Importância da agenda ESG no agronegócio - PwC Brasil
O Brasil é um dos principais players do agronegócio global e lidera a produção e exportação de diversas commodities agropecuárias. Até 2030, a produção agrícola brasileira deve crescer mais de 20%, segundo a pesquisa Projeções do Agronegócio, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
As empresas que adotarem estratégias e modelos de negócios alinhados às melhores práticas de ESG se diferenciarão no mercado e criarão as bases de seu crescimento e perpetuidade.
É fundamental que o foco dessas organizações esteja nos temas relevantes e estratégicos e que elas respondam à crescente demanda dos stakeholders por informações claras e seguras sobre atuação e desempenho. Quanto mais cedo a empresa se preparar para enfrentar esse desafio, maiores serão suas chances de sucesso.
Principais tendências do setor:
Consumo e mudanças de hábitos
Responsabilidade social, ambiental e governança
Inovação, digitalização e forca de trabalho
Visibilidade e transparência na cadeia de valor
Parcerias com fornecedores
Volatidade e incertezas do mercado
Os fatores ESG ganham destaque
47% dos respondentes de uma pesquisa da PwC Brasil, realizada em 2020, dizem que é tão importante ter acesso a informações ESG quanto a informações financeiras da empresa.
Em outro estudo, o tema da governança e gestão – um dos pilares do ESG – foi apontado como o segundo principal gargalo do setor de agronegócio no Brasil, atrás somente de infraestrutura. O dado foi levantado na pesquisa “Agronegócio: desafios à competitividade do setor no Brasil”, realizada em 2020 pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) com diferentes stakeholders do setor.
A questão ambiental também é vista com atenção. Segundo a Pesquisa Anual Global de CEOs 2021 da PwC, 47% dos líderes brasileiros do agronegócio acreditam que suas empresas precisam fazer mais para divulgar seu impacto ambiental, ante 39% do resultado global.