Conjuntura do Agronegócio

1. Guerra comercial ajuda agricultura russa

A guerra comercial travada desde julho do ano passado entre Pequim e Washington não favoreceu apenas os exportadores de soja do Brasil. Na geopolítica dos Tradicional produtor de grãos - sobretudo de trigo -, a Rússia está diversificando as exportações agrícolas. Depois de incentivar a autossuficiência em aves e suínos, o país começou a exportar carne de frango e se estrutura para embarcar carne suína para a China.

“Tudo o que estamos vendo do ponto de vista geopolítico - a guerra comercial entre EUA e China não acaba, mas vai continuar e ficar pior - tem a agricultura russa como beneficiária em 100%”, disse nesta semana o executivo-chefe da fabricante russa de fertilizantes PhosAgro, Andrey Guryev, em entrevista ao jornal “Financial Times”.

Mas a abertura às carnes não é o único benefício de Moscou. Graças às relações amistosas entre o presidente Vladimir Putin e Pequim, os grãos russos vêm ganhando espaço no país asiático. Ontem, a Administração Geral das Alfândegas da China aprovou a importação de trigo da região de Kurgan, na Rússia. Dessa forma, a Rússia fica mais próxima do objetivo de aumentar drasticamente suas vendas de grãos. Paralelamente, a alfândega chinesa aprovou a importação de soja russa.

A Rússia, que já é o maior exportador de trigo do mundo, planeja investir bilhões de dólares em infraestrutura e logística de grãos. De acordo com o executivo da PhosAgro, a rentabilidade da agricultura do país vem crescendo, o que tende a estimular investimentos. “É uma máquina de ganhar dinheiro”, disse.

Em meio ao ambiente favorável, a Rússia planeja ampliar as exportações de grãos para pelo menos 55,9 milhões de toneladas até 2035. Neste ano, o país deve exportar a todos os destinos 41,9 milhões de toneladas de grãos - 31,4 milhões de toneladas de trigo -, conforme estimativa da consultoria russa SovEcon.

No mercado de trigo, a força russa é sentida negativamente pelos americanos - o cereal do Estados Unidos ficou menos competitivo. Ontem, em leilão de importações, a estatal egípcia Gasc adquiriu 300 mil toneladas de trigo, sendo 240 mil toneladas da Rússia e 40 mil da França.

Nesse cenário, as cotações do trigo nas bolsas americanas caem. Nos últimos 12 meses, os contratos futuros de segunda posição de entrega recuaram 8,5% na bolsa de Chicago e 22,5% na bolsa de Kansas, de acordo com levantamento do Valor Data.

Ontem, porém, o trigo americano foi sustentado por uma rara notícia positiva - o acordo comercial entre EUA e Japão, que pode estimular as vendas do cereal. Sinais de que a colheita canadense está mais lenta que o normal também ajudaram a impulsionar os preços. Na bolsa de Chicago, os contratos com entrega para março de 2020 subiram 6,5 centavos de dólar, negociados a US$ 4,9025 por bushel.

Notícia na íntegra

Fonte: Valor Econômico

2. Parlamentares defendem mais recursos para a pesquisa

“A agropecuária há muitos anos desempenha papel de grande relevância para o crescimento econômico brasileiro, possibilitando ao país ser um dos maiores exportadores mundiais de produtos agrícolas. A pesquisa tecnológica tem papel fundamental nesse modelo”. A afirmação é do presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), deputado Alceu Moreira (MDB-RS), que junto com vários outros parlamentares, defendeu a recomposição do orçamento da Embrapa.

Ele presidiu a audiência pública “Agricultura movida a ciência e as contribuições da pesquisa agropecuária para o desenvolvimento da agricultura e para o crescimento econômico brasileiro”, realizada nesta quinta-feira, na Câmara dos Deputados.

Para Alceu Moreira, a recomposição orçamentária da Embrapa representa o reconhecimento do parlamento de que a pesquisa é o “pé” do processo do desenvolvimento. Na opinião do parlamentar, trabalhar a pesquisa como um tema secundário é desconsiderar a ciência como propulsora da economia do Brasil. “Quem é capaz de promover o desenvolvimento a partir do conhecimento é a Embrapa”, afirmou.

O ponto comum nas falas dos parlamentares presentes à audiência foi o de que a defesa do orçamento da Embrapa e dos institutos estaduais de pesquisa agropecuária deve sair do discurso e partir para a prática. “Nós temos que começar a colocar preço nesse discurso, porque orçamento é discurso com preço. Se todo mundo fizer um discurso generoso de profundo reconhecimento da história da Embrapa, mas na hora de representar isso no orçamento, o cortar, esse discurso não é verdadeiro”, afirmou Alceu Moreira.

Promovida pela Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, a audiência pública contou com a participação do presidente da Embrapa, Celso Moretti, do secretário-adjunto de Inovação do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Pedro Corrêa Neto, e do ex-ministro da agricultura, Alysson Paulinelli. Além dos parlamentares, 17 chefes dos centros de pesquisa da Embrapa estiveram presentes, além dos diretores da Empresa, Lúcia Gatto (Administração) e Cleber Soares (Inovação e Tecnologia) e de representantes da Associação Nacional dos Pesquisadores da Embrapa (ANPE).

O deputado Christiano Áureo (PP-RJ) apresentou, na audiência, o espelho da emenda individual que pretende apresentar ao Projeto de Lei Orçamentária Anual 2020 (PLOA) que está em discussão no Congresso Nacional. A emenda irá favorecer com recursos para custeio e investimento as Unidades Descentralizadas do Rio de Janeiro. Em seu discurso, Áureo reconheceu a importância dos três centros de pesquisa para o desenvolvimento econômico do Estado do Rio de Janeiro. “Somos o segundo maior produtor de flores, o terceiro de pescado, aumentamos nossa vocação leiteira no estado. Esse e vários outros feitos não teriam sido possíveis sem a participação da Embrapa”, afirmou, lembrando que mais do que laboratórios e prédios, é preciso valorizar o corpo técnico da Empresa.

O deputado Vilson da Fetaemg (PSB-MG) disse que é preciso defender não só a Embrapa, mas também os institutos estaduais de pesquisa agropecuária, ou seja, todo o sistema. Segundo o parlamentar, juntas, Embrapa e Epamig, nos últimos anos, contribuíram para promover a inclusão produtiva rural de milhares de agricultores de baixa renda em Minas Gerais. Hoje, com ajuda da tecnologia, vários deles estão na cadeia produtiva de exportação.

O ex-ministro Alysson Paulinelli lembrou que na década de 70 a Embrapa teve condições de liderar o processo da pesquisa brasileira, juntamente com as instituições estaduais, universidades, empresas privadas e foi por intermédio do sistema nacional de pesquisa agropecuária que o país fez sua grande virada, passou de uma nação importadora de alimentos e desconhecedora de seus biomas para um país exportador.

No entanto, ele acredita que é preciso dar mais autonomia técnica, administrativa e financeira à Empresa para que continue a desenvolver o seu trabalho. “O Brasil hoje tem a maior janela de oportunidades que já surgiu em toda a sua história, com uma população mundial crescente em tamanho e renda. Se continuarmos a fazer a distorção existente na pesquisa e na tecnologia, estaremos jogando fora a oportunidade de o país mostrar sua capacidade de alimentar o mundo. Essa responsabilidade é fruto da confiança que o Brasil adquiriu ao criar a primeira agricultura tropical sustentável do mundo”.

O ex-ministro considera uma grande oportunidade a agricultura brasileira poder atender ao crescimento do mercado de orgânicos. “Toda a população está pensando em um alimento sadio e uma agricultura verde. Quem pode produzir uma agricultura verde para satisfazer as necessidades de um novo hábito alimentar que está se formando no mundo?”, indagou. Além disso, Paulinelli destacou a necessidade dos atuais 4,5 milhões de agricultores de subsistência participar do processo de inclusão tecnológica. “A Embrapa representa esta nossa ansiedade”, enfatizou.

Trabalho em parceria

O presidente da Embrapa, Celso Moretti, iniciou sua fala destacando que a Embrapa e o Ministério da Agricultura estão juntos e de mãos dadas na promoção do desenvolvimento do agro brasileiro. Ele lembrou que, em sua trajetória, a Embrapa fez com que o país mudasse de importador de alimentos para um dos maiores exportadores no mundo. “Neste ano vamos fechar a nossa produção de grãos com 240 milhões de toneladas. Somos um país que tem segurança e superávit alimentar, com uma agricultura baseada em mais de 300 cultivos, exportados para mais de 180 países no mundo inteiro, de grãos à carne, passando pelo leite e outros produtos. Quanto mais eu conheço essa empresa, mais sei da responsabilidade que ela tem com o nosso país”, reconheceu.

Moretti disse que o país saiu da insegurança alimentar para um dos maiores produtores de alimentos no mundo, em pouco mais de cinco décadas, e criou um modelo sustentável e competitivo de agricultura tropical sem paralelo no mundo. “Não tem nenhum outro país no mundo que produz como o Brasil, com tanta sustentabilidade, um robusto sistema de pesquisa e inovação”, afirmou, destacando que essa conquista é resultado de esforços coletivos, incluindo Embrapa e parceiros, tanto do sistema de pesquisa agropecuária quanto da iniciativa privada.

Em sua fala também explicou aos parlamentares a organização da pesquisa da Empresa, com seus 34 portfolios de projetos com foco em importantes temas de pesquisa que buscam atender os desafios do agronegócio brasileiro e da sustentabilidade. Também destacou importantes conquistas como a economia de R$ 19 bilhões gerada pela Fixação Biológica do Nitrogênio por ano (dados de 2018), a tropicalização da soja, que saiu do sul e alcança hoje quase todo o país e o aumento da produção do milho.

Principais entregas

O presidente da Embrapa apresentou as várias entregas da Empresa para a sociedade nos últimos anos. Por exemplo, cultivares de arroz irrigado, como a BRS Pampeira, que contribuiu para o aumento em 50% das áreas de cultivo no Estado de Tocantins. Outro exemplo citado foi o feijão, atualmente 49% das áreas de cultivo do grão são de materiais desenvolvidos pela Embrapa. Ele lembrou ainda dos cafés da Amazônia que estão em plena ascensão, com variedades específicas sendo desenvolvidas para o bioma. O próprio trigo no cerrado que hoje permite que o produtor rural tenha ganhos de produtividade elevados.

“Hoje somos capazes de produzir trigo nos trópicos. Um produtor do município de Cristalina, em Goiás, produz hoje 8,2 toneladas de trigo irrigado, enquanto a média nacional é 3,2 toneladas por hectare. Tudo isso graças à tecnologia”, afirmou.

Moretti mencionou também a Uva BRS Vitória, presente em diversos supermercados brasileiros, as cultivares de alfaces tolerantes às altas temperaturas, o manejo integrado para o controle da vespa da madeira, a segurança alimentar no semiárido, entre outros desdobramentos da pesquisa. “Invistam em ciência, tecnologia e inovação para que o Brasil e outros países possam seguir tendo sustentabilidade e segurança alimentar. Cérebros e não tratores são o símbolo da agropecuária brasileira”, finalizou.

Pedro Neto, secretário-adjunto do Mapa, explicou que o ministério estabeleceu como pilares de sua gestão quatro macroprogramas: Agropecuária sustentável, governança fundiária (segurança jurídica, garantia, documento), defesa agropecuária (alimento seguro) e a pesquisa e inovação agropecuária. Hoje o setor agropecuário responde por 21,14% do PIB, 42% das exportações e por 18 milhões de empregos. “Quem nos guiou? Foi a ciência, um trabalho intenso capitaneado pela Embrapa e pelas empresas estaduais de pesquisa. Não podemos deixar de reconhecer o papel fundamental da Embrapa e reconhecê-la como a maior empresa de pesquisa agropecuária do mundo”, destacou o representante do Mapa.

Participações

Quatro chefes da Embrapa tiveram a oportunidade de falar sobre as ações de pesquisa da Empresa: Guy de Capdeville (Embrapa Agroenergia), Marco Bonfim (Embrapa Caprinos e Ovinos), Janice Zanella (Embrapa Suínos e Aves) e Alaerto Marcolan (Embrapa Rondônia).

Também estiveram presentes à audiência os seguintes deputados federais: Fabiano Tolentino (Cidadania-MG), Pedro Lupion (DEM-PR), Raimundo Costa (PL-BA), Domingos Sávio (PSDB-MG), Eli Borges (Solidariedade-TO), Schiavinato (PP-PR), Evair de Melo (PP-ES), Eduardo Bismark (PDT-CE) e Aline Sleuties (PSL-PR). Ao final do encontro, o deputado Alceu Moreira se comprometeu a fazer gestões junto aos membros da Comissão do Orçamento, especialmente, aos relatores, para pedir atenção ao orçamento da Empresa.

Notícia na íntegra

Fonte: Agrolink

3. Brics se compromete com inovação e sustentabilidade na agricultura

Ao final da 9º Reunião dos Ministros da Agricultura do Brics, realizada em Bonito (MS), os representantes dos cinco países assinaram a Carta de Bonito, com 27 itens que reiteram o comprometimento com a cooperação na área agrícola. Os ministros afirmaram o potencial para aprimorar a colaboração nas áreas de produção de alimentos, segurança alimentar e segurança ambiental.

“Isso pode ser alcançado por meio de boas práticas agrícolas, desenvolvendo agricultura digital e cadeias de valor para a melhor comercialização agrícola e melhoria de renda para os agricultores”, diz a carta, que trata de temas como inovação, comunicação do setor, startups, facilitação de comércio, princípios científicos, regionalização e sustentabilidade.

Segundo o documento, os países do Brics estão prontos para fortalecer os mecanismos e aprimorar a comunicação em importantes temas internacionais, como o incentivo a novas soluções para o aumento da produção de alimentos, o empreendedorismo em startups de agrotecnologia, o aumento do comércio internacional, a segurança alimentar em países em desenvolvimento e o cumprimento da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.

Os ministros reconhecem a importância da agricultura sustentável e o papel da biotecnologia para o aumento da produtividade, usando menos terras e insumos. “Compartilhamos o compromisso de melhorar a eficiência por meio do aumento da produtividade e custos reduzidos, e de expandir o uso de sistemas integrados e sustentáveis de produção de plantas e animais, para aumentar o uso da agricultura de precisão, irrigação e elementos da agricultura digital”.

A carta também traz o compromisso de aumentar a participação de biocombustíveis sustentáveis e outras fontes de energia renováveis na matriz energética dos países do Brics e incentivar medidas para evitar a erosão do solo, incluindo a proteção das margens dos rios com vegetação nativa. “Reafirmamos nosso compromisso com a proteção do meio ambiente e sua importância para a produção agro-alimentar”, diz a carta.

Tecnologia

Os países deverão fortalecer o intercâmbio mútuo em áreas como biotecnologia e nanotecnologia, ressaltando a importância de uma melhor aplicação das tecnologias da informação e comunicação na agricultura, a fim de construir e melhorar a adaptabilidade da agricultura às mudanças climáticas e apoiar a bioeconomia.

“Reconhecemos que, para produzir mais alimentos de maneira sustentável, a conectividade digital rural é de suma importância. Requer desenvolvimento adicional da agricultura digital e expansão da infraestrutura digital, especialmente para aproveitar todo o potencial da tecnologia da Internet das Coisas em diferentes estágios da cadeia de produção”, diz o documento.

Regras sanitárias

Os países também se comprometeram em manter regras sanitárias e fitossanitárias baseadas em princípios científicos para “proporcionar um ambiente favorável ao comércio e ao desenvolvimento tecnológico”. Outro ponto acordado foi o fortalecimento dos diálogos comerciais e para promover a implementação de normas sanitárias e fitossanitárias internacionais, com o objetivo de harmonizar os procedimentos de exportação. O documento também aborda a necessidade de discutir as diferenças entre as regras internacionais de comércio eletrônico.

Outro compromisso foi o de aprimorar a comunicação entre os cinco países para facilitar o procedimento de avaliação da aplicação da certificação nas áreas livres de pragas ou doenças. “Instamos os países a avaliar solicitações de reconhecimento de condições regionais e status sanitário ou fitossanitário, de acordo com os padrões, diretrizes ou recomendações internacionais relevantes”, diz a carta.

Alinhamento

A ministra Tereza Cristina (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) disse que houve um alinhamento dos cinco países sobre os temas básicos discutidos na reunião. Ela destacou a necessidade de promoção de novas soluções para a produção de alimentos. “Sabemos da responsabilidade que teremos de alimentar 9,8 bilhões de pessoas até 2050, sendo 3,3 bilhões dentro dos países do Brics”, disse.

A ministra também ressaltou que o comércio entre os países deve ser feito com bases científicas, e não em suposições. “Não podemos trabalhar com suposições, mas sim com bases científicas neste comércio. Isso é o que vai trazer a segurança que o nosso consumidor interno e aqueles que compram os nossos produtos precisam ter de garantias do que produzimos”, disse.

Tereza Cristina disse que todos os países têm preocupação com a sustentabilidade na agricultura. “Acho que em todos países hoje é o assunto que o momento requer, e é uma preocupação do mundo todo produzir de maneira mais sustentável, usar tecnologia e usar a ciência como base de tudo que nós vamos fazer daqui para frente”.

Segundo ela, o encontro em Bonito foi proposital para mostrar a agricultura sustentável que o Brasil desenvolve. No próximo ano, o encontro será realizado na Rússia. Os representantes de Rússia, Índia, China e África do Sul agradeceram a hospitalidade da ministra Tereza Cristina e elogiaram a iniciativa de fazer a reunião em Bonito. Eles também elogiaram a qualidade do documento final do encontro.

O vice-ministro da Rússia, Sergey Levin, destacou a importância da Carta de Bonito e disse que o documento irá guiar os trabalhos do grupo para o futuro. “A declaração abarca todas as áreas da cooperação que são importantes para os nossos cinco países”, disse.

O vice-ministro da África do Sul, Mcebisi Skwatsha, lembrou que a agricultura é fundamental para qualquer nação saudável. “Não viemos apenas dar uma contribuição, mas também aprender com esses grandes países”, disse, ressaltando que os sul-africanos amam o futebol, e por isso sempre admiraram o Brasil.

O vice-ministro da China, Taolin Zhang, lembrou que os países do Brics são muito importantes no setor agrícola e têm recursos abundantes e muita diversidade ambiental, além de um enorme potencial de cooperação. O secretário do ministério indiano, B. Pradhan, disse que os países do Brics têm conhecimento, ferramentas de pesquisa e capacidade na área de agricultura. Ele disse que o primeiro-ministro da Índia estará no Brasil em novembro.

Notícia na íntegra

Fonte: Agrolink

Insumos

4. . Basf entra no mercado de ingredientes naturais com a compra da Isobionics

A alemã Basf informou hoje ter comprado a empresa holandesa de ingredientes naturais Isobionics, por um valor não declarado. Segundo a companhia, o objetivo foi entrar no mercado de ingredientes para sabores e aromas naturais.

“Refletindo o potencial da mudança de hábitos do consumidor e a escassez de ingredientes naturais, o fortalecimento da pegada biotecnológica está no centro da nossa estratégia", disse Melanie Maas-Brunner, que lidera a divisão de Nutrição e Saúde da Basf, em nota.

A múlti também informou ter assinado um acordo de cooperação com a empresa de biotecnologia Conagen. Sem dar detalhes, a Basf afirma que agora poderá oferecer ao mercado a vanilina natural, um dos ingredientes de aroma com maior demanda do mercado.

Notícia na íntegra

Fonte: Valor Econômico

5. Telemetria acompanha atividades do trator à distância

A concessionária LS Tractor lançou uma tecnologia baseada em telemetria para acompanhar todas as atividades executadas pelo trator à distância, sem necessidade de ir a campo. De acordo com as informações divulgadas pela empresa, essas são funcionalidades que se tornam muito úteis no gerenciamento da frota da propriedade rural.

“A Telemetria chegou para proporcionar ao administrador da propriedade toda uma gama de informações referente ao funcionamento de uma determinada máquina agrícola. Com ela é possível saber quantas horas o trator trabalhou em um dia, qual foi a produtividade, o consumo de combustível e se já está na hora de fazer alguma manutenção preventiva. A transmissão destas informações é feita via sinal de celular diretamente para o escritório da propriedade rural, onde serão processados os dados e feitos os relatórios”, disse a empresa por meio de sua assessoria de imprensa.

De acordo com o gerente geral da concessionária Flávio Scalioni, o objetivo é de prestar aos seus clientes, um serviço de acompanhamento à distância, de tudo o que o equipamento está fazendo no seu período de trabalho. “Podemos ver quanto está gastando de combustível por operação, orientar o operador caso esteja usando o equipamento de forma errada, ver se ele está trabalhando na rotação certa, como ser mais eficiente na operação que está realizando, quais as condições do trator naquele momento, e ir reportando ao administrador da fazenda para que ele tome as decisões necessárias para cada situação”, afirma.

“E é um serviço que tende a crescer porque depois que o cliente começa a usar,é como o whatsapp, não se consegue viver sem”, explica.

Notícia na íntegra

Fonte: Agrolink

6. Tecnologia da aplicação ainda é um desafio para produtores

A aplicação de agroquímicos na lavoura é algo rotineiro e de extrema importância para o sucesso da mesma. Nesse contexto, o uso de equipamentos de pulverização modernos e eficientes, e produtos de qualidade, além do conhecimento sobre o alvo (pragas, doenças e plantas daninhas) e o ambiente, se torna essencial para o correto manejo fitossanitário e nutricional. A interação entre todos esses fatores é conhecida como tecnologia de aplicação.

De acordo com o engenheiro agrícola e consultor, Glauberto Moderno, a tecnologia da aplicação é uma ciência multidisciplinar que compreende desde o conhecimento do problema nutricional para a aplicação de fertilizantes, até os produtos fitossanitários, patologia, passando pela entomologia e fitopatologia.

Essa ciência abrange também o conhecimento das condições climáticas, que podem ser favoráveis ou não às aplicações, e ainda o domínio sobre os equipamentos de pulverização. “Para o preparo da mistura é fundamental o conhecimento em química e física. Esse conceito linear de cada um dos sistemas, está ligado aos procedimentos operacionais, as decisões, e aos processos, que chamamos de aplicação, que envolve desde a regulagem até a calibração dos equipamentos”, destaca Moderno.

Segundo o consultor, os agricultores entendem a importância da tecnologia da aplicação, mas grande parte deles não aplica os conhecimentos adquiridos na prática do dia-a-dia “O primeiro desafio é garantir a correta capacitação dos profissionais envolvidos na aplicação, o segundo, é entender a influência das condições climática sobre a aplicação. Por último, é essencial que o agricultor faça a gestão das aplicações, garantindo que o conhecimento técnico adquirido seja aplicado no campo”, diz o especialista.

Simpósio internacional

Para expandir os conhecimentos sobre a tecnologia da aplicação, a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS – Campus de Chapadão do Sul) e em parceria com a FEPAF (Fundação de Estudos e Pesquisas Agrícolas e Florestais), realizaram, de 09 a 11 de setembro, em Campo Grande/MS, o IX Sintag – Simpósio Internacional de Tecnologia de Aplicação.

O tema de 2019 foi “Evolução Recente e Inovações Tecnológicas”. O objetivo do evento é estimular discussões entre a academia, os produtores e as empresas a cerca dos problemas enfrentados no campo, ligados à aplicação de agroquímicos, além de apresentar novas tecnologias e pesquisas voltadas à tecnologia de aplicação. De acordo com Ana Maria Bonatti – coordenadora do departamento Técnico da Ubyfol, empresa patrocinadora e apoiadora do evento, o Sintag é o maior evento técnico-científico da tecnologia de aplicação.

Mais de 400 pessoas, entre elas, especialistas, pesquisadores, professores, agricultores e membros de empresas estiveram presentes durante os três dias de evento, debatendo sobre temas como desafio do uso de Dicamba no Brasil, legislação brasileira sobre aviação agrícola, uso de drones nas aplicações de agroquímicos, entre outros.

O evento também abriu a oportunidade para os patrocinadores abordarem sobre temas livres durante a grade de palestras. “Na oportunidade, apresentamos alguns dados sobre a nossa empresa e o mercado que atuamos, focando principalmente nas ações e processos voltados ao controle de qualidade, como, por exemplo, a nossa certificação ISO9001. Também foram apresentadas algumas das iniciativas que a Ubyfol desenvolveu para oferecer suporte aos clientes e parceiros no uso correto de nossos produtos, além das capacitações técnicas para a equipe comercial e clientes. Por fim, trouxemos alguns dos resultados recentes de pesquisa do nosso adjuvante multifuncional Disperse Ultra”, relata Bonatti.

Eficiência comprovada

Preocupada em levar aos agricultores produtos que contribuam com a produtividade na lavoura, a Ubyfol, multinacional brasileira que desenvolve fertilizantes especiais, está finalizando um estudo em parceria com a Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). A pesquisa foi realizada pelo Núcleo de Investigação e Tecnologia de Aplicação da instituição, coordenada pelo Professor Rone Batista, doutor na área, e com colaboração do docente Valdir Lopes. O objetivo do trabalho foi validar a eficiência do adjuvante Disperse Ultra associado com agroquímicos.

Iniciada em agosto de 2018, a pesquisa incialmente avaliou as características físicas e químicas do adjuvante, bem como o comportamento do mesmo utilizando diferentes doses. Segundo o coordenador do estudo, foi identificado que a dose recomendada pela empresa está dentro do ideal, considerando a performance do produto. “Posteriormente fizemos estudos do Disperse Ultra com diferentes misturas de tanque, aplicadas nas culturas de soja, milho e cana-de-açúcar, e identificamos que na maioria delas o produto apresenta performance positiva”, destacou Batista.

Ainda segundo Batista, algo que chamou a atenção foi o fato de o produto atuar positivamente no controle de deriva, mas também no espalhamento. De maneira geral, os surfactantes que reduzem a tensão superficial e aumentam o espalhamento, não têm boa característica de redução de deriva. Já o Disperse Ultra apresentou essas duas características. “Essa é uma funcionalidade interessante e desejável no mercado”, acrescentou.

A pesquisa apontou ainda que em situações de aplicações em condições mais desfavoráveis e estressantes, o produto apresentou bom resultado nas pulverizações. “No geral, podemos constatar que ele amplia o ângulo de contato da gota com a superfície foliar, aumentando consideravelmente o espalhamento, estando apto a ser utilizado com diferentes combinações de misturas”, disse Batista.

Notícia na íntegra

Fonte: Agrolink

Proteína Animal

7. Nestlé lança hambúrgueres à base de plantas nos EUA e na Suíça

A Nestlé informou hoje que está expandindo sua linha de alimentos à base de plantas nos Estados Unidos, seu maior mercado, mas também na Suíça, com o lançamento de hambúrgueres e chás.

Nos Estados Unidos, a Sweet Earth Foods lançou o Awesome Burger, feito com proteína de ervilha amarela, e o Awesome Grounds, com a mesma proteína à base de plantas em uma versão moída. Adquirida pela Nestlé em 2017, a Sweet Earth possui mais de 60 produtos à base de plantas em seu portfólio.

Na Suíça, a Nestlé lança o Garden Gourmet Incredible Burger e o Garden Gourmet Incredible Mince. Os dois se somam à linha Garden Gourmet "centrada em vegetais". O hambúrguer é feito de proteína de soja e trigo e a carne moída a partir de proteína de soja.

Notícia na ítnegra

Fonte: Valor Econômico

8. Nova metodologia para contrato futuro de boi estreia em 2020

A B3 informou hoje que uma nova metodologia para os contratos futuros de boi gordo entrará em vigor em 2 de janeiro de 2020. A mudança ocorre após forte pressão de pecuaristas, fundos de investimento e corretoras especializadas em commodities.

De maneira geral, os críticos argumentavam que a metodologia de captação dos preços que balizam os contratos futuros de boi gordo vinha provocando distorções nos preços do gado. Por vezes, a diferença entre o mercado físico e o futuro era de R$ 8 por arroba.

A captação dos preços do boi gordo no Estado de São Paulo — referência para os contratos futuros — é de responsabilidade do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), vinculado à Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP).

Na avaliação dos críticos, a metodologia era uma das responsáveis pela expressiva redução do número de contratos negociados. O mercado futuro de boi, que já chegou a movimentar quase R$ 50 bilhões por ano no auge, diminuiu para menos de R$ 15 bilhões.

Em entrevista ao Valor em agosto, o diretor de produtos de balcão, commodities e novos negócios da B3, Fábio Zenaro, adiantou as mudanças que a bolsa faria no indicador.

Na ocasião, Zenaro informou que o Cepea passará a ponderar o indicador pelo volume de bois e também incluirá na amostra os frigoríficos que são inspecionados pelo Estado de São Paulo, e não apenas pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), como é atualmente.

Notícia na íntegra

Fonte: Valor Econômico

9. Laticínios Porto Alegre investirá R$ 130 milhões

Apesar do cenário adverso para as indústrias de lácteos no país, a mineira Laticínios Porto Alegre (LPA), que faturou R$ 630 milhões em 2018, está investindo para ampliar a produção de itens de maior valor agregado e alcançar a meta de dobrar o faturamento até 2023.

Ontem, a companhia inaugurou uma planta em Antônio Carlos (MG), na qual aplicou R$ 100 milhões, para ingressar nos mercados de iogurtes e cream cheese. Para os próximos anos, a empresa programa investir mais R$ 130 milhões.

“Estamos investindo mais em produtos de maior valor agregado para ampliar o portfólio e entregar ao varejo a linha mais completa possível”, afirmou o diretorpresidente João Lúcio Barreto Carneiro ao Valor. Ele estimou que, já neste ano, a receita bruta da empresa deve chegar a R$ 900 milhões, avanço de 42%.

Atualmente, a empresa produz leite longa vida (UHT), leite em pó, queijo muçarela e requeijão. Com a nova planta, o portfólio da LPA passa de 80 para 120 produtos. Na unidade também serão produzidos queijos do tipo cottage e minas frescal.

A fábrica entra em operação utilizando metade da capacidade total de 250 mil litros de leite por dia. A LPA processa cerca de 1 milhão de litros diárias em seus quatro laticínios - Ponte Nova (MG), Antônio Carlos (MG), Mutum (MG) e Valença (RJ).

Segundo Carneiro, os investimentos vão continuar. A LPA investirá R$ 40 milhões em uma nova planta no Espírito Santo, com previsão de inauguração no fim do ano que vem. “É a primeira etapa de um complexo industrial que teremos no Estado e que nos permitirá ampliar as vendas para o Nordeste”, afirmou ele. A empresa atende hoje aos mercados mineiro, carioca, paulista e capixaba.

Também está previsto um investimento de R$ 60 milhões até 2023 em uma nova unidade em Patos de Minas (MG). A planta produzirá queijos muçarela, prato, parmesão e soro de leite em pó, que será comercializado para outras indústrias. A LPA ainda planeja investir R$ 30 milhões em uma torre de secagem de leite na unidade de Antônio Carlos (MG).

A estratégia de crescimento do grupo mineiro conta com o suporte da suíça Emmi. Sócia da LPA desde 2017, o grupo fechou um acordo este ano para assumir o controle do grupo, elevando a participação de 30% para 70% - o acordo depende da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). “Esse movimento mostra que eles entenderam que o Brasil é um grande mercado, mas não muda em nada para a empresa”, disse Carneiro, que afirmou que a participação os suíços chegou “no limite”. Ele e o irmão detém o restante da LPA, da qual são fundadores.

Notícia na íntegra

Fonte: Valor Econômico

Agroenergia

10. Com nova usina, Delta Energia cresce no mercado de biodiesel

Nascida com a liberalização do mercado de energia elétrica no país no início deste século, a Delta Energia dará um passo importante para ampliar sua presença no mercado de biocombustíveis. A empresa vai inaugurar na semana que vem sua segunda usina de biodiesel, em Cuiabá (MT). O aporte, cujo valor não foi revelado, catapulta a companhia dos sócios Ricardo Lisboa e Rubens Parreira à posição de quinta maior fabricante de biodiesel do país, atrás de companhias já tradicionais como BSBios, ADM e Granol, num momento em que perspectivas positivas animam o segmento.

A unidade mato-grossense foi adquirida neste ano do Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMA), e estava parada há seis anos. De acordo com a Delta, a usina recebeu investimentos para a ampliação de sua capacidade e em modernização, e agora está preparada para produzir até 360 milhões de litros de biodiesel ao ano - sétima maior capacidade do segmento, afirmou Silvio Roman, superintendente de biodiesel da empresa, ao Valor.

A primeira unidade da Delta, em Rio Brilhante (MS), também recebeu investimento em 2018 e teve sua capacidade duplicada, para cerca de 220 milhões de litros por ano. Quando as duas unidades da companhia estiverem funcionando a plena capacidade, o volume de produção poderá atingir até 580 milhões de litros de biodiesel por ano - o que, dado o preço do último leilão (R$ 2,857 o litro) promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), garantiria uma receita anual de quase R$ 1,5 bilhão.

A aposta da companhia no segmento foi impulsionada pela implantação, por parte do Ministério de Minas e Energia (MME), do cronograma de aumento da mistura obrigatória de biodiesel no diesel no país, cujo primeiro passo, neste ano, foi o aumento do percentual de 10% para 11% - o B11 que começou a ser praticado no último leilão da ANP.

“Estamos no momento certo. Vimos que tínhamos que aumentar nossa produção, procurar novas usinas”, disse. Apenas no último leilão, a demanda foi 100 milhões de litros maior, ressaltou o executivo. Como o cronograma do governo prevê aumentos da mistura de 1 ponto percentual por ano até 2023, quando todo o diesel vendido no país terá que ter 15% de seu correspondente renovável, a expectativa é de forte avanço da demanda pelo produto.

Nos leilões deste ano, a Delta comercializou R$ 198,7 milhões em biodiesel produzido em Rio Brilhante (MS), segundo dados da ANP. A companhia não informa sua receita total, que inclui os negócios de comercialização de energia elétrica e etanol, mas diz que o segmento de biodiesel representa 10% da receita. Se levadas em consideração as vendas de biodiesel de 2018 por leilões registradas pela ANP, o faturamento total da Delta no ano ficou em torno de R$ 2,7 bilhões.

Segundo Roman, a intenção da Delta Energia é participar com sua nova usina no último leilão do ano, em novembro e dezembro.

A decisão por crescer em biodiesel em Mato Grosso está relacionada não só à abundância de matéria-prima na região - como óleos vegetais e gordura animal -, mas também ao benefício fiscal previsto na legislação estadual, que reduz a incidência de ICMS nas vendas do biodiesel. A usina em Mato Grosso do Sul também conta com o benefício.

A Delta vê pela frente espaço para incorporar mais usinas de biodiesel, especialmente se o governo determinar um novo marco regulatório para o biodiesel para o período posterior a 2023, disse Roman. “O mais importante para o crescimento do setor é o aumento da mistura. Depois vem a retomada econômica”, ressaltou. “Mas, daqui para frente, podemos ter mais usinas”.

Embora exista capacidade ociosa, ele estima que estão menores as possibilidades de aumento da produção apenas dentro da capacidade instalada no país atualmente. Segundo dados da ANP de julho - antes da entrada em vigência do B11 -, a capacidade ociosa dentro do total autorizado a operar estava em 30%. Mas, conforme Roman, o aumento da demanda com a nova mistura já reduziu “bem” essa diferença.

Em agosto, quando as usinas já estavam trabalhando com a expectativa de vigência do B11, a produção bateu recorde mensal de 503 milhões de litros, segundo a ANP.

Além do mercado de biodiesel, a Delta Energia também atua na comercialização de etanol e, neste ano, está estudando a entrada no mercado de distribuição do combustível.

Notícia na íntegra

Fonte: Valor Econômico

11. Aprobio defende entrada de HVO e SPK à gama de biocombustíveis produzidos no Brasil

Em painel realizado nesta terça-feira (24), na Arena ANTP, em São Paulo, o presidente do conselho de administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), Erasmo Carlos Battistella, defendeu a ampliação da gama de biocombustíveis produzidos no Brasil a partir da agregação do diesel renovável (HVO, na sigla em inglês) e do querosene de aviação renovável (SPK) à fabricação de etanol e biodiesel já existentes no país.

“Nós da Aprobio defendemos o B e o H”, afirmou Battistella, em referência às iniciais do biodiesel e do Hydrotreated Vegetable Oil, ou Óleo Vegetal Hidrogenado, em português. “A atual mistura B11, que vai chegar a B15 em 2023, poderia começar com H1, por exemplo, mas poderia chegar a H89. O biodiesel já é uma realidade, e o HVO é uma oportunidade para consolidar o Brasil como maior produtor de biocombustíveis no mundo”.

O painel Matriz Energética Brasileira apresentou desde dados e especificações técnicas do diesel renovável à necessidade de regulamentação e formulação de políticas públicas para o início da produção e do consumo de HVO no país. Entre os participantes, formou-se um consenso de que é hora de o Brasil “despertar” para a ampliação da gama de biocombustíveis e agregar à expertise do etanol e do biodiesel a inovação e os avanços dos demais produtos.

Também participaram da mesa: Christian Wahnfried, coordenador de diesel e biodiesel da Associação de Engenharia Automotiva (AEA); Henry Josef, diretor técnico da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea); Francisco Christovam, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss); Renato Godinho, chefe da divisão de energia renovável do Ministério das Relações Exteriores; e Ricardo Pinto, consultor sênior da Petrobras. A mediação foi do jornalista William Waack.

Notícia na íntegra

Fonte: Aprobio/NovaCana

12. Mesmo em recuperação judicial, Atvos diz que quer investir R$ 630 milhões

A Atvos, braço de açúcar e etanol da Odebrecht, apresentou seu plano de recuperação judicial em agosto, propondo pagar só 40% da dívida. Ainda assim, a companhia tem afirmado que, até o fim da safra 2019/20, quer investir R$ 632 milhões. O objetivo é alcançar a produção de 2,1 bilhões de litros de etanol.

Notícia na íntegra

Fonte: Valor Econômico

Grãos e Grandes Culturas

13. Louis Dreyfus Company e Luckin Coffee criam joint-venture de sucos

A francesa Louis Dreyfus Company (LDC) e a chinesa Luckin Coffee assinaram um acordo para a criação de uma joint venture para desenvolver a marca Luckin Juice no país asiático. O negócio se concentrará em sucos de laranja, limão e maçã NFC (Non From Concentrate, pronto para beber).

Em nota conjunta, a LDC informou que no futuro planeja construir sua própria fábrica de engarrafamento na China, e que pretende avançar em outros sucos de frutas e vegetais. As lojas da rede Luckin Coffee serão os principais pontos de venda dos produtos, mas a francesa também planeja comercializar seus sucos em outros Canais.

“A China é o mercado de NFC que mais cresce no mundo e, juntos, Luckin e LDC veem uma oportunidade significativa de oferecer sucos de alta qualidade e desenvolvidos de maneira sustentável ao consumidor chinês. Temos o prazer de fazer parceria com um dos maiores produtores mundiais de frutas cítricas e sucos para lançar um Suco Luckin com a marca e continuar nossos ambiciosos planos de crescimento ", disse Jinyi Guo, vice-presidente sênior co-fundador da Luckin Coffee, em comunicado.

Notícia na íntegra

Fonte: Valor Econômico

Siga nossas Redes Sociais

Receba nossas Notícias

SiteLock