Cedoc News Indústria de Papel e Celulose | 06 à 12 de dezembro
- Por: Juliane
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09 de dezembro de 2019
Publicação BBC News
Gigante nórdica de celulose é acusada de invadir terras e desmatar a Mata Atlântica no sul da Bahia
Áreas que concentram eucalipto são apelidadas de cemitério, porque é raro ver animais circulando ou ouvir sons diferentes dos das folhas secas no chão Ela é 50% sueco-finlandesa e 50% brasileira, e se tornou uma das maiores empresas de celulose do Brasil. Emprega 2 mil pessoas, ocupa 213 mil hectares de terra e, produz mais de 1 milhão de toneladas de celulose por ano.
Mas é, também, acusada em mais de 10 processos de desmatar a Mata Atlântica, invadir terras indígenas e ocupar propriedades de pequenos produtores rurais.
Fundada em 1991, a Veracel Celulose é uma joint venture entre a gigante sueco-finlandesa Stora Enso e a brasileira Fibria. A empresa, que atua em diversas cidades do sul da Bahia, se tornou o centro da vida de Asdrubal Fortunato da Silva por 21 anos, ao figurar no outro polo de uma briga judicial que se arrasta há 23 anos.
O cenário da disputa é o interior do município de Santa Cruz Cabrália (BA). Lá e em municípios vizinhos, como Belmonte, Itabela e Eunápolis, o território da Veracel foi apelidado de "cemitério de eucaliptos".
No desmatamento atual, Amazônia chega a 'ponto de não retorno' em até 30 anos, diz pesquisador referência sobre clima R$ 7 trilhões por ano: os estudos que tentam calcular quanto a Amazônia, em pé, rende ao Brasil. Milhares de árvores perfiladas, que em breve serão cortadas para virar móveis ou cercas, ocupam o habitat de plantas nativas da Mata Atlântica —, hoje só 7% da floresta original estão de pé.
12 de dezembro de 2019
Publicação: VALOR ECONOMICO
Brasil é estratégico na expansão da CMPC
A chilena CMPC vai continuar investindo em capacidade para ao menos se manter como a quarta maior produtora de celulose de mercado do mundo e o Brasil é candidato relevante a novos investimentos em expansão do grupo. Além disso, a potencial revisão da restrição à compra de terras por estrangeiros deve atrair mais investimentos, de uma maneira geral, de acordo com o diretor-geral da CMPC no país, Mauricio Harger.
“O Brasil é a avenida de crescimento da CMPC por uma série de motivos”, disse o executivo, em encontro com jornalistas em Porto Alegre. No Chile, sede do grupo, a limitação de terras disponíveis para o plantio de novas florestas acaba restringindo futuros aumentos da produção de celulose.
Conforme Harger, ainda não há um plano pronto ou prazo definido, mas a companhia já começou a se preparar para uma potencial expansão no que diz respeito a florestas. “O projeto de celulose é de longo prazo. Então, já estamos dando alguns passos de formação de base florestal”, explicou. Nesse sentindo, a CMPC constituiu um fundo de investimento florestal e, mais recentemente, firmou um contrato de compra de madeira com a Celulose Irani.
A CMPC chegou ao país há 10 anos, com a compra da fábrica da antiga Fibria (hoje Suzano) em Guaíba (RS). Nesse período, investiu em expansão e quadruplicou a capacidade de produção de celulose na unidade - em uma década, os investimentos chegam a R$ 12 bilhões, incluindo aquisições. Em 2018, foram produzidas 1,86 milhão de toneladas de fibra de eucalipto nas duas linhas de Guaíba, um recorde, e o faturamento chegou a R$ 4,7 bilhões.
A restrição à compra de terras por estrangeiros, conforme Harger, corresponde a uma barreira adicional à execução de novos investimentos e torna o processo mais longo. Existem mecanismos para acesso do estrangeiro a terras no Brasil, que vão além do controle propriamente, mas essas alternativas são mais caras e diminuem a atratividade do projeto, observou.
Uma resolução mais robusta, como o projeto de lei do senador Irajá Abreu (PSD-TO), poderá acelerar investimentos de estrangeiros de maneira geral no país, em sua avaliação. “Isso traz segurança jurídica e de acesso à fonte de matéria-prima”, afirmou.
Em relação ao mercado global de celulose, o diretor-geral afirmou que o consumo segue em crescimento, embora em 2019 alguns fatores, entre os quais a guerra comercial entre China e Estados Unidos, estabilizaram ou levaram a alguma redução na demanda, conforme o mercado. “Haverá investimentos em celulose nos próximos anos e o mercado continuará crescendo”, afirmou.
No mundo, o grupo chileno, que completou 100 anos em 2019, está presente em oito países, com 44 fábricas e faturamentoequivalente a R$ 22,8 bilhões no ano passado. A celulose é o principal negócio, com 54% das vendas e produção anual de 4 milhões de toneladas.
O grupo participa ainda do mercado brasileiro de tissue (papéis para fins sanitários) e assumiu a liderança do segmento com a aquisição da paranaense Sepac, há quatro meses. A CMPC também atua em embalagens, mas essa área de negócio ainda não está presente no Brasil.
11 de dezembro de 2019
Publicação: Valor Econômico
Ex-sócio da Eldorado entra em disputa de acionistas
Mário Celso Lopes reivindica na Justiça 8,28% da fabricante de celulose, da qual foi sócio até maio de 2012, quando vendeu suas ações para a J&F
Ex-sócio da J&F Investimentos na Eldorado Brasil, o empresário Mario Celso Lopes entrou na disputa entre a holding da família Batista e a Paper Excellence (PE) pela produtora de celulose. Quase oito anos depois de vender sua participação, Mario Celso reivindica na Justiça uma fatia de 8,28% da companhia que ajudou a formar, num momento em que as duas acionistas batalham judicialmente pelo controle da empresa. Ao mesmo tempo, já entabulou conversas com uma delas com a proposta de compor maioria em decisões estratégicas da Eldorado, com base em decisão liminar do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (MS), de acordo com o advogado do empresário, Lucas Mochi. “Temos tratativas iniciais. Estamos garantindo o direito do acionista”, disse ao Valor.
Controladora, a J&F é dona de 50,59% das ações da Eldorado, enquanto a PE detém 49,41%. Mario Celso foi acionista da produtora de celulose no período pré-operacional e recebeu R$ 300 milhões pela venda da fatia direta e indireta de 25% que detinha, via MJ Participações, para a J&F, conforme contrato assinado em 15 de maio de 2012. O pagamento foi feito em 25 parcelas, até 2014, e a J&F assumiu outros R$ 200 milhões em dívidas da empresa de Mario Celso, segundo apurou o Valor.
Em setembro deste ano, porém, outra empresa do empresário, a MCL, que vendeu a MJ para a J&F, deu início à ação judicial contra a holding dos Batista alegando que Mario Celso foi diluído, sem anuência, em operações de aumento de capital e de incorporação da antiga Florestal Brasil pela Eldorado em 2011. Isso lhe garantiria os 8,28% agora pleiteados.
A fatia a que Lopes diz ter direito faria parte hoje da participação da J&F. Dessa forma, em tese, e se houver decisão favorável da Justiça, a PE teria hoje mais ações do que a holding dos Batista e a participação de Mario Celso seria decisiva na briga entre as sócias.
Na ação, cujo mérito não foi julgado, o empresário pede a nulidade da operação que resultou na incorporação da Florestal, que também tinha como acionistas os fundos de pensão Funcef (Caixa) e Petros (Petrobras).
Um pedido de urgência, com garantia do direito de voto na Eldorado equivalente aos 8,28%, foi negado na primeira instância. Conforme decisão à qual o Valor teve acesso do juiz Márcio Rogério Alves, da 4ª Vara Cível de Três Lagoas, o “lapso temporal decorrido entre o ato que se pretende ver anulado (29.11.2011) e o ajuizamento da ação (13.09.2019) afasta a alegada urgência”.
Na sexta-feira, porém, o desembargador Nélio Stábile, do TJ-MS, proferiu decisão favorável a Mario Celso. O empresário também pediu, e lhe foi concedido pelo mesmo desembargador, o direito a indicar um nome para o órgão de coordenação que vai assessorar a Eldorado em decisões estratégicas. A J&F entrou com mandado de segurança para reverter a decisão.
O comitê, formado por dois indicados pela PE, dois pela J&F e outros dois executivos da própria Eldorado, foi instaurado a pedido do tribunal arbitral que julga o conflito entre os sócios, numa tentativa de blindar a produtora de celulose do conflito. A arbitragem vai ter palavra final no direito de Mario Celso indicar um nome.
As alegações de Mario Celso na ação divergem de documentos públicos relacionados ao caso. Conforme ata pública, o empresário estava presente à assembleia geral extraordinária (AGE) de 30 de novembro de 2011 que aprovou por unanimidade a incorporação da Florestal. Além disso, em depoimento à Polícia Federal no âmbito da Operação Greenfield, Mário Celso disse que “efetivou a venda das ações [da Eldorado] em maio de 2012 pelo valor de R$ 300 milhões, pois somente detinha 25% da empresa”.
Procurada, a J&F informou que o contrato e inúmeros outros documentos comprovam a venda da participação total do empresário e nega a diluição, uma vez que, com a incorporação da Florestal, a MJ passou a deter 16,72% de participação direta e 8,28% indireta na companhia por meio do FIP Florestal, totalizando os 25%.
A holding diz ainda que a ação judicial é “oportunista”, já que “questiona fatos ocorridos há oito anos, todos eles comprovadamente com plena participação e anuência de Mario Celso Lopes” e “visa auferir benefício pessoal indevido no contexto da disputa societária em curso entre a J&F e a minoritária Paper Excellence”.
“Os fatos e a verdade falam mais alto. É, portanto, caso clássico de litigância temerária e a J&F não se furtará de cobrá-lo por todos os custos e danos que possam ocorrer no curso do processo”, acrescenta a J&F na nota encaminhada ao Valor. A PE, por sua vez, disse que não comentaria o assunto. O valor da ação foi estipulado em R$ 300 milhões.
Mario Celso é representado na ação pelo escritório Pimentel, Mochi & Bento Advogados Associados, de Campo Grande (MS), e, conforme seu advogado, os estudos do caso tiveram início há dois anos, quando PE e J&F ainda negociavam amigavelmente a venda da produtora de celulose.
O processo de arbitragem que julga o litígio entre as sócias J&F e PE deve chegar a uma decisão em setembro do ano que vem.
10 de Dezembro de 2019 (15:34)
Publicação: Agência IN - Caderno Setorial
PAPEL E CELULOSE: Produção de embalagens de papelão sinaliza retomada
SÃO PAULO, 10 de dezembro de 2019 - Termômetro da economia, o setor de embalagem de papelão ondulado registrou alta de 2,66% em outubro, na comparação ao mesmo período do ano passado. Quando comparado a setembro, o crescimento foi ainda mais expressivo, de 10,11%. Os dados, divulgados pela Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO), trazem boas expectativas de retomada da economia.
As vendas de papelão ondulado utilizados em embalagens - caixas, acessórios e chapas - totalizaram 334.027 toneladas em outubro, volume recorde da série histórica, iniciada em 2005.
As indústrias da área estão celebrando o aquecimento. No mês de novembro, por exemplo, um fator que alavancou o consumo foi a Black Friday. Levantamento realizado pelo Compre&Confie mostrou que o faturamento da campanha foi de R$ 3,87 bilhões - valor 30,9% maior do que o mesmo período de 2018. Agora, com as compras para o Natal, o ritmo de produção segue acelerado.
'A queda dos juros básicos, que estão atualmente em 5% ao ano e é o menor patamar da história do regime de metas de inflação; a liberação do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em setembro e a recuperação no nível de emprego trouxeram fôlego para o consumidor', avalia o diretor da Mazurky, Eduardo Mazurkyewistz.
Com a movimentação do cenário econômico, a empresa tem feito série de investimentos para impulsionar a produção. Um deles foi a aquisição de equipamento vindo da China e que aumentou a capacidade de fabricação em 20%. 'No início de 2020 chegarão outros importantes equipamentos que nos permitirão atender a demanda com ainda mais agilidade e qualidade', salienta Eduardo. 'O ano, que teve início com uma economia desalentadora, agora dá sinais de que terá um encerramento vigoroso e com melhores perspectivas para um próspero 2020', conclui.
09 de Dezembro de 2019 (16:03)
Publicação: Notícias - Governo do ES
Aracruz terá nova creche com investimento do Governo do Estado
O Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Cinderela, em Aracruz, vai receber um investimento de R$ 3,5 milhões do Governo do Estado para construção de uma nova unidade de ensino. A assinatura da Ordem de Serviço para início da obra aconteceu na manhã desta segunda-feira (09), com a presença da vice- governadora Jaqueline Moraes. A nova creche vai atender mais 392 alunos, ajudando a reduzir o déficit de vagas e dar mais qualidade de vida aos moradores de Aracruz.
A unidade vai ter 1.728,95 metros quadrados e contará com 11 salas de aula, espaço reservado para amamentação, lactário, sala de estimulação, sala multiuso, sala de Atendimento Educacional especializado (AEE), brinquedoteca, parquinho, pátios cobertos, jardins, solários e banheiros infantis adequados.
Também serão construídas salas dos professores, diretoria, pedagogia, secretaria, arquivo, banheiro para funcionários, hall de entrada, refeitório, cozinha, depósito para mantimentos, área de pré- preparo, área de serviço, depósito de material de limpeza e vestiários para os funcionários. O investimento total é de R$ R$ 3.526.696,56.
O subsecretário de Estado de Suporte à Educação, Aurélio Meneguelli Ribeiro, lembrou que a reestruturação e inovação da rede física escolas é uma das prioridades do Governo:
“Tenho a certeza que prédio não faz educação, quem faz são vocês professores, em primeiro lugar! A edificação atrai o aluno e valoriza o profissional, que quer trabalhar com uma boa infraestrutura e que merece todo o nosso respeito. É uma honra para nós ajudar o nosso governador, que tem como objetivo a reestruturação e inovação da rede física escolar do Estado. Vamos fazer nesses quatro anos o maior investimento em Educação na história do Espírito Santo, apoiando os municípios e reestruturando as escolas de todo o Estado. Será um investimento total de meio bilhão de reais", disse Aurélio.
A vice-governadora Jaqueline Moraes reforçou a importância da boa gestão dos recursos públicos. Ela defendeu que todos participem da fiscalização da obra, seja para uma melhor execução dos serviços ou para que a obra seja entregue no prazo. “Juntos, o Estado, Prefeituras e a comunidade escolar precisamos fiscalizar. Desta forma, todos estaremos cuidando do bem público como manda a prática da boa política", afirmou, durante a solenidade realizada no bairro São José.
09 de Dezembro de 2019
Publicação: Celulose OnLine - Notícias
Veracel é premiada pelo Guia Exame de Compliance
A Veracel Celulose foi reconhecida pelo Guia Exame de Compliance como a empresa que adota as melhores práticas de compliance no setor de papel e celulose. A primeira edição da premiação, realizada em parceria com o Instituto FSB e a Fundação Dom Cabral, avaliou 298 companhias de diversos setores, destacando a atuação de 39 delas. O prêmio é fruto da adoção de boas práticas de negócio, que estão refletidas no propósito, descritas e formalizadas a todos no Código de Conduta da Veracel, e ganharam ainda mais força em 2015, com a estruturação da área de compliance na companhia. Alguns itens avaliados pela publicação foram: ligação direta com o conselho de administração, canal de denúncias, treinamento de compliance para os fornecedores, programa de compliance analisado por auditoria externa, entre outros.
Baseado em um modelo integrado, o programa implementado pela Veracel busca o envolvimento de toda a empresa na disseminação da cultura de ética corporativa. “Para nós, o compromisso com a ética e a boa conduta é de responsabilidade de todos os colaboradores e não apenas da área", afirma Rodrigo Louzada de Carvalho, gerente de auditoria interna e compliance da Veracel.
Multiplicadores de boas práticas - Além de estabelecer diretrizes para monitorar, detectar e evitar atividades impróprias, a área utiliza várias abordagens para sensibilizar e capacitar seus funcionários, como comunicados internos e treinamentos presenciais e online. Em agosto deste ano, foi iniciado o Programa de Embaixadores da Boa Conduta, no qual colaboradores de diferentes departamentos discutem temas ligados a compliance e atuam como multiplicadores de boas práticas. Os líderes também exercem um papel importante no engajamento de suas equipes, reforçando a importância de ações responsáveis, seja dentro ou fora da empresa. “Não se trata só de aplicar e seguir regras. A ética tem que fazer parte dos princípios morais, tem que estar enraizada na cultura e fazer parte do cotidiano de cada um", declara.
A conformidade com as normas do negócio não se limita aos colaboradores diretos. O cumprimento dos requisitos legais e das políticas do setor como um todo são igualmente importantes para as empresas que prestam serviço à Veracel, que também são convidadas a participar dos workshops organizados pela área de compliance. Atenta aos parceiros de negócios, o programa é compartilhado com os fornecedores para que “estejam cientes e comprometidos com as boas práticas e valores da companhia".
Considerado cada vez mais necessário para a construção reputacional, o compliance têm influência direta na reputação das companhias. “Um programa sólido resulta em ganhos muito importantes, pois impacta na percepção da sociedade, na confiança dos acionistas e na sustentabilidade dos negócios", avalia Carvalho.
05 de Dezembro de 2019
Publicação: Celulose OnLine - Notícias
Com condições macro melhorando, BB Investimentos tem visão mais otimista sobre Klabin
O BB Investimentos segue confiante com a tese de investimento da Klabin (KLBN11). Após participar do Klabin Day na última sexta-feira (22), em que ouviu detalhes sobre os avanços do Projeto Puma II e as expectativas para a companhia para 2020, o banco concluiu que os direcionadores de mercado para os negócios da companhia devem se fortalecer no próximo ano ao passo que a economia doméstica melhora.
“Com a percepção do mercado melhorando, os pedidos da empresa parecem responder. De acordo com a administração, as vendas de caixas de papelão ondulado bateram recorde em outubro, e novembro deve repetir o feito", avaliou a analista Gabriela E. Cortez. “Para o médio e longo prazo, mantemos a visão mais otimista".
Fluxo de Caixa Livre
O Fluxo de Caixa Livre (FLC) da Klabin deve ficar negativo nos próximos três anos, estima o BB Investimentos. O principal motivo está nos avanços do projeto Puma II.
“Entretanto, dado que o financiamento para o projeto já foi levantado e, mesmo que nosso modelo conte com preços de celulose para 2020 em US$ 455/tonelada, o que deve limitar a expansão de geração de caixa para o negócio de celulose, acreditamos que a empresa seja capaz de honrar seus compromissos e manter sua política de dividendos de 20% do Ebitda", complementou o banco.
O projeto está adiantado, com 9,5% do primeiro estágio concluído. O prazo médio da dívida da companhia ficou em 95 meses.
No início do ano, a empresa conseguiu levantar R$ 1 bilhão em debêntures e mais US$ 1 bilhão em bonds (Green Bonds). Somado a isso, US$ 800 milhões vieram de IDB Invest e IFC, US$ 245 milhões de ECA Finnvera e R$ 3 bi do Banco Nacional de Desenvolvimento Ec
onômico e Social (BNDES).
Posteriormente, a Klabin anunciou a liquidação antecipada do empréstimo levantado com o BNDES em 2014 para o Puma I no valor de R$ 2,4 bilhões.Celulose
Na visão do BB, o segmento de celulose pode apresentar sinais de retomada com “(i) a melhora no consumo de tissue e produtos de embalagem, o que compensaria a queda em papéis de Impressão e Escrita (IE) e outros segmentos, (ii) a restrição do uso de papéis recicláveis na China e (iii) o avanço do e-commerce em economias desenvolvidas e em desenvolvimento".
Sobre embalagens e papel ondulado, Cortez ressalta que o consumo brasileiro per capita ainda é baixo (aproximadamente 18kg) quando comparado a outras economias, o que daria espaço para futuras oportunidades de crescimento.
O BB traz recomendação outperform para as ações da Klabin, com preço-alvo para o fim de 2020 de R$ 22 e potencial de valorização de 24%.