Conjuntura do Agronegócio

1. Carta de técnicos do Fundo Amazônia rebate críticas de Salles

Uma carta subscrita por 51 integrantes e ex-integrantes da equipe técnica e jurídica do Fundo Amazônia, veiculada por funcionários do BNDES, buscou reafirmar ontem a boa governança do fundo, que é gerido pelo banco e se tornou alvo de uma polêmica com o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles.

“O Fundo Amazônia é um dos mecanismos financeiros mais controlados e auditados do país e nenhuma das auditorias ou avaliações já feitas, inclusive a recentemente realizada pelo TCU [Tribunal de Contas da União], indicou qualquer tipo de irregularidade na gestão do Fundo”, diz trecho da carta publicada ontem no Vínculo, jornal da Associação dos Funcionários do BNDES (Afbndes).

A carta é um desdobramento do embate que vem sendo travado pelos técnicos do banco com a diretoria da instituição e com Salles, acusado pelos servidores de fazer uma intervenção na instituição ao promover, sem justificativa, um pente-fino nos contratos do fundo.

De acordo com a carta, a boa governança do Fundo Amazônia foi comprovada pelos próprios doadores dos recursos: os governos da Noruega e da Alemanha. A Noruega declarou, em nota, que está satisfeita com a “robusta” estrutura de governança do fundo e com os resultados alcançados nos últimos dez anos.

“Neste contexto, fomos surpreendidos pela recente mudança na gestão interna do Fundo, justificada com base em alegações de irregularidades. Esclarecemos que até o momento não temos conhecimento de que o BNDES tenha recebido qualquer tipo de material indicando o teor do que se sugere serem irregularidades na gestão do Fundo”, diz trecho da carta.

Os técnicos do fundo prosseguem: “Tendo como base o que vem sendo publicamente anunciado como ‘inconsistências’, estamos seguros de que há respostas para todos os eventuais apontamentos. Enquanto empregados públicos, responsáveis pela gestão de um dos principais instrumentos financeiros da política ambiental brasileira, nos posicionamos pelo diálogo e pelo trabalho em conjunto no que concerne tanto à avaliação de processos e resultados quanto à discussão de novos direcionamentos.”

As “inconsistências” no Fundo Amazônia apontadas na carta foram levantadas pelo ministro em uma entrevista há duas semanas. No dia seguinte às declarações de Salles, a diretoria do BNDES afastou a diretora do Departamento de Meio Ambiente do banco, Daniela Baccas.

Como resultado do afastamento, o superintendente do Fundo Amazônia no BNDES, Gabriel Visconti, entregou o cargo, sendo substituído na função por Nabil Moura Kadri, também funcionário do BNDES.

Nesta semana, Salles reuniu-se com os embaixadores dos países doadores do Fundo Amazônia, reunião da qual o BNDES não participou.

Os funcionários do banco estão chamando uma manifestação de apoio ao Fundo Amazônia, na terça-feira, na sede BNDES. Será a segunda manifestação com essa pauta. A primeira, no dia 20 de maio, foi um ato de apoio a Daniela Baccas depois do seu afastamento pela diretoria do banco.

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Fonte: Valor Econômico

2. Atraso no plantio nos EUA é o maior da história

A chuva finalmente deu uma trégua, nesta sexta-feira (31/5), na região de Des Moines, Iowa, nos Estados Unidos, mas os campos encharcados ainda impedem a entrada dos tratores para o início do plantio de milho em boa parte das fazendas.

“A primavera está sendo atípica, com muita água”, diz Rick Kimberley, fazendeiro na região de Des Moines, que planta milho e soja em 161 hectares. Kimberley, que virou celebridade nos Estados Unidos depois de receber, em 2012, o presidente da China, Xi Jinping em sua casa, conseguiu plantar o milho com muito atraso.

Não só os fazendeiros de Iowa que sofreram com a chuvarada da primavera. Dados mostram que praticamente todo o Meio Oeste, polo de produção de grãos americano, foi prejudicado pelo maior atraso no plantio da história norte-americana. “É um grande problema. E acredito que ninguém saberá ao certo o que será desta safra até colhermos”, lamenta Kimberley.

"Deve ser o pior de todos os tempos", disse Jim Collins, diretor da Corteva Agriscience, divisão agrícola da DowDuPont, fabricante de sementes e pesticidas, ao Wall Street Journal no final de maio. Segundo ele, as vendas da Corteva caíram 11% no último trimestre, em parte por causa das inundações do Meio-oeste.

Os números do USDA revelam que o plantio do milho está concluído em apenas 58% da área estimada para a cultura na safra 2019/20, contra 90% no mesmo período do ano passado e da média dos últimos cinco anos. O maior atraso ocorre em Illinois, onde apenas 35% da área foi plantada, contra 99% do ano anterior.

Na soja, apenas 29% da área foi semeada, contra 74% do ano passado, nesse mesmo período, e os 66% da média das últimas cinco safras. Em Indiana, apenas 14% da área do milho havia sido semeada, contra 14% no ano passado.

Diante do cenário, o mercado vai se ajustando. Na Bolsa de Chicago, a soja com vencimento para julho caiu US$ 0,1125 na sexta-feira e fechou a US$ 8,77 por bushel. A baixa ocorreu depois de quatro sessões seguidas de alta, em um dia que a cotação chegou a bater US$ 8,90. Em 23 de maio, o bushel tinha sido cotado a US$ 8,21.

O milho para o mesmo vencimento teve desvalorização no dia, de US$ 0,086, e encerrou a US$ 4,27 por bushel. Mas o acumulado da semana foi positivo. Na segunda-feira (28/5), a cotação era de US$ 4,20 por bushel.

Fora da porteira, o que tira o sono dos agricultores norte-americanos é a guerra comercial entre Estados Unidos e China, ainda pendente de uma solução. A boa notícia para os produtores norte-americanos é o governo anunciou um pacote de US$ 16 bilhões, para compensar esses impactos negativos, segundo anunciou o Secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, na semana passada.

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Fonte: Revista Globo Rural

3. Governo dará títulos de propriedade a assentados da Reforma Agrária, diz Nabhan

O secretário Especial de Assuntos Fundiários, do Ministério da Agricultura, Luiz Antônio Nabhan Garcia, afirmou que o governo federal vai priorizar a concessão de títulos de propriedade de terras para assentados da Reforma Agrária no país. Ele explicou que, passando da condição de assentado para proprietário rural, o agricultor tem mais condições de acesso a crédito para financiar sua produção.

Garcia fez as declarações ao participar da transmissão semanal ao vivo pela internet, na última quinta-feira (30/5), feita pelo presidente Jair Bolsonaro. Segundo ele, a partir da concessão dos títulos de propriedade, o governo pretende também criar uma linha de crédito para a construção ou reforma de casas nos lotes de assentamentos.

“Esse governo tem como prioridade dar o título de propriedade a todo o assentado que cumpre sua função, que está lá produzindo, mesmo com dificuldades. Todo assentado passará a ser efetivamente um proprietário rural”, garantiu, sem dar mais detalhes sobre como seria efetivada a concessão desses títulos e como seriam estruturadas essas linhas de financiamento.

O secretário afirmou também que o Ministério está trabalhando para “viabilizar” as comunidades indígenas pelo país. Reforçando o discurso recorrente no governo quanto se trata de política indigenista, ele argumentou que essas populações têm o direito de trabalhar e produzir.

“Eles querem trabalhar, querem produzir grãos, querem fazer a sua mineração dentro da legislação, seu manejo sustentável dentro da legislação e também o seu turismo dentro da legislação”, afirmou.

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Fonte: Revista Globo Rural

Insumos

4. BC garante estabilidade de regras durante o Plano Safra 2019/20

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, garantiu à ministra da Agricultura, Tereza Cristina, que não haverá mudança nas regras do sistema de crédito rural durante a vigência do próximo Plano Safra (2019/20), apurou o Valor. O plano já está na fase final de ajustes, mas depende do Congresso para ser anunciado dia 12 de junho.

No ano passado, o Banco Central patrocinou uma série de medidas regulatórias depois do lançamento do Plano Safra 2018/19, que terminará em 30 de junho. Tais medidas retiram dezenas de bilhões de reais das linhas de crédito rural a juros controlados e provocaram queixas do setor de agronegócios e do próprio Ministério da Agricultura.

Por causa disso, Tereza, que já teve algumas reuniões com Campos Neto e vem mantendo um bom relacionamento com o novo chefe do BC, quis se certificar de que não haverão surpresas ao longo da próxima temporada agrícola, que vai começar em 1º de julho. Os dois se encontraram ontem na sede da autoridade monetária, em Brasília.

A ministra também apresentou a Campos Neto e a três diretores do BC as diretrizes centrais do Plano Safra 2019/20, que vêm sendo negociadas desde o início do ano com o Ministério da Economia. Influenciado pelo ideário liberal da equipe de Paulo Guedes, o novo plano deve concentrar mais subsídios sobretudo nos financiamentos aos pequenos produtores (Pronaf), mas também aos médios (Pronamp).

Campo Neto e Tereza também discutiram sobre medidas para ampliar a participação de títulos financeiros como LCA, CRA e CDCA no rol de fontes de recursos para o crédito rural, principalmente mais voltadas a grandes produtores, empresas e cooperativas agropecuárias. Algumas ações nesse sentido já deverão constar do Plano Safra 2019/20, como o maior direcionamento pelos bancos das captações com LCA para o crédito rural, dos atuais 35% para 50%.

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Fonte: Valor Econômico

5. CMN ajusta normas para aquisição de imóvel rural

O Ministério da Agricultura destacou, em nota, decisão da quinta-feira, 30, do Conselho Monetário Nacional (CMN) de ajustar a regra que permite que os produtores rurais contratem financiamentos para aquisição de imóvel rural ao amparo dos recursos do Fundo de Terras e da Reforma Agrária (FTRA) no valor de até R$ 140.000,00.

"Nesse limite de crédito podem ser incluídos até R$ 7.500,00 destinados ao pagamento de serviços de assistência técnica e extensão rural (Ater), divididos em 5 (cinco) parcelas anuais de até R$ 1.500,00", explica. O prazo de reembolso é de até 25 anos, com até 36 meses de carência.

Além disso, o financiamento da assistência técnica pode não ocorrer se o mutuário a obtiver por outros meios ou sem custos. Essas condições passaram a vigorar a partir de abril de 2018, devendo as prestações do financiamento ser calculadas pelo sistema Price, em que as prestações têm valores iguais.

O ministério conta que instituições financeiras estavam com dificuldades para operacionalizar a linha de crédito, pois, em caso de projetos de financiamento com 4 ou 5 parcelas de Ater, a liberação de tais parcelas após o período de carência mudaria o valor da prestação do financiamento.

"Diante disso, o CMN flexibilizou o número de parcelas a serem liberadas para pagamento de assistência técnica para até 5, e estabeleceu que, nos projetos de financiamento com 3 ou mais parcelas, a terceira deve ser liberada até a amortização da primeira prestação do financiamento, e que os valores correspondentes a eventuais recursos não liberados após o início do período de amortização deverão ser descontados das prestações finais", informou.

"Assim, preserva-se o valor da prestação pelo sistema Price sem causar prejuízos ao mutuário."O CMN autorizou as instituições financeiras a contratar, até 31 de outubro, nas condições estabelecidas na Resolução nº 4.177, de 7/1/2013, as propostas de financiamento protocoladas até 29 de março, o que significa que os financiamentos que estavam em tramitação nos bancos podem ser contratados com as condições anteriores àquelas definidas em abril de 2018. "Assim, evita-se transtornos aos mutuários que apresentaram suas propostas no prazo exigido pela norma então vigente, e que ainda estão dependendo da liberação dos recursos para a aquisição da sua propriedade", diz a pasta.

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Fonte: Estadão Conteúdo/Revista Globo Rural

6. Plano de Safra 2019/2020 será lançado no dia 12 de junho, diz Ministra da Agricultura

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, disse que o Plano Safra 2019/2020, previsto para ser lançado no dia 12 de junho, deverá ser feito nos mesmos moldes dos anos anteriores. “Vai ser igual aos outros. É um plano safra muito parecido”, afirmou durante a Bahia Farm Show, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, nessa sexta-feira (31)

A ministra defendeu que o país tenha uma política agrícola definida, sendo essencial que o produtor rural tenha previsibilidade na hora de tomar crédito. “O Brasil e o agronegócio brasileiro ficaram tão grandes que a gente tem que ter uma política agrícola definida, sem ter que todo ano o produtor ficar preocupado se o juro vai subir, se vai cair, se vai ter a subvenção, se vai ter o seguro”.

Tereza Cristina tranquilizou os produtores presentes com relação ao Plano Safra deste ano. “Fiquem tranquilos. Não vamos ter ainda o plano safra que desejávamos, mas vamos ter uma programação que o produtor vai poder ter, com novas ferramentas”. Ela falu também da necessidade da aprovação no Congresso Nacional do projeto de crédito suplementar (PLN 4/19), que inclui R$ 10 bilhões em recursos para equalização dos financiamentos do Plano Safra.

“Neste ano, com esse orçamento super apertado, precisamos da votação urgente do PLN 4 para que o governo tenha esses recursos do orçamento do ano passado à disposição e possa fazer plano safra e colocar dinheiro na educação, na saúde, enfim, onde tem obrigação de investir”, disse.

A boa fase pela qual passa o setor agropecuário brasileiro foi comemorado pela ministra, ressaltandoe que o presidente Jair Bolsonaro é um “grande amigo” do setor. “Vivemos hoje um grande momento para essa classe produtora que foi massacrada durante muito tempo e que nos colocou contra a classe urbana, que acha que somos transgressores. E não somos, somos produtores colocando alimento barato e seguro no prato do brasileiro e ainda gerando excedente para alimentar 1 bilhão de pessoas no mundo todo ano.”

Tereza Cristina anunciou que o governo vai editar uma medida provisória para rever instrumentos como a Cédula de Produto Rural (CPR) e os títulos do agronegócio – como LCA, LDCA e CRA. O objetivo, segundo ela, é melhorar o acesso do setor ao financiamento dos bancos privados. A ministra disse que a medida vai ajudar o produtor tomar empréstimo no mercado interno e também no exterior.

“Vamos poder tomar dinheiro em dólar lá fora muito mais barato para financiar a nossa safra. Tudo está nessa nova Medida Provisória que estamos escrevendo e vamos mandar ao Congresso Nacional em breve”. Para a ministra, é importante que o custo do dinheiro seja menor para o produtor.

“Temos de reduzir o custo do dinheiro para o produtor, temos de reduzir os sócios ocultos da agricultura, temos que acabar com venda casada, acabar com uma série de coisas que deixam o dinheiro dito oficial cada vez mais caro”, disse.

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Fonte: Agência Brasil/Notícias Agrícolas

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7. BRF e Marfrig têm volatilidade na Bolsa após anúncio de possível fusão

As ações de BRF e Marfrig registram forte volatilidade nesta sexta-feira, depois de ficarem em leilão e um dia após anunciarem que começaram a negociar uma fusão. Os papéis da BRF cediam quase 1% pouco depois das 10h30 e as ações da Marfrig subiam 3,24%.

Se for bem sucedida, a união criará uma gigante global com faturamento superior a R$ 80 bilhões. A estrutura societária não está definida, mas a troca de ações que permitirá a união das empresas será feita considerando a média das ações de BRF e Marfrig nos últimos 45 dias, o que daria aos atuais acionistas da primeira uma participação de 85% na companhia resultante. Os sócios da Marfrig ficariam com 15%.

As duas companhias firmaram um acordo que prevê exclusividade nas negociações entre ambas por 90 dias, prorrogáveis por mais 30.

Notícia na ítnegra

Fonte: Valor Econômico

8. Dono da Marfrig terá voz forte em nova gigante das carnes

Ao contrário do que parece à primeira vista, o empresário Marcos Molina não está se desfazendo da empresa que criou ao promover uma fusão entre BRF e Marfrig. Ele será o maior acionista individual da nova gigante das carnes e deve ter voz ativa.

Na quinta (30), BRF e Marfrig pegaram investidores de surpresa ao anunciar que estudam fusão. As duas empresas assinaram um acordo de exclusividade e vão negociar pelos próximos 90 dias, renováveis por mais 30.

Por causa da discrepância dos valores de mercado, os acionistas da BRF ficarão com 85% do capital da nova empresa, e os da Marfrig, com só 15%. Essas participações, no entanto, não contam toda a história.

Isso ocorre porque a BRF é uma "corporation" - uma empresa sem dono definido com participações bastante diluídas entre vários acionistas. Já o Marfrig sempre foi a chamada "empresa de dono". Molina tem 37% do frigorífico e o controle do negócio.

Cálculos preliminares indicam que o empresário terá entre 5,5% e 6% de participação na nova empresa. Ele estará atrás apenas dos dois maiores acionistas da BRF, os fundos de pensão Petros (Petrobras), com 9,8%, e Previ (Banco do Brasil), com 9,1%.

Conforme apurou a reportagem, os representantes de Petros e Previ só souberam oficialmente da eventual fusão na reunião do conselho da BRF. As conversas vinham sendo conduzidas por Pedro Parente, presidente do conselho, e Lourival Luz, presidente-executivo.

A surpresa não agradou aos fundos. Sob anonimato, duas fontes disseram que a fusão entre Sadia e Perdigão ainda não está consolidada e que a atual diretoria vem sob pressão para mostrar resultados, o que até agora não aconteceu.

Previ e Petros têm interesse em sair do negócio, porque o investimento estaria maduro e próximo do prazo para pagar aos cotistas, mas até agora os preços não foram considerados satisfatórios. A BRF vem acumulando prejuízos, provocados pelos equívocos da gestão de Abilio Diniz e pelas investigações de fraude feitas pela Polícia Federal.

O BNDES, que hoje tem 33,7% da Marfrig, também será acionista relevante da nova gigante das carnes, com 5%. Todavia, o banco já anunciou publicamente que está desinvestindo em grandes empresas. Com a fusão, sua missão de sair da Marfrig se torna mais fácil se os preços forem razoáveis.

Não se sabe ainda o que essas novas participações dos acionistas podem representar em termos de assentos no conselho da futura gigante. O tema promete ser um dos mais complexos nas negociações.

Pessoas próximas a Molina são categóricas em dizer que ele se manterá envolvido no negócio. Conhecido como "self made man", o empresário criou seu frigorífico a partir de um açougue, quase quebrou por causa do endividamento e é um empresário polêmico.

Em maio do ano passado, Molina fechou um acordo com os procuradores da Operação Greenfield e aceitou pagar uma multa de R$ 100 milhões para ter eventuais penas reduzidas se condenado pela acusação de ter pago propina para conseguir empréstimos na Caixa Econômica Federal.

O mercado financeiro viu com reticência a criação da nova gigante das carnes, principalmente para a BRF. A empresa, que vinha vendendo ativos para reduzir a dívida, se tornaria ainda mais complexa com a fusão, já que os negócios de carnes bovina, de frango e suína têm poucas sinergias.

As ações da BRF fecharam esta sexta (31) em queda de 4,5%. As da Marfrig subiram 0,7%.

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Fonte: Valor Econômico

9. Fusão BRF-Marfrig pode abrir saída para BNDES

Em fase de negociação, a fusão entre BRF e Marfrig Global Foods poderá abrir uma porta de saída para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O braço de participações do banco, a BNDESPar, investiu, entre 2007 e 2012, quase R$ 3,6 bilhões na Marfrig, mas não conseguiu retorno positivo sobre os aportes até hoje.

Na prática, o BNDES amargaria um perda de até R$ 316 milhões se vendesse, pelas cotações atuais, todas as ações da Marfrig que possui. Na sexta-feira, a participação de 33,7% que a BNDESPar tem na companhia valia R$ 1,433 bilhão.

Além do montante que poderia obter com a venda dos papéis, o banco já recebeu da Marfrig, a título de juros anuais de debêntures obrigatoriamente conversíveis em ações, entre R$ 1,85 bilhão e R$ 2,1 bilhões, conforme estimativas de duas fontes. Considerando os juros recebidos e o valor de mercado da Marfrig, o investimento do BNDES na empresa teria rendido entre R$ 3,283 bilhões e R$ 3,533 bilhões - portanto, ainda abaixo do investimento do banco.

De maneira geral, o retorno dos investimentos do BNDES na Marfrig empacou, dificultando a saída do banco do capital da empresa. Nas diferentes operações nas quais comprou fatias da Marfrig, o BNDES pagou entre R$ 8,00 e R$ 21,50 pelos papéis, que na sexta-feira fecharam o pregão a R$ 6,83 na B3. O banco desembolsou, na maioria das transações, mais de R$ 17,00 por ação. Os investimentos da instituição na Marfrig foram feitos para apoiar o processo de internacionalização da companhia, no auge de uma política que contemplou frigoríficos como JBS, Bertin e Independência.

Se prosperar, a fusão com a BRF pode alterar esse cenário. O banco estatal se tornaria acionista da um negócio bem maior - com faturamento anual de R$ 80 bilhões - e potencial de crescimento e ganhos de sinergias (mais de R$ 5 bilhões).

Além disso, a liquidez dos papéis aumentaria sensivelmente. Na Marfrig, as ações em circulação ("free float") representam apenas 30%. Na nova empresa, podem chegar a 70%. O BNDES passaria a ter ações de uma empresa com recibos de ações na bolsa de Nova York (ADRs) de alta liquidez. Os ADRS da Marfrig, por sua vez, são menos líquidos - nível 3, negociados apenas em balcão.

Na troca de ações em si, o BNDES e os demais acionistas da Marfrig não seriam beneficiados. Pelos estudos inicias, os detentores de papéis da empresa fundada por Marcos Molina ficariam com 15,02% do capital da empresa resultante. Para o BNDES, isso significa reduzir a fatia dos atuais 33,7% para cerca de 5%, de acordo com o Bradesco BBI.

Considerando o valor de mercado combinado de BRF e Marfrig - R$ 26,7 bilhões, na última sexta-feira -, a participação de 5% do banco estatal valeria R$ 1,3 bilhão.

O Valor apurou que, em princípio, a percepção do banco sobre a operação é positiva, sobretudo em função das sinergias a serem geradas e também pela possibilidade de a instituição ter participação em uma empresa de maior liquidez. Oficialmente, o BNDES só vai se manifestar depois que estiver de posse de todas as informações. Hoje, a BNDESPar é representada no conselho de administração da Marfrig por conselheiros independentes. Não é possível descartar um eventual veto do banco à operação, mas, em uma primeira análise, a transação é encarada com bons olhos porque entende se que não irá representar perdas.

Há outro aspecto interessante. Por ter 33,7% da Marfrig e haver acordo de acionistas, a BNDESPar registra as ações na empresa pelo critério de equivalência patrimonial. Se a transação for fechada no desenho anunciado, a BNDESPar passará a ter 5% de participação sem nenhum acordo, de modo que a precificação passará a ser feita por valor de mercado das ações. Em 31 de março, a Marfrig foi registrada no balanço da BNDESPar por R$ 609 milhões. Esse valor passaria a ser precificado pela cotação de mercado (R$ 1,433 bilhão, na sexta-feira) - o que geraria, nesse caso, resultado contábil positivo para o banco de R$ 900 milhões.

A fusão, porém, ainda suscita dúvidas. Na B3, as ações recuaram na sexta-feira. Os papéis da dona de Sadia e Perdigão caíram 4,5%, a R$ 27,70. Do outro lado, as ações da Marfrig registraram alta de 0,7%, negociadas a R$ 6,83. Uma fonte disse que será preciso olhar para os passivos, em especial para aquele representado pelo suposto envolvimento da BRF nas denúncias da Operação Carne Fraca, que investiga denúncia de fraudes em laudos sanitários sob responsabilidade de funcionários e executivos da empresa. Os fundos de pensão Petros e Previ, principais sócios da BRF, estão digerindo a operação com a Marfrig, afirmou a fonte.

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Fonte: Valor Econômico

Agroenergia

10. Preço do açúcar sobe, mas é cedo para falar em novo cenário, diz consultor

A recuperação dos preços internacionais do açúcar na Bolsa de Nova York está de acordo com o que os fundamentos de mercado indicam, mas ainda é preciso uma consolidação maior do mercado para se afirmar que esse movimento representa uma mudança do cenário. É o que afirma a Archer Consulting em avaliação de mercado divulgada nesta semana.

“Ainda é cedo para responder. Precisamos observar se os fundos mantêm serenamente suas posições vendidas no açúcar ou entrarão recomprando a posição como se não houvesse amanhã”, pondera o diretor da empresa, Arnaldo Corrêa.

Na sexta-feira (31), o contrato para julho deste ano encerrou o dia com alta de 34 pontos, cotado a US$ 0,1210 por libra-peso. Para outubro de 2019, a valorização foi de 24 pontos com a cotação a US$ 0,1234. Os vencimentos mais longos, para 2020, operaram acima dos US$ 0,13 por libra, também com valorização.

De acordo com Corrêa, citando dados do governo dos Estados Unidos, os fundos reduziram sua posição vendida em açúcar, indicando uma aposta menor em uma baixa nos preços internacionais. E as cotações do produto subiram, na contramão do petróleo, o que sugere uma movimentação dos investidores do mercado do óleo para o da commodity agrícola.

Em uma semana, lembra o consultor, o preço internacional do açúcar subiu 3,6% em Nova York. No mesmo período, o petróleo caiu 10%. “O movimento oposto delas coincide com o que ocorreu no ano passado quando o açúcar bateu 14 centavos de dólar por libra-peso para depois embicar para 13, 12 e tocar no 11”, diz.

Olhando para os fundamentos, o consultor acredita que apontam para fortalecimento dos preços do açúcar. Depende de fatores como uma melhora no consumo de combustíveis, estabilidade nos preços do petróleo em torno dos US$ 65 o barril e do rendimento do canavial.

Arnaldo Corrêa considera difícil os preços ficarem abaixo dos US$ 0,1375 no último trimestre deste ano, tomando por base o contrato para março de 2020. Não seria surpresa, segundo ele, se as cotações chegassem a US$ 0,15 ou até mesmo US$ 0,16 por libra-peso.

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Fonte: Revista Globo Rural/NovaCana

11. Czarnikow e usinas no Brasil têm autorização para joint venture de comercialização de etanol

O grupo Czarnikow foi autorizado a estabelecer joint venture com as usinas brasileiras Vale do Tijuco e Canápolis para a criação de uma empresa comercializadora de etanol, de acordo com despacho do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) nesta sexta-feira.

A Czarnikow terá 49% de participação no negócio, contra 26% e 25% das usinas, respectivamente, de acordo com um termo de investimento assinado pelas empresas em 20 de maio e citado pelo Cade em seu parecer sobre o negócio, que foi aprovado sem restrições.

As empresas informaram ao órgão de defesa da concorrência que a operação está alinhada à estratégia da Czarnikow de expansão internacional da atuação nos mercados de comercialização de etanol.

“Dado que existem restrições regulatórias para que empresas controladas por pessoas jurídicas e físicas estrangeiras ingressem no mercado de comercialização de etanol, a entrada do Grupo Czarnikow somente é viável por meio de parcerias”, apontou o Cade.

A empresa de comercialização de etanol terá sede em São Paulo e focará sua atuação na região centro-sul.

A Czarnikow, com sede na Inglaterra, atua em âmbito internacional na comercialização de açúcar e etanol, incluindo importação e exportação, além de em serviços.

A Vale do Tijuco, usina de açúcar e etanol em Uberaba, Minas Gerais, é controlada pela Companhia Mineira de Açúcar e Álcool Participações. Já a Canápolis é uma usina ainda não operacional, com faturamento previsto apenas para a safra 2020/21, controlada pela Canápolis Holding.

O parecer do Cade não cita valores de investimento previstos. Ele aponta, no entanto, que a reguladora ANP exige capital social mínimo de 10 milhões de reais das empresas comercializadoras de etanol.

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Fonte: Reuters/NovaCana

12. Setor de combustíveis teme interferência do governo na ANP

O mercado de combustíveis está de olho em uma reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) marcada para a próxima terça (4).

Há temor de que seja editada uma resolução que, na prática, signifique interferência do governo nas decisões da diretoria da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O diretor-geral da agência, Décio Oddone, vem colecionando inimizades por tentar emplacar mudanças na distribuição de combustíveis sem dialogar com o setor.

A venda direta de etanol aos postos, por exemplo, tema que dormita na diretoria da ANP, poderia ser acelerada por ordem do CNPE. Suspeita-se que Oddone queira vencer via conselho a oposição dentro da agência.

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Fonte: Folha de S. Paulo/NovaCana

Grãos e Grandes Culturas

13. Manga do Brasil recupera espaço na União Europeia

No jogo dinâmico da exportação de manga para a Europa, basta um tropeço para ser passado para trás. E depois de um ano de redução nas vendas, o Brasil - sétimo maior produtor da fruta do mundo e quarto maior exportador - contou com uma ajuda involuntária do Peru, quinto no ranking de exportação mundial, para ganhar ainda mais espaço no mercado.

De 2017 para 2018, o volume dos embarques de manga do país para a União Europeia caiu 7,5%, para 122,8 mil toneladas, e a receita recuou 16%, para US$ 131,6 milhões. Segundo Fernanda Geraldini Palmieri, pesquisadora do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a redução refletiu problemas fitossanitários. "No primeiro semestre de 2018, as chuvas intensas em Petrolina (PE) e Juazeiro (BA) prejudicaram a produção ao elevar a incidência de uma doença fúngica, a antracnose". A doença, que deixa manchas pretas na casca da fruta, também afeta a qualidade.

Mas a desaceleração durou pouco, já que neste ano o Peru enfrentou problemas e abriu espaço para o Brasil se recuperar. Com a queda na oferta do vizinho, o volume das exportações brasileiras para a UE cresceu 47% no primeiro quadrimestre em relação ao mesmo período de 2018, para 46,6 mil toneladas, e a receita foi 53% superior na mesma base de comparação (US$ 51,3 milhões).

Ángel Gamarra, presidente da Associação de Produtores de Manga (Promango) do Peru, afirmou que a alternância no ciclo da fruta (que tem anos de baixas e de altas produtividades) e o clima provocaram a diminuição na oferta peruana em 2018/19. "As vendas na temporada, que foi de outubro a março, recuaram 20% ante o ciclo 2017/18, cerca de 42 mil toneladas, para 165 mil toneladas", disse Gamarra ao Valor.

Segundo ele, os efeitos climáticos poderiam ter sido evitados com a técnica de indução floral, que permite "programar" a época de produção (regulando a oferta de água e nutrientes para a planta). Mas, como isso tem custo, a adesão dos produtores ainda é limitada. "A manga precisa de temperaturas na casa de 15°C a 19°C para florescer no Peru, e o clima não cooperou na última safra".

Produtor no Vale do São Francisco, região que responde por 87% das vendas externas de manga no Brasil, e fornecedor da União Europeia há mais de 20 anos, Flávio Muranaka disse que a concorrência nesse mercado está mais acirrada. "Diversos países da África, como Gana, Costa do Marfim e Burkina Faso, entraram no negócio. E eles são mais competitivos, porque têm custo de produção menor e preferência de compra pela UE, que incentiva essas economias como forma de apoio social", disse.

É africana a maior empresa do ramo de frutas frescas fatiadas que atende o mercado europeu, a Blue Skies, de origem ganesa. "O consumidor quer praticidade e prefere não ter que descascar a fruta. Ao embalar o produto pronto na origem, você agrega valor", afirmou Muranaka. Agressiva, a Blue Skies tem "roubado" clientes de concorrentes, inclusive brasileiros.

Hoje, a variedade de manga mais exportada pelo Brasil é a tommy, segundo Tássio Lustosa, gerente-executivo da Associação de Produtores, Exportadores, Hortigranjeiros e de Derivados do Vale do São Francisco (Valexport) - que tem 37 associados. Juntos, eles respondem por 80% das exportações de frutas do Vale do São Francisco. "Atrás da tommy vem a palmer, que é menos fibrosa, e depois a kent e a keitt", disse ele, que confirmou que os produtores estão se esforçando para aumentar a oferta das variedades com menos fibras, preferidas pelo mercado europeu.

Produtor de Belém do São Francisco (PE), a 300 quilômetros de Petrolina, Paulo Dantas, da Agrodan, notou essa tendência há alguns anos e, aos poucos, vem aumentando a produção de mangas palmer e kent. "De 1,3 mil hectares, 35% são tommy, 25% de keitt, 22% de kent, 15% de palmer e 3% de variedades israelenses [noa, shelly e omer]", afirmou.

Em 1991, quando Dantas, engenheiro elétrico, começou no segmento, não imaginava que cresceria tanto com o mercado da manga. "Foi uma aposta de sorte e, de lá para cá, minhas exportações cresceram de 4 mil caixas por ano para 7 milhões de caixas [37 mil toneladas em 2018]", disse. "Muita coisa mudou. Eu me lembro que na Alemanha, 20 anos atrás, me pediam para mandar a fruta verde, dura que nem uma pedra, talvez por falta de referência", contou. "Agora, a manga preferida da Europa, principalmente da França, é a kent, tão macia e doce, que parece um mousse", afirmou.

Em sua maioria (90%) exportada pelos portos do Nordeste - especialmente os de Fortaleza (CE), Natal (RN) e Salvador (BA) -, a manga que sai do Vale do São Francisco leva de 16 a 21 dias para desembarcar na Europa por via marítima, de acordo com Jorge de Sousa, gerente de projetos da Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas). Quando viaja de avião (10% dos casos), em uma noite chega ao destino, que em 80% das vezes é o porto de Roterdã, na Holanda, onde o custo de distribuição é menor.

"A vantagem do transporte aéreo é que você aumenta o tempo de prateleira do produto. Mas os custos também sobem. Por isso, a preferência é pelo envio de manga kent e keitt, as mais valorizadas, nesse modal", explicou Sousa. Nesse caso, o preço do quilo, tanto de uma como de outra, chega a ser de € 12 a € 14 nas gôndolas dos supermercados da Europa, enquanto a manga palmer entregue de navio custa cerca de € 3 o quilo. "Os preços variam conforme a oferta e a demanda dos exportadores, mas na média dão retorno ao produtor brasileiro", afirmou Sousa.

Para 2019, a expectativa é que as exportações brasileiras voltem a crescer. "O mercado de frutas, de modo geral, deverá crescer 10% em volume e receita este ano, e o de manga acompanha o todo. É um mercado promissor, porque o consumo continua a aumentar. Até, por isso, a concorrência cresce também", observou Jorge de Sousa, da Abrafrutas.

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Fonte: Valor Econômico

14. Café sobe com mercado olhando para o clima no Brasil

O clima nas regiões produtoras de café do Brasil, maior produtor mundial, mexeu com o mercado da commodity, avaliam especialistas e representantes da cadeia produtiva. Segundo ele, chuvas em regiões produtoras do país têm prejudicado a colheita em ano de ciclo baixo para o arábica. A última semana foi de alta para as cotações na Bolsa de Nova York, que voltaram a superar a barreira de US$ 1 por libra-peso nos contratos de prazo mais curto.

Na sexta-feira (31/5), o vencimento para julho de 2019 fechou cotado a US$ 1,0460 por libra-peso, uma valorização de 225 pontos (US$ 0,0225). Para setembro 2019, alta de 240 pontos (US$ 0,0240), a US$ 1,0710 por libra. Também subindo, os contratos para dezembro de 2019 e março de 2020 ajustaram para US$ 1,1065 e US$ 1,1410, respectivamente.

“A chegada do período de frio sobre os cafezais do sudeste brasileiro e a dificuldade em encontrar bons volumes de arábica de boa qualidade neste final de ano-safra brasileiro, levaram a mais uma semana de alta”, avalia o Escritório Carvalhaes, de Santos (SP), em boletim semanal de mercado.

O Conselho Nacional do Café (CNC) faz avaliação semelhante. No seu balanço semanal, a entidade explica que o “mercado climático” levou a uma cobertura de posições na bolsa, com os fundos reduzindo posição vendida, quando apostam em uma baixa das cotações na bolsa. Em menor escala, houve influência de uma desvalorização do dólar, que, no Brasil, chegou a R$ 3,92 na sexta-feira (31/5).

“Com a ocorrência de precipitações atípicas nesta época do ano e o risco de geada, o mercado segue monitorando o clima no Brasil para avaliar a possibilidade de perda de qualidade dos cafés, que pode ser ocasionada pela umidade e pela queda dos frutos ao chão.”, diz o CNC, em boletim.

Mercado interno

O movimento internacional refletiu no mercado interno. Segundo o Escritório Carvalhaes, lotes de arábica de boa qualidade foram disputados, impulsionando as cotações ao longo da semana. Na porta do armazém, um cereja descascado bem preparado podia ser encontrado por até R$ 450 a saca de 60 quilos. Um fino ou extrafino produzido na região da Mogiana Paulista, a R$ 430. E uma bebida dura, de xícaras mais fracas, chegava a até R$ 390.

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Fonte: Valor Econômico

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