Pesquisa Global sobre Fraudes e Crimes Econômicos 2020
As fraudes e os crimes econômicos atingiram 46% das empresas brasileiras no biênio 2018-2019. O resultado é ligeiramente menor que o apresentado na edição anterior da nossa Pesquisa Econômica Global sobre Fraudes e Crimes Econômicos e muito próximo da média global registrada no estudo atual.
Com base em informações fornecidas por mais de 5 mil executivos em 99 países, uma análise detalhada dos tipos de fraude relatados pelas empresas revela algumas tendências: suborno e corrupção, fraude contábil e fraude cometida pelo consumidor são as três formas mais comuns de crimes econômicos no País. Ao lado da lavagem de dinheiro, são também aquelas que registram maior tendência de aumento no período do nosso levantamento. No mundo, o crime cibernético e o roubo de ativos são mais frequentes do que no Brasil.
Este relatório explora como as empresas estão sendo afetadas por esses problemas e em quais áreas elas registram impactos mais relevantes. A mensagem é clara para organizações de todos os portes: a ameaça da fraude e dos crimes econômicos é um problema permanente, que tende a se agravar em tempos de crise. Ignorá-la ou subestimá-la é um risco ao qual, infelizmente, muitas organizações estão expostas.