor preferido de frotas autônomas".

"Desde a sua fundação há um século, a Volvo manteve a segurança como sua principal missão, impulsionando o desenvolvimento da segurança com inovações significativas. Estamos muito felizes por termos a fabricante sueca como parceira estratégica com a Baidu no desenvolvimento de um carro totalmente autônomo compatível com nossa plataforma de direção autônoma Apollo. Esperamos trabalhar de perto com a Volvo para fornecer ao mundo os produtos automotivos mais seguros para o benefício da humanidade", disse o Dr. Ya-Qin Zhang, presidente da Baidu.

Nos próximos anos, a Volvo Cars buscará capitalizar e liderar as interrupções que estão ocorrendo atualmente no setor. Esse desejo se reflete em um novo conjunto de metas de longo prazo que a marca anunciou no início deste ano, que se concentram em estabelecer uma posição de liderança em eletrificação, acionamento autônomo e novos modelos de propriedade e acesso de automóveis.

O acordo com a Baidu serve como mais uma prova de suas ambições de direção autônoma. A Volvo Cars pretende tornar-se um fornecedor global e de serviços diversificados de mobilidade, considerando a autonomia como uma área de crescimento essencial dessa estratégia. Em meados da próxima década, a marca espera gerar um terço de todas as suas vendas anuais de carros autônomos.

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Uma empresa ISI Emerging Markets Group

06 de novembro de 2018

Publicação: automotivebusiness

BMW investe mais R$ 125 milhões em Santa Catarina

Fábrica de Araquari volta a montar X4 em dezembro e vai renovar o Série 3 em 2019

MÁRIO CURCIO, AB

A BMW revelou um investimento extra de R$ 125 milhões em sua fábrica de automóveis de Araquari (SC). Com isso ela volta a produzir o X4 a partir de dezembro e se prepara para iniciar a montagem dos novos Série 3 no segundo semestre de 2019. Este é um dos destaques da montadora no Salão do Automóvel de São Paulo, que abre ao público entre os dias 8 e 18 de dezembro.

O aporte beneficiou especialmente os setores de solda e pintura. Desde a inauguração, em 2014, a unidade já havia recebido cerca de R$ 1 bilhão. A BMW ressalta que 65% de suas vendas no Brasil são de modelos fabricados no Brasil.

“Estudamos a possibilidade de exportar para outros países da região, mas ainda não há nada definido”, afirma o presidente da BMW do Brasil, Helder Boavida.

Em 2017 a fábrica brasileira montou cerca de 15 mil carros porque parte da produção seguia para a América do Norte. Este ano a unidade deve fabricar cerca de 10 mil carros, número projetado também para o ano que vem. Enquanto promove adequações na unidade para a montagem do novo Série 3, o carro virá montado de Munique.

Dentro do Salão do Automóvel, outros destaques da BMW são o esportivo Z4, a nova geração do X5 e o Série 8 cupê, um carro capaz de estacionar sozinho por um comando na chave.

06 de novembro de 2018

Publicação: automotivebusiness

Honda promete três híbridos ao Brasil, mas em médio prazo

CR-V deve chegar primeiro, e com motor flex; produção nacional ainda não é cogitada

MÁRIO CURCIO, AB

Mais conservadora que a média das montadoras instaladas no Brasil, a Honda promete três modelos híbridos ao Brasil, mas em um período de cinco anos. É provável que comece pelo CR-V híbrido, que utiliza um motor a combustão e dois elétricos. E o primeiro a chegar também deverá utilizar motor flex.

“Num primeiro momento esses híbridos serão importados”, afirmou o presidente da Honda para a América do Sul, Issao Mizoguchi. O executivo falou com os jornalistas no primeiro dia de imprensa do Salão do Automóvel de São Paulo, que abre ao público entre os dias 8 e 18 de novembro no São Paulo Expo.

Entre os destaques do evento está o novo Accord, que chega em novembro com pacote Sensing de tecnologias semiautônomas de segurança como frenagem automática diante da iminência de colisão, piloto automático ACC (capaz de frear, reacelerar e controlar a distância do carro à frente) e detector de faixa de rolamento. Na metade de 2019 a Honda lançará a versão Touring do utilitário esportivo HR-V. Será o primeiro HR-V no Brasil a utilizar o motor 1.5 turbo.

A Honda espera vender este ano no Brasil 134,1 mil automóveis, volume apenas 2% maior que o anotado em 2017. Para o ano que vem o crescimento projetado também será de 2%.

06 de novembro de 2018

Publicação: automotivebusiness

Hyundai lança quatro novidades no salão e estuda híbrido para o Brasil

Entre os lançamentos, sexta geração do Azera chega no início de 2019

SUELI REIS, AB.

A Hyundai preparou quatro novidades para apresentar na 30ª edição do Salão do Automóvel de São Paulo 2018 e que chegam ao mercado brasileiro em 2019, começando pela sexta geração do Azera, a terceira a ser vendida no Brasil. Além dele, a marca traz os novos Elantra, recentemente lançado nos Estados Unidos, e o novo All New Santa Fé.

Outro lançamento é a versão de luxo Creta Diamond, baseado na opção Prestige com opções exclusivas de acabamento, como teto solar panorâmico, pintura perolada, bancos nas cores marfim e caramelo. Além disso, o modelo conta com central multimídia blueNav, com tela de 7 polegadas e conectividade para Apple Car Play e Android Auto. Nos bancos traseiros, duas centrais multimídia montadas no encosto dos assentos dianteiros têm tela de 10 polegadas com acesso à internet e entradas USB, HDMI e auxiliar para DVD.

Durante a mostra, a marca exibirá ainda o Sonata Hybrid, que combina um motor elétrico com o propulsor 2.0 GDI. “Estamos estudando a possibilidade do híbrido no Brasil, mas ainda não há nada previsto”, afirma o presidente da Caoa, Mauro Correia.

Também será atração o HB20 Motorsport preparado na fábrica de Piracicaba (SP) para competir em uma nova categoria do automobilismo no Brasil – competição que começa em março de 2019 e terá oito etapas em todo o País.

Olhando para o futuro da mobilidade, a Hyundai mostrará ao público seu SUV compacto elétrico Saga EV além do conceito N2025 Vision Grand Turismo movido a célula de combustível de hidrogênio e pela primeira vez exibido fora da Europa.

“Queremos nos reinventar como fornecedores de serviços de mobilidade e usar toda a nossa competência para trazer novas tecnologias de conectividade e de baixo impacto ambiental com parcerias de ponta que queremos implementar já em 2020”, declarou o presidente da Hyundai Brasil, Eduardo Jin.

06 de novembro de 2018

Publicação: automotivebusiness

Audi E-Tron chega no segundo semestre de 2019

Primeiro carro 100% elétrico da marca virá da Bélgica por cerca de R$ 400 mil

MÁRIO CURCIO, AB

A Audi confirmou para o Brasil a vinda do E-Tron, primeiro carro 100% elétrico da marca. O modelo é um utilitário esportivo. Foi apresentado recentemente nos Estados Unidos. Este é um dos 13 lançamentos que a montadora fará no Brasil em 2019. Produzido na Bélgica, o elétrico chegará no segundo semestre ao Brasil por cerca de R$ 400 mil.

Segundo a montadora, ainda é difícil prever quantas unidades serão vendidas tanto pela faixa de preço como pela representatividade desse segmento que ensaia os primeiros passos no Brasil. O E-Tron é destaque no estande da Audi no Salão do Automóvel de São Paulo, que abre as portas ao público entre os dias 8 e 18 de novembro no São Paulo Expo.

Além dele a Audi mostra os novos A8 (sedã), Q8 (utilitário esportivo) e a RS 4 Avant, station wagon com motor V6 biturbo de 450 cavalos. Durante a apresentação dos destaques, o presidente da Audi do Brasil, Johannes Roscheck, se mostrou apreensivo com a demanda ainda pequena e a indefinição do Rota 2030.

“A produção atual (em São José dos Pinhais, PR) é baixa. Fecharemos 2018 com cerca de 6 mil carros e a previsão para 2019 é próxima a isso. Estudamos vários novos modelos, a expectativa é que o mercado melhore”, afirma Roscheck.

06 de novembro de 2018

Publicação: automotivebusiness

Porsche apresenta novo Macan e já anuncia pré-venda

Segunda geração já pode ser encomendada a partir de R$ 329 mil

WILSON TOUME, PARA AB

A grande atração da Porsche no Salão do Automóvel é a nova geração do Macan. Apresentada pela primeira vez no Salão de Xangai, na China, em meados deste ano, o SUV compacto já pode ser encomendada nas concessionárias da marca alemã no Brasil por R$ 329 mil. As entregas, porém, só vão ocorrer a partir do primeiro trimestre do próximo ano. Inicialmente, o utilitário estará disponível somente na versão com motor 2.0 turbo de 252 cv. As configurações S e Turbo só chegam depois.

Outro destaque foi o superesportivo 911 GT3 RS, configuração ainda mais esportiva do “endiabrado” 911 GT3. Trata-se de um modelo praticamente pronto para competições, mas que também pode trafegar por ruas e estradas, sem restrições. Seu motor boxer 6-cilindros pode entregar 520 cv e é o mais potente propulsor de aspiração natural disponível no catálogo da montadora. O Porsche 911 GT3 RS é capaz de acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,2 segundos e atinge 312 km/h de velocidade máxima.

Durante a apresentação no Salão, os executivos da Porsche também confirmaram que o futuro modelo elétrico da marca, já batizado como Taycan, será oferecido no Brasil em 2020. A montadora está investindo seis bilhões de euros no desenvolvimento e na produção desse veículo que promete revolucionar os processos produtivos da fábrica de Zuffenhausen, onde se localiza a sede da empresa. A Porsche prevê que mais da metade de todos os seus veículos vendidos a partir de 2025 serão eletrificados.

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