Cedoc News Indústria Automotiva | 04 e 05 de junho
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05 de junho de 2019
Publicação: Valor Economico
Seguro de carro baseado em comportamento chega ao país
Por Flávia Furlan | Valor
SÃO PAULO - Difundido no exterior, o seguro de carro que considera quanto e como o motorista dirige para definir o preço começará a ser vendido no país a partir do segundo semestre. A aposta será das startups de seguros, as “insurtechs”, enquanto seguradoras tradicionais ainda avaliam a modalidade.
Até agora, o setor tem usado a telemetria — tecnologia que permite a transmissão remota de dados — para verificar a forma como o segurado dirige e dar descontos pela boa condução, mais como um benefício do que como um produto novo. A cobrança, neste caso, é tradicional, com um valor fixo mensal.
O novo modelo, chamado “pay as you drive” e “pay how you drive”, considera a forma de dirigir e a quantidade de quilômetros rodados para determinar o preço, que varia a cada mês. Segundo a consultoria Bain, em 2020 essas apólices somarão 100 milhões no mundo, o triplo do volume de 2016. Os mercados mais desenvolvidos são Estados Unidos e Itália. A americana Metromile, referência na cobrança por quilômetro rodado, já atraiu investimentos de US$ 300 milhões e fecha 150 mil apólices por ano.
No Brasil, o primeiro passo deve ser dado pela italiana Generali, em joint venture com a insurtech ThinkSeg, do ex-BTG Pactual André Gregori. A “startup” investiu
R$ 50 milhões no projeto, negociado pela matriz da Generali na cidade italiana de Trieste, e que deve ser replicado em outros países.
No produto, com previsão de lançamento em agosto, o cliente pagará uma assinatura mínima mensal de R$ 90 para as coberturas de roubo, furto e colisão. Será somado a isso a quantidade de quilômetros rodados multiplicada pelo preço do quilômetro, de centavos de real — carro parado, portanto, não paga o adicional.
O cliente que rodar com o carro pode ter desconto pela boa condução. “Fizemos mais de dez reuniões com o regulador para chegar ao produto final, que foi feito dentro da legislação atual”, diz Gregori, da ThinkSeg.
A Youse, seguradora digital na qual a Caixa Econômica Federal, pela subsidiária Caixa Seguradora, já investiu R$ 600 milhões desde 2015, prepara o lançamento até o fim do ano de um produto cobrado por dia de uso ou por quilômetro rodado — o modelo ainda não está fechado.
Será uma opção ao cliente da seguradora, que hoje já pode contratar a apólice tradicional de carro. “Estamos tentando fazer ofertas mais flexíveis: o cliente pode ter um produto mensal e quando usa, ele paga. Já quando deixa de usar, cancela sem penalidade”, diz José Filippini, diretor financeiro da Youse.
Um dos desafios da nova modalidade é a correta coleta de dados, para apurar com segurança a quantidade de quilômetros rodados ou a forma como o condutor dirige. A ThinkSeg, por exemplo, vai usar um aplicativo de celular, repassando ao preço os riscos decorrentes das falhas. Já a Youse tende a usar um dispositivo, desenvolvido internamente, que será instalado no carro, o que traz mais custos.
A desconfiança na coleta das informações é apontada pelas seguradoras tradicionais como um dos problemas do novo modelo. “Vai demorar para abrirmos mão de variáveis técnicas como as perguntas de perfil mais relevantes, porque a tecnologia ainda necessita ter mais precisão”, diz Vicente Lapenta, superintendente de produto auto da Porto Seguro.
A seguradora usa a telemetria: pelo aplicativo Trânsito+gentil, dá descontos de até 15% pela boa condução, por enquanto, apenas para jovens de 18 a 25 anos, num projeto piloto. A empresa já alcançou 1 milhão de downloads e 160 mil usuários com desconto de, em média, R$ 150 reais. Segundo Lapenta, os jovens são mais sobretaxados no mercado.
Os novos modelos de seguro chegam exatamente para individualizar o risco, isto é, fazem com que cada cliente pague pelo seu comportamento, não pelo grupo de risco do qual faz parte. Dessa forma, conceitos fundamentais e históricos do setor de seguros, como o mutualismo e a solidariedade, perdem espaço.
Isso pode significar, em alguns casos, o encarecimento do seguro, dependendo do comportamento do condutor. Fabio Leme, vice-presidente técnico da HDI Seguros, diz que os resultados até agora não são animadores desse tipo de seguro porque alguns clientes ficam frustrados com o preço. “O discurso de que a pessoa pagará menos pode até acontecer, mas se ela quase não usar o carro”, afirma.
A HDI estuda o seguro baseado em comportamento individual do motorista desde 2011 e, segundo Leme, o avanço é ínfimo perto aos modelos atuais. Mas há um detalhe: a HDI tem uma frota de 1,8 milhão de veículos segurados, do qual capta os dados para entender o risco de cada um. Para as “insurtechs”, que não têm essa frota, é a tecnologia que permite a precificação individualizada e a competição direta com as seguradoras.
O Bradesco tem feito análises estatísticas para um possível lançamento num futuro próximo. “É importante definir o público-alvo, a fim de evitar canibalização com o produto atual”, diz Saint’Clair Pereira Lima, diretor de Bradesco Seguros Auto. “A nova modalidade deve ser aplicada para pessoas que têm veículos para finais de semana, como carro esportivo, motos sofisticadas ou até mesmo para caminhoneiros reféns de entressafras.”
O foco das “insurtechs” são clientes sem seguro — cerca de 70% dos donos de carros. Nesse grupo, estão desde pessoas do topo da pirâmide social, que têm mais de um carro e compram seguro para apenas um; e a base, que apesar de ter poder aquisitivo menor, não necessariamente representa alto risco. “As novas modalidades não chegam necessariamente para trazer um preço mais barato, mas um preço mais justo”, diz Gregori.
04 de junho de 2019
Publicação: Valor Economico
Fábrica argentina de transmissão da Volks ignora crise e trabalha 24 horas
Por Marli Olmos | De Córdoba
A direção da Volkswagen teve que resolver, ontem, na Argentina, um problema que está longe de ser mais um efeito negativo da crise econômica no país. Era preciso montar um palco dentro da fábrica de transmissões em Córdoba para celebrar o marco histórico de 14 milhões de peças produzidas. Ao mesmo tempo, a linha não poderia parar mais do que uma hora porque qualquer interrupção mais longa atrapalharia a agenda de entrega das encomendas, de várias partes do mundo.
O espaço da celebração foi instalado num canto da fábrica, de tal forma que a montagem e a desmontagem do cenário não atrapalhassem o trabalho. Uma fábrica que opera 24 horas por dia e que não pode parar é hoje praticamente uma exceção na indústria de manufatura da Argentina, país que mais chama a atenção do mercado pelos indicadores que expõem seu colapso econômico. A inflação acumulada supera 55% nos últimos 12 meses. Somente em março o nível de atividade recuou 6,8%.
Igualmente ruim, o mercado de veículos argentino vai encolher em 2019 em torno de 50% na comparação com 2018. Mas não é o mercado doméstico que dita o ritmo da linha de produção na fábrica de Córdoba. Das 722 mil transmissões que serão produzidas neste ano, nenhuma delas ficará na Argentina. O único modelo produzido na Argentina que usava a transmissão manual, o Spacefox, deixou de ser produzido neste ano.
"A fábrica de Córdoba é uma ilha", afirma Pablo Di Si, presidente da Volkswagen na América Latina. O ritmo acelerado da operação cordobesa é resultado da mistura de uma antiga vocação para a exportação e investimento em equipamentos e treinamento, mas também um pouco de sorte.
A vocação exportadora é explorada há cerca de duas décadas, quando a Volks herdou essa fábrica depois do fim da Autolatina, antiga fusão entre Volkswagen e Ford. Em 2001, a fábrica argentina passou a dedicar-se exclusivamente à produção de caixas de câmbio manual.
Mas o avanço tecnológico dos veículos abriu um espaço para a operação de Córdoba. Primeiro foi o contínuo aumento das vendas de carros com transmissão automática. Em princípio, isso levaria ao fim gradual da produção de transmissões manuais em mercados mais desenvolvidos como a Europa. A essa tendência soma-se, agora, outro movimento, o dos carros elétricos, que dispensam esse tipo de equipamento.
A transmissão manual ainda é bastante usada em países emergentes, em razão de custo. No Brasil, em torno da metade dos automóveis vendidos carrega transmissão manual. Em outros, como a Alemanha, o câmbio manual é também procurado por questão de gosto de alguns motoristas.
Em razão disso, a unidade argentina transformou-se num centro de produção mundial para a Volks. Equipara-se à fábrica que produz o mesmo tipo de transmissão na Espanha.
"Passamos a atuar num nicho de mercado e se por um lado sofremos com o avanço das caixas de câmbio automáticas, por outro passamos a fornecer para novos países", afirma o diretor do complexo industrial da Volks em Córdoba, Carlos Testa.
Um dos últimos mercados conquistados foi a Eslováquia, que passou a encomendar as caixas da Argentina porque a unidade fornecedora mais próxima, na Europa, em Kassel, deixou de atuar nesse segmento. O Brasil ainda é o maior cliente, mas, pouco a pouco, de Córdoba começaram a sair transmissões para a Espanha, Alemanha e Estados Unidos, além dos mais distantes China e Índia.
Recentemente a Volkswagen anunciou um programa de investimentos na Argentina que somará US$ 800 milhões entre 2018 e 2020. Desse total, US$ 150 milhões serão destinados à produção de um novo tipo de transmissão, na unidade de Córdoba, que também será 100% exportada.
Os US$ 650 milhões restantes estão sendo investidos na modernização da fábrica de veículos, em General Pacheco, na província de Buenos Aires. Em pouco mais de um ano será produzido um novo utilitário esportivo em Pacheco.
Essa fábrica está no centro das discussões da nova aliança mundial entre Volks e Ford, anunciada em janeiro. As duas montadoras fabricam picapes na Argentina, em fábricas vizinhas. A Volks fabrica a Amarok (com caixas de câmbio importadas da Alemanha) e a Ford, a Ranger.
Di Si afirma que os as discussões para acordos da aliança, que inclui o uso de plataformas em comum, estão em andamento, sem novidades, por enquanto. O executivo queixa-se da taxa que o governo argentino impõe às exportações como forma de ajudar a sanar as contas públicas. "Isso diminui nossa competitividade", destaca.
Mas, na fábrica de Córdoba, parece não haver crise. Di Si acredita que a produção de caixas de câmbio manual vão ainda sobreviver por mais 20 anos. Quanto ao futuro da operação cordobesa depois disso ninguém sabe dizer. As oscilações na economia argentina não permitem previsões longas.
A repórter viajou a convite da Volkswagen
05 de Junho de 2019 (18:32)
Publicação: Portal Nacional Segs - Notícias
Pesquisa revela preços de seguros de veículos nas capitais
O preço dos seguros de carros pode variar bastante de um lugar para outro. Segundo pesquisa exclusiva da Smartia, primeiro site de seguros on-line brasileiro, feita em parceria com a TEx, o valor desse serviço é determinado de acordo com vários fatores, incluindo a incidência de furtos de cada localidade.
Em São Paulo, por exemplo, onde são roubados 104 veículos por dia, os seguros costumam ter preço mais elevado. O seguro para o Chevrolet Onix, que foi um dos carros considerados na pesquisa, custa em média R$ 2 mil na capital paulista. No Rio de Janeiro, é possível encontrar coberturas de R$ 2220 até R$ 4290.
Na outra ponta, estão Belém (PA), onde o serviço pode ser encontrado por R$ 1090. Isso indica que esse modelo não é um alvo tão fácil dos criminosos na capital paranaense, como é em outras cidades.
O seguro do Hyundai HB20 1.0 Flex tem uma diferença menor entre as capitais brasileiras. A cidade em que a cotação de seguro autoestá mais baixa foi encontrada em Manaus (AM) com R$ 1117, seguida de Campo Grande (MS). Já os valores mais altos estão em Salvador (BA), chegando a até R$ 4480 e São Paulo com R$ 4142.
A pesquisa levou em consideração ainda o Ford Ka 1.0 Plus TiVCT Flex. No Rio de Janeiro, os motoristas encontram seguro para ele de R$ 2500 a R$ 3980, o valor mais caro do país. Em segundo lugar está Salvador com coberturas de R$ 1448 a R$ 2779. Já em Manaus, o seguro do mesmo modelo pode sair por R$ 1265.
Como a pesquisa foi feita
Para fazer esse levantamento, a Smartia levou em consideração três modelos de carros bastante vendidos no país: Ford Ka 1.0 Plus TiVCT Flex, Hyundai HB20 1.0 Flex e Chevrolet ONIX HATCH LT 1.0 8V FlexPower.
Além disso, a empresa teve que escolher um perfil para apresentar junto às seguradoras, já que para cada público é cobrado um valor. O perfil considerado foram homens de 35 anos, casados, moradores do centro das capitais, com garagem e filhos menores de 18 anos.
Para as seguradoras, esse perfil é visto como seguro, pois é formado por pessoas com uma vida estável e que não tendem a se colocar em risco. Portanto, para esses homens, o preço do seguro costuma ser mais barato.
05 de Junho de 2019 (11:36)
Publicação: Maxpress - Releases
Veículos elétricos ou biocombustíveis: qual o futuro da frota brasileira?
De olho na transição energética para uma economia de baixo carbono, empresários, especialistas e governo se reuniram para discutir quais os caminhos para a frota brasileira no curto, médio e longo prazo, a convite do Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS) e Agência Epbr. Nesta quarta-feira, Dia Mundial do Meio Ambiente, projeto de lei que autoriza o uso de biodiesel em veículos de passeio e veículos de carga de pequeno porte será votado na Comissão de Minas e Energia da Câmara.
“O setor de mobilidade é responsável por ¼ das emissões globais de gases de efeito estufa, sendo 45% causadas por veículos leves. Então, a pergunta não é se haverá essa transição, mas quando e como", provocou a diretora de Desenvolvimento Institucional do CEBDS, Ana Carolina Szkló, que conduziu painel discutindo a competitividade dos carros elétricos frente ao biocombustível, com participação da japonesa Nissan, da chinesa BYD e da Ambev, que pretende eletrificar toda sua frota até 2025.
“O padrão histórico da transição energética é lento, mas os perigos iminentes das mudanças climáticas e a percepção de oportunidade de novos negócios na economia farão com que essa transição seja mais acelerada no atual momento da história", afirmou Giovani Machado, superintendente de Gás Natural e Biocombustíveis da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que apresentou no evento uma visão geral sobre o futuro dos dois combustíveis no País.
A economia de baixo carbono pauta pelo menos cinco das 10 propostas da Agenda CEBDS para um País Sustentável, encaminhada pelo Conselho ao Governo Federal como subsídios para políticas públicas que possam interferir diretamente no aumento da eficiência no uso da energia e ampliação das fontes renováveis na matriz. Como principais desafios para a expansão da eletrificação da frota estão o tempo e custo de adaptação de infraestrutura, que implicará aportes significativos, alto custo fiscal, mercado e geopolítica para acesso ao lítio e ao cobalto (matérias primas para produção de baterias automotivas), além de política para coleta, descarte e reciclagem das baterias. O poder de compra do consumidor, portanto, é apontado como o principal entrave atual, já que no Brasil somente 6% dos veículos leves vendidos ultrapassam o preço de R$ 80 mil (valor mínimo estimado para um veículo leve elétrico).
“É preciso contabilizar o custo da saúde dos moradores de grandes cidades, afetados com doenças de pulmão provocadas pela poluição, quando formos fazer essa conta de subsídios. Afinal, hoje apenas o carro bicombustível recebe incentivo, mas muitos motoristas substituem o etanol por gasolina. Ou seja ainda estamos subsidiando o combustível fóssil", provocou Adalberto Felício Maluf Filho, diretor de Marketing, Sustentabilidade e Novos Negócios da chinesa BYD. “O crescimento da energia solar e mobilidade elétrica no mundo superou as expectativas. Com a redução do preço das baterias, há previsões de que em 2023 o preço de um veículo leve já será viável para quem roda mais de 30 Km por dia", disse.
Presente no mesmo painel Pedro Bintancourt, diretor de Relações Governamentais da Nissan, argumentou que a tecnologia aliada à conectividade de dados, está no plano estratégico da empresa de médio prazo, em um modelo tecnológico disruptivo, em que os carros serão autônomos em geração de energia, ao mesmo tempo mesmo tempo que poderão devolver energia às redes, abastecendo outros veículos ou até mesmo hospitais, em casos de apagões, por exemplo.
“Com o avanço tecnológico em curso, em 2025 já teremos veículos elétricos com o mesmo custo de veículos com propulsão a combustíveis. Aí não fará sentido continuar usando essa tecnologia ultrapassada", disse. A Nissan pretende colocar no mercado brasileiro a partir de junho o veículo elétrico mais comercializado do mundo, e outro híbrido a partir de 2020.
O crescimento do uso de bicicletas e patinetes elétricos nos grandes centros urbanos foi também apontado como já como um bom exemplo dessa transição. “Em São Paulo, 70% da mobilidade por bicicleta acontece num raio de 8 km, o que mostra que é uma solução que se agrega à tendência de conectividade com transportes públicos modais", afirmou Paulo André Domingos, superintendente de Produtos, Analytics e Canais Digitais do Itau. O banco é responsável pela disponibilização de 15 mil bicicletas em diversas cidades do Brasil Chile e Argentina.
Biocombustíveis - Já Carlos Orlando Enrique da Silva, superintendente de Biocombustíveis e de Qualidade de Produtos da Agência Nacional Petróleo, Gás natural e Biocombustíveis (ANP), destacou que os biocombustíveis têm papel relevante na transição para um novo paradigma automobilístico e o Brasil ganha bastante em competitividade neste mercado. “Temos enormes reservas de gás natural, somos o segundo maior produtor de etanol do mundo e temos potencial para produção de biodiesel, biogás e biometano. Por isso, creio numa confluência de fontes de energia no mercado de mobilidade", afirma.
A segunda edição dos Diálogos de da Transição Elétrica promovida pelo CEBDS e epbr contou com o patrocínio do Itaú, Shell e CDGN e apoio da WeWork. A terceira edição dos Diálogos, que vai tratar especificamente da energia solar e da energia eólica, acontece no dia 6 de agosto.
05 de Junho de 2019 (09:02)
Publicação: Agência IN - Tempo Real
EMPRESAS: Volvo Car Brasil anuncia novo Diretor Geral de Operações
SÃO PAULO, 5 de junho de 2019 - Após quatro anos como diretor comercial da Volvo Car Brasil, João Oliveira assume o posto de Diretor Geral de Operações com o objetivo de acelerar ainda mais o ritmo já bastante forte de crescimento da marca no país.
'Este é um novo desafio em minha carreira e, trabalhando com uma equipe extremamente talentosa, pretendo consolidar o crescimento da empresa no Brasil e manter a liderança de veículos eletrificados no segmento premium", afirmou o executivo.
No período à frente da área comercial, João Oliveira liderou o processo de transformação das vendas da marca sueca, que resultou no crescimento expressivo de 96% em 2018 comparado ao ano anterior, totalizando o recorde histórico de 6.836 unidades comercializadas no país.
Em 2019, o ritmo acelerado de expansão se mantém. Entre janeiro e maio, a marca comercializou 2.933 automóveis, um crescimento de 37,5% em relação ao mesmo período de 2018. O objetivo é fechar o ano com mais de 8 mil carros emplacados.
O executivo destaca que o crescimento da Volvo Car Brasil seguirá sustentado pela experiência memorável oferecida aos clientes nas lojas, adequadas a um padrão mundial de comunicação visual e de serviços, e por uma rede de concessionários forte, lucrativa e que compartilha da ambição de franca expansão dos negócios da marca no país. "Pretendo promover a inovação e, em conjunto com os nossos parceiros de negócios, construir o futuro da Volvo em linha com as grandes transformações que os consumidores atualmente esperam da indústria automotiva", concluiu.
05 de Junho de 2019 (09:00)
Publicação: Abril - Revista Exame.COM
Carros populares voltam a liderar o mercado; confira os mais vendidos
Os carros “populares" voltaram a ser protagonistas do mercado brasileiro em 2019, uma tendência que foi interrompida na forte crise dos últimos anos. Dos dez modelos mais emplacados no acumulado até maio, sete podem ser considerados econômicos, com destaque para o Ônix, da GM, e o HB20, da Hyundai.
O impacto negativo da recessão foi tão forte na indústria automotiva, no período, que derrubou as vendas desses modelos, que historicamente representaram os maiores volumes do mercado no país. Em um cenário que a renda estava escassa e a confiança minguada, sobrou crédito para os endinheirados, e os utilitários esportivos (SUVs) emergiram como uma das saídas das montadoras para reduzir os prejuízos. Marcas conhecidas por seus modelos de alto valor agregado figuraram, em 2016 - auge da crise do setor - no ranking dos dez modelos mais emplacados do ano. Até o sedã médio Corolla, da Toyota, angariou o posto de quinto automóvel mais vendido daquele ano.
Mas com a melhora gradual do cenário nos últimos dois anos no país, o quadro se reverteu. Segundo dados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), os emplacamentos de modelos populares/entrada cresceram, no acumulado até maio deste ano, mais de 20% em relação a igual período de 2018 no ranking dos dez mais vendidos.
Confira os 10 carros mais vendidos no acumulado do ano:
1 - Ônix (Chevrolet)
2 - HB20 (Hyundai)
3 - Ka (Ford)
4 - Prisma (Chevrolet)
5 - Kwid (Renault)
6 - Gol (Volkswagen)
7 - Argo (Fiat)
8 - Renegade (Jeep)
9 - Polo (Volkswagen)
10 - Compass (Jeep)
Fonte: Fenabrave
O popular de hoje não é o mesmo de dez anos atrás e já vem de fábrica com pacotes que incluem ar condicionado e direção hidráulica. Os modelos se tornaram mais acessíveis e mesmo com a recuperação ainda lenta da economia, há uma demanda reprimida principalmente daqueles que trocaram de automóvel no auge do mercado brasileiro, em meados de 2013.
“O consumo de carro popular é muito sensível à economia. Com a perspectiva de melhora gradual do cenário, os patamares de vendas destes modelos vão se manter cada vez mais firmes", avalia o diretor da Sell-Out 3 Consultoria Automotiva, Arnaldo Brazil.
SUVs
Os populares voltaram, mas os utilitários esportivos conquistaram de vez o brasileiro. O segmento continua apresentando crescimento acima do mercado e a oferta pelas montadoras só avança: modelos nacionais, importados, de pequeno, médio e grande porte.
De janeiro a maio, no ranking da Fenabrave, o destaque ficou para a Jeep (da controladora da Fiat), responsável pelos dois modelos mais vendidos no segmento, o Renegade e o Compass. Em seguida, vêm o Nissan Kicks, o Honda HR-V e o Hyundai Creta. O Ecosport, que inaugurou a categoria no Brasil no início dos anos 2000, chega como o sexto mais vendido.
05 de Junho de 2019 (08:23)
Publicação: Fator Brasil - Turismo
Locadoras quebram recorde no Rio de Janeiro na compra de veículos, diz ABLA
Novo censo do setor de aluguel de carros mostra que locadoras do Rio de Janeiro emplacaram 2.442 veículos em 2018, quebrando recorde estadual do setor.
Conforme pesquisa da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis(ABLA), 727 empresas de locação de veículos operam atualmente no rio de Janeiro. Juntas, essas locadoras emplacaram, no decorrer do ano passado, exatos 2.442 automóveis e comerciais leves, novo recorde do setor no Rio de Janeiro em termos de emplacamentos anuais feitos por locadoras. O recorde setorial anterior no estado era de 1.833 carros emplacados no ano, estabelecido em 2017.
Dos 2.442 automóveis e comerciais leves comprados em 2018, 33,58% foram modelos da Volkswagen. Em seguida, vieram os modelos da GM com 30,26% de participação nas compras anuais do setor no Rio de Janeiro. O terceiro lugar ficou com a FCA, com 12,33%. A Ford com 10,93% e a Toyota (5,49%) completam o ranking das cinco montadoras que mais venderam veículos para o setor de locação do Rio de Janeiro no ano passado.
Em 2018, em relação às compras por subsegmentos, a maior parte (22,85%) dos emplacamentos feitos pelas locadoras do Rio de Janeiro foi composta por "veículos de entrada" (Fiat/Mobi, Fiat/Palio, Fiat/Uno, Ford/Ka, GM/Celta, Toyota/Etios, Volkswagen/Gol, Volkswagen/UP). Em segundo lugar ficaram os "sedans pequenos" (Chery/Celer Sedan, Fiat/Cronos, Fiat/Siena, Ford/Ka Sedan, GM/Prisma, Hyundai/Hb20s, Nissan/Versa, Renault/Logan, Toyota/Etios Sedan, VW/Voyage), com 19,41% do total de emplacamentos das locadoras do estado.
Rodolfo Miranda Marques, diretor da ABLA no Rio de Janeiro, diz que em termos nacionais o setor de locação de veículos foi responsável por comprar 19,04% de todos os automóveis e comerciais leves vendidos em 2018 no Brasil. "As empresas de locação estão diretamente relacionadas com novas soluções de mobilidade urbana", diz Marques. "A renovação da nossa frota faz parte desse processo, na medida em que oferecer carros novos faz parte das exigências dos nossos clientes".
Das 727 locadoras ativas no Rio de Janeiro, 562 alugam veículos sem motorista, enquanto 165 atuam prestando o serviço de aluguel incluindo o motorista. Essas empresas são responsáveis pela manutenção de 5.778 empregos diretos.
No Rio de Janeiro, a terceirização (aluguel de frotas inteiras para empresas e órgãos públicos e também para empresas da iniciativa privada) é a principal responsável pela utilização dos veículos, com 60% de participação na frota. O turismo de negócios (profissionais em viagens de trabalho) e o turismo de lazer (pessoas físicas em viagens de férias) representam cada uma 15% do uso da frota de veículos alugados no estado.
A ABLA utilizou dados estatísticos de frota fornecidos diretamente pelo SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados). Trata-se de uma empresa autorizada pelo DENATRAN (Departamento Nacional de Trânsito) e que é também a maior empresa pública de tecnologia da informação do mundo. As estatísticas foram auditadas pela Grant Thornton Brasil.
Frota total " Somadas às compras de veículos realizadas em 2018 aos seminovos das empresas de locação, a frota total do setor no Rio de Janeiro atingiu 8.605 unidades. A Volkswagen é a líder de participação na frota total, com 27,26%, seguida pela GM com 24,95%. A Renault vem em terceiro lugar (12,98%), com FCA (11,35%) e Ford (10,51%) completando a lista das cinco montadoras mais presentes na frota total do setor de aluguel de veículos no Rio de Janeiro.
Por subsegmentos, a frota total das locadoras no rio de Janeiro tem predominância dos "sedans pequenos", que são 24,81%. Os "veículos de entrada" somam 22,27%, os "hatchs pequenos" Chery/QQ, Citroen/C3, Fiat/Argo, Ford/Fiesta, GM/Onix, Hyundai/Hb20, Nissan/March, Peugeot/208, Renault/Sandero, Volkswagen/Fox/Cross Fox, Volkswagen/Pol) representam 14,67% e os "sedans compactos" (Ford/New Fiesta, GM/Cobalt, Honda/City, Lifan/Lf, Volkswagen/Virtus), 8,70%. As "pick ups pequenas" (Fiat/Strada, GM/Montana, Volkswagen/Saveiro vêm a seguir, com 6,91% de presença na frota total do setor de locação no Rio de Janeiro.
Brasil " O faturamento bruto anual do setor de locação de veículos atingiu R$ 15,3 bilhões em 2018, enquanto o faturamento líquido foi de R$ 13,9 bilhões.
O número de locadoras subiu 15,6%, passando de 11.407 em 2017, para as atuais 13.182 empresas de locação de veículos ativas junto à Receita Federal, com automóveis e comerciais leves registrados junto aos órgãos competentes de Trânsito. O número de usuários também registrou aumento (58%), saindo de 27,2 milhões em 2017 para 43 milhões durante todo o decorrer do ano passado.
Conforme a pesquisa da ABLA, nacionalmente os emplacamentos feitos pelas locadoras em 2018 chegaram 412.753 novas unidades, que representam 19,04% de todos os automóveis e comerciais leves vendidos durante o ano pelas montadoras que atuam no Brasil. A frota total das locadoras (soma das compras de veículos realizadas em 2018 com os seminovos disponíveis para aluguel) é de 826.331 unidades no Brasil.
05 de Junho de 2019 (07:38)
Publicação: Agência IN - Caderno Setorial
IND. AUTOMOTIVA: Venda de veículos importados cresce 4,9% em maio
SÃO PAULO, 5 de junho de 2019 - As dezesseis marcas filiadas à Abeifa - Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 3.094 unidades, anotaram em maio último alta de 4,9% em relação a abril de 2019, quando foram vendidas 2.950 unidades importadas. Mas ante maio de 2018, quando foram comercializadas 3.238 unidades, a queda foi de 4,4%.
A alta de 4,9% no comparativo mensal, porém, não foi suficiente para melhorar o desempenho das associadas à Abeifa no acumulado dos primeiros cinco meses de 2019. De janeiro a maio, dados do acumulado mostram a comercialização de 13.538 unidades importadas contra 14.935 unidades em igual período de 2018, o que significa queda de 9,4%.
Na avaliação de José Luiz Gandini, presidente da Abeifa, 'a persistência da moeda norte-americana acima dos R$ 4,00 e falta de confiança do consumidor na economia brasileira ainda impactaram o setor. Ainda assim, o setor conseguiu índices de crescimento mensais desde janeiro. Já é um alento, mas poderíamos ter tido resultados mais promissores'.
'Com pouco mais de 13 mil unidades importadas em cinco meses, se anualizarmos esses números estamos chegando a 32 mil unidades em 2019, quando nossa previsão inicial é chegar a 50 mil veículos importados. Por isso, estamos apreensivos. Na torcida para que a economia retome um ritmo mais acelerado de crescimento e também de confiança', ressalta Gandini.
As cinco marcas que mais venderam, em maio, foram a Kia Motors (888 unidades / 4,3%), Volvo (702 / 23,6%), BMW (530 / - 0,2%), Land Rover (199 / -3,9%) e Jac Motors (189 / 34%).
Produção local - Entre as associadas à Abeifa, que também têm produção nacional, BMW, CAOA Chery, Land Rover e Suzuki fecharam maio último com 2.655 unidades emplacadas, total que representou alta de 4,3% em relação a abril de 2019, quando totalizaram 2.546 unidades e significaram alta de 37,5% ante maio de 2018, quando anotaram 1.931 unidades.
Por marcas, a CAOA Chery, com 1.749 unidades emplacadas, obteve crescimento de 20,8% ante igual período de abril de 2019; a BMW, com 568 unidades, queda de 2,6%; a Land Rover, com 191, queda de 43% e a Suzuki, com 147 unidades licenciadas, também queda de 18,3%.
Somados os emplacamentos de unidades importadas e produzidas localmente, o ranking das cinco marcas, por volumes, indica a CAOA Chery com 1.750 unidades (1.749 nacionais e 1 unidade importada), a BMW com 1.098 unidades (568 nacionais 530 importadas), a Kia Motors com 888 veículos (só importados), a Volvo com 702 unidades (só importadas) e Land Rover com 390 veículos (191 nacionais e 199 importados).
Participações - Em maio último, ao considerar somente os veículos importados por associadas à entidade - total de 3.094 unidades -, o setor significou marketshare de 1,32%. Com 5.749 unidades licenciadas (importados produção nacional), a participação das associadas à Abeifa foi de 2,45% do mercado total de autos e comerciais leves (234.173 unidades).
05 de Junho de 2019 (06:16)
Publicação: Zero Hora - Mundo
Renault denunciará Carlos Ghosn por gastos suspeitos
O ministro da Economia, Bruno Le Maire, anunciou nesta quarta-feira que a Renault, que pertence em 15% ao Estado francês, denunciará o ex-presidente da empresa Carlos Ghosn por um gasto suspeito de 11 milhões de euros.
"O Estado levará todos os elementos à justiça e fará uma denúncia", declarou Le Maire em uma entrevista aos canais BFMTV e RMC, explicando que a denúncia será apresentada pela empresa.
"Quando o Estado é acionista de referência de uma empresa, como no caso da Renault, na qual temos 15%, seu papel é assegurar que a governança funciona bem", completou o ministro.
O conselho de administração da montadora anunciou na terça-feira ter identificado 11 milhões de euros de gastos suspeitos por parte de Ghosn, que incluem o superfaturamento de viagens de avião e doações a associações sem fins lucrativos.
* AFP
05 de Junho de 2019
Publicação: D. Comércio BH - Notícias
Fiat aplica tecnologia em prol do meio ambiente
Tecnologia aliada à sustentabilidade. No Polo Automotivo Fiat, em Betim, soluções da Indústria 4.0, como Realidade Virtual e Internet das Coisas, são aplicadas para otimizar os processos produtivos, com resultados para a gestão ambiental. Em três anos, por veículo produzido, a quantidade de resíduo gerado diminuiu 12% e a redução do consumo de energia chegou a 23%. O anúncio desses indicadores vem para comemorar o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado hoje.
Nos últimos dois anos, os recursos direcionados à gestão ambiental no Polo Automotivo Fiat somaram R$ 96,6 milhões, incluindo ações de educação ambiental e desenvolvimento de novas tecnologias. Nas linhas de produção, um dos principais desafios é evitar, ao máximo, a geração de resíduos. Em prensas, a Realidade Virtual é utilizada para definir com grande precisão recortes nas chapas de aço. Nada é desperdiçado. As sobras, consideradas retalhos nobres, são encaminhadas para fornecedores e utilizadas como matéria-prima para produção de peças menores da carroceria, como a tampa do tanque de combustível.
“Do total de aço consumido na unidade, 51% são efetivamente utilizados nas peças da carroceria e o restante é enviado para fornecedores, como matéria-prima em outros processos", explica Marco Túlio Cruz, analista de Tecnologia Industrial e líder do pilar Meio Ambiente em Prensas.
Na funilaria, para reduzir o consumo de energia, algumas soluções vieram com a Internet das Coisas. Um dos projetos foi a modulação dos ventiladores da torre de refrigeração das pinças de solda. Esses ventiladores funcionavam 24 horas por dia, ao longo dos sete dias da semana, independentemente se houvesse produção ou não.
“Para eliminar o desperdício de energia, conectamos um inversor de frequência a um sensor de temperatura, e os ventiladores são acionados somente se necessário. O consumo médio dos ventiladores passou de 88,26 kWh para 21,88 kWh - uma redução de 75%", explica Paulo Carneiro, analista de Tecnologia de Processos da Funilaria.
Somente no ano passado, foram desenvolvidos mais de 900 projetos de redução do consumo de energia, sugeridos por funcionários - número três vezes maior do que o alcançado em 2017. Na unidade da funilaria, entre 2015 e 2018, 175 projetos foram colocados em prática, totalizando uma redução de 31.630 MWh/ano - energia suficiente para abastecer por ano 16.747 residências com quatro moradores. Já em 2019, a meta é a realização de 106 projetos, com redução de mais de 7 mil MWh/ano.
De acordo com Flávia Vilas, coordenadora de Meio Ambiente, Saúde e Segurança do Trabalho do Polo Automotivo Fiat, as unidades operativas da fábrica possuem espaços dedicados a experiências e práticas em gestão ambiental e energia.
“O objetivo é propiciar aos funcionários condições de explorarem oportunidades nunca antes percebidas, buscando soluções para o uso racional de energia, redução da geração de resíduos, entre outros aspectos ambientais", explica.
Aterro Zero - No Polo Automotivo Fiat, todo resíduo vai para a Ilha Ecológica, localizada dentro da própria fábrica, onde uma equipe treinada faz a gestão dos materiais. Nada vai para aterros e alguns números impressionam. Em cinco anos, cerca de 7 mil toneladas de plástico e 9,4 mil toneladas de papel foram encaminhadas para a reciclagem.
Primeira fábrica do setor automotivo do País a conquistar a meta do Aterro Zero, o Polo Automotivo Fiat destina, desde 2011, 100% dos resíduos para reciclagem e reutilização. O princípio dos 5Rs é o diferencial que fez a Fiat ser pioneira no Aterro Zero.
O primeiro R é recusar, ou seja, não gerar resíduos. O segundo é reduzir a geração de resíduos. Terceiro R é reutilizar. Quarto R é reciclar. E, por último, recuperar, que é o uso do resíduo para gerar energia. (Com informações da Fiat).
05 de Junho de 2019
Publicação: DCI - Notícias
Veículos híbridos e combustíveis
Em breve, o etanol poderá ser usado em veículos híbridos, gerando a energia necessária para o motor elétrico. No ano de 2018, foram vendidos cerca de 4 mil veículos híbridos elétricos no Brasil, todos eles importados. O valor desse carro é considerável, eis que as peças são importadas, com a montagem entre nós.
Recentemente, a produção brasileira do automóvel híbrido foi divulgada em solenidade no governo estadual, quando os fabricantes revelaram que estão aplicando R$ 1,6 bilhão nas indústrias de Porto Feliz e Indaiatuba, podendo gerar cerca de 1 mil novos empregos.
Consoante os especialistas, os novos veículos vão rodar em média com 60% de eletricidade, produzindo menos poluição, além de serem mais econômicos que os automóveis à gasolina.
Enquanto isso, o novo governo empenha-se na redução dos preços dos combustíveis, asseverando que a principal empresa estatal da Nação não terá mais interferência na política de preços.
Atualmente, impostos e subsídios continuam pesadno na estrutura dos valores cobrados nos postos de abastecimento. O Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) muda de estado para estado. São Paulo tem a alíquota mais baixa da nação.
A inadequada prática de preços internos para os combustíveis, mais altos que os internacionais, resulta na perda de mercado para a Petrobrás, colocando as refinarias de petróleo na ociosidade e o aumento da importação dos derivados pelas concorrentes.
Decorridos os cinco primeiros meses deste ano, após a forte instabilidade registrada durante a greve dos caminhoneiros, o preço da gasolina encontra-se mais estável no Brasil e o etanol mais competitivo.
Os menores valores foram observados em São Paulo, Pernambuco e Tocantins. Já os mais elevados, em Minas Gerais, Bahia, Amazonas e Rio de Janeiro.
Por ocasião da greve dos caminhoneiros, a diferença entre os preços mínimos e máximos do combustível chegou a 100%.
Para o Ministério da Economia, como uma das medidas para a retomada do desenvolvimento nacional, deverá haver o choque da energia e dos combustíveis mais baratos. Consiste num choque liberal, com o aumento da concorrência e fomentando investimentos na atividade econômica e venda de ativos das empresas estatais.
Ademais, dever-se-ia implementar uma política de maior transparência nos preços dos combustíveis, com a diminuição dos tributos, que correspondem a 40% dos preços finais.
Enquanto isso, a venda direta do etanol aos postos pode ser liberada, concentrando nas indústrias produtoras o recolhimento do PIS/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Nos dias atuais, a cobrança é de responsabilidade dos fabricantes do etanol e distribuidoras.
Recentemente, nos Estados Unidos, foi debatida a maior viabilidade do etanol como biocombustível, a fim de combater as mudanças climáticas de gás e o efeito estufa. Ficou evidenciada a necessidade de maior divulgação das inquestionáveis virtudes ambientais, econômicas e sociais da produção do etanol brasileiro, extraído da cana-de-açúcar.
Naquele País, o etanol é produzido do milho, muito mais caro e mais complicado do ponto de vista ambiental.
04 de Junho de 2019 (16:04)
Publicação: Câmara - Notícias
Regulamentação do uso de patinetes elétricos divide opiniões em audiência
Os patinetes elétricos devem circular apenas em ciclovias ou também devem ser permitidos nas calçadas ou nas ruas? O uso do capacete deve ser obrigatório? Qual é a velocidade máxima com que um patinete deve circular? Onde devem estacionar? Essas foram algumas das questões discutidas em audiência pública na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (4) sobre a regulamentação do uso desses veículos.
O debate foi promovido pelas comissões de Viação e Transportes; Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; e da comissão especial de mobilidade urbana (PL 4881/12). O uso obrigatório do capacete foi um dos temas que gerou mais debate.
Representante do Departamento Nacional de Trânsito, Arnaldo Pazetti explicou que resolução (315/09) do Conselho Nacional de Trânsito já regulamenta o uso de ciclomotores - sendo os patinetes elétricos uma espécie desse gênero -, mas a norma poderá ser atualizada pelo órgão. Essa resolução prevê, por exemplo, velocidade máxima nas calçadas de 6km por hora e de 20 km/h para ciclovias; e não fala em uso de capacetes para a circulação nessas velocidades máximas. “Mas nada impede que o município impeça o uso desses veículos na calçada, por exemplo. Cabe ao município regulamentar o assunto", disse.
Segurança
A prefeitura de São Paulo, por exemplo, editou norma que proíbe a circulação de patinetes elétricos nas calçadas e prevê o uso obrigatório de capacete. Porém, há poucos dias, a Justiça liberou o uso de patinetes sem o equipamento de segurança.
Caio Franco, diretor Regulatório da Grow (empresa das marcas de patinete Yellow e Grinn), acredita que o equipamento de segurança tem que ser incentivado, e não obrigatório. “Em uma parte imensa dos casos, esse trajeto é eventual e espontâneo. O cidadão desce do ônibus, vê um patinete compartilhado e diz `boa solução". Em vez de pegar um carro ou andar muito, eu vou pegar esse patinete e vou completar a minha última milha. E todo cidadão brasileiro ter que carregar uma joelheira ou um capacete na mala, certamente inviabilizaria essa solução, que tem muito potencial", avaliou.
Conforme Caio, o patinete elétrico pode auxiliar no problema da mobilidade urbana, destacando que é um meio de transporte pequeno, que tem impacto menor no trânsito do que outros meios. Ele acrescentou que limitar a circulação de patinetes elétricos às ciclovias pode ser um problema, já que nem toda cidade dispõe delas. Ele elogiou a solução adotada pela prefeitura de São Paulo de permitir a circulação de patinetes nas “vias calmas", de até 40 km/h.
Para a representante da Tembici - Bicicletas compartilhadas, Juliana Minorello, obrigar as empresas a fornecer capacetes também não é a solução. Segundo ela, na Austrália isso aconteceu, e empresas quebraram. “Se você coloca a obrigatoriedade para empresa, você mata o modelo e acaba com o modal, que tem impacto tão positivo para a cidade", opinou. Ela destacou que, além de ter impacto positivo no trânsito, o uso de bicicletas e patinetes compartilhados reduz a poluição ambiental e sonora, proporciona economia para os usuários e ajuda a melhorar a saúde da população.
Mortes no trânsito
Para o diretor do Departamento de Análise em Saúde do Ministério da Saúde, Eduardo Macário, o uso do capacete não pode ser escolha individual; deve ser uma questão de política pública, já que é essencial para evitar lesões. Ele defendeu ainda a limitação de velocidade para a circulação dos patinetes elétricos e a proibição do uso de álcool antes da condução de qualquer tipo de veículo. Ele lembrou que as internações por conta de acidentes de trânsito têm grande impacto no Sistema Único de Saúde (SUS).
José Luiz Nakama, da Secretaria Municipal de Mobilidade de São Paulo, acredita que a segurança deve ser a principal preocupação na regulamentação da matéria. Ele ressaltou, todavia, que não basta definir velocidades máximas de circulação, já que os órgãos públicos não têm como fiscalizar. “Nós temos veículos que conseguem circular em até 40 km/h. Se a gente não exigir que os veículos saiam de fábrica com a velocidade máxima, vamos ter dificuldade para fiscalizar", disse. Segundo ele, caberia ao Contran fixar essa limitação. Ele acrescentou ainda que muitos acidentes acontecem porque os usuários não têm treinamento. “Se as empresas promovessem treinamento prévio do usuário, os acidentes se reduziriam muito", afirmou.
Representante da empresa de patinetes elétricos Emove, Erick Lima é contra a limitação de potência para os equipamentos. Para ele, deve apenas ser limitada e fiscalizada a velocidade máxima permitida nas ruas.
Propostas em análise
O relator da comissão especial da mobilidade urbana (PL 4881/12), deputado Vinicius Poit (Novo-SP), adiantou que incluirá o tema em seu relatório, que deverá ser apresentado até o final do ano. Também tramita na Câmara o Projeto de Lei 2606/19, do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), que disciplina o transporte de patinetes em ciclovias e prevê o uso obrigatório de capacetes, joelheiras, cotoveleiras e colete refletivo à noite. O projeto tramita em conjunto com outros (PL 8085/14 e apensados), que serão analisados por outra comissão especial temporária.
04 de Junho de 2019 (15:20)
Publicação: Zero Hora - Mundo
Renault confirma 'interesse' em fusão com Fiat-Chrysler
A diretoria da montadora francesa de automóveis Renault confirmou nesta terça-feira (4) "interesse" numa fusão com o grupo ítalo-americano Fiat-Chrysler e irá realizar uma nova reunião na quarta-feira para continuar com a análise da proposta, anunciou a empresa em um comunicado.
"O conselho de administração decidiu continuar estudando com interesse a oportunidade desse tipo de aproximação e prolongar as discussões sobre o tema. Haverá uma nova reunião no dia 5 de junho", informou a Renault.
A Fiat-Chrysler (FCA) apresentou no dia 27 de maio um projeto de fusão com a Renault, criando assim o terceiro maior grupo do setor no mundo.
De acordo com a proposta da FCA para a Renault, a divisão da propriedade do novo grupo seria dividida igualmente entre os acionistas das duas empresas (50%-50%), com ações cotadas nas bolsas de Nova York e Milão.
Segundo a Fiat-Chrysler, a fusão criaria o terceiro grupo automobilístico do mundo, com vendas anuais de 8,7 milhões de veículos e "uma forte presença em regiões e segmentos chaves".
04 de Junho de 2019 (12:34)
Publicação: Canal Executivo - Notícias
Consórcio Volkswagen aumenta em 70% as contemplações dos grupos
São Paulo – O Consórcio Nacional Volkswagen iniciou em 2018 um amplo trabalho de reposicionamento de marca e ações que resultaram em um salto de 70% nas contemplações do mês de abril, se comparado à média mensal do ano anterior. A estratégia envolveu investimento em estudos de mercado, processos mais eficazes e sistemas, para otimizar a forma de administração dos grupos com foco em saúde financeira. O resultado foi uma gestão diferente, que aumenta as contemplações, possibilita cada vez mais entregas de veículos e, como consequência, mantém os grupos mais saudáveis. Em maio de 2019, um novo processo foi criado para gerar ainda mais conexão com o cliente: o contato de boas-vindas. Nesse momento, já é possível orientar, esclarecer dúvidas e saber se o cliente está ciente de quais serão os próximos passos, como funcionam as assembleias, lances e contemplações. Todas essas mudanças, com expressivo crescimento nas contemplações, foram realizadas pensando em uma remodelagem do Consórcio Nacional Volkswagen. O resultado: novas modalidades do produto (Planos Padrão, Mais e Exclusivo) com taxas de administração ainda menores.
04 de Junho de 2019 (10:00)
Publicação: Agência AutoData - Notícias
Ford já vendeu 25 mil planos de manutenção programada
São Paulo - A Ford alcançou o marco de 25 mil contratos de manutenção Ford Protect assinados. Lançado há dois anos o programa permite ao consumidor adquirir as revisões na compra do modelo 0 KM, incluindo os valores no financiamento. Segundo a Ford a adesão já chega a 10% das vendas no varejo.
Jorge Cavalcanti, supervisor de estratégia de produto e canais pós-venda, relatou a fidelização do cliente ao revendedor: “Já notamos que com o Ford Protect o número de clientes que retornam às concessionárias para fazer a segunda revisão cresceu 45%".
Segundo ele há grandes vantagens em fechar o plano - que pode ser transferido ao novo proprietário se o modelo for negociado durante sua vigência:
“O cliente preserva a garantia do carro com revisões feitas numa concessionária autorizada, com técnicos especializados e peças originais, sem se preocupar com o pagamento ou futuros aumentos de preço, pois o valor é diluído no financiamento."
04 de Junho de 2019 (10:00)
Publicação: Agência AutoData - Notícias
Contemplações do Consórcio VW aumentam 70% em abril
São Paulo - O Volkswagen fez um trabalho para reposicionar, no mercado, o seu Consórcio Nacional que resultou em aumento de 70% nas contemplações em abril, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a companhia.
Para o reposicionamento a empresa investiu em estudos de mercado, processos mais efetivos, novos planos e novos sistemas para melhorar a forma de administração do consórcio. Com as mudanças foi possível aumentar as contemplações, aumentando as entregas de veículos.
04 de Junho de 2019 (09:49)
Publicação: Agência IN - Caderno Setorial
IND AUTOMOTIVA: Mercado de veículos usados fica estável em maio
SÃO PAULO, 4 de junho de 2019 - Em maio deste ano, as transações de veículos usados, considerando todos os segmentos automotivos somados (automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas, implementos rodoviários e outros veículos), totalizaram 1.276.109 unidades, alta de 8,7% sobre as 1.173.930 unidades comercializadas em abril. Os dados foram divulgados ontem, 3 de junho, pela FENABRAVE - Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.
Na comparação com maio de 2018, quando 1.219.452 veículos foram transacionados, a alta foi de 4,65%. No acumulado de janeiro a maio de 2019, foram negociadas 5.760.210 unidades, apontando crescimento de 1,69% sobre o mesmo período de 2018, que somou 5.664.318, de acordo com o levantamento realizado pela FENABRAVE.
Para os segmentos de automóveis e comerciais leves, as transações, em maio, somaram 958.721 unidades, 8,91% acima dos 880.315 veículos transacionados em abril. Em relação aos 919.610 veículos vendidos em maio do ano passado, houve alta de 4,25% no mercado de usados. No acumulado de janeiro a maio deste ano, as vendas dos dois segmentos somaram 4.318.366 veículos, alta de 1.09% ante as 4.271.618 de igual período do ano passado.
Deste total vendido nos segmentos de automóveis e comerciais leves, os modelos usados com até 3 anos de fabricação representaram 12,06% do total comercializado em maio, e 10,95% do total do acumulado do ano.
Segundo Alarico Assumpção Júnior, Presidente da FENABRAVE, o mercado de veículos usados, embora se mantenha estável, reflete a falta de confiança do consumidor, que é o principal agente deste mercado. "O medo do desemprego, associado à falta de perspectiva, de curto prazo, na retomada da economia, mantém o consumidor retraído para compra", declarou.
04 de Junho de 2019
Publicação: CanalTech Corporate Noticias
Volkswagen quebra recorde de tempo de Nürburgring com o carro elétrico ID R
Volkswagen
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O carro elétrico de corrida ID R, da Volkswagen, bateu um recorde completando o circuito de Nürburgring, na Alemanha. O veículo conquistou a façanha em apenas 6:05.336 minutos, sendo então 40 segundos mais rápido que o EP9, da startup chinesa EV, que chegou à marca ainda em 2017.
O ID R foi construído com o objetivo de correr em Pikes Peak, que já tem mais de 100 anos. Na competição, são percorridas 156 voltas a mais de quatro quilômetros acima do mar. A competição prefere optar por carros elétricos nas corridas, pois os tradicionais costumam apresentar dificuldades em grandes alturas.
As fabricantes de veículos elétricos costumam testar seus carros em Nürburgring com frequência, muitas vezes em segredo, e acabam causando uma certa competição não-oficial de qual é mais veloz.
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Em 2017, por exemplo, a montadora NIO estabeleceu não só a volta mais rápida para um veículo totalmente elétrico, como também a de produção mais rápida, superando até a Lamborghini e seu Huracán Performante. Duas semanas depois, a McLaren superou o tempo com seu carro híbrido P1 GTR.
O Grupo Volkswagen está investindo bilhões de dólares rumo à tecnologia de propulsão elétrica.
Fonte: The Verge