Clipping Cedoc News Indústria Automotiva | 01 a 03 de dezembro
- Por: Juliane
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03 de dezembro de 2018
Publicação: Valor Economico
Carlos Ghosn continuará preso por mais dez dias
Por Agências internacionais
O executivo Carlos Ghosn ficará preso por mais dez dias, a contar de sexta-feita, ainda sem uma acusação, para que os promotores tenham mais tempo para interrogá-lo sobre as suspeitas de infrações financeiras, informou o Tribunal de Tóquio.
Ghosn era um dos principais executivos das montadoras Nissan, Renault e Mitsubishi e foi preso no dia 19 de novembro, acusado de ter violado a lei societária japonesa, divulgando um salário mais baixo que o real na Nissan. Greg Kelly, conselheiro da Nissan, também foi detido na ocasião.
A decisão do Tribunal de Tóquio está de acordo com o padrão usual para prisão de suspeitos no Japão, no qual a detenção pode ser estendida por três semanas antes de acusações formais. Durante este período, os promotores podem interrogar o suspeito sem um advogado presente.
De acordo com os promotores, os rendimentos de Ghosn foram de aproximadamente 10 bilhões de ienes (US$ 88 milhões) nos últimos cinco anos, cerca do dobro do montante oficialmente reportado. Ghosn e Kelly não devem ser soltos antes do dia 10 de dezembro.
O advogado de Greg Kelly, Yoichi Kitamura, criticou a decisão divulgada na sexta-feira. "É inaceitável que o período de detenção seja estendido em um esforço para extrair uma confissão", disse.
Em meio às prisões, a Nissan cancelou o lançamento previsto do seu carro elétrico, o Leaf, no salão do automóvel de Los Angeles.
03 de dezembro de 2018
Publicação: Valor Economico
Vendas globais da Ford recuam em novembro
Por Paula Selmi | Valor
SÃO PAULO - A montadora americana Ford vendeu 196.303 veículos em novembro, representando uma queda de 6,9% em relação ao mesmo mês de 2017.
Por volta das 13h (horário de Brasília), as ações da companhia subiam 4% na bolsa de Nova York, cotadas a US$ 9,79.
Por tipo de veículo, foram comercializados 36.204 carros de passeios, queda de 19,5% na comparação anual; 70.564 SUVs, recuo de 4,9%; e 89.535 picapes, redução de 2,3%.
Por marca, os carros Ford somaram 187.096, queda de 7,3%, e os Lincoln atingiram 9.207, aumento de 3,3%.
30 de novembro de 2018
Publicação: Automotivebusiness
SelecTrucks vende 800 caminhões zero-km em 10 meses
Divisão de usados da Mercedes bateu recorde na captação de veículos para troca por novos
REDAÇÃO AB
A SelecTrucks, divisão de veículos usados da Mercedes-Benz, atingiu um novo recorde este ano. De janeiro a outubro a marca vendeu 800 caminhões novos envolvendo negociações que aceitaram usados de clientes como parte da troca pelos zero- quilômetro.
“O uso de caminhões usados como troca é uma alternativa atrativa para os clientes na hora de adquirir um veículo zero para a renovação de frota”, afirma o diretor de vendas e marketing de caminhões, Ari de Carvalho.
“Com a SelecTrucks, os clientes têm uma solução dentro da nossa própria marca, o que assegura a eles qualidade e confiabilidade”, recorda Carvalho.
De acordo com dados de emplacamento, as vendas de caminhões usados cresceram 5% no Brasil em 2018, com mais de 300 mil unidades negociadas até outubro. Esse mercado movimentou uma venda média superior a 330 mil caminhões nos últimos três anos.
“Considerando o volume acumulado de janeiro a outubro, a SelecTrucks comercializou cerca de 1,3 mil caminhões usados este ano, o que é quase o dobro em relação às mais de 660 unidades do mesmo período de 2017”, ressalta o diretor de vendas e marketing.
“Desde que a primeira loja foi criada, há cinco anos, já comercializamos cerca de 4 mil caminhões seminovos no Brasil. Mais da metade dessas vendas envolvem cavalos mecânicos, reforçando a presença da marca Mercedes-Benz no segmento de extrapesados, o mais competitivo do mercado.”
O aumento de vendas de seminovos também está relacionado ao maior número de pontos da SelecTrucks. Além das lojas próprias de Mauá (SP), Betim (MG) e São José dos Pinhais (PR), a rede conta com lojas-satélites em parceria com os concessionários Sambaíba, de Campinas (SP), e Pirasa, de Limeira (SP). “Dessa forma, marcamos presença em São Paulo, Minas Gerais e Paraná, Estados onde estão concentrados os maiores mercados de caminhões usados no País. Os autônomos são a grande maioria dos compradores”, diz Carvalho.
AVALIAÇÃO DO USADO POR APLICATIVO
Para centralizar e dar rapidez à avalição dos veículos de clientes, a SelecTrucks criou o App “Checklist Fácil” para smartphones. Por essa ferramenta o vendedor da rede de concessionários encaminha a solicitação de preço de forma rápida, completa e organizada dos modelos usados. E o site da SelecTrucks (www.selectrucks.com.br) foi reformulado e ganhou novos formulários de solicitação de preço e financiamento, otimizando a consulta.
USADOS DE TODAS AS MARCAS
A SelecTrucks trabalha com todas as marcas de caminhão, modelos e anos de fabricação. O portfólio é divulgado pelo site, facilitando a consulta do cliente, que pode tanto utilizar seu caminhão usado na negociação de compra de um zero-quilômetro como apenas adquirir um seminovo.
A SelecTrucks oferece vantagens como garantia de procedência e entrega do caminhão revisado. As operações de financiamento estão disponíveis pelo Banco Mercedes-Benz e também por outras entidades parceiras.
São 20 mil consultas por mês em média no site, que atualmente avalia cerca de 50 caminhões por dia no Brasil inteiro. Os clientes têm ainda o atendimento especializado da rede, peças, serviços, planos de manutenção e assistência 24 horas, além de financiamentos e seguros do Banco e Consórcio Mercedes-Benz.
30 de novembro de 2018
Publicação: Automotivebusiness
Venda de pneus às montadoras cresce 21%
Fornecimento às fabricantes de janeiro a outubro compensou a queda na reposição
REDAÇÃO AB
A venda total de pneus no Brasil somou de janeiro a outubro 49,4 milhões de unidades e ligeira alta de 1,4% sobre o mesmo período do ano passado. A queda no mercado de reposição foi compensada por uma importante alta nas entregas às montadoras, que cresceu 21,1%.
As fabricantes de automóveis, veículos comerciais e motos consumiram de janeiro a outubro 13,1 milhões de unidades, ante 10,8 milhões no mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados pela Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).
Somente o segmento de veículos de passeio totalizou 8,6 milhões de unidades para as montadoras, 18,9% a mais na comparação interanual. Nos pneus de carga, o fornecimento às fabricantes foi de 1,2 milhão de unidades e resultou em crescimento ainda maior, de 69,6%. As entregas para as fabricantes de comerciais leves também aumentaram: 2,8 milhões de pneus e acréscimo de 16,8%.
O mercado total de reposição registrou 36,4 milhões de unidades e teve queda de 4,2%. O pós-venda de pneus para carros de passeio e comerciais leves recuou, respectivamente, 9,5% e 10,5%. A reposição de caminhões teve ligeira alta de 1,5% com a entrega de 4,9 milhões de pneus.
Diferentemente do que faz para os carros de passeio e veículos comerciais, a Anip só divulga a venda de pneus para o mercado de reposição, que somou 8,4 milhões e unidades e alta de 9,3%. Mas como até outubro as montadoras instaladas no País haviam produzido 878,7 mil motos, isso leva a acreditar que as fábricas de pneus forneceram cerca de 1,7 milhão de unidades nesse período ao Polo Industrial de Manaus.
BALANÇA COMERCIAL TEM SALDO POSITIVO
Nestes dez meses as exportações de pneus somaram US$ 879,5 milhões e as importações, US$ 821,7 milhões, resultando em um saldo positivo de US$ 57,8 milhões. Apesar de o número de unidades importadas superar as vendidas ao exterior, o câmbio favoreceu o setor.
30 de novembro de 2018
Publicação: Automotivebusiness
PSA e Toyota ajustam acordo de produção na Europa
Grupo francês fará nova van com a marca japonesa, que vai assumir controle de fábrica na República Tcheca
REDAÇÃO AB
O Grupo PSA e a Toyota anunciaram ajustes no acordo de produção que mantêm na Europa desde 2002. Pelos novos termos da parceria acertados entre as duas empresas, a PSA vai produzir para o mercado europeu em Vigo, na Espanha, a partir do fim de 2019, uma nova van pequena com a marca japonesa. Por outro lado, a Toyota vai assumir em 2021 o controle integral da joint ventute TPCA, uma planta localizada em Kolín, na República Tcheca, onde hoje são produzidos em sociedade, sobre uma mesma plataforma, os modelos subcompactos Peugeot 108, Citroën C1 e Toyota Aygo.
O Groupe PSA e a Toyota Motor Europe iniciaram em 2012 a parceria para produção conjunta de veículos utilitários leves de tamanho médio. Atualmente na fábrica da PSA em Hordain, França, inaugurada em 1992 pelo grupo francês e em 2017 foram montados 135 mil veículos de três marcas. Lá a van Toyota Proace/Proace Verso é produzida na mesma linha ao lado das Peugeot Expert/Traveller e Citroën Jumpy/SpaceTourer. Segundo as empresas, essa parceria permanece como está.
Adicionalmente, a Toyota participará do desenvolvimento e dos investimentos industriais da próxima geração de veículos utilitários leves a serem fabricados na planta da PSA em Vigo. A fábrica espanhola, inaugurada em 1958, produziu em 2017 volume de 434 mil unidades das vans de pequeno porte Peugeot Partner/Rifter, Citroën Berlingo e Opel/Vauxhall Combo, além do monovolume Citroën C4 SpaceTourer (antigo Picasso) e dos sedãs Citroën C Élysée e Peugeot 301. Com o novo acordo, ao fim de 2019 uma nova van Toyota também vai compartilhar a plataforma da nova família de vans em desenvolvimento.
Na República Tcheca, em janeiro de 2021 a sócia japonesa vai adquirir 100% de participação na Toyota Peugeot Citroën Automobile Czech s.r.o. (TPCA), que assim passará a ser a oitava unidade de produção integral da Toyota na Europa. O acordo da joint-venture assinado em 2002 entre as duas empresas inclui prevê que ambos os parceiros podem alterar a participação societária no empreendimento.
Por enquanto, a planta de Kolín continuará a produzir a atual geração de modelos sub compactos (Aygo, 108 e C1) para ambas as montadoras, mas a indicação é que a PSA deve interromper sua linha de carros fabricada lá. Inaugurada em 2005, a fábrica tcheca já produziu mais de 3 milhões de veículos e no ano passado montou 199 mil unidades das três marcas.
03 de Dezembro de 2018
Publicação: DCI - Notícias
Crédito maior leva bancos de montadoras a buscar tecnologias
A melhora do mercado de crédito tem impulsionado a busca de instituições financeiras por novas tecnologias de análise de risco. O movimento também tenta acompanhar as fintechs, cuja demanda por esses tipos de soluções dobrou em 2018 em relação ao ano passado.
03 de Dezembro de 2018
Publicação: Folha - Economia
Avanço de carro elétrico não vai matar a indústria de petróleo, diz BP
FILIPE OLIVEIRA
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O avanço dos carros elétricos não deve derrubar a demanda global por petróleo até 2040, segundo estudo anual produzido pela empresa britânica do setor de energia BP.
Segundo Spencer Dale, economista-chefe da companhia, essa demanda seria maior em 2040 do que em 2016 inclusive no cenário mais favorável aos veículos elétricos traçado no estudo, no qual eles formariam uma frota de 1 bilhão de carros em 2040.
Nesse caso, o uso dos carros elétricos seria responsável por uma redução de 10 milhões de litros de combustível líquido usados por dia.
Por outro lado, a demanda por petróleo seria mantida pela produção de matéria prima para produtos petroquímicos, especialmente para a indústria.
Segundo a BP, estão em circulação cerca de 3 milhões de carros elétricos, uma pequena fração dos 1 bilhão de veículos de passeio mundo afora.
O cenário de maior avanço desse tipo de veículo proposto pela BP aconteceria como resultado de sanções à venda de carros de combustão interna em todo o mundo. Nesse caso, a BP espera que metade dos carros seja movido segundo a empresa.
"A previsão de que carro elétrico vai matar a indústria de petróleo não se sustenta na matemática", disse Spencer Dale, economista-chefe da BP em evento para jornalistas no qual a pesquisa foi apresentada em São Paulo.
No cenário principal da companhia, o número de carros elétricos chegará a 15% da frota, mas por conta de sua maior intensidade de uso em relação aos carros movidos a combustível líquido, representará 30% dos quilômetros percorridos por veículos de passageiros.
A BP espera que a demanda por energia cresça entre 20% e 30% até 2040.
Esse aumento será puxado principalmente pelos países em desenvolvimento, majoritariamente na Ásia, explica Dale.
Isso acontece porque nessas regiões acontecerão as maiores migrações de pessoas das classes mais baixas de renda para a classe média.
Essa mudança de faixa de renda leva a transformações no perfil de consumo que implicam mais gasto de energia, incluindo compra de aparelhos eletroeletrônicos.
Já nos países desenvolvidos, o crescimento econômico, que tende a aumentar a demanda de energia, terá seu efeito sobre o setor equacionado por ganhos de eficiência energética.
Dale diz acreditar que a maior parte do crescimento da oferta de energia virá de fontes renováveis, em especial energia eólica, solar e bioenergia.
As fontes renováveis deverão crescer cinco vezes no período e ter sua participação na produção de energia elevada de seus 3% atuais para 14%. O avanço virá do ganho de competitividade das tecnologias usadas na produção a partir dessas fontes.
02 de Dezembro de 2018
Publicação: Estadão Economia e Negócios
Mercado aposta no potencial da Bike elétrica
Veterano no segmento de bicicletas no Brasil - seu pai construiu a primeira fábrica da Caloi em 1945 -, o empresário Bruno Antonio Caloi Júnior, mais conhecido por Tito, vai inaugurar em maio uma fábrica na Zona Franca de Manaus para produção de modelos elétricos. Orçada em R$ 10 milhões, terá capacidade inicial para 3 mil unidades ao ano.
O segmento de e-bikes no Brasil hoje é apenas um nicho, com participação de 0,35% das vendas totais. Investidores brasileiros, contudo, apostam em comportamento similar ao que ocorre na Europa, que vem crescendo nos últimos dez anos e hoje responde por 30% a 40% das vendas totais. "Achamos que essa tendência vai chegar aqui e quem estiver pronto para atender a essa demanda sairá na frente", afirma Tito, presidente da Tito Bikes.
Ele produz bicicletas tradicionais em Mococa (SP) com as marcas Tito - criada depois da venda da Caloi, em 1999 -, e Groove, que serão mantidas nos modelos elétricos. Antes de iniciar a produção em série, 120 unidades foram montadas para teste e 90% delas foram vendidas a preços a partir de R$ 6,5 mil.
A expectativa de crescimento do mercado brasileiro é compartilhada por outros empresários que estão iniciando ou ampliando produção. A Empresa Brasileira de Mobilidade Sustentável (EBMS), criada por uma holding de investimentos, iniciou em março a montagem de bicicletas elétricas da marca Pedalla em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. Foram investidos R$ 15 milhões no projeto, diz José Wilson de Oliveira, diretor executivo da empresa.
A capacidade produtiva começa em cerca de 7 mil unidades ao ano, mas o objetivo futuro é passar de 20 mil. A maioria dos componentes será inicialmente importada, estratégia também usada pelos demais produtores que se queixam do preço e da falta de oferta local. Não há, por exemplo, fabricante de motores e baterias de lítio no País.
"Acreditamos muito nesse mercado e entendemos que, para grandes centros urbanos, não há outra solução a não ser a de mobilidade compactada, de baixo custo (em relação ao automóvel), mais adequada para o trânsito congestionado, que exige menos espaço para estacionamento e ainda gera mais qualidade de vida", afirma Oliveira.
Os modelos disponíveis da Pedalla custam de R$ 4 mil a R$ 9 mil (versões urbanas) e R$ 6,5 mil (fat bike para uso misto). A EBMS espera vender 500 a 600 unidades e dobrar o volume no próximo ano. Para Oliveira, o ritmo de crescimento do mercado depende de mudanças tributárias. A bicicleta elétrica paga IPI de 35% e a convencional, 10%. Igualar a tarifa reduziria o preço em 18%, diz a Aliança Brasil (associação do setor de bicicletas).
Projeção
Estudo divulgado na semana passada pela associação Aliança prevê para este ano vendas de 31 mil bicicletas elétricas, número pequeno em relação às vendas de modelos tradicionais, mas 70% superior ao de 2017. A entidade projeta crescimento consecutivo até 2022, quando deve atingir vendas de 280 mil unidades, ou 6,6% do mercado total de duas rodas.
A Caloi, agora pertencente ao grupo canadense Dorel, desenvolve em parceria com a japonesa Shimano - maior fornecedora global de peças -, uma versão elétrica com preço mais acessível, na faixa de R$ 4 mil, para ser vendida a partir de 2019.
A empresa detém mais de 50% do mercado e deve produzir este ano cerca de 600 mil bicicletas na Zona Franca. A participação das elétricas ainda é pequena, diz o gerente de produto Marcos Ribeiro. O grupo dispõe de dois modelos que começaram a ser produzidos em 2017 e custam R$ 8 mil (urbana) e R$ 13 mil (mountain bike).
Bicicletas compartilhadas
Não é só a produção local que tem atraído investidores para o segmento de bicicletas elétricas. Empresas de locação e de compartilhamento de automóveis também estão apostando nessa modalidade de transporte. Recentemente o Uber anunciou que vai oferecer bikes com essa tecnologia no País, de sua coligada Jump, embora não tenha informado datas.
A ALD Automotive, terceira maior administradora de frotas corporativas no Brasil, terá, a partir deste mês, bicicletas elétricas disponíveis para compartilhamento entre seus clientes. Até o fim de 2019 serão 100 unidades, informa Pedro Reis, presidente da empresa.
Segundo ele, as bikes serão usadas por funcionários e executivos das empresas que já utilizam veículos da ALD - que administra frota de 29 mil automóveis, dos quais 23 mil são próprios. Também há grandes empresas que vão usá-las para locomoção interna de funcionários.
As bicicletas serão fornecidas pela startup de locação E-moving e a ALD instalará pequenos totens para carregamento de bateria, além de fornecer capacetes. Todo o processo para locação e liberação é pelo celular. "Percebemos que os clientes estão interessados em soluções alternativas de mobilidade e queremos ter produtos para atender todos os perfis", diz Reis.
Fila
Há dois meses, Victor Hugo Cruz, engenheiro de 29 anos e fundador da Vela Bikes, mudou sua fábrica do bairro de Pirituba, em São Paulo, onde produzia 60 bicicletas por mês, para um imóvel maior em Diadema, no ABC paulista. Hoje produz 200 unidades mensais, mas tem estrutura para chegar a mil.
"Nosso primeiro objetivo é eliminar a fila de espera por nossos produtos, que hoje é de dois a três meses", informa Cruz. Além de vender pela internet, a Vela tem quatro lojas em São Paulo, Rio, Brasília e Curitiba.
A Vale Bike recebeu capital de R$ 2,3 milhões de investidores-anjo e R$ 330 mil por meio de financiamento coletivo e busca novos investidores.
A bicicleta Vale tem quadro desenvolvido pelo próprio Cruz e é produzido com exclusividade por uma empresa de Taiwan, mas a intenção é nacionalizar o produto. Vários componentes são importados. A empresa já faz localmente a pintura, o canote e a carcaça da bateria, entre outros itens.
"Fazemos bicicletas personalizadas", diz Cruz. A marca tem cinco opções de tamanho para se adaptar melhor à altura do usuário, que também tem opção de escolher a cor entre 13 tonalidades diferentes. Os preços variam de R$ 4,8 mil a R$ 5,9 mil.
O mercado de e-bikes no Brasil é bastante pulverizado e calcula-se que há entre 40 a 50 empresas com linhas de montagem, a maioria de pequeno porte. Mundialmente, várias montadoras estão anunciando projetos para atuar nesse segmento, entre as quais Audi, Ford, General Motors e Volkswagen. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
01 de Dezembro de 2018 (13:01)
Publicação: A Notícia - Geral
Veículo 100% elétrico para explorar Polo Norte e Antártica
"Antarctica", o protótipo de um veículo 100% elétrico idealizado para as missões de exploração dos polos Ártico e Antártico, foi apresentado em Mônaco na sexta-feira (30).
Este veículo anfíbio da empresa monegasca Venturi Automobiles deve começar a funcionar em março de 2019 no Grande Norte canadense, na região de Telegraph Creek, onde serão realizados os primeiros testes técnicos.
"Quando visitei 20 estações de pesquisa científicas em 2009 na Antártica, me dei conta de que não contavam com veícul os limpos para se deslocar, transportar materiais e, inclusive, para percorrer pequenas distâncias. Ninguém havia pensado nisso", explicou na sexta-feira à AFP o príncipe Albert II.
"É um mercado muito concreto, mas se chegarmos a fabricar veículos elétricos utilitários, sólidos, que resistam ao frio extremo, isso pode ter um uso interessante, até mesmo militar", acrescentou o príncipe Albert, que criou em 2006 a fundação que leva seu nome em defesa do meio ambiente e contra a mudança climática.
"Encontramos soluções inovadoras e estamos registrando patentes", assegurou Gildo Pastor, referindo-se à resistência das baterias do Antarctica, que podem funcionar em temperaturas abaixo dos -50°C.
Este veículo elétrico terá uma autonomia de 45 quilômetros e poderá circular a 20 km/h.
"As baterias do Antarctica poderão ser recarregadas de maneira limpa e por meio de energia eólica e solar, como, por exemplo, na estação de pesquisa belga Princesse Elizabeth na Antártica", explicou Bernard Fautrier, vice-presidente da Fundação FPA2.
01 de Dezembro de 2018 (08:55)
Publicação: Fator Brasil - Automotivo
Audi, Airbus e Italdesign testam o conceito Táxi Voador
O modelo Pop.Up Next voa e anda em terra firme na Amsterdam Drone Week. Membro do conselho de Suprimento e TI, Dr. Bernd Martens: Táxis voadores estão chegando. Audi e Airbus testam o serviço sob demanda com helicópteros na América do Sul.
Ingolstadt/Amsterdam " A Audi, a Airbus e a Italdesign apresentaram pela primeira vez nesta semana, durante a feira Drone Week, em Amsterdam, testes do protótipo de voo e condução terrestre Pop.Up Next. Esse conceito inovador de táxi voador combina um carro elétrico aut'nomo com um drone de passageiro. No primeiro voo de teste público, o módulo de voo colocou com exatidão uma cápsula de passageiro no módulo terrestre, que então dirigiu pelo campo de teste autonomamente. Esse ainda é um modelo em escala 1:4, mas o objetivo é que nos próximos dez anos, clientes da Audi já possam usufruir de um serviço de táxi voador conveniente e eficiente em cidades grandes " em operação multimodal, no ar e na estrada. Sem mudar de veículo, passageiros poderão aproveitar seu tempo de lazer, relaxar ou trabalhar.
Táxis voadores estão chegando. Nós da Audi estamos convencidos disso, afirma Dr. Bernd Martens, membro do conselho da Audi para Suprimentos e TI, e presidente da subsidiária Audi Italdesign. Cada vez mais pessoas estão se mudando para os grandes centros. E cada vez mais elas se locomoverão graças à automação. No futuro, cidadãos idosos, crianças e pessoas sem habilitação para dirigir irão querer utilizar os convenientes táxis-rob'. Caso obtivermos sucesso em fazer uma alocação inteligente do tráfego entre estradas e espaço aéreo, todos poderão se beneficiar igualmente.
Para ver como seria um serviço sob demanda desse tipo, a Audi está realizando testes na América do Sul em parceria com a subsidiária Airbus Voom. Clientes agendam voos de helicóptero na Cidade do México ou São Paulo e a Audi faz o trajeto até ou a partir do local de pouso. Serviços como esse nos ajudam a entender melhor as necessidades dos nossos clientes já que, no futuro, táxis voadores serão viáveis para a maioria da população. Com o Pop.Up Next, estamos explorando simultaneamente as fronteiras do que é tecnicamente possível. O próximo passo é construir um protótipo em tamanho real, para voar e se transportar por terra, afirmou Dr. Martens.
A Audi também apoia o projeto de táxi voador de Mobilidade Aérea Urbana em Ingolstadt. Essa iniciativa está preparando operações de teste nas localidades onde a marca atua e também faz parte de um projeto conjunto da União Europeia, no contexto de mercado, para a Parceria Europeia de Inovação para Cidades e Comunidades Inteligentes. Esse projeto objetiva convencer o público sobre os benefícios de uma nova tecnologia e responder questões em relação a tecnologia de baterias, regulamentação, certificação e infraestrutura.
Peril " O Grupo Audi com suas marcas Audi, Ducati e Lamborghini é um dos mais bem-sucedidos fabricantes de automóveis e de motos no segmentopremium. Ele está representado mundialmente em mais de 100 mercados e produz em 16 unidades distribuídas por doze países. Subsidiárias a 100% da Audi AG são, nomeadamente, a Audi Sport GmbH (Neckarsulm), a Automobili Lamborghini S.p.A. (SantAgataBolognese/Itália) e a Ducati Motor Holding S.p.A. (Bologna/Itália).Em 2016, o Grupo entregou aos clientes 1.871milhão de automóveis da marca Audi, 3.457 carros esportivos da Lamborghini e 55.451 motos da Ducati. No exercício de 2015, o Grupo Audi teve um volume de negócios de 58,4 bilhões de ' e apresentou um resultado operacional de 4,8 bilhões de '.Atualmente cerca de 88.000 pessoas trabalham em todo o mundo para a empresa, das quais cerca de 60.000 na Alemanha. A Audi está centrada em novos produtos e tecnologias sustentáveis com vista ao futuro da mobilidade.
01 de Dezembro de 2018 (08:34)
Publicação: Fator Brasil - Logística
Grupo TPC tem novo diretor comercial
O TPC Logística Inteligente, um dos maiores grupos de logística do País, anuncia a nomeação de Eduardo Leonel como diretor corporativo comercial.
Leonel irá liderar as áreas de projetos, vendas e relacionamento, marketing e inteligência de mercado para executar a estratégia de negócios do grupo, com foco na competitividade, flexibilidade e qualidade dos serviços aos clientes.
O executivo é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, com pós-graduação em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas. O profissional acumula ampla experiência no mercado logístico, com sólida carreira desenvolvida como empreendedor e executivo em grandes indústrias e empresas de serviços, com ênfase em startups, projetos logísticos e M&A.
A vivência do novo diretor inclui atuação "nos dois lados do balcão" " tanto em empresa do setor logístico como em usuários dos serviços -, em posições de liderança e presidência em grupos como Libra, Volo Logística, Katoen Natie, Michelin, TNT e Saint Gobain.
O Grupo TPC " Criado há mais de 17 anos, o TPC está presente em 24 Estados e é especializado em operações de logística integrada, áreas alfandegadas, importação, exportação e transportes. Além disso, atua em vários segmentos da economia, como indústria automotiva, cosméticos, consumo, eletroeletr'nicos, energia eólica, produtos químicos, óleo e gás, portos, portos secos, saúde, telecomunicações e vestuário. São 850 mil m de área de armazenagem, 3 milhões de entregas, 5 milhões de toneladas de grãos e 500 mil carros movimentados por ano.
A empresa emprega 4,7 mil pessoas e tem crescido em ritmo acelerado, com base em sua ampla carteira de clientes como Whirlpool, Ford, Groupe SEB, América Móvil, TIM, Nextel, Natura, Mary Kay, Puma, Zara, Prada, Hugo Boss, Basf, Continental e Bunge, entre outros.
01 de Dezembro de 2018
Publicação: Folha - Exterior
EUA, México e Canadá assinam autorização para novo Nafta
ATUALIZADA
SYLVIA COLOMBO
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) - Os EUA, o Canadá e o México assinaram nesta sexta-feira (30), em Buenos Aires, a autorização para o novo acordo de comércio entre os três países, que substitui o antigo Nafta (Tratado de Livre Comércio da América do Norte).
O novo tratado, agora chamado de U.S.-Mexico-Canada Agreement, foi apresentado pelos presidentes Donald Trump e Enrique Peña Nieto e o primeiro-ministro Justin Trudeau.
Boa parte dos itens, porém, ainda precisa passar pelas equipes técnicas dos três países e pelos respectivos congressos, porém, a assinatura simboliza que há um compromisso comum de autoproteção do bloco.
Nos EUA, a principal dificuldade estará em passar o novo acordo pela Câmara que, a partir de janeiro, terá uma maioria de membros do partido Democrata.
Trump, porém, elogiou o resultado: "O modelo deste acordo muda o cenário da relação comercial entre os três países para sempre. Esta é a melhor saída que encontramos para os três países", afirmou.
Outra incerteza sobre a ratificação do acordo é que este é o último dia do governo do mexicano Enrique Peña Nieto, que inclusive viaja ainda nesta sexta-feira para transmitir o comando do México para seu sucessor, Andrés Manuel López Obrador, que também terá maioria no Senado mexicano. Ou seja, a ratificação do novo acordo, daqui a alguns meses, já será sob nova gestão.
Trudeau também se mostrou animado, "o novo documento mantém a estabilidade da economia canadense".
O novo acordo se distingue do Nafta em alguns pontos-chave, sem os quais o presidente Trump se negou a negociar. O principal deles se refere à produção de automóveis em outro país -no caso, sua principal preocupação era com a instalação de várias empresas automotrizes norte-americanas no México.
Com o novo tratado, para que um veículo entre nos EUA vindo de um dos outros dois países, terá de ter a maioria de suas autopeças produzidas nos EUA, e por trabalhadores que ganhem, no mínimo, US$ 16 por hora. Há também um novo capítulo sobre economia e comércio digital, ainda não especificado.