Clipping | Agribusiness | 05 de novembro
- Por: Juliane
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Conjuntura do Agronegócio
1. Índice de preços dos alimentos da FAO caiu 1,4% em outubro
O índice de preços dos alimentos da FAO, o braço das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, caiu 1,4% em outubro na comparação com setembro, para 163,5 pontos. Em relação ao mesmo mês do ano passado, houve queda de 7,4% ou 13 pontos percentuais. As retrações das média de preços de lácteos, óleos vegetais e carne mais do que compensaram os aumentos das cotações de açúcar e cereais.
O indicador para produtos lácteos da FAO liderou a queda geral, caindo 4,8% em relação ao mês anterior e 34% em relação ao pico de preços, atingido em fevereiro de 2014. “Os valores mais fracos refletem o aumento da oferta de exportação em todos os principais produtos lácteos, especialmente da Nova Zelândia”, disse a entidade, em nota.
O índice para carnes recuou 2% em relação a setembro. As carnes de ovinos, suínos, bovinos e de frango recuaram devido à oferta abundante.
Ao registrar a nona queda mensal consecutiva, o grupo de óleos vegetais atingiu o nível mais baixo desde abril de 2009. O indicador do grupo ficou em 132,9 pontos em outubro, 1,5% menos que no mês anterior. Apesar de um leve aumento nos preços do óleo de soja, devido à demanda por biodiesel, os altos estoques de óleo de palma pressionaram o indicador.
No que diz respeito aos cereais, o indicador subiu 1,3% em outubro, para 166,3 pontos, principalmente devido à alta das cotações do milho nos Estados Unidos. Uma oferta apertada de trigo na Austrália também permitiu um leve avanço do cereal, diz a FAO. Em contrapartida, os preços do arroz caíram.
Também em alta em outubro, o indicador do açúcar ficou em 175,4 pontos, 8,7% mais que no mês anterior. “O rápido aumento nas cotações do açúcar é atribuído às perspectivas negativas de produção, principalmente na Índia e na Indonésia, como resultado de eventos relacionados ao clima. No Brasil, o maior produtor e exportador de açúcar do mundo, as últimas indicações apontam para um crescente uso da cana-de-açúcar para a produção de etanol”, diz a FAO.
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Fonte:Valor Econômico
2. CNA quer Itamaraty “agressivo” no acesso a mercados
Num cenário em que União Europeia, Estados Unidos, Rússia e China ainda mantêm restrições às carnes do Brasil e posturas comerciais protecionistas voltam a ganhar força ao redor do mundo, o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, defende que, no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), o Itamaraty seja mais “agressivo” em suas gestões para tentar abrir mercados e impulsionar as exportações do agronegócio. “O Ministério das Relações Exteriores está um pouco distante das nossas necessidades. Não tem sido um ministério aguerrido. Falta mais agilidade”, afirmou Martins em entrevista ao Valor na semana passada na sede da entidade, em Brasília, onde elencou uma série de prioridades do setor para os próximos anos.
O presidente da CNA entende que é preciso que o governo federal assuma uma postura mais de negociador do que de diplomata quando o assunto for o acesso dos produtos agropecuários do país no mercado internacional. E disse acreditar que Bolsonaro vem sinalizando que montará um governo capaz de executar essa agenda. “Pelo menos ele está acenando que tem muita vontade de vencer os desafios”.
A CNA defende que o Brasil estabeleça acordos comerciais de foram a tornar a agropecuária nacional mais competitiva. E quer o foco nos principais mercados importadores de alimentos, como União Europeia, China, Estados Unidos, Coreia do Sul, Japão e México.
A medida consta no documento “O Futuro é Agro”, que reúne um conjunto de metas prioritárias para a confederação e outras 15 entidades do agronegócio até 2030 e foi entregue em sabatina aos presidenciáveis durante a campanha — Bolsonaro não compareceu ao encontro que marcou a entrega do documento aos postulantes do Planalto.
Martins também sustenta que a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimento (Apex-Brasil), que não é ligada ao Itamaraty, seja mais efetiva e objetiva na agenda voltada para alavancar os embarques de itens agropecuários para os mais diferentes mercados.
A CNA também pede que o novo governo apoie a aprovação no Congresso de uma Lei Plurianual para o agronegócio nos moldes da “Farm Bill” (lei americana), de forma que o orçamento voltado à agricultura seja condizente com o calendário dos anos-safra, aloque mais recursos para o programa de subsídios do prêmio rural, amplie o investimento público na construção e finalização de obras de infraestrutura estratégicas para setor, promova parcerias com os Estados para garantir mais segurança no meio rural e blinde as verbas para a defesa agropecuária de contingenciamentos.
Martins afirmou que há um clamor no segmento agropecuário para que o Ministério da Agricultura também mire cada vez mais uma agenda de modernização e redução da burocracia daqui para a frente. Assim, disse, o próximo comandante da Pasta precisará ser alguém comprometido com essa ideia, especialmente num momento em que o sistema sanitário brasileiro está sendo colocado em xeque ainda em decorrência de reflexos da Operação Carne Fraca.
“Se a gente continuar com um ministério antigo, permaneceremos com esses problemas, principalmente com países mais exigentes”, declarou o dirigente.
Dentro do pacote de medidas essenciais para o desenvolvimento da agropecuária brasileira, a CNA também defende que o próximo ministro da Agricultura tenha um perfil técnico — de preferência um produtor rural ou empresário com vivência na área. “Acho que político não deveria ser ministro agora. Muitos políticos perderam a eleição, então vamos alocar essas pessoas no ministério? Isso não seria correto”.
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Fonte: Valor Econômico
3. Para TVs, Bolsonaro indica que pode desistir da fusão de ministérios
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) declarou que "pelo que tudo indica", os ministérios do Meio Ambiente e Agricultura permanecerão separados, e que a pasta ambiental será comandada por alguém que não seja "xiita" na defesa do ambiente.
Bolsonaro afirma que a ideia da fusão foi discutida e que possivelmente será modificada. "Serão dois ministérios distintos, mas com uma pessoa voltada para a defesa do meio ambiente sem o caráter xiita, como feito nos últimos governos", diz.
A declaração foi dada nesta quinta (1º) em entrevista a televisões católicas.
"O Brasil é o país que mais protege o meio ambiente", diz o presidente. "Nós pretendemos proteger o meio ambiente, sim, mas não criar dificuldades para o progresso."
A Suzano Papel e Celulose está entre as melhores companhias empregadoras do mundo, segundo o ranking Global 2000: World's Best Employers, publicado pela revista de negócios Forbes.
O aceno para um recuo já havia sido feito no fim da tarde desta quarta (31) por Luiz Antônio Nabhan Garcia, presidente da UDR (União Democrática Ruralista). Segundo ele, a questão só será definida "ao longo de muita conversa".
Antes da eleição, Nabhan Garcia, após reunião com Bolsonaro e ruralistas, já havia falado sobre uma possibilidade de rever a decisão da fusão. A fala, contudo, foi contestada.
Onyx Lorenzoni, futuro ministro da Casa Civil, negou recuos em relação ao tema. "Ninguém recuou nada. A questão da agricultura, alimentação e meio ambiente é uma decisão desde os primeiros passos do plano de governo."
A afirmação de Bolsonaro ocorre após críticas dos atuais ministros do Meio Ambiente, Edson Duarte, e da Agricultura, Blairo Maggi. A ideia também recebeu oposição de ex-ministros do Meio Ambiente, de ambientalistas e de setores do agronegócio.
Duarte afirmou que a fusão poderia trazer prejuízos para ambas as pastas, inclusive para o agronegócio. Maggi, que tem atuação como investidor no setor de soja, lamentou via Twitter a possibilidade de fusão e afirmou que a decisão traria "prejuízos incalculáveis ao agronegócio brasileiro".
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Fonte:Valor Econômico
Insumos
4. Corteva registrou receita de US$ 1,95 bilhão no 3º trimestre
As vendas líquidas da Corteva Agriscience, divisão agrícola da DowDupont, somaram US$ 1,95 bilhão no terceiro trimestre deste ano, 2% mais que no mesmo período de 2017.
Segundo a companhia, a performanece na América Latina - o principal mercado da região é o Brasil -, onde o volume de vendas e os preços aumentaram, influenciou diretamente o avanço obsrvado.“As vendas orgânicas cresceram 11%. O volume, 8%, e os preços locais subiram 3%”, informou a empresa em comunicado.
A multinacional americana continuou com Ebitda negativo, mas melhorou esse resultado em US$ 135 milhões, o que levou a perda a diminuir para US$ 104 milhões no terceiro trimestre deste ano.
Nos nove primeiros meses do ano, as vendas líquidas da divisão somaram US$ 11,5 bilhões, queda de 0,86% em relação a igual intervalo de 2017. No período, o Ebitda operacional atingiu US$ 2,5 bilhões, praticamente estável em relação ao mesmo período de 2017.
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Fonte: Valor Econômico
5. Lucro líquido da Zoetis cresceu 16% no 3º trimestre
A americana Zoetis, uma das maiores empresas de saúde animal do mundo, informou nesta quinta-feira que encerrou o terceiro trimestre do ano com lucro líquido de US$ 347 milhões, 16% a mais que no mesmo período de 2017.
Com isso, nos nove primeiros meses de 2018 o lucro líquido da companhia somou US$ 1,08 bilhão, Alta de 38% na comparação com os US$ 783 milhões de igual intervalo de 2017.
As vendas totais da companhia somaram US$ 1,48 bilhão no trimestre e US$ 4,26 bilhões nos nove meses - aumentos de 9% e 4%, respectivamente, nas comparações com o mesmo mês e igual período do ano passado.
A receita com produtos para animais de produção somou US$ 778 milhões no terceiro trimestre, 3% mais que entre julho e setembro de 2017. No caso dos produtos voltados a animais de companhia, as vendas somaram US$ 688 milhões, um aumento de 19%.
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Fonte: Valor Econômico
6. Faturamento do setor de máquinas agrícolas deve crescer 15% neste ano
O faturamento da indústria de máquinas e equipamentos agrícolas deve crescer 15% neste ano, amparado pela capitalização dos produtores e condições de crédito mais atrativas em relação ao ciclo passado. Em 2017, o setor movimentou R$ 13,5 bilhões.
A previsão inicial da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) era de avanço de 8% no faturamento em 2018. “Mas esse número vai ser entre 10% e 15%, mais para 15%”, disse o presidente da câmara setorial de máquinas e implementos agrícolas (Csmia) da Abimaq, Pedro Estevão de Oliveira.
Ele estima que, de janeiro a outubro, o incremento tenha alcançado 10% em relação ao mesmo período do ano passado. “Esse cenário foi favorecido pela quebra da safra na Argentina, que elevou a cotação da soja, e pela elevação do câmbio, que ajudou a todas as commodities. O produtor está capitalizado e investindo para renovar ou ampliar a frota”, destaca. Oliveira acrescenta que a perspectiva é de que os produtores tomem todo o crédito disponível por meio do Plano Safra para investimento em máquinas e implementos. “Nos últimos quatro meses, a demanda está aquecida e, se continuar nesse ritmo, existe a possibilidade de faltar crédito para Moderfrota, Pronaf e FCO, que são as três linhas mais importantes para máquinas agrícolas”, avalia.
O Plano Safra deste ano prevê R$ 40 bilhões para investimentos, sendo R$ 8,9 bilhões para o Moderfrota. Segundo o diretor de agronegócios do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes da Costa, a liberação de crédito para investimento cresceu 21% desde o começo do Plano Safra atual, em julho deste ano.“Percebemos um apetite maior para os investimentos em máquinas e implementos, até em caminhões, neste ciclo”, afirma. Segundo ele, isso se deve as duas últimas grandes safras e à perspectiva de que em 2018/2019 a produção também seja expressiva, o que faz o produtor investir para aumentar seus volumes.Costa destaca que não faltarão recursos para o setor.
“Se for preciso, remanejaremos dinheiro para atender ao produtor, assim como acredito que outros bancos farão.” Para o sócio-diretor da Carlos Cogo Consultoria Agroeconômica, Carlos Cogo, a expectativa é de que o volume de vendas cresça de 4% a 5% neste ano, considerando as 42,2 mil máquinas e implementos vendidas no ano passado de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Ele avalia que a maior tomada de crédito nas linhas de investimento para a compra de máquinas e implementos agrícolas no segundo semestre do ano está relacionada à queda de juros do Plano Safra – que tiveram redução média de 1,5 ponto porcentual ante o ciclo anterior. “Mas tem mais a ver com o início de uma recuperação de otimismo e confiança no setor, que deve entrar 2019 adentro”, diz Cogo. Para o ano que vem, o cenário é ainda mais promissor, o incremento deve ser de 8% a 12%, dependendo do segmento, estima.
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Fonte: DCI/Agrolink
Proteína animal
7. Preços pagos aos produtores de leite caíram no país em outubro
Os preços pagos aos produtores de leite do país voltaram a cair no país em outubro, pelo segundo mês consecutivo. Segundo levantamento da Scot Consultoria, na média nacional os pecuaristas receberam, pelo produto entregue aos laticínios em setembro, R$ 1,203 por litro, 2,2% menos que no mês anterior. Na comparação com a média de outubro de 2017, quando o nível praticado estava particularmente baixo, houve alta de 13,6%.
Conforme Rafael Ribeiro, analista da Scot, o mercado continuou pressionado pelo aumento da oferta, em larga medida impulsionado pelo clima favorável — chuvas dentro da média para o período. Exceção a essa regra foi a região Sul, onde a saída dos animais das pastagens de inverno para abrir espaço para o plantio da safra de grãos de verão do ciclo 2018/19 limitou a produção.
Ribeiro pondera, também, que no atacado e no varejo as vendas de produtos como os leites longa vida e pasteurizado, por exemplo, têm avançado mediante promoções, a preços em patamares mais baixos. O movimento ajuda a conter os preços pagos aos produtores de leite, ainda que itens como manteiga, creme de leite e leite condensado estejam com preços mais firmes nas gôndolas.
De acordo com o levantamento da Scot, o Pará foi o Estado em que o preço médio pago aos pecuaristas mais caiu em outubro: 4,59%, para R$ 1,035 o litro. Em seguida aparecem Goiás (4,14%, para R$ 1,139), São Paulo (3,7%, para R$ 1,220), Maranhã (3,49%, para R$ 1,062), Rio de Janeiro (3,31%, para R$ 1,129) e Minas Gerais (3,08%, para R$ 1,236).
Entre os Estados pesquisados pela consultoria também houve quedas no Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Houve altas na Bahia (2,92%, para R$ 1,264 o litro), Pernambuco (1%, para R$ 1,367), Ceará (3,72%, para R$ 1,340) e em Alagoas (2%, para R$ 1,265).Notícia na íntegra.
Fonte: Valor Econômico
8. Exportação de todas as carnes cresce em outubro, diz MDIC
As exportações brasileiras de carnes bovina, suína e frango in natura cresceram em outubro ante igual período de 2017. Já em relação a setembro deste ano, só os embarques das proteínas suína e de frango registraram alta. Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) mostram que o País embarcou 135,9 mil toneladas de carne bovina, aumento de 14,58% na variação anual. Em relação a setembro, no entanto, houve queda de 9,82%. O levantamento divulgado nesta quinta-feira considera 22 dias úteis.
Em receita, as vendas externas de carne bovina atingiram US$ 529,7 milhões em outubro, aumento de 5,72% ante igual mês de 2017, mas baixa de 11,04% ante setembro. Na variação mensal, o faturamento foi pressionado pela desvalorização do dólar nas últimas semanas.
Já as exportações de carne de frango in natura totalizaram 338,1 mil toneladas em outubro, praticamente estáveis no comparativo anual, com um leve aumento de 0,86%. Quando comparado ao desempenho de setembro, o volume teve um ligeiro crescimento de 0,86%. Em receita, os embarques somaram US$ 517,7 milhões, avanço de 0,25% ante o faturamento de setembro, mas 7,42% menor que os US$ 559,2 milhões registrados em outubro de 2017.
Os embarques de carne suína in natura registraram o melhor desempenho entre as três proteínas em volume. Foram exportadas 54,3 mil toneladas em outubro, aumento de 11,04% no comparativo anual e de 13,12% ante setembro. O faturamento foi de US$ 97,3 milhões, montante 15,97% maior que o do mês anterior, de US$ 83,9 milhões, mas 18,71% inferior ao total de US$ 119,7 milhões obtido um ano antes.
Acumulado
No acumulado dos dez primeiros meses de 2018, o desempenho da carne bovina in natura ainda é positivo. Os embarques somam 1,095 milhão de toneladas, 11,45% maiores do que as 982,5 mil toneladas embarcadas de janeiro a outubro de 2017. A receita cresceu 12,31%, de US$ 4,029 bilhões para US$ 4,585 bilhões.
No setor de carne de frango in natura, o Brasil exportou 3,131 milhões de toneladas de janeiro a outubro, 10,28% menos que os 3,490 milhões de toneladas de igual período de 2017. A receita recuou 12,46%, de US$ 5,473 bilhões nos dez primeiros meses do ano passado para US$ 4,791 bilhões neste ano.
Em relação à carne suína in natura, os embarques no acumulado do ano atingiram 450,4 mil toneladas, 10,38% menos que as 502,6 mil toneladas embarcadas em 2017. A receita caiu 25,97%, de US$ 1,251 bilhão para US$ 926 milhões nos dez primeiros meses deste ano.
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Fonte: Estadão Conteúdo/Revista Globo Rural
9. Começa a 2ª etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa
Começou a segunda etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa no país. Na maior parte dos estados devem ser vacinados os animais com até 2 anos de idade.
No Acre, em Roraima, no Espírito Santo e no Paraná, todo o rebanho de bovino e bubalino deve ser imunizado.
No Amapá é diferente: só há uma etapa da campanha, que acontece agora.
Santa Catarina é o único estado livre da doença sem vacinação.
Em Mato Grosso do Sul, 10 milhões de animais devem ser imunizados. O compromisso já faz parte do calendário dos criadores que querem manter a doença bem longe das propriedades.
No planalto e na faixa de fronteira com o Paraguai e a Bolívia serão vacinados animais com até 24 meses de idade.
Já os criadores do pantanal, que optaram pela etapa de novembro, devem imunizar todo o rebanho.
Na região central do estado, o valor médio da dose se manteve estável em relação à etapa de maio. Sai por R$ 1,10.
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Fonte: G1-Globo Rural/Notícias Agrícolas
Agroenergia
10. Setor de etanol possui representante na equipe de transição de Bolsonaro
A equipe econômica do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) na transição contará com 12 nomes. Entre eles está o do economista Waldery Rodrigues Junior. Essa nomeação, segundo apurado pelo Broadcast Agro, serviço da Agência Estado, agradou ao setor de etanol.
Rodrigues Jr. é coordenador-geral da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda e teve participação ativa no comitê RenovaBio, responsável pela definição das metas. Ele também atuou na elaboração do modelo econômico do programa e na superação de divergências do setor com a Fazenda.
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Fonte: O Estado de S. Paulo/Novacana
11. EPA envia proposta de mistura de biocombustíveis em 2019 para Casa Branca revisar
A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês) enviou a sua proposta para os volumes de mistura de biocombustíveis em 2019 sob o Renewable Fuel Standard (RFS) para a Casa Branca fazer a revisão final, mostrou um documento do Gabinete de Administração e Orçamento.
A proposta foi recebida na terça-feira. O prazo para a publicação do documento final é 30 de novembro.
A agência propôs anteriormente a mistura obrigatória de 19,88 bilhões de galões para 2019, três por cento acima do volume de 2018 e alinhado com as expectativas da indústria.
Na proposta inicial, a EPA estipulou a meta para os volumes de biocombustível convencional, principalmente de etanol à base de milho, a 15 bilhões de galões, disse a agência.
É incerto se a proposta atualizada contém alguma mudança significativa.
Todo ano, a EPA deve estipular as exigências anuais para o volume de combustíveis renováveis que as refinarias de petróleo e outras companhias de combustível devem misturar com seus produtos à base de petróleo.
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Fonte: Reuters/Novacana
12. Embaixada britânica no Brasil pretende discutir RenovaBio com BP e Shell
O diretor do Departamento de Biocombustíveis do Ministério das Minas e Energia, Miguel Ivan Lacerda de Oliveira, conversou com o embaixador britânico no Brasil, Vijay Rangarajan, e ouviu que a representação diplomática pretende marcar reunião com as gigantes petroleiras BP e Shell para discutir o Renovabio, a nova política brasileira para biocombustíveis.
As duas companhias já produzem etanol no País: a BP tem usinas em Goiás e Minas Gerais e a Shell é sócia da Cosan na Raízen, a maior do setor.
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Fonte: O Estado de S. Paulo/Novacana
Grãos e grandes culturas
13. Alta de custo vai reduzir margens na safra de soja
O aumento de custos deverá pesar mais no bolso dos produtores brasileiros de soja do que o inicialmente esperado nesta safra 2018/19, já que o enfraquecimento do real em relação ao dólar entre junho e agosto, período importante de compra de insumo, encareceu ainda mais sementes, fertilizantes e defensivos.
Entre junho e agosto, a moeda americana subiu cerca de 9% em relação à brasileira e superou R$ 4. Hoje está em torno de R$ 3,70 e não dá sinais de que voltará aos picos recentes, o que reduz a chance de o produtor compensar o câmbio adverso na aquisição dos insumos, grande parte importada, no momento de vender sua colheita. A projeção do Boletim Focus do Banco Central é que o dólar termine o ano no patamar atual. Para 2019, a expectativa é que a moeda fique em torno de R$ 3,80.
O agricultor até poderia ter lucrado nesse embate cambial, já que o dólar chegou perto de R$ 4,20 em setembro e houve estímulo para o avanço das vendas antecipadas da safra que ainda está sendo plantada. Mas as tradings tiveram dificuldades em fixar preços devido à volatilidade financeira que antecedeu as eleições e às incertezas em relação aos fretes rodoviários, e o mercado parou.
"O produtor terá que sacrificar margens que, muito provavelmente, serão menores que as previstas inicialmente", afirma Enilson Nogueira, analista da Céleres. A receita operacional média esperada pela consultoria para a soja em 2018/19 até agora está estimada em R$ 3.628 por hectare, considerando um dólar médio de R$ 3,79 ao longo do ciclo. Com os aumentos de insumos e fretes, a margem operacional média do sojicultor está prevista em R$ 1.191 por hectare, uma redução de quase 27% sobre 2017/18 (R$ 1.628).
Segundo Matheus Almeida, analista do Rabobank, os gastos dos produtores de soja com fertilizantes foram entre 15% e 35% nesta temporada, enquanto a alta dos defensivos foi de cerca de 20%. No caso dos defensivos, também influenciou a escalada a menor disponibilidade de matéria-prima na China, onde centenas de fábricas foram fechadas por questões ambientais. Segundo dados do governo chinês, a produção de pesticidas no país caiu em torno de 30% em 2017.
Conforme Henrique Mazotini, presidente da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), algumas moléculas para a formulação de defensivos aumentaram até 30%. "O produtor mudou o 'combo' de insumos para tentar diminuir o impacto desse aumento", comenta Almeida, do Rabobank. Mas segundo Rogério César, representante técnico da FMC na região de Cascavel (PR), essa mudança não provocou alívio significativo.
Nesse contexto, os sojicultores continuam a apostar nos reflexos positivos das disputas comerciais entre Estados Unidos e China sobre os prêmios pagos pelo grão brasileiro nos portos para inflar seus ganhos. Na quinta-feira, contudo, emergiram novas especulações de que poderá haver um armistício, o que motivou a alta das cotações na bolsa de Chicago e valorizou o produto americano. "A guerra manteve a rentabilidade da safra 2017/18 muito alta", lembra Nogueira, a Céleres. "Mas [independentemente do desfecho das disputas], a demanda chinesa pela soja brasileira deverá continuar aquecida em 2018/19".
Ainda assim, a tendência é que os prêmios caiam a medida em que a colheita americana continuar a entrar no mercado. Em Paranaguá (PR), o prêmio pago pela soja com entrega em novembro estava na semana passada em US$ 2,20 sobre o valor do bushel negociado na bolsa de Chicago. Para o grão com entrega em março, já eram US$ 0,90.
"A tendência é que os prêmios caírem. Estamos no limite. Mas ainda vão se manter altos", diz Luiz Fernando Gutierrez Roque, analista da consultoria Safras & Mercado.
Para Nogueira, da Céleres, embora a tendência seja de rentabilidade consideravelmente menor em 2018/19 em relação à temporada 2017/18, o produtor ainda poderá respirar aliviado. "O sinal amarelo começa a acender mesmo com o dólar abaixo dos R$ 3,50".
Ainda resta boa parte da safra 2018/19 a ser comercializada e muita volatilidade cambial pode ocorrer. De acordo com a Safras, a venda antecipada da safra 2018/19 de soja do Brasil está em 27,3% de uma produção projetada em 121,1 milhões - abaixo da média histórica para o período, que é de 30,2%.
Compras chinesas
Enquanto as informações de que Estados Unidos e China estão novamente ensaiando uma aproximação para tentar pôr fim a suas disputas comerciais não rendem resultados concretos, a soja brasileira continua a ser beneficiada. Em setembro, o Brasil foi a origem de 94% das importações chinesas do grão - que, segundo o serviço alfandegário daquele país, totalizaram 8,1 milhões de toneladas. No quarto trimestre, normalmente a China compra um volume maior de soja dos EUA, que estão em plena colheita, Em setembro do ano passado, por exemplo, a participação brasileira nas importações chinesas do grão foi de 73%. A fraca demanda pela soja americana continua a pressionar as cotações na bolsa de Chicago.
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Fonte: Valor Econômico
14. Café e açúcar têm forte reação em Nova York
A forte valorização do real em relação ao dólar abriu espaço para uma expressiva recuperação dos preços do café e do açúcar em outubro na bolsa de Nova York.
Cálculos do Valor Data baseados nas médias mensais dos contratos futuros de segunda posição de entrega mostram que, em larga medida graças ao "desestímulo cambial" às exportações brasileiras, o café encerrou o mês passado com valorização de 16,92% em relação a setembro, ao passou que a alta do açúcar chegou a 14,48%.
Nos dois casos, entretanto, as cotações continuam em patamares considerados baixos. Apesar do salto de outubro, a cotação média do café ainda ficou 8,7% abaixo do registrado no mesmo mês de 2017. No mercado de açúcar, a queda, na mesma comparação, chega a 7,16%.
Para analistas consultados pelo Valor ao longo das últimas semanas, há mais espaço para novas altas do açúcar do que do café. Isso graças à expectativa de redução da produção brasileira, por causa de problemas climáticos e pelo fato de as usinas do Centro-Sul estarem privilegiando o etanol no mix de produção.
Outras duas commodities bastante exportadas pelo Brasil e referenciadas em Nova York não tiveram a mesma "sorte" de café e açúcar e fecharam outubro com médias mensais inferiores às de setembro. O suco de laranja caiu 6,32%, ao passo que o algodão recuou 2,37%. Nesses dois mercados, as perdas foram influenciadas por perspectivas de aumento da oferta nos Estados Unidos.
O clima nos EUA também foi decisivo para as altas de soja e milho na bolsa de Chicago - o Brasil lidera as exportações globais da oleaginosa e é o segundo colocado nas exportações de milho, atrás apenas dos americanos.
Conforme o Valor Data, a cotação média dos contratos de segunda posição de entrega da oleaginosa encerrou outubro com alta de 3,14% em relação a setembro, ao passo que os ganhos do milho foram de 4,26% na comparação. Mas as perspectivas são distintas para esses grãos, inclusive levando-se em conta os mais recentes movimentos dos fundos que atuam nesses mercados. No caso do milho, por questões climáticas, existe uma expectativa de novas altas; no da soja o cenário é baixista, pela baixa demanda da China pelo grão dos EUA.
Notícia na íntegra.
Fonte: Valor Econômico
15. “Produtor poderia colher até 130 sacas de soja por hectare”
Especialista em agrometeorologia e responsável por estudos sobre diversas culturas agrícolas, o professor Paulo Sentelhas diz que as mudanças climáticas podem, a longo prazo, afetar o padrão da agricultura brasileira. No caso da soja, que tem uma janela de plantio estreita e um ciclo cada vez mais curto, ele alerta para a necessidade do melhoramento genético, mas diz que hoje condições de manejo também são imprescindíveis. “A diferença do produtor bom para o médio é o yield gap”, diz. O conceito mede a quebra de produtividade em relação ao potencial das lavouras. Ele acredita que, com o aumento da eficiência em 20%, a média da produtividade brasileira saltaria de 55 para 80 sacas por hectare. Paulo estima que, com uma condição ótima de manejo, e considerando os efeitos do clima, o produtor poderia colher 130 sacas por hectare.
Globo Rural: Por que os estudos climáticos são tão importantes para a produção rural?
Paulo Sentelhas: Eles mostram situações de risco. Se vou para uma região para cultivar determinada cultura e tenho um risco de 50%, significa que o dinheiro que eu ganhar nos cinco anos que produzir bem é para pagar o prejuízo dos cinco anos que vou produzir mal. Temos estudos climáticos justamente para mostrar esses cenários. Todas as empresas que trabalham com compra e venda de propriedades agrícolas lançam mão de estudos agroclimatológicos para calcular o risco de a produção ficar abaixo do custo de produção naquela região.
GR: O senhor poderia explicar por que o clima é responsável por 50% da produtividade da agricultura?
Sentelhas: Quando falamos que o clima é responsável por cerca de 50%, não é da produtividade em si, mas da variabilidade da produtividade. A produtividade varia de um ano para outro, e grande parte dessa variação é clima. Se eu considero o mesmo genótipo, cultura, cultivar, solo e tática de manejo, por que a produtividade varia? Por causa do clima, sobre o qual temos um controle parcial. Se eu mudar a época de semeadura, estou mudando a condição de clima que ela vai enfrentar. Então, o efeito do clima na produtividade é enorme, não só os 50%, porque todo o processo de produção de biomassa e de energia da planta depende das condições meteorológicas.
GR: É possível apontar as culturas que mais vão sofrer com as variações climáticas?
Sentelhas: A variabilidade climática ocorre ano a ano e todas as culturas são afetadas por ela. Nossa ação, como engenheiros agrônomos, é tentar minimizar os impactos do clima na agricultura. Em termos de aptidão, ao mudar o clima, algumas culturas deixam de ser aptas a algumas regiões. Então, é complicado falar na “cultura que mais vai sofrer”. Isso vai depender da região onde ela está e de suas exigências climáticas.
GR: Falando de produtividade, por que a média brasileira da soja é tão baixa?
Sentelhas: Hoje, a grande maioria dos produtores corre contra o relógio. Assim, ele vai fazer a correção do solo em superfície, e não em profundidade. Ele vai fazer adubação em superfície e transitar com máquina o tempo todo, compactando. Tudo isso leva a um perfil de solo raso. E não é só a questão da compactação física. Tem a limitação química. O produtor teria de mudar o protocolo de manejo. Isso obviamente aumenta o custo. Mas, a médio e longo prazo, essas ações vão levar os produtores a sair das 50 sacas de soja por hectare e passar para 60, 70, 80. Hoje, temos produtores que estão tirando, em média, 70 sacas por hectare, enquanto que a média brasileira na última safra foi em torno de 55. A diferença é o manejo.
GR: Essa é a aplicação do conceito de yield gap?
Sentelhas: A diferença do produtor bom para o médio é o yield gap. Quanto se perdeu de produtividade devido à falha de manejo. Já fizemos vários trabalhos com soja, milho, mandioca, cana e agora algodão. Calculo a produtividade potencial, ou seja, o máximo que a cultura conseguiria produzir em determinado ambiente se não faltassem água, nutrientes nem houvesse problemas fitossanitários; além de uma condição ótima de manejo e sem restrição hídrica.
GR: Pode dar um exemplo?
Sentelhas: Vamos pensar num valor médio para a soja, considerando que varia bastante de região para região. Essa cultura poderia ter uma produtividade potencial de 170 sacas. Só que na realidade, na condição natural, eu tenho o déficit hídrico. Dependendo da fase, isso impacta mais ou menos. Então, das 170 sacas caiu para 130. E o sujeito está produzindo 50. A diferença da soja potencial para a atingível me dá o yield gap devido à água. E a diferença da atingível para a real, ou seja, o que ele obteve no campo, é o yield gap de manejo. Se ele fizesse tudo certo, o ambiente o permitiria produzir 130 sacas. Mas ele colheu só 50. Veja que há um espaço enorme para crescer a produtividade só no yield gap de manejo.
GR: Então a produtividade pode aumentar?
Sentelhas: Os estudos mostram que estamos num patamar de produtividade da soja muito aquém do que poderia ser. Você não tem de ter 100% de eficiência no manejo. Se você aumentar a eficiência em 20%, já daremos um salto de produtividade. De 55 sacas para 70 ou 80 sacas por hectare.
GR: Qual seria o impacto de um cenário de mudanças climáticas na produção?
Sentelhas: Hoje, quando termina o vazio sanitário em setembro, o produtor semeia uma soja de 100 dias para ser colhida em janeiro, no pico da estação úmida. Isso tem um impacto, porque ele vai entrar com máquina em um solo úmido e começa a compactar. Na sequência, ele já vem plantando milho safrinha, que se desenvolve em janeiro, fevereiro, meses com bastante água. A partir de março, começa a reduzir e, em abril, corta a chuva. Se tiver aumento da temperatura, aumenta o déficit hídrico. Pode ser que a janela de cultivo fique mais estreita e, em vez de fazer soja e milho safrinha, o produtor tenha a condição de fazer só soja.
GR: É esse o cenário para os próximos anos?
Sentelhas: Não. Isso é longo período. Não vai acontecer nos próximos anos. Acho que o cenário para os próximos anos está mais associado à variabilidade climática, que acontece de ano a ano, do que à situação de mudança que o pessoal tenta pregar. Mudança é longo prazo. O que vai acontecer nos próximos anos é curto prazo. Muito provavelmente não teremos oscilações tão bruscas. Sempre procuro mostrar um cenário possível. Não digo que vai ocorrer. É um cenário possível.
GR: E quais seriam as técnicas para contornar o problema?
Sentelhas:Sentelhas A primeira coisa é o melhoramento genético no desenvolvimento de plantas. Vamos precisar de materiais genéticos com ciclos que se adaptem mais às condições e suportem temperaturas mais elevadas. Essa é uma tática.
GR: E quais seriam as outras?
Sentelhas: Temos de mudar o padrão de manejo. Nossa agricultura é altamente intensificada, mecanizada. O tráfego constante de máquinas no campo, com a antecipação da colheita, principalmente da soja colhendo no período úmido, exerce compactação e a raiz não cresce em profundidade. O volume de solo disponível para a planta é muito baixo. Mesmo com mais tolerância a seca, a planta fica mais sujeita ao déficit hídrico do que outra com profundidade maior. Outras medidas são a rotação de culturas, práticas mecânicas para quebrar a compactação e a questão biológica do solo.
GR: Aí entra o perfil de solo?
Sentelhas: Sim, mas não se constrói perfil de solo de um ano para outro. É uma ação contínua, que tem de envolver aspectos físicos e químicos, correção e profundidade. Também tem o aspecto biológico, para permitir o aprofundamento do sistema radicular. É uma técnica bastante viável não só para enfrentar a mudança climática, mas para enfrentar a variabilidade. E aí partimos para outras ações de manejo, como mexer no espaçamento da população de plantas.
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Fonte: Revista Globo Rural