07 de Agosto de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Voith moderniza máquinas da WestRock em projeto de expansão de Três Barras (SC)

Fornecedora completa para o mercado de papel, a Voith modernizará as máquinas 3 e 4 da fábrica de papel da WestRock, localizada na cidade catarinense de Três Barras.

Parceira da WestRock no Brasil há mais de 40 anos, as máquinas de papel (MPs) kraftliner foram originalmente fornecidas pelo Grupo Voith. Os novos equipamentos propiciarão o aumento de produção e eficiência das máquinas, mantendo a qualidade do produto exigida pelo cliente.

O trabalho desenvolvido pela equipe da Voith adota o regime PLP (Process Line Package), que prevê, além do fornecimento dos equipamentos, os demais sistemas auxiliares para toda a instalação. Com o conceito de PLP, a empresa aperfeiçoou um método de baixo risco e excelente custo-benefício para oferecer uma rápida implementação de projetos complexos. Ao assumir a responsabilidade como um todo, a Voith minimiza o esforço organizacional do cliente, além de dar maior transparência aos custos totais.

Entre os equipamentos que serão substituídos e renovados estão: a nova caixa de entrada com sistema automático de diluição - Modulo Jet; a ampliação da mesa plana; aumento da seção de secagem; ajuste na refinação da preparação de massa e todos os auxiliares necessários para estas alterações.

A maior parte dos novos componentes serão fabricados na sede da Voith, localizada no bairro do Jaraguá, em São Paulo. Os outros equipamentos serão produzidos na Europa e enviados para o Brasil.

06 de Agosto de 2019 (11:54)

Publicação: Agência CMA - Notícias

KLABIN: Cia está fazendo estoque na Europa/atender após fim contrato Fibria

São Paulo, 6 de agosto de 2019 - A Klabin disse que em julho fez o último embarque de 15 mil toneladas referente ao contrato de celulose acertado com a Fibria, que foi interrompido após a Suzano acertar a compra da rival. A partir de agosto o produto será 100% comercializado pela própria empresa. "A empresa está compondo um estoque na Europa já que mandar carga daqui (Brasil) para lá é alto, ainda mais num mercado volátil seria muito difícil.A empresa está fazendo estoque no Norte e no Mediterrâneo. Os clientes estãocomprando de maneira spot até dezembro, os contratos devem ser fechados em novembro.

Os clientes querem terminar o contrato o quanto antes por conta da volatilidade", explicou o diretor de Negócios de Papeis, Flávio Degannutti. Segundo ele, o foco da empresa é em clientes de volumes médios e pequenos onde a empresa consegue um prêmio nos produtos. "As vendas não estão tendo problema porque o produto já era comercializado com a Fibria".

06 de Agosto de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Valmet anuncia novo gerente geral para a região dos Andes

A Valmet, líder mundial no desenvolvimento e fornecimento de tecnologias, automação e serviços para os setores de celulose, papel e energia, acaba de anunciar a contratação do novo gerente geral para a região dos Andes.

Félix Hernaiz Blau, engenheiro civil elétrico com quase 30 anos de experiência em gestão de fábricas de grande porte, foi o escolhido para liderar a região e dar a largada nas operações da nova planta em Concepción no Chile.

Sua atuação no segmento, com experiência no gerenciamento de plantas de celulose, bem como em comissionamento e partida de grandes projetos industriais, o qualifica para liderar o trabalho junto aos clientes da Valmet na região.

“A chegada do Félix acontece num momento importante e estratégico para nós uma vez que estamos concluindo as obras e, em breve, iniciaremos as operações do novo Centro de Serviços em Concepción. Estamos nos fortalecendo para estarmos mais próximos e atender ainda melhor os clientes de toda região", diz Celso Tacla, presidente da Valmet para a América do Sul.

Nova planta pronta para operar

A Valmet está presente no Chile desde 1992 e em agosto iniciará as operações a partir do novo Centro de Serviços em Concepción. Com uma área de aproximadamente 3.800 m² a nova planta se soma aos outros três centros de serviços e quatro escritórios existentes na América do Sul.

Com investimento de mais de 6 milhões de euros, o novo Centro de Serviços está instalado em Penco, região metropolitana da Grande Concepción, na VIII Região Bío-Bío, um local estratégico para a atuação da empresa finlandesa. É nessa região que estão presentes grandes empresas do setor como CMPC, Arauco, FPC Tissue, BO Paper, Masonite, Masisa, entre outras.

06 de Agosto de 2019

Publicação: Valor Econômico - Notícias

Softy's, da chilena CMPC, compra paranaense Sepac por R$ 1,3 bilhão

A Softys, braço de produção e comercialização de produtos tissue (papéis para fins sanitários) e de cuidado pessoal da chilena Empresas CMPC, anunciou nesta terça-feira a compra da paranaense Sepac (Serrados e Pasta de Celulose), uma das maiores fabricantes de papel higiênico e tissue do país, por R$ 1,3 bilhão (cerca de US$ 332 milhões).

A operação, que ainda está sujeita à aprovação dos órgãos reguladores, consolida a CMPC como maior operadora na indústria de tissue no Brasil. O grupo chileno, que também produz celulose no país, comprou em 2009 a Melhoramentos Papéis. Desde então, já investiu mais de R$ 1 bilhão nesse negócio.

A Sepac tem mais de 40 anos de história e foi fundada no município de Mallet, sul do Paraná, pelo empresário João Ferreira Dias. A empresa é dona das marcas Duetto, Paloma, Stylus e Maxim - a CMPC, por sua vez, tem as marcas Elite e Sublime. A fábrica da Sepac tem capacidade de produção anual de 135 mil toneladas de tissue, com seis máquinas de papel, 17 linhas de conversão e uma linha de fraldas com capacidade para 175 milhões de unidades por ano. Neste ano, as vendas devem alcançar US$ 200 milhões.

Já a Softy's tem capacidade instalada de 145 mil toneladas de tissue por ano no Estado de São Paulo. Integrada à operação da Sepac, alcançará 280 mil toneladas por ano, assumindo a posição de maior produtora de tissue do Brasil.

"Trata-se de uma operação muito relevante e coerente com o nosso objetivo de crescer nos mercados com alto potencial de desenvolvimento para o negócio de tissue, como é o caso do Brasil", disse em nota o presidente do grupo CMPC, Francisco Ruiz-Tagle.

Na quinta-feira, em encontro com jornalistas brasileiros no Chile, Ruiz-Tagle indicou que a companhia chilena tem planos de ampliar presença no Brasil e que olhou ativos em tissue e embalagens de papelão ondulado que foram colocados à venda. Em abril, o Valor informou que grandes produtores estrangeiros de celulose e papel estavam em busca de ativos de tissue no país, entre os quais a CMPC, a sueca Essity, que nasceu em 2017 de uma cisão da Svenska Cellulosa Aktiebolaget (SCA), e a indonésia Asia Pulp & Paper (APP).

05 de Agosto de 2019 (12:34)

Publicação: Money Times - Notícias

Vale e Suzano utilizam olhos biônicos para prever incêndios

Os incêndios florestais são apenas uma das muitas ameaças, pois os custos climáticos extremos continuam aumentando (Imagem: Pixabay)

Em uma torre na floresta brasileira, um sentinela observa o horizonte em busca dos primeiros sinais de fogo.

Só que esses olhos não são humanos. Não piscam nem descansam e, guiados pela inteligência artificial, conseguem distinguir entre uma nuvem de poeira, um enxame de insetos e fumaça que exige atenção imediata. Esses dispositivos ajudam a garantir a continuidade das operações da mineradora Vale e proteger árvores para a produtora de papel e celulose Suzano.

05 de Agosto de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

LD Celulose investe em Araguari (MG)

A cidade de Araguari, no Triangulo Mineiro, receberá investimentos em até R$ 5 bilhões, como forma de investimentos que envolvem diversos projetos, com a criação de milhares de empregos. A reportagem é do jornal O Tempo.

O maior deles, de R$ 4 bilhões, vem da LD Celulose, que já começou a investir na cidade numa linha de produção de celulose para fazer tecido. “Nesta primeira semana de agosto, começa a terraplenagem da fábrica, numa área de 1,5 milhão de metros de área onde a planta será instalada com geração de 6.500 empregos na obra, e, quando estiver pronta, serão 1.200 empregos.

A LD Celulose fica pronta no segundo semestre de 2022", informa o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Araguari, Juberson dos Santos Melo.

A empresa é uma joint venture formada entre a Duratex e o grupo austríaco Lenzing. A escolha de Araguari se deu pelo volume de água existente na região e pela área plantada de 58 mil hectares de eucaliptos que pertence à Duratex. O aporte financeiro, segundo o secretário, é do grupo austríaco.

“A viabilização da LD Celulose é por conta do bloco de eucalipto que tem, e dentro dessa floresta passa uma linha férrea, então tem logística e, próximo a esse maciço, tem o rio Araguari, que tem volume grande de água", explica.

O secretário conta que, na produção da celulose para fazer o tecido, aproveitam-se 40% da madeira. “O que vai sobrar dessa madeira chamam de biomassa, e eles vão produzir energia com o resto da madeira e vão produzir 132 megawatts, sendo que para funcionar a fábrica vão gastar 72 megawatts por mês, e a sobra será vendida para a Cemig. Essa sobra (de energia) ilumina duas Araguaris. É o maior projeto do Indi atualmente", revela.

Em agosto, será definida a questão tributária do projeto, referindo-se ao ISS. “Essa produção vai influenciar o VAF da cidade. O projeto da LD Celulose é a cereja do bolo", diz

Outros projetos

Ao mesmo tempo, Araguari, que tem 130 anos e 120 mil habitantes, vai ao encontro de outros projetos. Com 272 leitos, tem o Hospital Sagrada Família, com um investimento de R$ 70 milhões e que fica pronto no final de 2020, de acordo com o secretário.

A Fertilizantes Tocantins (FTO), controlada pelo grupo suíço EuroChem, já está com uma fábrica de fertilizantes funcionando em Araguari há mais de um mês. Atualmente a FTO possui uma unidade corporativa em Goiânia e oito unidades de produção no Brasil, sendo uma delas em Araguari.

A multinacional investiu mais de R$ 190 milhões até o momento, somando-se o investimento nas três últimas fábricas inauguradas no país, entre elas, a unidade de Araguari.

“Acreditamos em um mercado promissor em Minas Gerais, porém aguardaremos os frutos de Araguari para futuras decisões de expansão para o Estado. Estamos em constante crescimento e, para isso, pensamos sempre à frente", disse a empresa, em nota.

Com a geração de mais de 200 empregos, está previsto para o segundo semestre o início das obras de instalação da LongPing, de beneficiamento de semente de milho com investimento de R$ 240 milhões. Com 40 empregos, foi inaugurado o Centro de Simulação Realística de Medicina, com investimento de R$ 20 milhões.

Minientrevista com Juberson dos Santos Melo, Secretário municipal de desenvolvimento econômico de Araguari

Por que Araguari tem sido a escolha para a instalação de diversas empresas? Temos três indicadores. O primeiro deles é a localização da cidade, com as BRs, e aqui é um entroncamento de estrada de ferro. Se não tivesse estrada de ferro, a água e o eucalipto, o projeto da LD Celulose não estaria aqui.

O segundo ponto é a diversificação da economia. A cidade não ficou refém de uma única economia, como as cidades de Brumadinho, Abadiânia e Mariana. Araguari é a maior produtora de suco do país, maior produtora de tomate de Minas Gerais, maior exportadora de carne de Minas Gerais e é a cidade que tem a maior cultura de café irrigado do mundo.

O terceiro ponto é a educação da cidade, que gera mão de obra qualificada. Araguari conseguiu progredir na prestação de serviço e no comércio. A cidade tem 120 mil habitantes e até 2030 a projeção é que ultrapasse os 150 mil habitantes.

O que fizeram para atrair novos negócios? Estamos no projeto há dois anos. Quando conseguimos as áreas do Distrito Industrial, fomos a São Paulo, Goiás e regiões de Minas falando que tinha área de graça para doar, infraestrutura, falando dos grandes investimentos - LongPing, Fertilizantes Tocantins, LD Celulose e o Hospital Sagrada Família.

- O secretário Juberson dos Santos Melo garante que a Prefeitura de Araguari está fazendo uma força-tarefa para evitar a burocracia e, assim, os projetos saírem do papel o mais rápido possível.

- O Centro de Simulação Realística de Medicina recebeu investimento de R$ 20 milhões. “É o maior simulador da América Latina que já está funcionando", comemora.

- São cerca de oito robôs no centro de simulação.“O procedimento que se fazia com um corpo está sendo feito com máquina e procedimentos cirúrgicos. Antes tinha que usar um cadáver, agora o estudante de medicina olha o robô. Eles estão estudando com robôs", conta o secretário.

04 de Agosto de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Louveira é incluída em Polo de Papel, Celulose e Reflorestamento

A cidade de Louveira está entre as cidades contempladas pelo 12º Polo de Desenvolvimento, anunciado no início da tarde desta segunda-feira (29) pelo Governo do Estado. O polo tem como foco os setores de Papel, Celulose e Reflorestamento.

O Brasil é o 2º maior produtor mundial de celulose e está entre os top 10 produtores de papel do mundo. O objetivo do polo de desenvolvimento é fomentar e incentivar o aumento da produtividade da indústria, atraindo investimentos, impulsionando a inovação e a geração de empregos e renda, otimizando na mesma região geográfica políticas públicas que impactam direta ou indiretamente o setor produtivo.

Este é mais um grande investimento com o apoio direto do poder público desde que o Governo do Estado anunciou, no dia 23 de maio, a criação dos polos de Desenvolvimento Econômico com pacotes de benefícios setoriais para a indústria.

02 de Agosto de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Veracel no Congresso Brasileiro de Eucalipto

Nos últimos 28 anos, o município de Eunápolis, Sul da Bahia, passou por uma grande transformação territorial.

Um dos motivos dessa mudança é a presença da Veracel, empresa que gera cercada de 3.360 oportunidades de emprego na região.

“A chegada da indústria foi um fator importante de progresso e de contribuição de melhoria contínua", afirma Moacyr Fantini, diretor da área Florestal da Veracel.

O executivo mostrará a transição desse cenário em sua palestra “Impacto de Projetos Florestais nas Comunidades e na Cadeia de Valor", durante o V Congresso Brasileiro de Eucalipto, que será realizado em Salvador (BA), nos dias 7 e 8 de agosto.

Apesar das mudanças positivas, Fantini avalia que ainda a muito a ser feito no território.

“A região é carente de infraestrutura, investimentos e desenvolvimento de negócios", cita. Um dos pontos de atenção, por exemplo, são os prestadores de serviços, que precisam atender critérios específicos para se tornarem parceiros da Veracel.

“Nossa política é sempre contratar o fornecedor local. E para isso, é necessário cumprir requisitos de governança, compliance, segurança, entre outros aspectos", explica.

Na palestra, Fantini vai mostrar o impacto da empresa na cadeia de valor.

O desenvolvimento social é um dos principais tema da agenda de sustentabilidade e parte fundamental da estratégia da empresa.

Para alcançar isso, a Veracel investe em ações de educação, geração de emprego e renda, inclusão social e valorização da cultura local.

“Quando iniciamos nossas atividades, em 1991, não havia, por exemplo, nenhuma universidade. Tínhamos que buscar profissionais fora, muitas vezes de outros estados, para suprir as nossas demandas. A realidade hoje é outra e certamente somos agentes dessa transformação", conclui.

02 de Agosto de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Governo angolano recomenda novos usos para a madeira dos polígonos florestais

A recomendação consta no Plano Estratégico de Intervenção nos Perímetros Florestais elaborado pelo Ministério da Agricultura e Florestas de Angola, a que agência Lusa teve hoje acesso, orientando que a madeira remanescente seja disponibilizada para a indústria de mobiliário, contraplacado, postes e construção.

O documento refere que as atuais locomotivas já não são movidas a lenha e, em grande medida, as travessas de madeira foram substituídas por outro tipo de material, situação que “limita consideravelmente o aproveitamento dos atuais polígonos florestais, com mais de 65 anos, quanto aos objetivos que levaram ao seu estabelecimento".

Segundo ainda as diretrizes para a exploração do material lenhoso nos atuais polígonos florestais, esta cabe às empresas públicas, privadas, investidores nacionais e estrangeiros, na base de contrato de concessão florestal, por via de concurso público e adjudicação a empresas públicas vocacionadas para constituírem parcerias público-privadas.

Entretanto, os contratos de concessão florestal concedidos e a extração de material lenhoso estão condicionados ao reflorestamento das áreas exploradas, realça o documento.

O Governo criou o Plano Estratégico com o objetivo de assegurar a gestão sustentável e integrada dos polígonos florestais existentes, implementando um novo modelo de gestão, com vista a contribuir para a estratégia de diversificação da economia e promoção das exportações de produtos de origem florestal.

O plano, com um horizonte temporal de dez anos, tem como objetivos específicos avaliar 148.000 hectares correspondentes à área original de todos os polígonos florestais, aproveitar economicamente a madeira existente na área com plantações remanescentes estimada em 54.366 hectares, bem como promover o povoamento de uma área de expansão de 52.000 hectares e celebrar contratos de concessão florestal com 20 empresas.

A formação de 1.050 apicultores tradicionais das comunidades locais, a instalação de 30.500 colmeias melhoradas, a produção de 630.000 quilogramas de mel por ano, a formação de 150 fiscais e a instalação de 25 postos fixos devidamente equipados são também objetivos específicos do plano governamental.

Angola estava entre os três maiores detentores de plantações florestais no mundo, constituídas maioritariamente por espécies de eucalipto e pinus, que se estendiam pelas províncias do Huambo, Bié, Benguela, Huíla e Malanje, numa área de 148.000 hectares.

No período colonial português, os perímetros florestais eram compostos por espécies exóticas para abastecimento de matéria-prima para a Companhia de Celulose e Papel de Angola e de energia para as locomotivas do Caminho-de-Ferro de Benguela.

De acordo com o Plano, o estado de conservação destes perímetros florestais é caracterizado por plantações envelhecidas, degradadas e desajustadas dos objetivos para os quais foram constituídos, situação que limita atualmente o seu aproveitamento à produção de madeira e de postes de condução de energia ou telecomunicações.

“Dados do inventário florestal levado a cabo nas províncias de Benguela, Huambo e Bié, em 2010 e atualizados em 2013, indicavam a existência de uma área plantada de cerca de 60,7 mil hectares, o que representa uma redução de 58,9% da área histórica registada até 1975", lê-se no documento.

01 de Agosto de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Credit Suisse: Preços da celulose deverão permanecer pressionados a frente

Diante da divulgação dos dados de papel e celulose da China no segundo trimestre, a equipe de análise do Credit Suisse publicou relatório sobe o tema, no qual os analistas Caio Ribeiro e Rafael Cunha discorrem sobre as perspectivas para o setor.

Segundo o banco, os estoques mais altos de papel e as vendas ainda pressionadas “indicam que a demanda final para papel permanece fraca, sem sinais tangíveis de recuperação em um futuro próximo".

A instituição financeira acredita que o processo de compra pelas empresas deverá permanecer “tímido, devido aos altos estoques". Além disso, caso não haja contraparte da demanda, o Credit Suisse projeta recuo das margens do setor.

“No geral, projetamos que os preços de papel e celulose deverão continuar pressionados nas próximas semanas e podem chegar a mínima de US$ 470,00 por tonelada", concluem os analistas, listando recomendação neutra para os papeis da Suzano (SUZB3), com preço-alvo de R$ 34,50 - upside (potencial de valorização) de 10,2% em relação a último fechamento.

01 de Agosto de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Finlândia aposta na floresta contra aquecimento

Com 23 milhões de hectares de floresta que cobrem 75% do território, pode-se pensar que a Finlândia está bem preparada para usar o reflorestamento como resposta às alterações climáticas.

As árvores absorvem e armazenam as emissões de dióxido de carbono que provocam o aquecimento global, um fenômeno com grande impacto nos países nórdicos.

O Instituto de Recursos Naturais da Finlândia tem um papel importante na criação de sementes mais resistentes nos seus viveiros de árvores.

“O clima está a mudar, pelo que temos que aumentar a qualidade das sementes de forma mais rápida do que acontece na natureza. O principal problema é que várias pragas e doenças estão a chegar à Finlândia, porque temos verões e ibvernos mais quentes", explicou, à euronews, Satu Teivonen, engenheira do Instituto.

As melhores mudas de pinheiro, abeto e vidoeiro serão vendidas a viveiros comerciais, que funcionam como fornecedores de cerca de um milhão de proprietários florestais.

A Finlândia é uma potência da indústria madeireira: as fábricas de celulose usam quase 80 milhões de metros cúbicos de floresta, por ano.

O governo de centro-esquerda, eleito em abril, anunciou que quer atingir a neutralidade carbónica em 2035, e os ambientalistas dizem que não basta cortar menos árvores.

“É preciso deixar de dar quaisquer subsídios aos produtores de combustíveis fósseis e, na verdade, precisamos de pensar sobre isso já neste outono. Precisamos de ter impostos mais altos para a turfa, por exemplo, e outros combustíveis fósseis do país. Além disso, deve-se investir o dinheiro na preservação da nossa natureza", afirmou Hanna Aho, ativista da FINGO (federação finlandesa com 300 organizações não-governamentais na área do desenvolvimento global).

O desafio da competitividade

A Finlândia tem a presidência da União Europeia até dezembro e quer ser um bom exemplo para convencer os outros 27 Estados-membros a investirem nesta transição, especialmente os países do leste, que usam muito carvão.

“Obviamente, queremos que esta transição também seja uma oportunidade, para que a competitividade seja salvaguardada. Desejamos que seja uma transição justa, queremos assegurar que o fazemos de forma inclusiva, para beneficiar toda a sociedade. Já estamos a analisar todas essas questões em diferentes reuniões ministeriais do Conselho da União Europeia “, disse Minna Kivimäki, representante permanente-adjunta da Representação da Finlândia junto da União Europeia.

Por seu lado, a Comissão Europeia anunciou, terça-feira, que vai criar uma nova plataforma multilateral para proteger e restaurar as florestas do mundo.

Plantar milhares de milhões de árvores em todo o mundo é a forma mais barata de enfrentar a crise climática, segundo um estudo recente do cientista Tom Crowther, da Universidade ETH Zurique, na Suíca.

Os seis maiores países do mundo - Rússia, Canadá, China, EUA, Brasil e Austrália - representam metade do território onde se deve apostar no reflorestamento.

01 de Agosto de 2019

Publicação: Celulose OnLine - Notícias

Construção de nova fábrica de celulose no Uruguai gera controvérsias

Os uruguaios receberam, há poucos dias, a notícia de que a empresa finlandesa UPM fará outro investimento bilionário no país. O novo projeto é a construção da sua segunda fábrica de celulose de eucalipto, a ser construída no município de Durazno, e que receberá investimento de US$ 2,7 bilhões. Mas a decisão gerou protestos tanto no Uruguai quanto na Argentina.

A empresa divulgou uma nota em que afirma que investirá, ainda, US$ 350 milhões no Porto de Montevidéu e em instalações em Paso de los Toros, cidade situada às margens do Rio Negro. Os investimentos fazem parte da estrutura logística que a empresa necessita para funcionar.

E é justamente sobre esse o Rio Negro que estão voltados os olhos daqueles que não querem a construção da fábrica. No último sábado (27), por exemplo, houve protestos na Argentina. Um coletivo chamado Assembleia Cidadã Ambiental, da cidade argentina de Gualeguaychú, fez uma manifestação na estrada, entregando panfletos contra a instalação da fábrica no país vizinho.

A cidade argentina de Gualeguaychú fica a pouco mais de 40 quilômetros de Fray Bentos, cidade uruguaia onde está instalada a primeira planta da UPM, em funcionamento desde o ano de 2007. Fray Bentos, banhada pelo Rio Uruguai, é justamente a fronteira entre os dois países.

De acordo com os manifestantes, a preocupação é de que os rios Negro e Uruguai sofram com a poluição acumulada pelas duas fábricas. A instalação da primeira fábrica levou a confrontos entre Argentina e Uruguai que duraram anos.

A Assembleia Cidadã Ambiental emitiu uma nota em que repudia tanto a presença da fábrica (primeira planta) na bacia do Rio Uruguai, quanto a decisão da instalação da nova planta sobre o Rio Negro, afluente do Uruguai.

Investimento

Em nota, a empresa prometeu aumentar em mais de 50% sua capacidade atual de produção de celulose e afirmou que as operações devem começar em meados de 2022. A nova fábrica terá capacidade de produção de 2,1 milhões de toneladas de celulose por ano. A primeira, localizada em Fray Bentos, produz 1,3 milhão de toneladas.

“Os pré-requisitos para o investimento foram preparados cuidadosamente em cooperação com o Estado uruguaio. Para UPM, foi importante garantir operações sustentáveis e competitivas a longo prazo e minimizar os riscos tanto no projeto como na operação. Para o Uruguai, esse investimento e a melhora da infraestrutura oferecem importantes oportunidades para o desenvolvimento econômico e social", diz a nota.

A empresa afirma ainda que, uma vez finalizada a construção, se estima que a planta aumentará o Produto Bruto Interno do Uruguai em aproximadamente 2% e o valor anual das exportações em cerca de 12%. Durante as obras, estima-se que até 6 mil empregos serão gerados. Após finalizada a construção, a estimativa é de cerca de 10 mil empregos permanentes. Além disso, afirmam que aproximadamente 600 empresas prestarão serviços a UPM.

A planta será construída em uma zona franca e pagará uma taxa anual fixa de US$ 7 milhões por ano. A estimativa é de que contribua com US$ 170 milhões anualmente em impostos e pagamentos de previdência social e contribua com US$ 200 milhões em salários anuais.

Presidência

A Presidência do Uruguai emitiu uma nota em que celebra a decisão da instalação da nova fábrica e defende que o investimento reforça a imagem internacional do Uruguai quanto à sua segurança jurídica, estabilidade institucional, responsabilidade e confiabilidade, para a chegada de investimentos estrangeiros.

“Milhares de postos de trabalho decentes e formais nascerão como fruto do empreendimento que estamos celebrando", diz a nota.

01 de Agosto de 2019

Publicação: Logweb - Notícias

Fabricante de celulose investe R$ 7 bi em fábrica no interior de SP

A indústria de celulose Bracell, que pertence ao grupo asiático RGE, afirmou nesta semana que iniciou um investimento de R$ 7,5 bilhões na ampliação de uma fábrica da empresa em Lençóis Paulista, no centro-oeste de São Paulo.

O anúncio foi feito pelo diretor-geral da companhia, Pedro Stefanini, e pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em cerimônia no palácio dos Bandeirantes nesta segunda-feira.

A Bracell, que já tem operação na Bahia, incorporou a planta paulista após aquisição da concorrente Lwarcel em outubro. A expansão já foi iniciada e está na fase de terraplanagem.

A previsão da empresa é que a construção empregue até 7.500 pessoas durante o pico a obra da fábrica, com média de 3.500 contratados até a conclusão do projeto, em 2021.

Quando estiver em operação, a planta terá sua capacidade instalada multiplicada em seis vezes, segundo Stefanini, e poderá produzir 1,5 milhão de toneladas de celulose solúvel, que é utilizada como matéria-prima para a produção, por exemplo, de hastes de óculos, revestimento de remédios e de embutidos.

A fábrica empregará 2.100 trabalhadores diretos. Hoje já temos 1.200 empregados a mais que o ano passado e temos 350 pessoas em treinamentos para o processo de construção, disse o executivo.

O investimento deve ter impactos em 50 municípios paulistas, a maioria deles no centro-oeste do estado, segundo o governo Doria. Isso porque o aporte beneficia cidades que fornecem eucaliptos de florestas plantadas à Bracell, e que estão em até 200 km da indústria.

A construção deve empregar pessoas de municípios como Agudos, Areiópolis, Bauru, Pederneiras, São Manuel, Barra Bonita, Jaú e Igaraçu do Tietê, segundo o governo estadual.

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