Conjuntura do Agronegócio

1. Como a guerra comercial entre EUA e China atinge o agro brasileiro

Em meados de maio, Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), recebeu um telefonema surpreendente. “Do outro lado da linha, estava um diplomata brasileiro da nossa embaixada na Arábia Saudita que queria me dar uma notícia importante”, lembra Turra.

Com a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, os sauditas passaram a se preocupar com um aumento das exportações de alimentos do Brasil para os chineses e uma eventual redução dos embarques para a Arábia Saudita. Novas conversas, com autoridades sauditas e fabricantes brasileiros, estão sendo realizadas para a habilitação de frigoríficos no Brasil. “Com a população em crescimento, eles não podem se dar ao luxo de pensar em sofrer perdas no abastecimento de alimentos por conta das tensões comerciais entre China e Estados Unidos”, diz Turra.Com tarifas de 25% impostas pelos Estados Unidos sobre US$ 200 bilhões em importações de produtos chineses em maio, seguida de uma retaliação da China, o mapa global das comércio mudou.

O movimento do governo saudita ilustra bem a nova política de compras internacionais. “A tendência é que, daqui em diante, as relações comerciais sejam mais pautadas por questões de confiança e política entre os países do que apenas por preço e qualidade”, analisa Marcos Jank, CEO da Aliança Agro-Brasil.Os Estados Unidos, que até pouco tempo rivalizavam com o Brasil no fornecimento de soja para a China, devem perder alguns degraus de sua posição neste ano. O produto, assim como milho, legumes, peixes, fruto do mar e outros itens do agronegócio, entrou na lista de 5 mil artigos chineses que passaram a ter taxação de 25% nos Estados Unidos.

“A tendência é que alguns setores da agricultura e pecuária brasileira aumentem as vendas para a China, mas ainda é cedo para avaliar o impacto para o ano”, diz Ligia Dutra, superintendente de relações internacionais da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que integrou a comitiva do governo brasileiro em visita à China e outros países asiáticos em maio.“Não sabemos se a China e os Estados Unidos vão chegar a um acordo e quais seriam os termos da negociação”, complementa.

Segundo a Associação Brasileira de Óleos Vegetais (Abiove), o aumento das exportações para a China deve ser sentido a partir do segundo semestre, quando os estoques chineses chegarem ao final. “Mesmo com a peste suína africana, que já dizimou milhares de porcos na China, estimamos que a comercialização de soja deve aumentar porque nosso produto ganhou competitividade em relação ao americano, com a guerra tarifária”, diz Daneil Furlan Amaral, economista-chefe da Abiove.

Em 2018, a China foi o destino de 82% das exportações de soja brasileira, segundo o Rabobank. Este ano, a porcentagem pode subir para 85%. “A prolongação da tensão comercial entre China e Estados Unidos deve manter os chineses com níveis de compra da soja brasileira acima do que vimos em anos anteriores”, diz Victor Ikeda, analista do Rabobank no Brasil.

Na ABPA, o clima também é de otimismo. As vendas de aves para a China aumentaram 7% no acumulado de janeiro a abril, atingindo 39,1 mil toneladas, em comparação ao mesmo período do ano passado. “Uma boa parte desse resultado é relacionado a maiores tarifas que o frango americano está pagando na China, o que torna o produto brasileiro ainda mais atraente”, diz Turra.

Perigo

De acordo com análises do Rabobank, o cenário de médio e longo prazo pode não ser tão luminoso. A expectativa é que a guerra comercial entre as duas maiores potências do mundo leve a uma queda no ritmo da expansão econômica global, com uma retração do comércio internacional. Com os países comprando menos, praticamente todas as economias do mundo correm o risco de serem atingidas.

O presidente Donald Trump tem ameaçado aumentar para 25% as tarifas de todos os produtos importados da China, o que provavelmente seria acompanhado por uma retaliação chinesa. Em um cenário como esse, de guerra comercial total, a queda na taxa de expansão da economia global seria ainda mais impactada, com uma queda de 0,5% em 2020. No final de junho, Trump e o presidente da China, Xi Jinping, devem se encontrar no Japão para a reunião do G-20, dos países mais ricos do mundo, e conversar sobre as tensões entre os dois países.

“Mesmo que haja um acordo, contamos com um acerto fraco, sem definições de compromissos, como mudanças na política industrial chinesa”, diz Maurício Oreng, economista-chefe do Rabobank no Brasil. Para Marcos Jank, mesmo no contexto atual, de tarifas mais altas para produtos americanos na China, o Brasil ainda precisa fazer uma lição de casa para conquistar saltos significativos nas exportações. “Alguns fatores, relacionadas a questões sanitárias, ainda nos impedem de vender mais”, afirma Jank. “Precisamos olhar com calma para esses pontos antes de sair soltando fogos com as possibilidades de grandes aumentos nas vendas externar”.

Notícia na íntegra

Fonte: Revista Globo Rural

2. EUA ainda não estão prontos para fechar acordo comercial, diz Trump

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira, dia 27, durante visita oficial ao Japão, que seu governo ainda não está pronto para fechar um acordo comercial com a China, mas ressaltou acreditar que os dois países chegarão a um entendimento em algum momento no futuro. Trump fez a declaração durante coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe.

Ainda na coletiva, Trump comentou que os EUA têm um desequilíbrio comercial “inacreditavelmente” grande com o Japão e que Washington também fechará um acordo com Tóquio.

Trump mostrou-se ansioso para reduzir o déficit comercial americano com o Japão. Nesse domingo, 26, ele disse, em mensagem no Twitter, que vai deixar para pressionar os japoneses a assinar um acordo comercial depois das eleições para a Câmara Alta japonesa, em meados deste ano. O mandatário americano também deu a entender que espera convencer o Japão a fazer mais concessões.

“Grande progresso sendo feito em nossas negociações comerciais com o Japão. Agricultura e carne em peso no jogo. Muito se espera até depois das eleições de julho, onde eu antecipo grandes números”, afirmou.

O 10º encontro de cúpula entre Abe e Trump aconteceu em abril, em Washington. Os dois também se encontrarão nos bastidores da reunião do Grupo dos 20, no mês que vem. Líderes do Japão e dos Estados Unidos raramente se encontram em uma série de três meses consecutivos.

Notícia na íntegra

Fonte: Estadão Conteúdo/Canal Rural

3. Presidente chinês quer aprofundar laço comercial com o Brasil

O presidente da China, Xi Jinping, se reuniu nesta sexta-feira com o vice-presidente do Brasil, Hamilton Mourão, e disse que os dois países devem aprofundar suas relações econômicas, que representam uma oportunidade para seu próprio desenvolvimento, de acordo com um comunicado do Ministério das Relações Exteriores chinês.

“Os dois lados devem continuar a considerar firmemente uns aos outros como oportunidades e parceiros para o seu próprio desenvolvimento, a respeitar-se mutuamente, confiar uns nos outros, apoiar-se mutuamente e construir as relações China-Brasil como modelo de solidariedade e cooperação entre os países em desenvolvimento”, disse Xi Jinping.

Ele enfatizou que a parceria estratégica entre a China e o Brasil está em um “momento crucial”, e que a cooperação entre os dois países é altamente complementar. “Acredito que a cooperação China-Brasil certamente irá evoluir para perspectivas mais amplas”, afirmou, ao receber Mourão no Grande Salão do Povo, em Pequim.

Mourão, por sua vez, disse que o Brasil continua a dar grande importância às relações com a China e valoriza a importante contribuição da China para estimular o crescimento econômico global. “O Brasil está disposto a trabalhar de perto com a China em trocas de alto nível, aprofundar a cooperação e a amizade, e andar de mãos dadas com a China”, afirmou ele.

O vice-presidente brasileiro disse ainda que o Brasil está disposto a promover integração em seu programa de parceria para investimentos dentro da iniciativa chinesa “Belt and Road”, que visa a realizar investimentos em infraestrutura, como energia, portos e ferrovias, em mais de 60 países, reconstruindo a antiga rota da seda.

Na quinta, Mourão participou da reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), ao lado do vice-presidente da China, Wang Qishan. Este ano, o Brasil vai receber os líderes dos BRICS (grupo composto por Brasil, Rússia, India, China e África do Sul), em novembro.

Mais exportação

Mourão afirmou, na última quarta-feira, dia 22, que a demanda por alimentos por parte do país asiático seguirá crescendo, mas é preciso diversificar as exportações brasileiras com produtos de maior valor agregado. No ano passado, os principais produtos exportados pelo Brasil foram soja, combustíveis e minérios de ferro e seus concentrados, que são, basicamente, matérias-primas.

“A China continuará a crescer acima da média mundial e sua demanda por alimentos, por exemplo, deverá crescer de 11% a 13% até 2030. Iremos trabalhar para ampliar e diversificar as exportações brasileiras com maior valor agregado. Aumentar o volume e redirecionar os investimentos chineses para áreas de interesse do Brasil e aprofundar a cooperação em ciência, tecnologia e inovação”, disse Mourão, que cumpre até sexta-feira, dia 24, uma visita oficial ao país.

A China é, desde 2009, o principal parceiro comercial do Brasil. A corrente de comércio bilateral alcançou, em 2018, US$ 98,9 bilhões, exportações de US$ 64,2 bilhões e importações de US$ 34,7 bilhões. O comércio bilateral caracteriza-se por expressivo superávit brasileiro, mantido há nove anos, e que, em 2018, atingiu recorde histórico de US$ 29,5 bilhões.

Notícia na íntegra

Fonte: Agência Safras/Canal Rural

Insumos

4. Ministra destaca importância de Congresso aprovar R$ 10 bi para Plano Safra

A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse na quinta-feira (23/5), esperar que o Congresso Nacional aprove rapidamente cerca de R$ 10 bilhões para a subvenção ao crédito rural no Plano Safra 2019/2020, que será anunciado em 12 de junho.

Os recursos estão previstos no projeto de crédito suplementar (PLN 4/2019) para o qual o Legislativo precisa dar seu aval. No total, o Executivo pede autorização do Congresso para, com recursos oriundos de operações de crédito, quitar R$ 248,9 bilhões em despesas correntes. Os R$ 10 bilhões estão dentro desse montante.

Segundo Tereza Cristina, é "importantíssimo" que o valor de R$ 10 bilhões seja aprovado para o anúncio do Plano Safra. A ministra disse que soube por conversas com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, que o projeto irá à votação na semana que vem. Na quarta-feira (22/5), na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, a ministra disse que o próximo Plano Safra terá, no mínimo, os mesmos R$ 220 bilhões destinados no ano agrícola 2018/2019.

"Eu tive resposta dos dois que isso deve ser aprovado na semana que vem, que isso deve passar na terça-feira (28/5) na Câmara - que é a regra de ouro - e passar no Senado um dia ou dois depois. Estou fazendo o que eu posso", disse a ministra em coletiva de imprensa para fazer um balanço da missão oficial à Ásia.

Notícia na íntegra

Fonte: Estadão Conteúdo/Revista Globo Rural

5. Conab anuncia fechamento de 27 unidades de sua rede de armazéns

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou, em nota, o fechamento de 27 unidades da rede armazenadora mantidas pela empresa pública nas cinco regiões do Brasil, implementando uma das estratégias previstas em seu plano de modernização.

Na publicação, a entidade explicou que a decisão foi resultado de um estudo elaborado no ano passado, que prevê uma menor atuação do governo nos locais onde o setor privado tem maior presença no mercado.

Do total, 13 estão no Centro-Oeste, sendo Goiás e Mato Grosso do Sul os estados que terão a maior quantidade fechada, com cinco e seis unidades, respectivamente. Nas outras regiões, serão cinco unidades no Sudeste, quatro no Norte, três no Nordeste e duas no Sul.

A economia para a Conab com os fechamentos será de R$ 6,2 milhões por ano e os empregados lotados nas unidades serão realocados em outras áreas operacionais da estatal.

Atualmente, a empresa possui 167 armazéns em operação e, com o plano, espera-se que haja uma redução de 39.

Notícia na íntegra

Fonte: Estadão Conteúdo/Canal Rural

6. Venda de terras a estrangeiro volta à pauta do Congresso

A negociação de terras agrícolas para investidores estrangeiros voltou à pauta do Congresso. O senador Irajá Abreu (PSD-TO) protocolou, na terça-feira, dia 21, um novo projeto de lei sobre o tema. O novo texto dá mais abertura à venda ou arrendamento de propriedades rurais para grupos estrangeiros, desde que constituam uma empresa no Brasil.

“Vejo um ambiente político e econômico mais favorável à pauta. A aprovação da entrada de companhias aéreas estrangeiras no Brasil ajudou a desmistificar o tema”, afirmou o senador.

A compra de terras por investidores internacionais no Brasil tem sido um tema sensível ao governo nos últimos anos. Desde agosto de 2010, um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU) sobre a Lei 5.709, de 1971, proíbe que grupos de fora obtenham o controle de propriedades agrícolas no país.

Em 2012, um projeto de lei foi apresentado no Congresso alterando a restrição, mas está parado. Desde 2016, o deputado federal Newton Cardoso Jr. (MDB-MG) tenta destravá-lo.

Soberania

Segundo Cardoso, não há risco à soberania nacional, uma preocupação dos parlamentares e do Executivo. O projeto de lei protocolado por Irajá Abreu está em linha com a proposta que Cardoso tem defendido no Congresso. “Vamos ter conversas sobre o tema no início da próxima semana”, disse.

Na nova proposta, a soma das áreas rurais pertencentes e arrendadas a grupos estrangeiros não poderá ultrapassar 25% da área dos municípios onde se situem. Se as negociações envolverem terras na região do bioma amazônico e áreas de fronteiras, caberá à Comissão de Defesa Nacional dar o aval final para a transação.

Caso esse projeto de lei seja aprovado, sociedades brasileiras que tenham capital estrangeiro de ONGs ou fundos soberanos, com mais de 10% de participação direta ou indireta, também passarão pelo crivo da Defesa, afirmou o advogado Aldo De Cresci Neto, que é um dos maiores especialistas em investimentos florestais. O advogado também é secretário executivo da Frente Parlamentar de Silvicultura. “Nas demais áreas rurais, sociedades com controle de capital estrangeiro estão equiparadas aos brasileiros e sujeitas às mesmas leis. Principalmente no que se refere ao uso produtivo do solo”, afirmou De Cresci.

Alinhamento

As discussões entre o Congresso e o Ministério da Agricultura para aprovação desse projeto de lei ganharam mais força nos últimos dias. O deputado Newton Cardoso Jr. afirmou que a pasta, comandada pela ministra Tereza Cristina, tem se mostrado mais aberta ao tema. Seu projeto de lei, que tramita na Câmara em regime de urgência desde 2016, encontrava resistência do ex-ministro Blairo Maggi.

A expectativa é que o novo projeto possa atrair investimentos ao país de cerca de R$ 50 bilhões por ano. Esses aportes viriam não somente por meio de aquisições ou arrendamentos de propriedades rurais, mas também de potenciais investimentos gerados pelo uso produtivo da terra, segundo o senador Irajá Abreu.

Notícia na íntegra

Fonte: Estadão Conteúdo/Canal Rural k

Proteína Animal

7. Dificuldades da Fonterra aceleram fim de parceria com a Nestlé em iogurtes

As dificuldades financeiras enfrentadas pela neozelandesa Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo, precipitaram a decisão da cooperativa e da sócia Nestlé de vender a Dairy Partners Americas (DPA) no Brasil, joint venture que produz iogurtes com marcas como Ninho e Molico. O objetivo das companhias é concluir a venda da DPA neste ano.

A intenção de ambas de se desfazerem da DPA ocorre em um momento de fraca demanda. Nesse cenário, as indústrias não vem conseguindo repassar a alta dos preços do leite para o consumidor, o que prejudica a margem do negócio.

No setor de lácteos, a produção de iogurtes foi uma das mais prejudicadas pela crise econômica no Brasil, destacou um executivo do setor. Na crise, o iogurte foi um dos primeiros produtos a ser cortado do orçamento das famílias e tende a ser um dos últimos a retornar.

Apesar dos problemas, a venda da DPA deve atrair interessados. A depender do comprador, um novo líder do mercado de iogurtes pode surgir. Atualmente, esse mercado é liderado pela francesa Danone, mas a Vigor, quer pertence à mexicana Lala, e a também francesa Lactalis (dona da marca Batavo) passariam ao topo com a compra da sociedade entre a Fonterra e a Nestlé.

De acordo com um analista, a DPA também poderia despertar o interesse de gigantes como a Coca-Cola, dona da marca Verde Campo, e General Mills, que é dona do laticínio Carolina no Brasil. Também não pode ser descartada a possibilidade de a PepsiCo, que atua no mercado de iogurtes em países como a Rússia, entrar no páreo. No passado recente, a PepsiCo tentou comprar a Vigor, quando esta ainda pertencia à J&F Investimentos.

Criada em 2013, a DPA possui atualmente duas fábricas de lácteos refrigerados no Brasil, em Araras (SP) e Garanhuns (PE). Com faturamento de R$ 1 bilhão no ano passado, a joint venture é a vice-líder do mercado nacional de iogurtes e emprega 1,4 mil funcionários.

No ano passado, a DPA captou 247,5 milhões de litros de leite no Brasil, de acordo com a Associação Brasileira dos Produtores de Leite (Leite Brasil), ficando na 11ª posição no ranking da associação. Por muitos anos, a DPA foi a líder em captações, comprando mais de 2 bilhões de litros. A situação mudou após uma primeira revisão na joint venture, em 2014. Na ocasião, a Nestlé assumiu a produção de leite em pó que era da sociedade e, com isso, a DPA ficou apenas com os negócios de iogurtes no Brasil.

De acordo com um executivo da indústria de lácteos, as mudanças feitas na joint venture em 2014 já indicavam uma tentativa da Fonterra resolver alguns problemas. Entre as mudanças feitas naquele ano, a Fonterra passou a controlar a joint venture, com uma participação de 51%. Com isso, pode consolidar os números da DPA em seu balanço. Antes de 2014, Nestlé e Fonterra compartilhavam o controle - com 50% cada. Nessa situação, a participação da Fonterra na DPA era contabilizada na linha de equivalência patrimonial, sem incorporar o faturamento da sociedade.

Para a Fonterra, a venda da DPA ajudará na meta de reduzir a dívida em cerca de US$ 500 milhoes (800 milhões de dólares neozelandeses). Além do negócio no Brasil, operações na China também estão à venda. Na semana passada, o CEO da Fonterra, Miles Hurrell, afirmou que a cooperativa quer se concentrar originação de leite na Nova Zelândia. Anualmente, a neozelandesa fatura mais de US$ 10 bilhões.

Notícia na ítnegra

Fonte: Valor Econômico

8. México amplia cota de importação de carne de aves e pode favorecer País, diz ABPA

O México renovou as cotas de importação de carne de aves, conforme decisão publicada nesta sexta-feira no Diario Oficial de La Federación, da Secretaria de governo do país norte-americano. A informação é da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).

A nova cota, de 55 mil toneladas, é adicional à primeira publicada pelo México em 2013, de 300 mil toneladas, e se refere a produtos inteiros e cortes frescos ou congelados. Desde a abertura do mercado, o México ganhou destaque na pauta de exportações de carne de frango do Brasil. A expectativa é que o país se mantenha entre os principais destinos dos produtos brasileiros.

O presidente da ABPA, Francisco Turra, diz em comunicado que nestes últimos seis anos, a associação tem dedicado grande atenção à parceria construída com os importadores mexicanos. "O país é um importante consumidor e importador de proteína animal e a renovação da cota representa uma oportunidade para o Brasil, em um mercado internacional cada vez mais pressionado pela demanda asiática."

De janeiro a abril, o México importou 16,4 mil toneladas, volume que foi 50% menor que o montante efetivado no mesmo período do ano passado por causa do fim das cotas até então vigentes, explica o diretor-executivo da ABPA, Ricardo Santin. "Temos boas expectativas quanto à retomada do ritmo dos embarques para o México, que se transformou em um dos mercados prioritários para os exportadores brasileiros", conclui.

Notícia na íntegra

Fonte: Estadão Conteúdo/Revista Globo Rural

9. China diz que obtém progresso em vacina contra peste suína africana

A China vai começar testes clínicos de uma vacina para peste suína africana, afirmou a mídia estatal nesta sexta-feira, em um momento em que a doença segue se espalhando pelo maior rebanho de suínos do mundo. O Instituto de Pesquisa Veterinária de Harbin, controlado pelo governo chinês, encontrou dois candidatos a vacinas, com base em testes de laboratório que ofereceram imunidade contra a doença, afirmou a Rádio Nacional da China no site de microblogs do país, Weibo. “No próximo passo, a Academia Chinesa de Ciências para Agricultura vai acelerar o progresso de um piloto e promover testes clínicos, bem como a produção da vacina”, afirmou a rádio.

O extermínio de milhões de animais por conta da doença tem motivado valorizações em produtores brasileiros de carne como JBS e BRF, que afirmaram neste mês que a crise tem pressionado para baixo os preços de grãos usados em ração.

Entretanto, cientistas que trabalham com vacinas para animais estão cautelosos, afirmando que o desenvolvimento e lançamento de uma vacina efetiva é um trabalho difícil. Representantes do Instituto Harbin não comentaram o assunto de imediato. O governo chinês afirmou que o rebanho reprodutor está 22 por cento menor do que estava nesta mesma época no ano passado, mas muitos na indústria afirmam que o impacto da doença pode ser muito maior.

Em algumas partes do país, grandes volumes de porcos morreram ou foram abatidos. O rebanho reprodutor está 41 por cento menor em relação ao último verão na província de Shandong, no norte da China, segundo o governo local.

Enquanto Pequim está pedindo para os produtores ampliarem a criação de animais, alguns pecuaristas afirmam que é muito arriscado fazer isso enquanto uma vacina não está disponível.

A febre suína africana matou quase todos os porcos infectados e o vírus pode durar por semanas em materiais contaminados. Vários candidatos de vacinas já foram identificados por pesquisadores em outros países, mas muitos passos adicionais ainda são necessários antes de um produto efetivo ser colocado no mercado. “Na pesquisa, vacinas podem ser muito eficientes, mas quando você coloca elas em campo os resultados podem ser muito diferentes”, disse um especialista internacional em febre suína africana, pedindo para não ser identificado por causa da sensibilidade do assunto. Conseguir fazer uma vacina passar por testes de campo e levá-la ao mercado pode levar anos, acrescentou.

Além disso, há pelo menos duas cepas do vírus circulando na China e é improvável que uma vacina seja capaz de dar imunidade contra ambas, afirmou o especialista.

A China começou apenas recentemente a pesquisa sobre uma vacina, uma vez que cientistas estavam impedidos de lidar com o vírus vivo até que ele fosse encontrado no país. Mas muitos especialistas avaliam que a China vai conseguir licenciar uma vacina mais rapidamente que em outras partes do mundo dado o grande impacto que o vírus está tendo sobre um dos mais importantes setores do país. O relato da rádio chinesa não deu detalhes sobre o tipo de vacina que o Instituto Harbin está trabalhando.

Notícia na íntegra

Fonte: Reuters/Agrolink

Agroenergia

10. Debêntures incentivadas vão bancar investimentos do RenovaBio

O governo federal autorizará, em junho, o setor de biocombustíveis a emitir debêntures incentivadas e captar recursos estimados em até R$ 62,3 bilhões por ano. A operação vai financiar os primeiros investimentos para implantação do RenovaBio, a nova política de combustíveis renováveis.

Os recursos devem ser utilizados inicialmente para aumentar a produtividade da indústria sucroenergética, estagnada há alguns anos, com a renovação de canaviais, a manutenção e o aumento de capacidade de usinas.

Bancos informaram ao governo já terem R$ 9 bilhões desses títulos – chamados de incentivados por não pagarem impostos – prontos para serem negociados no mercado por usinas. As instituições financeiras só aguardam uma portaria autorizando as operações, que deve ser assinada pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 17 de junho, data da abertura no Ethanol Summit, em São Paulo.

Etanol, biodiesel, biogás e outros combustíveis renováveis serão o ponto de partida do programa de debêntures. O governo deve autorizar a emissão de títulos para outros elos da cadeia e espera trazer investimentos em infraestrutura e logística. Conta também com a aprovação da reforma da Previdência para reduzir os riscos da emissão desses títulos.

Notícia na íntegra

Fonte: O Estado de S. Paulo/NovaCana

11. Usina Santa Adélia encerrará operação da unidade Pioneiros em 2021

Usina Santa Adélia anunciou, em comunicado, que encerrará, a partir de 2021, as atividades industriais da unidade Pioneiros, em Sud Menucci (SP). Segundo a companhia, após a próxima safra, a cana-de-açúcar processada na usina será moída na unidade Pereira Barreto, distante 50 quilômetros e localizada no município homônimo no noroeste paulista, “propiciando significativos ganhos de escala e simplificando a logística”, informou a Santa Adélia.

A prefeitura de Sud Menucci informou que cerca de 140 funcionários trabalham nas operações industriais na usina Pioneiros e nem todos devem perder o emprego com o fim das atividades da usina produtora de açúcar e etanol.

Em reuniões com representantes do grupo sucroenergético, foi anunciado que será desenvolvido um plano de recolocação profissional pela Santa Adélia com o apoio do poder público local.

“Preocupada em minimizar os impactos para seus colaboradores, a empresa desenvolveu um plano detalhado para ser executado durante o prazo de transição”, informou o grupo empresarial.

A usina Pioneiros era independente até ser incorporada pela Santa Adélia em um processo de fusão das duas empresas, em 2011. A unidade Pereira Barreto foi construída pela companhia em 2004, com sede e usina em Jaboticabal (SP).

Notícia na íntegra

Fonte: Agência Estado/NovaCana

12. Witzel diz que vai “correr atrás” de R$ 30 milhões para investimentos no setor de cana

O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, participou da abertura da RioAgro Coop, na manhã desta quinta-feira (23), na Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), em Campos. Na ocasião, afirmou que vai investir cerca de R$ 30 milhões da Agência Estadual de Fomento (Agerio) para projetos de irrigação no setor de produção de cana.

“Vamos trazer dinheiro necessário para a gente financiar a irrigação da cana-de-açúcar em Campos. A gente vai financiar o que for necessário. Disseram algo em torno de R$ 30 milhões. Nós vamos correr atrás. Nós vamos trazer os financiamentos para conseguir progredir”, afirmou Witzel.

O governador lembrou que a exportação é uma alternativa importante para as cooperativas da região. “Vamos estimular as cooperativas. Vamos trabalhar para que eles possam vender para o exterior. Colocar produtos nas prateleiras dos supermercados da Europa e Estados Unidos. Nós temos condições. Esse é um desafio importante”, disse.

Witzel ainda agradeceu ao prefeito Rafael Diniz e a todos os prefeitos da região. “Ganhei a eleição para governar para todos, independente de partidos e escolhas durante a eleição. Agora é hora de união, de discutir os problemas e encontramos as soluções. Nossos secretários estão trabalhando com afinco e fazendo as reuniões. E nós vamos voltar a Campos para trazer o gabinete itinerante e poder ouvir sobre os avanços que estamos realizando nesses primeiros seis meses de governo”, finalizou.

Notícia na íntegra

Fonte: NF Notícias/NovaCana

Grãos e Grandes Culturas

13. No varejo, preços caíram quase 5%

A queda de preços vista no campo vem chegando, ainda que em menor medida, ao consumidor. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) indicou recuo de 4,9% nos preços do café torrado e moído no varejo em abril ante ao mesmo mês de 2018, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nas gôndolas dos supermercados, os preços vêm oscilando entre R$ 19 e R$ 20 por quilo desde 2017, segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias de Café (Abic). "A perspectiva é que os preços não aumentem, a menos que ocorra uma inversão na situação atual das lavouras", disse Nathan Herszkowicz, presidente da associação. Ele afirma que as marcas líderes reduziram o preço médio dos cafés no país em cerca de 15% desde abril do último ano.

Ainda assim, para a indústria, a perspectiva é positiva. O consumo de café no país deve crescer 3,6% ao ano até 2021, de acordo com a consultoria Euromonitor. No ano passado, os brasileiros demandaram 21 milhões de sacas. "Uma parcela cada vez mais significativa dos consumidores está disposta a pagar mais pelos produtos de maior qualidade", disse.

Essa disposição pode ajudar a explicar porque o cafezinho nosso de cada dia ficou mais caro fora de casa. A alta foi de 8% nos últimos 12 meses. Por ter maior qualidade, cafés considerados especiais podem pesar um pouco mais no bolso do consumidor.

Mas nem mesmo os produtores desses cafés estão imunes aos preços em queda. "O cenário no curto prazo é bom para esse nicho, mas como a produção tem custo mais elevado, isso pode desestimular o cafeicultor", avaliou Maciel Silva, assessor técnico da Comissão de Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Um café só é considerado especial se tiver uma avaliação superior a 80 pontos, conforme classificação da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, na sigla em inglês). Mas apenas pequena parcela de produtores - aqueles que negociam grãos extremamente finos, acima de 87 pontos - consegue cotações desvinculadas da bolsa de Nova York.

"Os demais, com cafés entre 80 e 85 pontos, têm prêmios atrelados aos preços da bolsa. E a cotação em 90 centavos de dólar por libra-peso faz diferença", reconhece Vanusia Nogueira, diretora-executiva da BSCA. Ela acrescenta que nenhuma fazenda consegue produzir apenas cafés especiais. Sendo assim, em maior ou menor medida, a rentabilidade dos produtores será menor pela queda dos preços.

No ano passado, a produção brasileira de cafés especiais totalizou 10 milhões de sacas, das quais 8 milhões foram exportadas e 1 milhão ficou para consumo no mercado interno, segundo a BSCA.

Notícia na íntegra

Fonte: Valor Econômico

14. Camil beneficia 16,4% do arroz no Rio Grande do Sul, diz Irga

A Camil Alimentos continua a ser a maior beneficiadora de arroz do país, com 14,9 milhões de sacas de 50 quilos no ano passado, segundo ranking elaborado pelo Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga). Esse volume representa uma participação de 12,85% do total produzido no Estado, que por sua vez é responsável por 70% da produção nacional de arroz.

Se somada a participação da SLC Alimentos, que foi comprada pela Camil em outubro e aparece no ranking em quinto lugar, a participação da empresa passa a ser de 16,4%. A SLC beneficiou 4,09 milhões de sacas no ano passado.

Depois da Camil, a maior beneficiadora do cereal é a Josapar, com 9,43 milhões de sacas e 8,13% de participação no total riograndense. Em seguida fica a Pirahy Alimentos, com 4,6 milhões de sacas e 3,98%.

As 50 maiores indústrias do Estado beneficiaram no ano passado 98,63 milhões de sacas de arroz ou 85,08% do total do Estado.

Notícia na íntegra

Fonte: Valor Econômico

15. Em crise, produtor já avalia abandonar parte do cafezal

Com o intuito de amenizar os prejuízos provocados pelos preços baixos e pelo aumento dos custos de produção, os cafeicultores brasileiros estão ajustando as estratégias e alguns até já avaliam abandonar as áreas de produção.

Se a medida parece drástica, o cenário não permite otimismo. Na bolsa de Nova York, as cotações do café arábica - espécie mais produzida no Brasil, país responsável por um terço da oferta global -, recuaram 47% desde novembro de 2016, conforme levantamento do Valor Data. Neste ano, os contratos de segunda posição de entrega (normalmente, os mais negociados na bolsa) acumulam queda de 11,7%. O preço médio da commodity está no menor patamar desta década, pressionados pela oferta abundante. O banco holandês Rabobank estima que haverá um superávit global de 5,3 milhões de sacas na safra 2018/19, que vai até setembro.

Além disso, os custos com mão-de-obra e fertilizantes subiram, espremendo a rentabilidade dos cafeicultores. De acordo com estimativas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), os custos da safra 2019/20, que começou a ser colhida neste mês, devem ser entre 5% a 15% maiores que os verificados na temporada passada.

Com isso, o valor bruto da produção (VBP) de café arábica deve totalizar R$ 15,7 bilhões em 2017, retração de 23,8% ante os R$ 20,6 bilhões do ano passado, de acordo com a estimativa mais recente do Ministério da Agricultura. No auge desta década, em 2010, o montante foi R$ 10 bilhões maior.

"Produtores estão planejando abandonar talhões ou não renovar áreas e há até quem esteja disposto a parar de produzir de vez", afirmou Lucas Alckmin, diretor de café da Cooperativa Regional Agropecuária de Santa Rita do Sapucaí (CooperRita), de Santa Rita do Sapucaí (MG). A cooperativa reúne 600 cafeicultores, e deverá receber cerca de 150 mil sacas em 2019/20.

De acordo com Alckmin, os produtores do grão estão no vermelho desde novembro do ano passado. Na região da Serra da Mantiqueira, entre São Paulo e Minas Gerais, as contas do produtor não fecham. A saca de café valia, na última semana, R$ 373, em média. Em contrapartida, o custo de produção na safra é de R$ 450, sendo R$ 115 somente para os trabalhos de colheita, segundo cálculo da CooperRita.

Também produtor, o diretor da cooperativa está ajustando os planos para minimizar o prejuízo. "Já tem talhões que não adubei e que farei a última colheita. Optei por 'gigolar' a lavoura", afirmou Alckmin. Entre os produtores de café, o termo designa aqueles decidem aproveitar ao máximo o que o pé de café produzir sem investir nele.

O que tem convertido alguns produtores em "gigolôs de café" é a intenção de reduzir os gastos e, com uma menor oferta, garantir melhores preços. A estratégia, mais comum entre os produtores das regiões de montanha, pode ser utilizada por um ou dois anos. Alckmin explica que, depois desse período, ou o produtor volta a adubar ou o pé de café morre - normalmente, essa é mesmo a intenção. Dos 400 hectares que mantém na Fazenda Santo Antônio II, em Santa Rita do Sapucaí, 10% foram "gigolados". "Prefiro produzir menos e ter rentabilidade do que ser recordista de produção", argumentou Alckmin.

Na avaliação do assessor técnico da Comissão de Café da CNA, Maciel Silva, os produtores de regiões de montanha sofrem mais porque a colheita não pode ser mecanizada como em áreas planas. Além disso, em anos de bienalidade negativa, os safristas tendem a cobrar mais pela atividade, afirmou Silva.

"Quem tem lavoura mecanizada tem melhores condições, mas muita gente já perdeu dinheiro com a queda dos preços do grão", corroborou o chefe-adjunto técnico da Embrapa Café, Lucas Tadeu Ferreira. Segundo ele, os produtores não devem abandonar a atividade por completo, apesar das dificuldades. "Um hectare de café pode custar mais de R$ 20 mil para implantar. É complicado abandonar um investimento em uma cultura que é perene", disse.

Mas os produtores não podem simplesmente deixar de colher, advertiu Vanusia Nogueira, diretora da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA). Manter os frutos no cafeeiro aumenta os riscos da broca do café, larva que provoca perdas nas lavouras.

Na Colômbia, porém, a situação é tão alarmante que deixar de colher é a escolha de muitos cafeicultores. Roberto Vélez Vallejo, gerente geral da Federação Nacional de Cafeicultores do país, disse ao Valor que, nos últimos três anos, a área plantada caiu 8,5%, de 950 mil hectares para 870 mil hectares. "Nossa colheita é manual e quem contrata funcionários não consegue pagar as contas. Às vezes, a melhor alternativa é simplesmente não colher", disse o colombiano.

Segundo ele, os preços na bolsa de Nova York estão "impraticáveis", porque o custo de produção no país é de 1,40 centavo de dólar a libra-peso. "Estamos discutindo deixar de negociar o café colombiano na bolsa de Nova York porque a atividade corre o risco de acabar. O governo está dando o suporte, mas a indústria é corresponsável por isso e até agora não se posicionou", criticou Vallejo.

De certa forma, a oferta de café no Brasil representa um desafio para concorrentes como os colombianos, já que a desvalorização do real torna o produto nacional mais atrativo. Entre janeiro e abril, as exportações somaram 13 milhões de sacas, alta de 27%, e devem fechar 2019 próximas de 40 milhões de sacas, segundo o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé).

Notícia na íntegra

Fonte: Valor Econômico

Siga nossas Redes Sociais

Receba nossas Notícias

SiteLock