Clipping Agribusiness | 17 de setembro
- Por: Juliane
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Conjuntura do Agronegócio
1. Municípios com soja estão entre os que mais preservam o meio ambiente no Piauí
Um estudo inédito da Embrapa Territorial no Piauí mostrou que o estado, apesar de ainda ser considerado uma fronteira agrícola (com potencial para ampliação da agricultura), preserva muito mais a vegetação nativa do que o exigido pelo atual código florestal. O estudo ainda mostrou que as áreas onde mais se produz soja, também são as que mais preservam o meio ambiente.
Antes de mais nada, vamos destacar as microregiões onde a soja ocupa mais espaço:
Alto Parnaíba Piauiense (449.434 hectares);
Alto Médio Gurguéia (183.038 hectares);
Bertolínia (33.800 hectares).
Não é coincidência que algumas delas (em negrito) também apareçam entre as que possuem maiores áreas de preservação:
Alto Médio Gurguéia (53,2%)
São Raimundo Nonato (46,5%)
Alto Médio Canindé (41,6%),
Pio IX (33,4%)
Valença do Piauí (32,1%).
Outras aparecem entre os imóveis com maior área destinada à vegetação nativa (APP, RL, vegetação excedente e hidrografia):
Floriano (73,8%);
Bertolínia (70,4%);
Valença do Piauí (68,6%);
Chapadas do Extremo Sul Piauiense (69,6%);
Campo Maior (69,5%).
Segundo o representante da Embrapa Territorial, Gustavo Spadotti, supervisor do Grupo de Gestão Territorial Estratégica, que apresentou o estudo na última segunda-feira, 16, na Assembleia Legislativa do Estado, em Teresina (PI). estes dados são importantes para evidenciar o singular papel dos agricultores brasileiros, e também piauienses, no equilíbrio da balança entre produzir e preservar.
“Graças a uma legislação única, que atribui à propriedade rural parcela da preservação do meio ambiente, e, também, ao empenho dos produtores rurais em cumprir esta legislação, o Brasil possui oportunidades para valorização de seus produtos agropecuários, seguindo seu modelo de sustentabilidade produtiva, social e, principalmente, ambiental”, afirma Spadotti.
Na opinião do Diretor-Executivo da Aprosoja-PI, Rafael Maschio, os dados evidenciam o enorme potencial socioeconômico do estado, através da constatação da possibilidade de crescimento e desenvolvimento sustentável da agropecuária.
“Fica demonstrado o potencial ambiental que temos no Piauí. Desta forma, além da geração de renda e emprego e da promoção do desenvolvimento socioeconômico nos municípios onde há produção de soja e outras culturas, o produtor rural piauiense ainda presta um enorme serviço ambiental a toda a população”, diz.
Outros dados do estudo
Os estudos desenvolvidos pelo centro de pesquisa da Embrapa, foram levantados em 224 municípios do estado do Piauí. Os levantamentos indicaram, por exemplo, o número e área dos imóveis rurais de cada município, as áreas destinadas à preservação ambiental em cada propriedade rural e município.
De acordo com Spadotti, os estudos foram feitos com base nas microrregiões porque são recortes territoriais oficiais delimitados pelo IBGE com maior estabilidade ao longo do tempo. “Por exemplo, quando um município é criado ou desmembrado de um ou mais municípios, ele permanece na mesma microrregião. Dessa forma, é possível fazer as análises temporais independente da alteração do município”, explica.
O estado do Piauí dedica 31,1% do seu território à vegetação nativa em áreas de preservação permanente (APPs), reserva legal (RL), vegetação excedente e hidrografia. Somado à área protegida (Unidades de Conservação), esse percentual chega a 36,4%. Na média, 63,2% da área dos 140.928 imóveis rurais, registrados no Cadastro Ambiental Rural (CAR) até agosto, são destinadas à preservação da vegetação nativa.
O percentual de área de vegetação nativa preservada pelos produtores rurais do Piauí é superior ao exigido pelo Código Florestal (Lei 12.651/2012). A quantidade de área destinada à preservação ambiental varia de acordo com a localização do imóvel rural e o bioma nele existente. No Piauí predomina o cultivo no bioma Cerrado, em que a exigência é de no mínimo 30% (20% da Lei Federal + 10% de compensação devido a Legislação Estadual) da propriedade mantida com vegetação nativa.
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Fonte: Canal Rural
2. “Agricultura tradicional precisa dar espaço para o jovem”
O futuro da agricultura, passa, principalmente pelo ingresso dos jovens no campo e, com eles, a inclusão das novas tecnologias. Foi isso que informaram Fabio Matuoka Mizumoto, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e sócio da Consultoria Markestrat, Eduardo Eugênio Spers, professor titular da Universidade de São Paulo (USP) e coordenador do MarkEsalq e Ricardo Nicodemos, vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA).
“Todas essas novas tecnologias contribuem e até incentivam as gerações Z e Alpha, que incluem os jovens que nasceram entre 1992 e 2010 e a partir de 2010, respectivamente, a ficar no campo, dando sequência aos negócios da família. A continuidade dos negócios depende, é claro, de permissão dos velhos para que os novos experimentem, aprendam e assumam o compromisso de entregar resultados. Tais desafios, aliás, movem essas gerações”, escreveram eles em um artigo que foi publicado no portal especializado CarneTec Brasil.
Os especialistas falam também que, se por um lado, os jovens são mais adeptos à tecnologia da informação, a geração atual carrega a experiência de quem fez e aconteceu. “É nesse sentido que as duas gerações serão fundamentais para a adoção das ofertas das agtechs (start-ups do agronegócio) que prometem revolucionar o patamar de eficiência e rentabilidade no campo por meio de big data, modelos preditivos e automatização de decisões, para citar alguns dos benefícios prometidos”, completam.
“Além do novo produtor envolvido diretamente com o agro, tem outro perfil de jovem que vem ocupando espaço no segmento de insumos e serviços para esse mercado. Muitas startups e agtechs são lideradas por jovens com formação não só na área de agrárias, mas em especialidades como direito, comunicação, administração, economia, matemática, estatística, biotecnologia, física e sistemas de informação”, concluem.
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Fonte: Agrolink
Insumos
3. Ministra debate cooperação técnica
A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) iniciou nesta segunda-feira (16) a agenda de compromissos na Arábia Saudita, segundo destino da missão ao Oriente Médio.
O primeiro compromisso foi uma reunião com o vice-ministro do Meio Ambiente, Água e Agricultura, Mansour bin Hilal Al Mushaiti. Os dois conversaram sobre acordo bilateral de cooperação técnica na agropecuária.
A ministra tratou também das exportações para o país árabe. Grandes importadores de carnes de frango e bovina, a Arábia Saudita demonstrou interesse na comercialização de forragem para ração animal produzida no Brasil.
Em 2018, os sauditas importaram mais de 486 mil toneladas de carne de frango (in natura), que totalizaram US$ 804 milhões. A importação de carne bovina (in natura) somou 41,93 mil toneladas, o equivalente a US$ 154 milhões. Outros produtos buscados são açúcar (bruto e refinado), soja (grão e farelo), milho, café solúvel, ovos e café verde.
Tereza Cristina ressaltou que o ministério manterá um canal de diálogo aberto com a Arábia Saudita para facilitar os negócios. “Colocando na mesa de forma transparente o que cada lado quer, fica mais fácil caminhar para o êxito, para o que queremos [os dois países]”, disse.
O vice-ministro saudita agradeceu o interesse do Brasil em vender produtos agropecuários para seu país e buscar novos acordos.
Após a reunião, a ministra teve um almoço de trabalho com representantes do setor avícola saudita, oferecido pelo embaixador do Brasil na Arábia Saudita, Marcelo Della Nina, na residência oficial.
Para os empresários, Tereza Cristina destacou que o Ministério da Agricultura trabalha para facilitar as parcerias e oportunidades de negócios. “Quero dizer que o Ministério está pronto para facilitar a vida dos empreendedores, o Ministério não pode atrapalhar. Podemos fazer muito mais juntos e em parceria”.
Ela informou que o presidente Jair Bolsonaro deverá visitar a região em outubro. “Espero levar resultados positivos e os que não estiverem prontos que o presidente Jair Bolsonaro possa, em outubro, anunciar os avanços”.
Acompanham a ministra o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Orlando Ribeiro; a diretora de Promoção Comercial, Investimentos e Cooperação, Márcia Nejaim; o adido agrícola em Riade, Marcel Moreira; e o presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária, o deputado federal Alceu Moreira.
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Fonte: Mapa/Agrolink
Insumos
4. IPO pode acelerar expansão da Syngenta
Quando a multinacional suíça Syngenta foi adquirida por US$ 43 bilhões pela ChemChina, em 2017, era grande a expectativa sobre o papel que teria a maior empresa de agrotóxicos do mundo na estratégia da gigante asiática. Além de garantir o retorno do pesado investimento, a ideia era aprender. Grande fabricante e exportadora de defensivos genéricos, a China queria fazer da nova controlada a porta de entrada para o desenvolvimento de novos produtos e serviços capazes de colaborar para o desenvolvimento de sua agricultura e para expandir seu alcance no mercado mundial de insumos.
Segundo especialistas, ainda é cedo para julgar os resultados da estratégia chinesa. Mas nem todo mundo está contente com o andar da carruagem. Em junho, o embaixador da China na Suíça, Geng Wenbing, chegou a dizer que a aquisição da Syngenta foi um erro. “Se a Suíça quiser ter a Syngenta de volta, vou convencer a ChemChina a vender a empresa novamente”, afirmou ele ao jornal suíço Tages- Anzeiger. E completou: “Se eu tivesse me tornado embaixador na Suíça um antes, a aquisição não teria acontecido. Não foi um bom negócio para o lado chinês”.
Sob influência de um desempenho abaixo do esperado das vendas da Syngenta, em parte por causa do câmbio, a ChemChina viu sua receita total cair 9,5% no primeiro semestre ante o mesmo período do ano passado, para US$ 28,7 bilhões. A retração foi atribuída à queda dos preços do petróleo, já que 40% da receita da ChemChina vêm de derivados da commodity, mas os críticos da aquisição da companhia suíça aproveitaram a situação para levantar a voz mesmo após a Syngenta reverter o prejuízo de US$ 98 milhões em 2017 e lucrar US$ 1,4 bilhão em 2018.
Nesse contexto, a agência de classificação de risco Fitch avaliou como “B-” o perfil de crédito independente da ChemChina. Lembrou, em nota, que a empresa tem histórico de monetizar ativos no país e no exterior para ajudar em processos de desalavancagem, mas deixou claro que situação financeira da empresa inspira cuidados. A relação entre a dívida e o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) está em 11 vezes, enquanto a relação entre o Ebitda e os juros pagos no último ano continua em 2,3 vezes.
Há muitos pontos misteriosos sobre os planos da ChemChina para a Syngenta. Mas uma coisa é certa: diante dos resultados recentes, cresceu no mercado a expectativa de que um IPO da companhia, tratado na época da aquisição como algo para um horizonte de cinco anos, pode estar próximo. A chinesa fechou o capital da Syngenta logo após adquiri-la, mas circula no mercado que há em curso negociações com bancos de investimento interessados em coordenar a oferta e executivos de alto escalão da empresa suíça iniciaram trabalhos internos para antecipar a listagem.
Ao Valor, Jon Parr, presidente global da divisão de proteção de cultivos da Syngenta, reconheceu que uma oferta inicial de ações está mesmo nos planos, embora não tenha arriscado um prazo para tal. “O tempo certo virá conforme as condições do mercado. A ChemChina não dará nenhum passo até que faça sentido e eles estejam prontos. Mas estamos tentando não especular sobre isso, porque não é construtivo para o que queremos fazer. Precisamos continuar focados nos nossos clientes e em inovação”.
Em 2017, o “Financial Times” informou que, nos planos para o futuro, a ChemChina considerava listar 30% das ações da Syngenta, transação que teria potencial para levantar US$ 13 bilhões e poderia se tornar o maior IPO do setor químico global. Parr não confirmou o percentual, mas mesmo assim disse que 30% é razoável para uma oferta em bolsa - e afirmou que parte das ações poderá ser listada na China.
Para analistas, um IPO pode ser importante para a Syngenta alavancar negócios, melhorar canais de marketing e ampliar aportes em pesquisas - cada vez mais caras - de novas tecnologias. “Parte do compromisso de compra era reabrir o capital, porque a empresa desapareceu do mercado e existe demanda entre os investidores”, disse Parr.
À agência Dow Jones Newswires, Mark Patrick, diretor financeiro (CFO) da empresa suíça afirmou, em julho de 2018, que “claramente, é obrigação da Syngenta demonstrar que está criando valor além do que a ChemChina pagou por ela”. Mas, mais recentemente, Patrick declarou à revista “Global Finance” que a estratégia de não ter que informar ganhos trimestrais ao mercado foi importante para a empresa se concentrar no que era necessário, ao invés de se preocupar com o lado comprador ou vendedor das ações. A chave para o IPO, segundo ele, é articular as diferenças entre a “velha Syngenta” e a “nova Syngenta”. “Se a história for a mesma, não iremos atrair acionistas nos múltiplos certos”, disse o CFO.
Mesmo enquanto isso não acontece, Parr garante que a Syngenta não está tirando o pé do acelerador. A companhia continua investindo cerca de 10% de seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento e a meta para os próximos dez anos é dobrar a taxa de inovação e lançar anualmente duas vezes mais moléculas novas do que atualmente.
“Os chineses querem modernizar sua agricultura, reduzir o uso de insumos, aumentar a produtividade e recuperar áreas degradadas, e perceberam que a tecnologia da Syngenta, não apenas na frente de proteção de cultivos, mas também em sementes, pode contribuir muito para esse avanço”, disse Parr. Segundo ele, o mercado chinês, apesar de robusto, é muito fragmentado, o que contribui para sua “ineficiência”. “Somos líderes em proteção de cultivos [agrotóxicos] na China, mas só temos 5,5% de market share - o que é inacreditável se pensarmos que temos participação de 19% no mercado global e 20% no Brasil”, afirmou.
Segundo dados do Kleffmann Group, a indústria de proteção de cultivos da China movimentou US$ 5,5 bilhões em 2018, enquanto nos Estados Unidos o mercado foi de US$ 7, 97 bilhões e no Brasil as vendas alcançaram US$ 8,6 bilhões. Leonardo Antolini, gerente de atendimento da consultoria, afirmou que o mercado de agroquímicos cresceu 3,7% na Ásia em 2018, enquanto no Brasil as vendas decresceram 0,4%, por causa do câmbio. “Na China, o grande potencial está nos produtos premium, já que o país tem uma política de crescimento zero no uso de agroquímicos e precisa investir em mais eficiência”, observou ele.
Com a missão de aproveitar o espaço para crescer no fragmentado mercado chinês de insumos agrícolas e preservar a participação em mercados maduros como o Brasil, um dos maiores do mundo, o executivo Gaoning Ning assumiu em julho o posto de chairman da Syngenta, antes ocupado por Jianxin Ren, que se aposentou. Ning também é presidente do conselho da estatal chinesa Sinochem. Segundo Parr, apesar desse movimento não há no radar uma fusão entre Syngenta e Sinochem. As duas, afirmou, continuarão trabalhando apenas em regime de “colaboração” - junto com a Adama, também controlada pela Chem China.
“Hoje, a Sinochem está abrindo uma gama de centros para os produtores, onde eles podem compartilhar conhecimento, educação e ter acesso a tecnologias digitais, como imagens de satélite. E a Syngenta está provendo não só produtos para venda, mas também uma expertise nessa rede. Ficamos entusiasmados com isso, embora ainda haja muito trabalho a ser feito, entre eles aumentar a oferta de sementes para os produtores chineses”, afirmou Parr.
Ele lembrou que a China tem 22% da população mundial e apenas 7% das terras agricultáveis do mundo, e ressaltou que o conhecimento de mercado que a Sinochem traz para essa equação, combinado com seus produtos, pode fazer uma grande diferença para a China.
Avanço no Brasil
Em 2018, cerca de US$ 2,8 bilhões da receita total da Syngenta, que somou US$ 14 bilhões, vieram do Brasil, e o país, que tem o maior mercado de defensivos agrícolas do mundo, certamente continuará a ter grande peso para a companhia, que espera até o fim do ano aumentar sua participação de mercado no país, hoje em 20%. “O segundo semestre no Brasil é o que realmente importa, e os distribuidores e produtores estão muito otimistas com a safra que virá. Eu viajei pelo país e, com os preços como estão hoje e a guerra comercial entre Estados Unidos e China, os produtores terão lucro”, afirmou Jon Parr, presidente da divisão de proteção de cultivos da companhia suíça controlada pela ChemChina. Para colaborar nos esforços de continuar aumentando sua participação no mercado brasileiro, a Syngenta abriu em setembro sua primeira loja própria no país, em Ijuí (RS), e outra deverá ser inaugurada no curto prazo em Santa Maria, também no Rio Grande do Sul.
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Fonte: Valor Econômico
5. VLI movimentará 20% mais adubos em 2019 por ferrovia Centro-Atlântica
A companhia logística VLI movimentará 20% mais fertilizantes em 2019 pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), após celebrar parceria com a Fertilizantes Tocantins (FTO), em maio. O volume deve ficar próximo de 840 mil toneladas, ante 700 mil toneladas em 2018, conforme nota da VLI. A matéria-prima utilizada pela Fertilizantes Tocantins chega do exterior no porto de Tubarão (ES), segue pela FCA até o terminal de Araguari, no Triângulo Mineiro, até a fábrica da FTO por meio de uma interligação que usa correias transportadoras.
"Vamos aumentar o volume descarregado e proporcionar ao cliente uma fila menor lá na outra ponta, no desembarque dos navios. Isso reforça a rota de fertilizantes entre Tubarão e Araguari", disse no comunicado o gerente geral de Fertilizantes da VLI, Ricardo Ferreira.
O modelo de interligação e a integração entre porto, ferrovia, terminal e fábrica, sem a utilização de carretas, é inédito no País, de acordo com a VLI. A carga transportada em vagões do porto de Tubarão ao terminal de Araguari pode seguir direto para a fábrica da Fertilizantes Tocantins ou ser condicionada no armazém de fertilizantes da VLI.
O Terminal de Araguari está em operação desde 2012. Os principais produtos recebidos no local são soja, farelo, milho e adubo, e a capacidade de movimentação chega a 5 milhões de toneladas de grãos e 1 milhão de toneladas de fertilizantes. A Fertilizantes Tocantins foi fundada em 2003 e cresceu dois dígitos por vários anos consecutivos.
Em 2018, alcançou produção de 1,8 milhão de toneladas. Em agosto de 2016, teve o controle acionário adquirido pelo grupo EuroChem, um dos maiores produtores mundiais de fertilizantes à base de nitrogênio, fosfato e potássio.
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Fonte: Estadão Conteúdo/Revista Globo Rural
6. Para agronegócio, governo valoriza setor e se empenha em resolver logística
O agronegócio brasileiro segue bastante confiante nas políticas públicas voltadas ao setor, apurou pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) em conjunto com a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
A pesquisa "Avaliação de Políticas Públicas para o Agronegócio" entrevistou, em setembro, 645 produtores rurais para apurar a tendência referente ao terceiro trimestre do ano. Deste universo, 65% deles - um recorde da série histórica - disseram "concordar ou concordar plenamente" que "o governo brasileiro valoriza o setor agropecuário".
No trimestre anterior, 61% haviam respondido desta forma. O pior desempenho da série histórica, que se iniciou no primeiro trimestre de 2014, ocorreu no primeiro trimestre de 2015, quando apenas 4% diziam que o governo valorizava o setor. Em nota, a Fiesp e OCB informam que, desde a eleição do presidente Jair Bolsonaro, esse indicador vem subindo.
Outro recorde de aprovação foi apurado na avaliação que o setor agropecuário faz do empenho do governo brasileiro em investir em infraestrutura e logística, como portos, rodovias e ferrovias para o escoamento da safra e da produção agropecuária. Nesta questão, 61% dos entrevistados concordaram ou concordaram plenamente que o governo está empenhado em investir nesses segmentos, ante 45% do trimestre - e do recorde - anterior, referente ao segundo trimestre de 2019, representando um salto de 16 pontos porcentuais.
"A série história orbitava entre 3% e 11% até o terceiro trimestre do ano passado", dizem Fiesp e OCB.
As entidades lembram que estão em curso obras importantes, como a pavimentação da BR-163 entre o norte de Mato Grosso e o Porto de Miritituba (PA) e a concessão de terminais portuários e de um trecho de 1,5 mil quilômetros da Ferrovia Norte-Sul. "Este é um forte indicativo de que o governo está em linha com os anseios do setor e empreende a importância do agronegócio para a economia e para a sociedade", diz o presidente da OCB, Marcio Lopes de Freitas.
Um indicador que caiu em relação ao levantamento do segundo trimestre de 2019, mas continua alto em relação à série histórica, é o relativo à questão: "O Brasil está empenhado em investir na infraestrutura rural, como energia, telefone, internet e celular?" Dos 645 produtores agropecuários entrevistados, 38% avaliaram que sim, queda de dois pontos porcentuais ante o trimestre imediatamente anterior e igual nível em relação ao primeiro trimestre de 2019.
A aprovação, entretanto, continua bem acima da média histórica, que oscilou, desde o primeiro trimestre de 2014, entre 9% (no pior trimestre - o segundo de 2017) e 26% no segundo trimestre de 2014. Ao avaliar os resultados da pesquisa e o otimismo do setor agropecuário em relação ao atual governo, o presidente da Fiesp, Paulo Skaf, observou que "o elevado nível de confiança deve se traduzir em mais investimentos, que contribuirão com a tão esperada retomada do crescimento da economia e com a geração de empregos".
Notícia na ítnegra
Fonte: Estadão Conteúdo/Revista Globo Rural
Proteína animal
7. Confinamento deve crescer para até 5,5 milhões de cabeças, diz DSM
O País deve confinar este ano entre 5,3 milhões e 5,5 milhões de bovinos, aumento de 4,5% a 8,5% ante 5,07 milhões de animais engordados no cocho em 2018, ou seja, aumento de cerca de 400 mil animais, conforme estimativa preliminar da DSM Tortuga, que realiza anualmente um censo próprio de confinamento de bovinos de corte. "Estamos fechando os números do censo agora, mas devemos ter este crescimento", diz o gerente de categoria Confinamento da Área de Ruminantes Brasil da DSM, Marcos Baruselli, que participou, na manhã desta segunda-feira (16/9), de evento na empresa para apresentar os resultados da 6ª Edição do Tour DSM de Confinamento e também para o lançamento do aplicativo Mais Arroba.
Baruselli comentou que a taxa média anual de crescimento da atividade de confinamento de dez anos para cá tem girado em torno de 6%, embora este ano este número deva avançar mais, em virtude dos preços firmes da arroba do boi gordo. Os mercados futuros da B3 projetam a arroba do boi gordo, em dezembro, por volta de R$ 165. "O que a gente vê é uma arroba do boi gordo muito forte até o fim do ano; isso estimula a engorda intensiva, no cocho, e também o semiconfinamento (engorda mista, entre pasto e cocho)", comentou Baruselli.
O pesquisador Thiago Bernardino, do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), vê a atividade de confinamento bastante rentável este ano, também por causa do preço firme da arroba de boi. "É um ano interessantíssimo para o produtor que utilizar mais tecnologia e gestão."
Para Bernardino, um dos motivos da firmeza da arroba atualmente, além das exportações bastante fortes em 2019, é o fato de pecuaristas deixarem para o segundo semestre (segundo giro de confinamento) a engorda de um maior número de animais, em relação ao primeiro semestre (primeiro giro). "Na minha visão, está faltando boi no primeiro giro (que está se encerrando agora). Por isso a arroba está firme", diz o pesquisador.
Ele explicou que o primeiro giro de confinamento, que tradicionalmente aloja um número menor de animais, foi postergado pelo pecuarista em virtude das chuvas abundantes no primeiro semestre, que estimulou mais a engorda no pasto.
Além dos números do censo, a DSM Tortuga lançou, em conjunto com o Cepea/Esalq-USP, o aplicativo Mais Arroba, voltado à gestão financeira, por parte do pecuarista, da atividade de confinamento. O aplicativo, que pode ser baixado nas plataformas Android e IOS, auxilia o confinador a gerir seus custos de confinamento e calcular, mais à frente, qual será sua rentabilidade e se, por fim, a atividade será lucrativa.
Conforme explica o diretor de Marketing da Área de Ruminantes Brasil da DSM, Juliano Sabella, trata-se de uma ferramenta para o pecuarista apurar, de maneira rápida, se a atividade será ou não lucrativa naquele ano. No aplicativo, explicaram Baruselli, da DSM, e Bernardino, do Cepea, o pecuarista insere dados como preços de boi magro, custos de alimentação, data de entrada no cocho, quantidade de animais a serem engordados, peso médio inicial, raça de bovinos a serem engordados, preço futuro da arroba no momento em que os bois serão entregues para abate, entre outros itens.
Após a inserção de todos esses dados, o aplicativo projeta a rentabilidade prevista da atividade, demonstrando se ela será ou não vantajosa. "Isso permite também ao criador verificar onde ele pode melhorar seus custos para ter mais rentabilidade", continua Sabella. "O aplicativo está sendo lançado hoje e já pode ser baixado", anuncia.
Além de apresentar os resultados do seu 5º Tour de Confinamento, que também é realizado em parceria com o Cepea, a DSM lançou a 6ª etapa do evento, no qual são realizados dias de campo em fazendas pecuárias confinadoras, e, além disso, se acompanha o desempenho de engorda de animais de pecuaristas parceiros."Mesmo em anos difíceis os pecuaristas acompanhados por nós e que utilizaram os produtos DSM Tortuga tiveram lucro", anuncia Baruselli.
A primeira etapa do 6º Tour DSM de Confinamento, vai ocorrer em 21 de setembro, em Ouro Preto DOeste (RO). Além da de Rondônia, estão previstas a etapa de Naviraí (MS), em 24 de setembro; de Nova Crixás (GO), em 10 de outubro; de Indiaporã (MS), em 11 de outubro e o encerramento em fevereiro de 2020, na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq-USP), em Piracicaba (SP).
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Fonte: Estadão Conteúdo/Revista Globo Rural
8. Coreia do Sul abate de 4 mil animais após confirmação de peste suína africana
A Coreia do Sul está abatendo milhares de suínos após a confirmação de um foco de peste suína africana em uma fazenda próxima da fronteira com a Coreia do Norte, que viveu um surto da doença em maio.
O ministro da Agricultura sul-coreano, Kim Hyun-soo, disse que o primeiro caso no país da doença altamente contagiosa foi confirmado nesta terça-feira, 17, após testes realizados em cinco animais que morreram na noite da véspera em Paju.
Cerca de quatro mil animais de três fazendas da região afetada serão abatidos ainda nesta terça. Também haverá um esforço de limpeza em outras unidades produtivas próximas, bem como uma paralisação de 48 horas em todas as atividades que envolvem a cadeia produtiva da carne suína. A indústria sul-coreana conta com cerca de seis mil fazendas, que abrigam 11 milhões de porcos.
A febre suína africana dizimou rebanhos na China e em outros países da Ásia antes de chegar à península coreana. A doença não afeta humanos, mas é altamente contagiosa e fatal para os suínos. Não há cura conhecida.
O foco da febre surgiu na Coreia do Sul apesar de meses de monitoramento da área fronteiriça, após a Coreia do Norte ter sido afetada, em maio. Ainda não está claro, no entanto, se a contaminação em Paju tem origem no país vizinho.
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Fonte: Estadão Conteúdo/Canal Rural
9. SC libera comercialização de ostras em áreas de Florianópolis e Palhoça
A Secretaria de Agricultura, Pesca e Desenvolvimento Rural de Santa Catarina liberou a retirada, comercialização e consumo de ostras das localidades da Caieira da Barra do Sul, em Florianópolis, e da Ponta do Papagaio, em Palhoça. Foi mantida a interdição para mexilhões, vieiras e berbigões destes dois locais.
Em nota, a pasta diz que as ostras foram liberadas a partir de dois resultados negativos consecutivos para presença de toxina diarreica. O gerente de Pesca e Aquicultura da Secretaria da Agricultura, Sérgio Winckler, explica que ostras e mexilhões se comportam de forma diferente diante da concentrações de algas tóxicas, por isso a desinterdição é parcial. “Existem diferenças nos sistemas de filtração dos moluscos. A ostra concentra menos toxinas, por isso foi possível a sua liberação antes dos mexilhões.”
A Secretaria da Agricultura interditou nas localidades de Canto Grande e Zimbros (município de Bombinhas) e Araça, Perequê e Ilha João da Cunha (município de Porto Belo) a retirada, comercialização e consumo de ostras, vieiras, mexilhões e berbigões e seus produtos, inclusive nos costões e beira de praia.
As localidades de Barra e Laranjeiras (em Balneário Camboriú);e Armação do Itapocorói (em Penha) também seguem interditadas.
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Fonte: Estadão Conteúdo/Canal Rural
Agroenergia
10. Petróleo puxa alta de açúcar e milho
A disparada dos preços do petróleo em razão do ataque terrorista do fim de semana passado na Arábia Saudita, que cortou pela metade a produção do país e deverá prejudicar durante semanas o fornecimento, levou de carona as cotações do açúcar e do milho ontem nas bolsas dos Estados Unidos.
Em Nova York, os contratos do açúcar demerara com vencimento em março, que ocupam a segunda posição de entrega, subiram 32 pontos (2,7%) e fecharam a 12,26 centavos de dólar por libra-peso. Teoricamente, o aumento do petróleo pode valorizar o etanol de cana no Brasil e fazer com que as usinas privilegiem ainda mais o biocombustível em detrimento do açúcar, daí a valorização do adoçante.
Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da União das Indústrias de Cana-de- Açúcar (Unica), concorda que o etanol poderá mesmo ser valorizado, mas que isso dependerá da política de preços da Petrobras. Se a estatal repassar a alta internacional aos preços domésticos da gasolina, será “uma nova perspectiva para o etanol”, disse ele durante evento ontem em São Paulo.
No mesmo evento, Fábio Meneghin, sócio-diretor da Agroconsult, calculou que, por causa da disparada do petróleo, os preços do etanol hidratado poderão subir até R$ 0,10 se a alta internacional da gasolina for repassada pela Petrobras ao mercado doméstico.
Principal fonte para a produção de etanol nos Estados Unidos, o milho também subiu na bolsa de Chicago. Os papéis com vencimento em dezembro encerraram a sessão negociados a US$ 3,74 por bushel (medida equivalente a 25,2 quilos), em alta de 5,25 centavos de dólar, ou 1,42%.
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Fonte: Valor Econômico
11. Debêntures incentivadas de usinas podem sair até sexta
Ao menos quatro operações de financiamento para usinas de cana por meio da emissão de debêntures incentivadas estão para sair nesta semana, totalizando R$ 4,2 bilhões, apurou o Valor. As empresas que deverão obter o aval para realizar essas emissões são Raízen - joint venture entre Cosan e Shell -, Ipiranga Agroindustrial, Usina Melhoramentos Norte do Paraná e Delta Sucroenergia.
Serão as primeiras emissões desses tipo de título por parte do setor sucroalcooleiro. A emissão de debêntures incentivadas por grupos sucroalcooleiros foi permitida em junho, em portaria assinada pelos ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia), Tereza Cristina (Agricultura) e Ricardo Salles (Meio Ambiente).
Quando assinou a portaria, o ministro do Ministério das Minas e Energia afirmou que os instrumentos poderiam financiar R$ 9 bilhões ao ano para renovação de canaviais e R$ 4 bilhões ao ano em ampliação da oferta de cana-de-açúcar no país.
As debêntures incentivadas - que contam com isenção de 15% do imposto de renda -, já existiam para infraestrutura. Elas passaram a incluir produtores de etanol para incentivar o aumento da oferta do biocombustível e garantir o atendimento das metas de descarbonização do programa RenovaBio.
Independentemente das debêntures incentivadas, o próprio cenário para o mercado de etanol já tem estimulado grandes grupos a investirem em aumento da capacidade de produção do biocombustível, disse ontem Antonio de Padua Rodrigues, diretor técnico da União das Indústrias de Cana-de-Açúcar (Unica), em entrevista a jornalistas durante o Novacana Ethanol Conference, em São Paulo.
Padua não detalhou quais empresas estão realizando os investimentos, mas disse que será possível para o Centro-Sul continuar reduzindo a produção de açúcar em favor do biocombustível, o que já vem ocorrendo. Mas, mesmo considerando a capacidade de produção atual, Padua afirmou que o setor já poderá emitir em 2020 mais Créditos de Descarbonização (CBios) do que a demanda necessária para atender a meta do ano, que é de 28,7 milhões de CBios.
Até o momento, 77 produtores de biocombustíveis (entre etanol e biodiesel) realizaram certificação, dos quais 13 dependem agora de autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), afirmou ontem o diretor da agência, Aurélio Amaral, no evento.
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Fonte: Valor Econômico
12.Grandes grupos investem para expandir capacidade de etanol no Brasil, diz Unica
Grandes empresas que operam no setor sucroalcooleiro do Brasil estão investindo para expandir a capacidade de produção de etanol, devido à forte demanda local contínua e aos baixos preços globais do açúcar, disse um executivo da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica) nesta segunda-feira.
De acordo com Antonio de Padua Rodrigues, diretor-técnico da Unica, maior associação representante de empresas do setor no Brasil, grupos que controlam diversas plantas no país estão construindo novas instalações de destilação em algumas de suas localidades para que consigam produzir mais etanol no ano que vem.
Trata-se de um desenvolvimento semelhante ao ocorrido no ano passado, quando várias companhias, como Biosev e Usina Coruripe, investiram para expandir a capacidade de produção do biocombustível.
“Estou ciente dos planos de alguns grandes grupos”, Rodrigues disse a repórteres durante a Novacana Ethanol Conference 2019, evitando nomear as empresas envolvidas nos projetos por não estar em posição de falar por elas.
“Isso pode levar o mix de produção da próxima temporada a ter uma parcela ainda menor para o açúcar”, disse ele, referindo-se à estratégia de produção utilizada por usinas que são flexíveis em relação à quantidade de cana alocada para a produção de açúcar e etanol a cada ano, dependendo dos preços do mercado.
No ano passado, as usinas destinaram apenas 35% da cana para o açúcar, uma mínima histórica. Essa fatia pode cair ainda mais na atual temporada, de acordo com o último relatório de produção da Unica, que colocou o mix abaixo da marca de 35% com cerca de apenas um terço da safra ainda a ser processada.
O consumo de etanol registra crescimento pelo segundo ano consecutivo no Brasil, uma vez que o produto mantém uma grande vantagem de preço sobre a gasolina nas bombas.
A região Centro-Sul do Brasil produziu quase 10 milhões de toneladas de açúcar a menos no ano passado, e está a caminho de cortar outros 10 milhões de toneladas nesta temporada, ajudando a reduzir um superávit global que é visto como culpado pelos preços do adoçante terem atingido mínimas de uma década em 2019.
O Brasil iniciará em 2020 um novo programa para estimular o uso de biocombustível, chamado de RenovaBio, que pode fortalecer ainda mais a demanda local.
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Fonte: Reuters/NovaCana
Grãos e grandes culturas
13. Bancada do café propõe novo subsídio
Sob pressão de produtores, a bancada do café no Congresso deflagrou movimento em Brasília na tentativa de garantir um novo piso de referência para os preços do grão por meio de subsídios do governo.
A ideia encontra resistência no Ministério da Agricultura. Técnicos da Pasta alegam que a proposta, que acabaria criando um novo subsídio, visa a ‘burlar’ a Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM).
Vale lembrar que, neste ano, o valor mínimo do café foi reajustado em 6,25%, no caso da espécie arábica, e em 3,93% para o conilon.
A PGMP, que tem valores atualizados a cada safra, prevê que o governo intervenha para garantir remuneração ao produtor quando os preços estiverem abaixo do mínimo. Como as cotações do café caíram desde o começo do ano, mas não a ponto de ficarem abaixo do mínimo definido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a saída foi propor a criação de um preço de referência mais alto, a ser instituído por lei.